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22 de fevereiro de 2011

JEFF BRIDGES: TRADIÇÃO NO WESTERN

Jeff Bridges ganhou o Oscar de Melhor Ator no ano passado e concorre novamente este ano por “Bravura Indômita” (True Grit), interpretando Rooster Cogburn, personagem inesquecível para qualquer fã de western. E “Bravura Indômita” concorre ainda em outras nove categorias: Filme – Atriz Coadjuvante (Hailee Steinfeld) – Diretor (os irmãos Coen) – Roteiro Adaptado – Fotografia – Direção de Arte – Figurino – Mixagem de Som -  Edição de Som. E muita gente está torcendo para o bis de Jeff Bridges, não só por ser ele um magnífico intérprete, mas e principalmente por ser um ator com tradição no Velho Oeste. Seu pai Lloyd Bridges praticamente começou a carreira nos filmes de Durango Kid (Charles Starrett), participando de incontáveis faroestes dos quais o mais importante foi o clássico “Matar ou Morrer”. Dos filhos atores de Lloyd Bridges, o que manteve a tradição westerner foi o mais novo, Jeff. O primeiro sucesso cinematográfico de Jeff Bridges não foi um western, mas quem assistiu “A Última Sessão de Cinema” lembra perfeitamente que o filme que se assiste no pequeno cinema daquela cidadezinha do Texas era nada menos que “Rio Vermelho”. E Jeff atuaria em 1972 em “Más Companhias” (Bad Company), em 1974 em “Amigos e Aventureiros” (Rancho DeLuxe), em 1975 em “Do Oeste para a Fama” (Hearts of the West), todos eles muitíssimo bem recebidos pela crítica. Em 1980 Jeff Bridges participaria daquele que é considerado o maior fracasso cinematográfico de todos os tempos, o western “Portal do Paraíso” (Heaven’s Gate), de Michael Cimino. A próxima aventura de Jeff Bridges seria em 1995, como ‘Wild Bill’ Hickok no filme “Wild Bill, uma Lenda do Oeste” (Wild Bill). Como já não se faz mais tantos westerns como antigamente, Bridges só voltaria à sela novamente em 2010, justamente como Rooster Cogburn. Um dos maiores atores de sua geração Jeff Bridges tem muitas razões para ser bastante estimado pelos fãs de western,o que só aumenta a torcida para que ele (de tapa-olho no lado direito) e “Bravura Indômita” voltem para casa com os alforjes cheios de Oscars.

2 comentários:

  1. A entrega do Oscar foi ontem e o formidável Jeff Bridges não abocanhou a estatueta como Wayne fez com seu Rooster Cogburn.
    Não gosto dos irmãos Coen. Não gosto mesmo. Para mim a melhor coisa que eles fizeram foi Matadores de Velhinhas, que já vi umas 15 vezes. Mesmo assim ficou um bom filme por mãos imponentes do elenco e, mais ainda; Tom Hawks tem, no meu ver, a melhor interpretação de sua carreira. E tem mais, muito mais; fazer westerns não é para qualquer um. Tem que ter elan, tem que ter jogo de cintura, tem que ter tarimba, ser bamba, conhecer o terreno e muito mais. Não é qualquer um que pega uma câmara, uma historia, um elento e vai para a pradaria fazer um faroeste. Não. Tem que ser faroesteiro, como Ford, como Daves, como Walsh, como Hawks, como um Hathaway e como mais uma duzia muito bons nisso.
    Que os bons cinéfilos queiram me desculpar, mas eu já previa que Jeff não pegaria este Oscar. Por mais excelente ator que seja, por melhor que tenha desempenhado aquele papel (que não vi ainda) e, por tudo enfim, ele não é um John Wayne. Sinto muito, mesmo insistindo aqui em repetir que ele é um grande ator e, sem sombras de duvidas, para mim, claro, o melhor da família Bridges. Até mesmo melhor que o pai, e muito. Mas o bom Jeff não é e nem nunca será um Duke. Lamentavelmente.
    jurandir_lima@bol.com.br

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  2. Assim como o grande Duke jamais seria o Jeff Bridges de tantas e tantas estupendas e diferentes caracterizações. Como seria o Duke em "Susie e os Bakers Boys", por exemplo, ou em "O Grande Lebowski"??? - Kit Hodgkin

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