UMA REVISTA ELETRÔNICA QUE FOCALIZA O GÊNERO WESTERN

9 de outubro de 2012

UM FAROESTE ENTRE OS DEZ MELHORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS



A lista mais respeitada do cinema - Em todo tipo de atividade artística são elaboradas listas dos melhores. O cinema é quem ganha de qualquer outro tipo de arte quando o assunto se refere a listas. Jornais, revistas, instituições, clubes, todos fazem suas enquetes. Até este blog faz também sua enquete mensal com a seção Top-Ten Westerns, que já publicou as listas de 29 fãs de faroestes. Nenhuma lista dos melhores filmes porém é mais respeitada e aguardada que a da revista inglesa Sight & Sound, em parceria com o BFI (British Film Institute). A principal diferença entre essa lista e as demais é que a enquete da Sight & Sound é decenal, ou seja, apenas a cada dez anos a revista promove a enquete. Outros diferenciais são a abrangência e transparência da enquete. Tudo começou em 1952 quando a Sight & Sound solicitou a uma centena de críticos especializados de diversos países que se manifestassem indicando os dez melhores filmes até então produzidos em qualquer língua ou gênero. Esperou-se longos dez anos para que ocorresse a nova enquete, em 1962, e a partir de então cinéfilos do mundo inteiro a cada decênio conheciam os melhores filmes de todos os tempos. E de década em década aumentava o número de participantes da enquete e os críticos convidados sentem-se honrados em participar da mesma.


846 críticos de 73 países - Novos filmes surgem, bem como novos críticos, o que faz com que a cada nova enquete ocorram alterações na lista dos dez melhores filmes. Com o advento da Internet houve a expansão do número de críticos votantes e na sétima edição da enquete. Mil críticos ou cinéfilos reconhecidamente envolvidos com cinema foram convidados a participar da edição de 2012, abrangendo 73 países diferentes. 846 dos convidados responderam à enquete citando um total de 2.045 filmes diferentes que, computados, resultaram na lista final desta sétima edição. Tudo de forma claríssima pois os nomes dos votantes, bem como suas listas estão todas no site da revista para consultas que são sempre uma saborosa curiosidade para cinéfilos. Os critérios para a escolha ficam por conta do participante da enquete que podem escolher os dez filmes por serem eles os mais importantes, ou os mais representativos esteticamente, ou ainda os dez filmes que tiveram maior impacto na história do cinema. Cada filme indicado conta um ponto, independente da posição que ele ocupe em cada lista individual.

Enzo Staiola e Lamberto
Maggioranni
1952 – A primeira enquete - Antes de comentar a lista de 2012 é interessante o leitor conhecer as seis listas anteriores publicadas desde 1952 para melhor perceber as alterações ocorridas pela inclusão de novos filmes e de novos críticos. Em 1952 a lista dos dez melhores filmes da história do cinema, segundo a enquete da Sight & Sound, foi a seguinte:
 1.º)  Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette),
          1948 – Vittorio De Sica
 2.º)   Luzes da Cidade (City Lights), 1931 –
           Charles Chaplin
 3.º)  Em Busca do Ouro (The Gold Rush), 1925 -
           Charles Chaplin
4.º)  O Encouraçado Potemkin (Bronenosets
          Potyomkin), 1925 – Sergei M. Eisenstein
5.º)  Intolerância (Intolerance), 1916 – David W. Griffith
6.º)  A História de Louisiana (Louisiana Story), 1948 – Robert J. Flaherty
7.º)  Ouro e Maldição (Greed), 1924 – Erich von Stroheim
8.º)  Trágico Amanhecer (Le Jour se Lève), 1938 – Marcel Carné
9.º)  A Paixão de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne D’Arc), 1928  – 
         Carl Theodor Dreyer
10.º)  Desencanto (Brief Encounter), 1945 David Lean
10.º)  A Regra do Jogo (La Règle Du Jeu), 1939 Jean Renoir

