UMA REVISTA ELETRÔNICA QUE FOCALIZA O GÊNERO WESTERN

26 de março de 2011

GOOD-BYE, LIZ

Ela nunca fez um faroeste legítimo, mas não se pode desconsiderar "Assim Caminha a Humanidade" que muitos (como o autor Phil Hardy) consideram um western. Mas essa questão pouco importa para quem ama o cinema e para quem se extasia diante de um rosto lindo de mulher. Quem ama o cinema ama "Giant" e nesse filme esplendoroso Elizabeth Taylor atingiu o auge de sua beleza e, por que não, como atriz também. É dessa obra-prima cinematográfica uma das mais maravilhosas sequências da 7.ª Arte, um dos momentos mais sublimes que o cinema já proporcionou: Durante o casamento de sua irmã, Leslie Benedict (Liz Taylor) pressente a presença de seu marido Jordan 'Bick' Benedict (Rock Hudson) atrás dela. Estão separados há tempos e Leslie não sabia que 'Bick' viria. Liz Taylor em comovente interpretação controla sua emoção e felicidade até que a cerimônia acabe. Grande e extraordinariamente linda atriz que encantou o mundo com sua beleza insuperável. A mais bonita mulher que o cinema já mostrou. Adeus, Elizabeth Taylor.

Um comentário:

  1. Amargamente estamos a dizer; perdemos a presença fisica de Liz Taylor. Porém, no entanto, que sorte!!! Temos uma arte que se intitula a 7a., que tanto adoramos e que é o incomparável e fantastico CINEMA.
    Choramos feito crianças, ou mesmo como adultos, quando perdemos um parente adorado, lamentanto com dor profunda nunca mais fitar aqueles olhos, olhar aquele rosto, ouvir sua voz ou mesmo lhe dizer qualquer palavra.
    Mas, com nossos astros e estrelas amados, nestas partidas, um consolo nos assoma e acalma a alma; seus trabalhos na tela, o legado eterno que nos deixam.
    E isso Liz nos deixou muito. Muito mesmo! Muito e maravilhosos trabalhos. Trabalhos que, mesmo sem que ela houvesse nos deixasse em definitivo, mesmo antes dela partir, nós já reviamos com adoração, prazer e como se os estivessemos assistindo pela primeira vez, aos seus filmes.
    Verdade quando nosso comentarista e apresentador mor cita, no filme Giant, a cena da perfeita interpretação da grande atriz no casamento de sua irmã. Quando ela, após muito tempo distante e separada do esposo, o pressente imóvel e mudo à sua retaguarda. Somente uma atriz de sua grandeza para nos transmitir uma cena daquele quilate. Nós, adoradores e apreciadores um pouco mais atenciosos da arte, apanhamos certas cenas que um normal usuário de cinema jamais apanharia. Como esta, por exemplo, dentre outras muitas, ainda dentro da fita GIANT.
    O instante que ela conota em seu rosto é uma coisa que somente coletamos em faces de atrizes daquela magnitude. A contenção da explosão que ela PRECISAVA dar naquele momento é um instante em que ela deixa resplandecer na tela um clarão sentimental magnificamente contido e de qualidade acima de ampla, que somente uma atriz de seu calado é capaz de nos oferecer. E logo após o casamento se realizar, nos braços de seu amado Bick, ela desafoga a explosão que seu peito sufocava.
    Bela cena, magnifica, até majestosa. E tudo isso somado a muitos outros fatores, como uma direção soberba de Stevens e o compartilhamento da divisão do que vimos com a enorme participação do monstro que era Rock Hudson.
    Assisti ontem Gata em Teto de Zinco Quente. E a fita não me disse muita coisa. De ordinário não sou muito fã das escritas de Tenesse Williams, apenas deixando escapar de meu contido repudio Doce Passaro da Juventude, tb dirigido pelo seguro Richard Brooks. E me pergunto? Porque não vi a esta pelicula antes? Respondo. E respondo com naturalidade e convicção; QUANDO EU CISMO COM UMA FITA, NÃO ADIANTA EU TEIMAR EMASSISTIR, PORQUE ELA VAI ME DEIXAR MESMO A DESEJAR.
    E foi o que aconteceu com este filme. Apenas umas boas interpretações deixam o filme com alguma marca para mim, pois a obra é pobre, cheia de diálogos desnecessários, com Newmam sem justificar verdadeiramente, e com confiabilidade para nós, a razão que o deixa 90% do filme a beber e a tratar sua mulher e pai daquela forma.
    Sem mais comentários, à excessão da beleza que a presença de Liz irradia na tela.
    Enfim, ela nos lega uma lista de fitas de gêneros variados, de interpretações muito dignas, de muitos bons filmes. Mas em GIANT ela abusa em beleza e em talento.
    Com saudade nos despedimos dela, porém, com imenso prazer iremos, vezes seguidas, rever sua obra.
    jurandir_lima@bol.com.br

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