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| Toshiro Mifune |
Nascido na cidade de Cornélio Procópio, interior do Norte do Paraná, foi lá que Dorivaldo Salles de Oliveira passou a
infância e a juventude. Os cinemas que o jovem frequentava em Cornélio Procópio eram o São Luiz e o Avenida , que exibiam filmes
japoneses às terças e quintas-feiras. Aos domingos ocorriam as aguardadas
matinês com a exibição de faroestes estrelados por Durango Kid, Hopalong
Cassidy, Rocky Lane e outros mocinhos que faziam a alegria da garotada.
Dorivaldo cresceu (atualmente reside em São Paulo) gostando igualmente de faroestes e de filmes japoneses,
especialmente os de samurais. Já na idade adulta Dorivaldo passou a renegar os
westerns por influência do repúdio a qualquer forma de ‘americanismo’. Isso era
comum entre os jovens no final dos anos 60 e na década de 70, reflexo da
invasão do Vietnã e da política imperialista norte-americana de modo geral. Não
demorou muito e Dorivaldo percebeu que “cinema
é uma arte única, feita em várias camadas e que muitas vezes, o que mostra não
é o que se vê. E isso é muito forte no western, narrativa por excelência do
mito fundador do povo colonizador do norte.” Dorivaldo é admirador dos
filmes de samurai e explica porque: “Noto
neles muita semelhança com os westerns, principalmente aqueles em que conta
mais a psique dos personagens e a importância do meio ambiente na estruturação
da história, sejam as pradarias, o deserto, os desfiladeiros. Noto também que o
spaghetti-western bebeu nessa fonte para criar aqueles personagens tão próprios
deles, desalinhados, suados e sujos.” Como se vê, Dorivaldo é, de fato, fã dos filmes de samurais, tanto que sugeriu
que o blog abrisse espaço para resenhas de películas do gênero que consagrou
Akira Kurosawa.
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| Na foto Dorivaldo e a esposa em Calgary, no Canadá, local que serviu de cenário em 1954 para as filmagens de "O Rio das Almas Perdidas" (River of no Return), com Robert Mitchum, Marilyn Monroe e Rory Calhoun. |
Retornando aos faroestes, o Top-Ten Westerns de Dorivaldo
Salles de Oliveira é composto por filmes que o impressionaram, como ele próprio
diz “seja por lembranças antigas, seja
pela forte impressão causada ao vê-los pela primeira vez em alguma sessão de
filmes de televisão.” Os dez faroestes listados por Dorivaldo são os
seguintes:
