UMA REVISTA ELETRÔNICA QUE FOCALIZA O GÊNERO WESTERN

23 de maio de 2011

SERGIO LEONE, POR ARGEMIRO ANTUNES


Argemiro Antunes já é conhecido dos seguidores do Cinewestermania. Grande conhecedor de cinema, especialmente o cinema europeu, o santista Miro apaixonou-se quase de imediato pela obra de Sérgio Leone. Desenhista e ensaísta que é, com colaborações em diversas publicações como o saudoso “Pasquim”, Miro fez uma série de desenhos tendo como tema personagens dos westerns de Leone. Circundando o diretor que renovou a linguagem do western, vemos acima Clint Eastwood, Charles Bronson, James Coburn, Henry Fonda, Eli Wallach, Gian Maria Volonté, Jason Robards e Lee Van Cleef. Leone era especialista em criar tipos marcantes nos seus filmes. Mesmo com longas carreiras desenvolvidas antes e depois de haverem atuado sob as ordens do diretor de “era Uma Vez no Oeste”, Clint é sempre lembrado como o “Stranger”, Charles Bronson faz lembrar o “Harmônica”, Henry Fonda o “Frank”. Quando se fala de Wallach, a primeira lembrança que nos vem à cabeça é do “Tuco”, de “Três Homens em Conflito”. E Lee Van Cleef ficou consagrado de verdade como o “Coronel Douglas Mortimer”, criado para ele por Sergio Leone. O quadro acima é uma bela e merecida homenagem que Argemiro Antunes prestou ao faroeste e àqueles que também o imortalizaram.


2 comentários:

  1. Um grande diretor, um ícone do faroeste Spaguethi, um diretor de cenas longas e de cunho muito positivas. Uma vez ouvi de um destes novos diretores comentar que nanhuma cena que ele filma vai além de 3 segundos. Eu disse 3 segundos mesmo! Por isso os filmes de hoje pouco se dá para ver e analisar, já que não nos dão tempo, ou mesmo, possivelmente, é a nova escola quem os assim ensina, para que se vibre sem ter com o que vibrar. Inconsequencia pura! Até falta de amor com a sétima arte. Ver, por exemplo, um filme "legendado" de Tony Scott é como se fazer uma viagem à casa de Satanás e por lá ficar, sem direito a volta.
    Terrivel o irmão do magnifico Ridley Scott!
    Não o Leone. Suas cenas, que de tão longas chegavam a cansar, mas que foram impostas como sua marca no bom cinema Italiano de faroeste.
    Quem não se lembra da abertura longerrima de Era uma vez no oeste? Mas...alguém reclama?
    Meu louvor, e de pé, para este bom diretor, que até veio para Hollywood e fez Era Uma Vez na América, filme pouco visto, mas que se mostrou tão qualificativo, forte, classudo e bem feito quanto O Poderoso Chefão, já que foi um filme dirigido por um não americano, e em sua estreia neste país. Quem não o viu, veja-o.
    Além de ter deixado alunos (taí Clint Eastwood)
    jurandir_lima@bol.com.br

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  2. Jurandir
    Lembro de um fã de westerns que após assistir o início da obra-prima de Leone, se recusou a ver todo o filme. Não sei como alguém pode ter visto aquela homenagem a Jack Elam (e Matar ou Morrer)sem se emocionar. Azar desse pseudo-fã que acabou deixando de assistir a um filmaço. Mas sempre é tempo de rever nossos conceitos, não é mesmo? - Um abraço.

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