UMA REVISTA ELETRÔNICA QUE FOCALIZA O GÊNERO WESTERN

18 de maio de 2011

LEE MARVIN, SEMPRE ERRANDO O ALVO...


Lee Marvin foi um dos maiores atores norte-americanos de todos os tempos e seus filmes comprovam essa afirmação. Lee parecia superar-se a cada criação, geralmente como homens violentos quando não sádicos. Esteve durante cinco anos na lista dos atores campeões de bilheteria (de 1967 a 1971), sendo o 2.º colocado em 1967, atrás apenas de Julie Andrews que vinha do sucesso estrondoso que foi “A Noviça Rebelde”. Porém Lee Marvin poderia ter feito muito, mas muito mais sucesso se soubesse escolher melhor seus papéis, não recusando tantas e tão boas propostas de trabalho por acreditar no faro de seu agente Meyer Mishkin, que acompanhou sua carreira do início até o final dela. Vamos ver alguns dos filmes que Lee Marvin deixou de participar embora tenha sido sempre o primeiro nome pensado pelos produtores.

“Guerra dos Mundos” – No início de sua carreira Lee Marvin não aceitou ser o ator principal desse filme de ficção-científica, papel que ficou para o Gene ‘Bat Masterson’ Barry. “Guerra dos Mundos” acabou virando um clássico do sci-fi.

“Patton” - Lee recusou ser o General Patton, no filme do mesmo nome que acabou dando o Oscar para George C. Scott. E cá pra nós, Lee levava muito mais jeito de soldado que Scott. Os muitos filmes de guerra dos quais Marvin participou provam isso. Por sinal Lee Marvin foi herói da II Guerra Mundial recebendo a medalha Purple Heart por bravura.

“Por uns Dólares a Mais” – Antes de Lee Van Cleef tornar-se o Coronel Douglas Mortimer no segundo filme da trilogia de Sergio Leone, o diretor italiano ofereceu o papel para Lee Marvin. Apesar do sucesso europeu de “Por um Punhado de Dólares”, esse filme só viria a ser exibido nos Estados Unidos em 1968 e ninguém nos States sabia quem era Leone. Lee já possuía razoável status e só quem estava muito por baixo ou aceitava ganhar pouco é que aceitava trabalhar na Itália (Clint Eastwood e Lee Van Cleef, por exemplo). Todos os filmes da trilogia dos dólares fez sucesso no mundo inteiro.

“Amargo Pesadelo” – John Boorman era compadre de Lee Marvin e reservou para o amigo o principal papel em “Deliverance”. Em 1972 Lee já estava com 48 anos e depois de ler o roteiro, respondeu a Boorman que estava um pouco velho para qualquer um dos quatro papéis principais. “Amargo Pesadelo” foi também um grande sucesso de bilheteria.

“Tubarão” – Está certo que em 1975 Steven Spielberg era apenas uma promessa como diretor quando ofereceu a Lee Marvin o papel de ‘Quint’, o pescador de tubarões, naquele que viria a ser o primeiro blockbuster de Spielberg. Lee era um pescador de verdade e respondeu a Spielberg que um amante da pesca como ele, que até barco possuía, jamais iria pescar um tubarão de plástico. “Tubarão” ainda hoje é um dos filmes mais vistos de todos os tempos. O papel ficou com Robert Shaw.

“Operação França” – Depois de ter assistido Lee Marvin em “Os Assassinos” e em “À Queima Roupa”, William Friedkin só pensava em Lee como Jimmy ‘Popeye’ Doyle para seu filme “Operação França”. Mais uma vez Lee apostou errado, preferindo atuar em “Meu Nome é Jim Kane” com Paul Newman que era o campeoníssimo de bilheteria naquele tempo (1971). Imaginem só juntar Newman e Marvin num filme... Fariam mais sucesso que a dupla de "Butch Cassidy". Juntaram os dois e "Jim Kane" foi um fracasso, enquanto “Operação França” deu tão certo que teve até sequência. Sem falar que Gene Hackman levou um Oscar pra casa.

