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12 de novembro de 2013

TOP-TEN WESTERNS DO ARTISTA PLÁSTICO DUÍLIO GALLI, UM FÃ DE FAROESTES


Foi nas matinês do Cine Rio Branco, em Ibitinga, SP, que Duílio Juliel Galli assistiu aos primeiros faroestes de sua vida. Nascido em São Carlos, SP, Duílio mudou-se para a ‘Capital dos Bordados’ (como Ibitinga é conhecida) com menos de um ano de idade, lá vivendo até os 14 anos. Em Ibitinga Duílio estudou no Grupo Escolar Ângelo Martino e no Ginásio Municipal Miguel Landim. A infância feliz de menino do interior, filho do melhor alfaiate da cidade, era complementada com as emoções proporcionadas por seus heróis da tela, entre eles Buck Jones, Hopalong Cassidy, Tom Mix, Charles Starrett, Bill Elliott, John Wayne e Ken Maynard. Além dos filmes de mocinho, Duílio vibrava com cada capítulo dos seriados que o Cine Rio Branco exibia nas matinês dominicais.

O Grupo Escolar Ângelo Martino e o Cine Rio Branco, locais
inesquecíveis da infância do menino Duílio (na foto aos sete anos).

Artista plástico e esportista - Duas paixões entrariam na vida de Duílio Galli, ainda na adolescência, o amor pela velocidade e pela arte. No início dos anos 50 Duílio se tornou um campeão de motovelocidade, vencendo inúmeras provas de motociclismo com sua Puch de fabricação austríaca. E o talento artístico que se manifestou no jovem Duílio, o levou ser aluno de Tarsila do Amaral, a célebre pintora e desenhista brasileira. Com Tarsila como mestre, Duílio aprimorou seu estilo que se tornaria inconfundível, exteriorizado também na gravura e na escultura. Duílio Galli rodou meio mundo expondo seus quadros em inúmeros países, entre eles Itália, Portugal, Grécia, Israel, Japão, China, Índia, Egito, Havaí, Taiti, Chile e Estados Unidos. Um dos momentos mais importantes da carreira do artista Duílio Galli foi a exposição de suas esculturas na 14.ª Bienal Internacional de São Paulo. Organizador do Museu Municipal de Ibitinga, Duílio é o autor da Via Sacra exposta na Igreja Matriz de Ibitinga. 

Duílio Galli nos tempos românticos das primeiras provas do motociclismo
no Brasil; sempre com o número 60 Duílio venceu diversas competições e
escreveu seu nome no álbum de ouro dos pioneiros motovelocistas brasileiros.

Os trabalhos de Duílio Galli têm duas vertentes principais, uma de caráter
social criticando as mazelas deste mundo e a outra com aspecto religioso.
Acima 'Sinal Fechado' (com forte influência dalianiana) e 'São Francisco';
 abaixo a linogravura 'Viagem do Mestre' e o quadro 'Nossa Sr.ª de Fátima';

à esquerda desenho de Tarsila do Amaral com dedicatória para Duílio Galli.

Duílio Galli por ocasião da sua formatura ginasial e quando recebeu a
Comenda da Ordem do Brasão outorgada pela Câmara Municipal de Ibitinga;

abaixo na XIV Bienal de São Paulo ao lado do Senador Franco Montoro
que admira uma das esculturas que compuseram a obra 'Cano de Esgoto';
na foto maior a escultura 'O Carretel' que homenageia as bordadeiras de
Ibitinga e exposta definitivamente na Praça Rui Barbosa, em Ibitinga. 

Duílio Galli repórter, autor de reportagens
que correram o mundo como a da maior
sucuri encontrada por ele no Brasil.
Fã de faroestes - Aos 83 anos de idade Duílio Galli é destacado repórter e colunista dos órgãos de imprensa de Ibitinga, cidade para onde retornou na década de 90 depois de morar por 40 anos em São Paulo. Residir nessa grande metrópole não é das melhores lembranças de Duílio que sempre que podia botava o pé na estrada, aventuras que resultaram em três livros de memórias, o primeiro deles apropriadamente intitulado “Andanças de um Pintor Caipira”. Consagrado artista e esportista, poeta e contador de ‘causos’, Duílio Galli jamais abriu mão do prazer de assistir um bom faroeste, o que faz até hoje. Com exceção de “No Tempo das Diligências”, que assistiu pela primeira vez em Ibitinga e que revê sempre que pode, foi em São Paulo que Duílio assistiu a muitos faroestes, dos quais selecionou dez que mantém vivos na lembrança. Esses filmes formam o Top-Ten Westerns que o pintor caipira listou para o WESTERNCINEMANIA e que são os seguintes: