UMA REVISTA ELETRÔNICA QUE FOCALIZA O GÊNERO WESTERN

31 de maio de 2014

SÉRIES WESTERNS DE TV – GUNSMOKE, A MELHOR SÉRIE FAROESTE DE TODOS OS TEMPOS


Quando começou a ser produzida a série “Gunsmoke”, em 1955, havia outras 30 séries westerns em exibição na TV norte-americana. 20 anos depois, em 1975, “Gunsmoke” ainda estava no ar mas não havia mais nenhuma outra série do gênero, indicando que os faroestes não tinham mais público. Com o cancelamento de “Gunsmoke” encerrava-se o ciclo de 25 anos das séries clássicas produzidas para a televisão, das quais as aventuras do Marshal Matt Dillon, de Dodge City no Kansas, foi sem dúvida a mais importante. “Gunsmoke” nasceu para o sucesso pois o primeiro episódio foi apresentado nada menos que por John Wayne, batismo que nenhuma outra série teve e o que não significou sucesso imediato, como se poderia supor. Demorou um pouco para os espectadores aceitarem aquele mocinho grandalhão, sério e sem o charme de tantos outros, interpretado por James Arness.


William Conrad
“Gunsmoke” no rádio - Como aconteceu com muitas outras séries de sucesso na TV, “Gunsmoke” nasceu no rádio e a primeira audição desse programa foi ouvida em 11 de junho de 1949, repetindo-se pelos anos seguintes sem periodicidade definida, o que somente viria a acontecer a partir de 26 de abril de 1952, com o episódio intitulado “Billy the Kid”. O programa de rádio passou a ser semanal, mas sua audiência era tão grande que chegou a ir ao ar, por muito tempo, duas vezes por semana. Quem interpretava Matt Dillon no rádio era William Conrad, mais conhecido dos brasileiros como o rotundo detetive da série “Cannon”, nos anos 70. Dono de voz excepcional, Conrad iniciou-se no rádio como locutor, estreando no cinema em 1947 em “Os Assassinos” (com Burt Lancaster). Em Hollywood William Conrad fez um pouco de tudo, desde atuar, escrever, produzir e dirigir, além de sua voz ter sido ouvida em mais de 7.500 programas de rádio. Bill Conrad fez muitas narrações para a televisão e quem prestar atenção à abertura da série “O Fugitivo” (com David Jansen), vai reconhecer a voz de Conrad. Escritores se revezavam na criação das histórias, entre eles Marian Clark, que, paralítica, escrevia presa a uma cadeira de rodas. O grande nome, porém, que redigiu centenas de scripts para a série “Gunsmoke” no rádio foi John Meston, ficando a produção do programa a cargo de Norman McDonnell. Em 1955 Meston e McDonnell decidiram levar o programa para a TV, mas mesmo assim ele continuou a ser apresentado no rádio até 1961.

Norman McDonnell com William Conrad (à esquerda); o elenco de "Gunsmoke"
no rádio: Howard McNear (Doc), William Conrad (Matt Dillon),
Parley Baer (Chester) e Georgia Ellis (Kitty).

John Pickard, Raymond Burr e
James Arness
A escolha de Matt Dillon – Os anos 50 assistiram ao ‘boom’ das séries westerns na TV e com o sucesso alcançado no rádio, era inevitável que “Gunsmoke” fosse levado para a televisão. Norman McDonnell e John Meston incumbiram o também produtor Charles Marquis Warren de encontrar o ‘Matt Dillon’ ideal, uma vez que o nome de William Conrad não poderia ser considerado devido aos muitos quilos a mais que o ator sempre teve. Um marshal assim pesado seria motivo de risos e Warren não pensou pequeno, indo logo atrás de John Wayne, propondo ao Duke estrelar a série. Já um dos maiores astros do cinema, com salário crescente a cada filme e com sua produtora Batjac cada vez mais forte, parecia uma temeridade Charles Marquis Warren fazer essa proposta a Wayne, ele que era avesso a trabalhos na telinha, aceitando, quando muito participações especiais em programas campeões de audiência como ocorreu em um episódio de “I Love Lucy”. Wayne recusou a oferta mas indicou a Warren o nome de James Arness, ator que mantinha sob contrato na Batjac. Outros nomes cogitados foram o de Raymond Burr e John Pickard, mas a escolha recaiu sobre Arness, até porque Wayne prometera aos produtores ‘dar uma forcinha’ na noite de estreia fazendo a apresentação da série.

John Wayne introduzindo
"Gunsmoke".
John Wayne apresenta... – Composto o elenco principal com James Arness (Matt Dillon), Dennis Weaver (Assistente de Delegado Chester Goode), Milburn Stone (Doctor Gale Adams) e Amanda Blake (Miss Kitty Russell), foram filmados os primeiros episódios de “Gunsmoke”. A estreia da nova série se deu com “Matt Gets It”, às 21 horas do sábado dia 10 de setembro de 1955 pela Columbia Broadcasting System (CBS) e quem encheu a tela, vestido com as roupas de Ethan Edwards pois estava filmando “Rastros de Ódio” (The Searchers), foi John Wayne. Como sempre fez em seus westerns, o Duke falou pouco, apenas o necessário, dizendo estas palavras: “Boa noite. Meu nome é Wayne. Alguns de vocês já me viram antes. Espero que sim. Tenho andado por Hollywood há bastante tempo e já fiz uma porção de filmes lá. De todos os tipos. Alguns deles foram westerns. E é por isso que estou aqui para falar com vocês a respeito de um western. Um novo programa de televisão chamado “Gunsmoke”. Quando eu ouvi falar a primeira vez de “Gunsmoke”, eu já sabia que somente havia um homem para protagonizá-lo: James Arness. Ele é um jovem rapaz e talvez novo para alguns de vocês. Mas eu já trabalhei com ele e digo que ele será um grande astro. E agora, tenho o orgulho de apresentar “Gunsmoke”.

John Wayne visita o amigo James Arness no set de filmagens de "Gunsmoke";
William Boyd já aposentado de seu personagem Hopalong Cassidy também
faz uma visita a Matt Dillon e a Chester.

James Arness
Série recordista de duração - Os episódios de “Gunsmoke” tinham sempre meia hora de duração, formato que perdurou até 1961 e no qual foram produzidos 233 episódios. De 1961 a 1965 “Gunsmoke” passou a ter uma hora de duração, ainda em preto e branco, sendo assim rodados 173 episódios. De 1965 a 1975 foram produzidos 229 episódios em cores e com uma hora de duração, totalizando o recorde de 635 episódios em 20 anos consecutivos no ar. Nenhuma outra série western ou não para a TV teve igual longevidade e, consequentemente, igual audiência. Perto de “Gunsmoke” chegaram “Death Valley Days” (532 episódios entre 1952-1975); “Bonanza” (440 episódios entre 1959-1973); “O Homem de Virgínia” (225 episódios entre 1962-1970) e “The Lone Ranger” (221 episódios entre 1949-1965). Se as duas primeiras temporadas de “Gunsmoke” não atraíram muito o público telespectador, a partir da terceira temporada a criação de Norman McDonnell tornou-se líder de audiência entre as séries de TV então exibidas. “Gunsmoke” foi campeã de audiência por quatro anos consecutivos nas temporadas 1957-58 a 1960-61; caiu para 3.º em 1961-62; 10.º em 1962-63; 20.º em 1963-64; 27.º em 1964-65; 30.º em 1965-66 e 34.º em 1966-67. Na temporada 1967-68 “Gunsmoke” foi 4.º colocado; 6.º em 1968-69 e 2.º em 1969-70. Em 1970-71 a série caiu para a 5.ª posição segundo o Nielsen Ratings (instituto que mede a audiência televisiva nos EUA); subiu para 4.º em 1971-72; 8.º em 1972-73 e 15.º em 1973-74. A 28.ª colocação na temporada 1974-75 ajudou a determinar o cancelamento da série após 20 anos ininterruptos no ar.

Elenco afinado - O sucesso de “Gunsmoke” pode ser creditado à conjunção dos seguintes fatores: histórias que fugiam do lugar comum, produção simples mas esmerada e feliz escolha do elenco. Começando pela sobriedade de Arness como Matt Dillon, passando pelo sarcasmo de Doc Adams (Milburn Stone), pela ingenuidade de Chester Goode (Dennis Weaver), substituído em 1964 por um engraçadíssimo Festus Hagen (Ken Curtis), a delicada e provocante graça de Kitty Russell (Amanda Blake), a valentia de Quint Asper (Burt Reynolds) e chegando ao restante do cast que jamais perdia a coesão mesmo com as inevitáveis substituições. Cada episódio demonstrava o profissionalismo da equipe e, não raro, esbarrava na perfeição, seja pela direção de atores, seja por tudo mais que cerca a realização de um bom episódio de série. Em uma só palavra, havia competência. Eram, no entanto, os roteiros o ponto alto de “Gunsmoke”.

No alto à esquerda Dennis Weaver, Amanda Blake, James Arness e
Milburn Stone; à direita Stone, Ken Curtis, Burt Reynolds e Arness;
abaixo à esquerda Glenn Strange, Arness, Amanda, Stone e Buck Taylor;
à direita Arness, Amanda, Ken Curtis, Buck Taylor e Milburn Stone.

Matt Dillon enfrenta um perigoso fora-da-lei
interpretado por Timothy Carey.
Histórias realistas - Desde seu início o público percebeu que estava diante de um western diferente daqueles que eram produzidos para a TV. Ou seja, dos mocinhos sempre bem vestidos, com pares de revólveres de cabos de madrepérola, franjas nas camisas e impecavelmente polidas botas. “Gunsmoke” era o western autêntico com a crua rudeza dos tempos turbulentos de Dodge City, ainda que no Long Branch Saloon as mulheres fossem bonitas e bem vestidas, especialmente Miss Kitty. Revivia-se de forma verossímil a Dodge City dos anos 70 do século 19. Nessa violenta cidade do Kansas ainda não acostumada com a Justiça, impor a lei aos valentões e aos poderosos era tarefa que só mesmo alguém como Matt Dillon seria capaz, com sua bravura e integridade. E fazendo correr sangue sempre que necessário. Enquanto os mocinhos ‘cleans’ de outros filmes atiravam certeiramente nas armas dos badmen para prendê-los sem feri-los gravemente, Dillon não tinha muita piedade de bandidos. Se possível levava os outlaws aos tribunais para julgamentos quase sempre seguidos de enforcamentos. Afinal era assim no Velho Oeste e dessa forma John Meston orientava suas histórias, isto para falar apenas dele que era o principal autor de “Gunsmoke”. Sam Peckinpah não menos contundente e violento ao escrever suas histórias, criou roteiros para “Gunsmoke”  prenunciando o que viria a fazer mais tarde no cinema, culminando com a obra-prima “Meu Ódio Será Sua herança” (The Wild Bunch). Pressionada para abrandar as histórias da série, a CBS não se intimidou e permitiu que o teor dos roteiros permanecesse forte. A rede estava de olho na audiência que não parava de crescer.

Miss Kitty e Matt Dillon.
Série de temas fortes - Nem tudo, porém, era sangue na série “Gunsmoke” e, não raro, havia episódios e que ninguém morria, ainda que os assuntos focalizados fossem pouco comuns na TV naqueles tempos. Temas como sedução, cobiça, corrupção e violência de toda ordem eram abordados em “Gunsmoke”. E seguindo a lição de Delmer Daves em “Flechas de Fogo”, o índio foi visto com surpreendente simpatia em inúmeros episódios, longe da estereotipada imagem que o cinema e a TV lhe haviam moldado. Isso tudo vinha na medida certa e sempre bem temperado com o humor de Doc, Chester e mais tarde Festus e um nunca bem definido e declarado romance entre o Marshal e Miss Kitty. Que ambos se queriam muito bem era evidente, especialmente pela ferocidade que tomava conta de um enciumado Dillon quando Kitty era molestada por bêbados, bandidos ou homens enfeitiçados pela sensualidade da dona do Long Branch Saloon.

Uma paixão americana – E o público norte-americano foi se apaixonando pela série, paixão que durou a eternidade que são 20 anos para a televisão. E que não terminou com o fim da série, como bem demonstrou a enquete feita pela revista ‘People’ quando do 50.º aniversário da televisão nos Estados Unidos: James Arness foi escolhido como o 6.º maior top-star de todos os tempos, atrás apenas de Johnyy Carson, Lucille Ball, Jackie Gleason, Walter Cronkite e Sid Caesar (nessa ordem). Note-se que nenhum desses astros fazia westerns. E James Arness (leia-se Matt Dillon), ficou à frente de superstars como Mary Tyler Moore, Bill Cosby, Carol Burnett, Milton Berle, Ed Sullivan, David Letterman e outros. O próximo cowboy da lista, James ‘Maverick’ Garner, apareceu em 18.º. Outro semanário norte-americano, a prestigiosa ‘TV Guide’, em sua edição de 17 de abril de 1993 comemorativa aos seus 40 anos de publicação, elegeu ‘Os Melhores da TV em Todos os Tempos’. Na categoria western o escolhido foi “Gunsmoke”, o que não causou surpresa, já que nenhuma outra série feita para a TV jamais se aproximou da criação de Norman McDonnell, seja pela qualidade ou pelos números sempre impressionantes das aventuras vividas por Matt Dillon. Em 1998 a revista ‘Entertainment Weekly’ elegeu “Gunsmoke” como o 16.º entre os 100 melhores programas da televisão norte-americana de todos os tempos. Em 2002 a ‘TV Guide’ classificou “Gunsmoke” como o 40.º entre os 50 melhores programas de TV de todos os tempos.

Arness, Amanda Blake e Bette Davis
Série premiada - “Gunsmoke” amealhou inúmeros prêmios ‘The Best Western of the Year’ e Emmys para seus atores e técnicos. James Arness foi considerado ‘The Man of the Year’ da TV em 1973. Se o elenco permanente de “Gunsmoke” era um dos pontos altos da série, os atores convidados representavam uma atração a mais. Muitos vencedores de Oscar brilharam em alguns dos 635 episódios de “Gunsmoke”, gente como Ben Johnson, George Kennedy, Bette Davis, Jon Voight, Jodie Foster, Mercedes McCambridge, Ellen Burstyn e outros. Atores do porte de Warren Oates, Bruce Dern, Jean Arthur, Lee J. Cobb, Cicely Tyson também participaram de “Gunsmoke”, sem falar nos coadjuvantes clássicos como Jack Elam, Claude Akins, Jeanette Nolan, Chill Wills, Slim Pickens, J. Carroll Naish, John Carradine, Strother Martin, Denver Pyle, John Ireland, Ed Asner e um enorme etc.

James Arness envelhecendo com a série.
Momentos difíceis – Exibida aos sábados à noite desde seu lançamento em 1955 e acostumada com a liderança absoluta naquele dia e horário, “Gunsmoke” foi surpreendida pelo programa “Saturday Night at the Movies” que a destronou do 1.º lugar nas noites de sábado em 1967. Matt Dillon e sua turma passaram então para 20 horas de segunda-feira, horário em que a série permaneceu até ser cancelada em 1975. Um fato inusitado ocorreu quando “Gunsmoke” passou a ter uma hora de duração: a CBS passou a exibir os episódios antigos de meia hora com o título “Marshal Matt Dillon”. O espectador podia assistir aos episódios inéditos e se deliciar com as reprises dos programas produzidos com menor duração. Outro fato incomum ocorreu em 1970 quando a CBS anunciou o fim da série, o que causou grande consternação motivando discussão até no Congresso norte-americano, o que consta dos anais daquela Casa. Tantas foram as reclamações que a CBS deu continuidade ao programa por mais cinco anos. Em 1975, aos 52 anos de idade, James Arness já não era o mesmo jovem Marshall e parte do elenco estava irremediavelmente envelhecida. E o que envelhecera mesmo fora o western que já não mais alcançava audiências suficientes. Uma a uma as séries foram sendo canceladas e “Gunsmoke” conseguiu resistir bravamente até 1975. Infinitas reprises passaram a acontecer desde então, mas jamais com o sabor do ineditismo de cada novo episódio.

Festus Hagen, Doc Gale Adams, Kitty Russell
e Chester Goode circundam Matt Dillon.
Uma série inigualável - James Arness adquiriu os direitos da série nos anos 60 e passou a ser o dono da marca ‘Gunsmoke’, produzindo e estrelando cinco TV-movies com aventuras de Matt Dillon. Do núcleo principal do elenco, James Arness e Milburn Stone atuaram nos 20 anos da série, com Arness participando da totalidade de episódios, que foram 635 e Stone atuando em 604. Amanda Blake atuou por 19 anos em “Gunsmoke” em 568 episódios; Glenn Strange 12 anos e 238 ep.; Ken Curtis 11 anos e 304 ep.; Dennis Weaver 9 anos e 290 ep. e Buck Taylor 8 anos e  174 ep. Burt Reynolds participou de quatro temporadas aparecendo num total de 50 episódios como ‘Quint’. Quem mais dirigiu episódios da série foi Andrew V. McLaglen, num total de 96. Glenn Strange faleceu em 1973, ainda com a série em andamento; Milburn Stone faleceu em 1980; Amanda Blake faleceu em 1989; Ken Curtis em 1991; Dennis Weaver faleceu em 2006; James Arness faleceu em 2011. A íntegra das 20 temporadas de “Gunsmoke” foi lançada em DVD nos Estados Unidos e dificilmente ocorrerá esse lançamento aqui no Brasil. Que já não se faz westerns como antigamente isso todos sabem, em número e em qualidade. Essa conclusão permite dizer que jamais haverá uma outra série de TV como “Gunsmoke”.

Atores convidados em episódios de "Gunsmoke": no alto Allan 'Rocky'
Lane / John Carradine; os 'índios' Ricardo Montalban e Michael Paté;
escondido sob a enorme barba está Morgan Woodward / Bette Davis
e Bruce Dern judiando de Miss Kitty; Chill Wills recebendo um distintivo
de delegado / o bigodudo é Victor French.

Chester Goode (Dennis Weaver) era a vítima preferida das ironias de
Doc Gale Adams (Milburn Stone).

Milburn Stone, James Arness, Amanda Blake e Ken Curtis;
sentados Buck Taylor e Glenn Strange, o barman do 'Delmonico's'.



29 de maio de 2014

CLINT EASTWOOD: 84 ANOS E 50 CARICATURAS


Clint Eastwood completa 84 anos no dia 31 de maio e WESTERNCINEMANIA homenageia o grande astros dos faroestes com uma coleção de 50 caricaturas . Ao lado de John Wayne, Clint Eastwood é um dos atores que mais foram 'vítimas' dos traços dos artistas dessa modalidade de desenho. A maior parte das caricaturas de Clint tem como tema o 'Estranho Sem Nome', mas há muitas também mostrando um Josey Wales engraçado e outras que lembram os diversos westerns do querido cowboy do cinema, chegando até ao envelhecido Bill Munny de "Os Imperdoáveis". A última caricatura traz uma surpresa para os fãs de faroestes.