“Meu Ódio Será Sua Herança” – A pior escolha da vida artística de Lee Marvin aconteceu em 1968. Sam Peckinpah trabalhava arduamente no roteiro de um projeto intitulado “The Wild Bunch”. Caprichou especialmente no personagem chamado Pike Bishop, feito à sua imagem. Pike Bishop era seu alter-ego e só poderia ser interpretado por Lee Marvin. O ator e o diretor eram muito parecidos na vida real, além de amigos e aguardavam ansiosamente a oportunidade de filmar juntos. Lee leu o roteiro e até discutiu o salário com Peckinpah, que seria de 500 mil dólares. Lee passou então o roteiro para seu agente Meyer Mishkin e aí... tudo mudou. Mishkin disse a Lee que havia achado o roteiro ultraviolento. Disse também que Lee vinha fazendo um filme violento atrás do outro (“Os Assassinos”, “À Queima Roupa”, “Os Profissionais”, “Os Doze Condenados”) e que seria interessante para a carreira dele atuar em um filme mais leve. Mishkin tinha no bolso do colete uma proposta para Lee atuar no musical “Os Aventureiros do Ouro” recebendo a bagatela de um milhão de dólares. E teria seu nome acima do nome de Clint Eastwood que também atuaria no musical para fugir um pouco da imagem violenta que sua experiência italiana havia criado para ele como ator. “Os Aventureiros do Ouro” quase levou a Paramount à falência e rendeu pouco nas bilheterias. A interpretação de Lee sofreu críticas negativas, o que ocorria pela primeira vez em sua carreira. Por outro lado, mesmo fracassando nas bilheterias, “Meu Ódio Será Sua Herança” alçou Peckinpah à categoria de grande diretor, sendo até chamado de o novo John Ford. Esse western foi aclamado como obra-prima do gênero western e é, de fato, um filme quase perfeito. O quase fica por conta da ausência de Lee Marvin como Pike Bishop. William Holden saiu-se bem com sua discreta interpretação, mas Lee Marvin era Lee Marvin. Um ator incomparável, mas que errava muito na escolha dos papéis...

Esse Lee Marvin até parece que bebe...

5 comentários:

  1. Discretissimo, Holdem no filme. O que não quer dizer que esteve mal. Porém o Marvin? Nem teria graça. Ele ergueria aquele papel como se ergue uma pipa ao vento. Perdeu mesmo o ator com suas escolhas, aliás, escolhas de seu agente. Marvin não teve faro para ir de encontro às idéias de seu tutor. Talvez, se fizesse isso o perdesse, o que não seria lá essas perdas. Aventureiros do Ouro?! Terrivel escolha, a estar ao lado de Peckhimpah. Enfim... Mas ainda acho que Patton foi pior. George C Scott era um grande ator. Mas, não sei porque não gosto dele neste filme, fita que também não gostei. Mas se o Marvin estivesse ali...!!! Em O tubarão no papel de Shaw ele daria um show. Um show que o Robert até deu. Mas, imaginemos o Lee Marvin ali. Ele com aquela ginga, aquele jeitão superior e autoritário, aquele sujeito grosso e impenetrável em seus pontos de vista, trejeitos e posicionamentos. Acho que ele deixou até de concorrer a um Oscar não fazendo aquele pepel. E acho também que ele foi muito ajudado a abocanhar o Oscar em Divida de Sangue. Um filme fraco, onde Marvin, praticamente abusa de cliches, de trejeitos por demais já batidos e que nã o se renova. Deu sorte demais aquele filmezinho lhe proporcionar um premio. Sim, porque Divida de Sangue é ruim de arder, não de doer, de arder mesmo. Mas um bom ator tem de ter sorte. Mas deu azar de novo quando deixou Operação França para fazer o intragável Meu nome é Jim Kane. Stuart Rosemberg só conseguiu fazer na vida um filme bom, que foi Rebeldia Indomável. Tentou repetir o sucesso novamente com Newmam nesta porcaria e resultou no fracasso que foi. E Lee foi junto! Mas, de qualquer forma o Lee, mesmo perdendo muito boas chances e fazendo muitas porcarias, ainda foi o Lee Marvin que adoramos. OBS; ele está soberbo em Sete Homens Sem Destino. Um vilão, um bandido que ensina muitos herois em como se comportar em ação. Não falo de Scott, mesmo ele sendo um ator limitadissimo, mas que gosto de sua forma de trabalhar. Fez filmes que não exigiram dele nada demais e se saiu otimo em todos. Mas o Marvin era batuta, Marvin excedia limites.
    jurandir_lima@bol.com.br

