Alguns dos westerns de Roy Rogers com a atriz Lynne Roberts que o 'iluminado' Yates cismou em mudar o nome para Mary Hart |
CASAMENTO REAL - Roy Rogers parecia haver encontrado a partner perfeita em Dale Evans, tanto que nos anos de 1944 a 1946 fizeram 15 filmes juntos e o público os identificava como o mais perfeito casal de mocinho e mocinha das telas. Roy era o King of the Cowboys e Dale a Queen of the Cowboys. Em 1946 Dale Evans se divorciou de seu terceiro marido, ficando portanto disponível para novo casamento, caso alguém se interessasse. Roy Rogers, por sua vez, ficou viúvo também em 1946, cumprindo aquele período normal de luto, após o que também estava disponível. Ora, o que poderia acontecer senão o Rei e a Rainha dos Cowboys se casarem? Provavelmente já estivessem se gostando a bastante tempo, mas só se casaram em dezembro de 1947, 13 meses depois da viuvez de Roy Rogers. O casamento foi o maior acontecimento do ano não só na Poverty Row, mas em toda Hollywood, pois Roy Rogers era um dos artistas que mais lucro davam em Hollywood, tanto que em 1946 foi o 10.º colocado entre os Top Ten Money Makers Stars, atrás de Bing Crosby, Ingrid Bergman, Van Johnson, Gary Cooper, Bob Hope, Humphrey Bogart, Greer Garson, Margaret O’Brien e Betty Gable. Esta certo que era tempo de guerra, mas John Wayne, Barbara Stanwyck, Katharine Hepburn, Spencer Tracy, Joan Crawford, James Cagney e tantos outros não foram lutar contra o Eixo...
Roy e Dale separados pelo dono da Republic; Dale Evans mostrando que era uma bela atriz |
Assumo a falha... nunca lembrei do casal Evans-Rogers... Na verdade, não sabia que eles eram casados. Mais um ótimo post, Darci.
ResponderExcluirO Falcão Maltês
Conheci Roy Rogers quando era muito garoto, com sua série de tv que era exibida no horário de almoço, lá pela segunda metade da década de 1970. Não lembro mais em qual canal, talvez a extinta tv Tupi.
ResponderExcluirEle ajudou a consolidar meu gosto pelos bang-bangs ainda que a série fosse naquela linha ingênua mas, por isso mesmo, adequada ás crianças de então.
Que diferença os heróis daquele tempo para os da criançada de hoje, não? Tínhamos Roy Rogers e Daniel Boone, para citar apenas dois mocinhos perfeitos 100% em caráter e valores, enquanto hoje a meninada admira Freddy Kruger e semelhantes!!!
Obrigado novamente, Darci! Lembrar esses heróis de antigamente é muito prazeroso.
Edson Paiva