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  2. A série fez tanto sucesso por aqui nos anos 60 que convidaram o Gene Barry para vir ao Brasil. E ele veio. Tinha uma multidão esperando por ele no Aeroporto do Galeão. Fez shows no Copacabana Palace, no Maracanazinho, foi recebido pelo então presidente Jango Goulart, sorteou bengalinhas entre os fãs. Parece que o cabra foi muito simpático aqui em Pindorama.

    Gene Barry apareceu recentemente fazendo uma participação-relâmpago no filme “A Guerra dos Mundos” (2005), do Spielberg, aquele com o Tom Cruise. Tão relâmpago que eu nem me lembro dela. Acho que o Steven quis homenageá-lo por ele ter participado da primeira edição do filme, aquela feita em 1953. Seu último papel de destaque aconteceu no Teatro, na Broadway, fazendo, em 1984, “A Gaiola das Loucas” (vejam só, quem diria... Bat Masterson acabou numa boate gay!).
    Para toda a minha geração, Bat Masterson será sempre o caubói elegante. Que brigava com os homens, amava as mulheres, atirava nos bandidos e jogava pôquer. Não necessariamente nesta ordem...
    Relembrem a letra completa do tema do programa, que foi gravada por Carlos Gonzaga.
    “No Velho Oeste ele nasceu
    E entre bravos se criou
    Seu nome em lenda se tornou
    Bat Masterson, Bat Masterson
    Sempre elegante e cordial
    Sempre o amigo mais leal
    Foi da Justiça um defensor
    Bat Masterson, Bat Masterson
    Em toda canção contava
    Sua coragem e destemor
    Em toda canção falava
    Numa bengala e num grande amor
    É o mais famoso dos heróis
    Que o Velho Oeste conheceu
    Fez do seu nome uma canção
    Bat Masterson, Bat Masterson...”
    M.S.
    ***********************************************
    Para quem gosta de antigos seriados: a partir deste sábado, no blog Playground dos Dinossauros, vocês podem ler um post que eu fiz sobre um outro antigo seriado de TV, outro herói que cavalgava pelas pradarias do Velho Oeste com seu cavalo branco...
    **********************************************
    Na TV Antigas Ternuras, você assiste a um trecho final do programa Bat Masterson, contendo a música-tema.

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  3. Por falar nisso, no meu tempo o seriado provocou uma verdadeira febre de bengalinhas e semelhantes. Era um tal de marmanjo ir para o campo com uma varinha enfeitadinha... Eu conheci vários que não largavam a sua, usando para coçar as costas, apontar os outros na rua, e até bater com ela nos menores. Soube depois que censores brasileiros implicavam com a série justamente por causa da bengala. Com aquelas mentes poluídas que todo censor tem, ficavam vendo símbolo fálico no inocente artefato. Tsc, tsc, tsc...
    A série fez tanto sucesso por aqui nos anos 60 que convidaram o Gene Barry para vir ao Brasil. E ele veio. Tinha uma multidão esperando por ele no Aeroporto do Galeão. Fez shows no Copacabana Palace, no Maracanazinho, foi recebido pelo então presidente Jango Goulart, sorteou bengalinhas entre os fãs. Parece que o cabra foi muito simpático aqui em Pindorama.

    Gene Barry apareceu recentemente fazendo uma participação-relâmpago no filme “A Guerra dos Mundos” (2005), do Spielberg, aquele com o Tom Cruise. Tão relâmpago que eu nem me lembro dela. Acho que o Steven quis homenageá-lo por ele ter participado da primeira edição do filme, aquela feita em 1953. Seu último papel de destaque aconteceu no Teatro, na Broadway, fazendo, em 1984, “A Gaiola das Loucas” (vejam só, quem diria... Bat Masterson acabou numa boate gay!).
    Para toda a minha geração, Bat Masterson será sempre o caubói elegante. Que brigava com os homens, amava as mulheres, atirava nos bandidos e jogava pôquer. Não necessariamente nesta ordem...
    Relembrem a letra completa do tema do programa, que foi gravada por Carlos Gonzaga.
    “No Velho Oeste ele nasceu
    E entre bravos se criou
    Seu nome em lenda se tornou
    Bat Masterson, Bat Masterson
    Sempre elegante e cordial
    Sempre o amigo mais leal
    Foi da Justiça um defensor
    Bat Masterson, Bat Masterson
    Em toda canção contava
    Sua coragem e destemor
    Em toda canção falava
    Numa bengala e num grande amor
    É o mais famoso dos heróis
    Que o Velho Oeste conheceu
    Fez do seu nome uma canção
    Bat Masterson, Bat Masterson...”
    M.S.
    ***********************************************
    Para quem gosta de antigos seriados: a partir deste sábado, no blog Playground dos Dinossauros, vocês podem ler um post que eu fiz sobre um outro antigo seriado de TV, outro herói que cavalgava pelas pradarias do Velho Oeste com seu cavalo branco...
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    Na TV Antigas Ternuras, você assiste a um trecho final do programa Bat Masterson, contendo a música-tema.

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  4. No Velho Oeste ele nasceu...
    (Video com 1min 22seg de duração)

    Aqui no Antigas Ternuras tem algumas seções fixas. Além das origens das expressões de uso corrente, tem a que eu falo que a História tem cada história. E tem também uma outra que eu adoro fazer: a de resenhas de antigos seriados de TV.
    Acho que qualquer quarentão lembra dessa introdução que está no título. E do programa de TV também. Ah, o velho Bat Masterson! Vivido nas telinhas pelo ator Gene Barry... Para quem não conheceu e para quem gostaria de lembrar, eis aqui um pouco do mais famoso “almofadinha” (era como se dizia na época) do Velho Oeste. Eu via este programa na TV Tupi, lá pelos idos de mil novecentos e não vem ao caso.

    Tinha o patrocínio do sabonete “Cinta Azul”, que eu pedia à minha mãe para comprar só por causa do programa (eita, acabo de entregar a minha idade... Agora é que vão pensar que eu fui garçom na Santa Ceia...). Aliás, tinha uma brincadeira das meninas em que elas batiam as palmas das mãos uma nas outras de forma cadenciada ao som de uma paródia da música-tema deste seriado. Quem lembra? Eu começo e vocês terminam:
    “O sabonete Cinta Azul
    Tem o prazer de apresentar...
    O novo filme de caubói...”
    O personagem-título se apresentava muito bem vestido, com seu chapéu-côco, sua bengalinha, contrastando com o figurino rude dos velhos caubóis que todo mundo conhece. A propósito, era uma cena comum na série: Bat Masterson chegava numa cidade, entrava no Saloon e todos os vaqueiros ficavam de gozação com seus trajes. De vez em quando, algum ia se engraçar com ele de forma mais violenta e acabava tomando uns sopapos do Masterson, que brigava bem pra dedéu.
    Ele andava armado, obviamente. Mas nunca com aqueles coldres que todo mundo conhece de filme de bangue-bangue. Ele tinha um revólver pequeno, que guardava num pequeno coldre por dentro do paletó. Quando ele apontava aquela coisa ridícula, tinha gente que não levava fé. E acabava tomando uns pipocos no corpinho.

    O que muita gente não sabe é que o personagem Bat Masterson realmente existiu. E que ele foi contemporâneo e amigo de outro grande mito do Oeste americano: Wyatt Earp. Aliás, outro que também tinha seu seriado na TV.
    O nome original do playboy do faroeste era William Barclay Masterson (1853-1921). O apelido de “Bat” veio de uma situação pra lá de prosaica: no dia do seu batismo, um morcego entrou na sacristia da igreja. Ele poderia ter sido o primeiro Batman da História, mas ele sequer era americano. Acredite se quiser, o grande herói americano era canadense, tendo nascido em Quebec, na parte francesa do Canadá. Ao migrar para os USA, ele foi caçador de búfalos, batedor do Exército, jogador de pôquer profissional, delegado federal, e, pasmem, jornalista, dono de uma coluna sobre esportes num jornal de New York. E foi deputado federal também! O velho Bat morreu de ataque cardíaco, não numa mesa de pôquer no Texas, mas em sua escrivaninha, enquanto escrevia a sua coluna no jornal New York Morning Telegraph.
    *
    A série de TV foi ao ar de 1958 a 1961, na NBC norte-americana. No Brasil, reprisaram os 108 episódios trocentas vezes, em mais de um canal. Seu ator principal, Gene Barry (nome original Eugene Klass), nasceu em 14 de junho de 1919, em New York. Ou seja: ele foi contemporâneo do herói que popularizaria pelo mundo! Ambos viveram na mesma cidade!
    E olhem que interessante: o Gene Barry ainda está vivo, com os seus 88 anos e ainda segurando a bengalinha (bem, quanto a isso, há controvérsias...)

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  5. Como fazer voltar esses filmes da série da tv dos anos 60 ?
    Desde o tempo da Jovem Guarda eu podia esses filmes assistir,
    Assim como em rítmo de aventura com Roberto Carlos Braga,
    Como poeta me fiz ouvindo as canções da Jovem Guarda só de ouvir.

    Os filmes do Bat Masterson, Super Homem, Tarzã, Nacional Kid,
    Durango Kid, James Bond 007, Fantasma, e outros mais antigo,
    Deveriam ser revisto nos programas de tv, seriam uma grande alegria,
    Os meus filhos poderiam com satisfação, assistir comigo.

    Mais de doze mil poesias, inspirei,
    Algumas eu pude registrar,
    Entre muitas poesias perdidas deixada no Orkut antigo,
    Que eu não pude recuperar.

    Algumas eu deixei no Site: www.euautor.com.br,
    Que deixaram de existir, acabou sem qualquer aviso,
    Não sei como as minhas poesias recuperar,
    Ouvi dizer que a google faz uso dos mesmo e eu preciso.

    Que se pague o meu direito autorais,
    Sobre todas as minhas poesias por mim inspirada,
    Nesses dias de crise preciso de uma grana ganhar,
    Mais de quinze anos aposentado, estou quase sem nada.

    O governo reduziu o meu salário usando a lei,
    Através dos maus políticos estou sem ter como as minhas contas poder quitar,
    Vinte cinco anos trabalhei, dez salários pude ganhar.

    Com mais de seis salários me aposentei,
    Quinze anos depois com três salários pude ficar,
    Estou sem ter como o meu direito adquerido,
    Na justiça quisera poder o meu direito recuperar.

    Só me resta na próxima eleição,
    No Partido do PCO com a ajuda do povo votar,
    PCC = Partido da Comunidade Carente,
    Seria uma opção nesse novo Partido formar.

    Do poeta: Paulo de Andrade

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