1962 – Surge Cidadão Kane - Chamou a atenção na lista de 1962 a inclusão de “Cidadão Kane” no primeiro lugar como o filme mais votado, sendo que esse filme de Orson Welles, produzido em 1941, sequer constou da lista anterior.
1.º)  Cidadão Kane (Citizen Kane), 1941 – Orson Welles
2.º)  A Aventura (L’Avventura), 1960 –
         Michelangelo Antonioni
3.º)  A Regra do Jogo (La Règle Du Jeu), 1939  
         Jean Renoir
4.º)  Ouro e Maldição (Greed), 1924 – Erich von Stroheim
4.º)  Contos da Lua Vaga (Ugetsu Monogatari), 1953 - 
          Kenji Mizoguchi
6.º)  O Encouraçado Potemkin (Bronenosets
         Potyomkin), 1925 – Sergei M. Eisenstein
7.º)  Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette), 1948 – Vittorio De Sica
8.º)  Ivan, o Terrível (Ivan Groznyy), 1944 – Serguei M. Eisenstein
9.º)  A Terra Treme (La Terra Trema), 1948 -  Luchino Visconti)
10.º)  O Atalante (L’Atalante), 1934 - Jean Vigo

"O Encouraçado Potemkin"
1972 – “Kane” é bicampeão - Orson Welles não só manteve o primeiro posto na enquete de 1972 como também conquistou o oitavo lugar com “Soberba”, o filme que dirigiu após “Cidadão Kane”.
1.º) Cidadão Kane (Citizen Kane), 1941 – Orson Welles
2.º)  A Regra do Jogo (La Règle Du Jeu), 1939
        Jean Renoir
3.º)  O Encouraçado Potemkin (Bronenosets
         Potyomkin), 1925 – Sergei M. Eisenstein
4.º)  Fellini Oito e Meio (Fellini: 8½), 1963 –
         Federico Fellini
5.º)  A Aventura (L’Avventura), 1960 – Michelangelo
         Antonioni
5.º)  Persona (Persona), 1966 – Ingmar Bergman
7.º)  A Paixão de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne D’Arc), 1928  – 
         Carl Theodor Dreyer
8.º)  A General (The General), 1926 - Buster Keaton
8.º)  Soberba (The Magnificent Ambersons), 1942 – Orson Welles
10.º)  Contos da Lua Vaga (Ugetsu Monogatari), 1953 - (Kenji Mizoguchi)
10.º)  Morangos Silvestres (Smultronstället), 1959 - Ingmar Bergman

Gene Kelly
1982 – Um musical e um faroeste - Duas novidades na lista de 1982: a presença de um musical (“Cantando na Chuva”) e um western (“Rastros de Ódio”). Também estreavam na enquete os diretores Alfred Hitchcock (“Um Corpo que Cai”) e Akira Kurosawa (“Os Sete Samurais”). Repetiram-se os dois primeiros lugares da década anterior.
1.º)  Cidadão Kane (Citizen Kane), 1941 –
         Orson Welles
2.º)  A Regra do Jogo (La Règle Du Jeu), 1939  
         Jean Renoir 
3.º)  Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai), 
        1954 - Akira Kurosawa
3.º)  Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain), 1952 –    
         Stanley Donen-Gene Kelly
5.º)  Fellini Oito e Meio (Fellini: 8½), 1963 – Federico Fellini
6.º)  O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potyomkin), 1925 – Sergei M. Eisenstein
7.º)  Soberba (The Magnificent Ambersons), 1942 – Orson Welles
8.º)  Um Corpo que Cai (Vertigo), 1958 – Alfred Hitchcock
9.º)  A General (The General), 1926 - Buster Keaton
10.º)  Rastros de Ódio (The Searchers), 1956 – John Ford

Yasujiro Ozu
1992 – O Ocidente descobre Ozu - Em 1985 o cineasta alemão Wim Wenders surpreendeu o mundo cinematográfico com o documentário “Tokyo-Ga”, apresentando um quase desconhecido diretor japonês chamado Yasujiro Ozu. Como reflexo desse trabalho de Wenders, Ozu apareceu imediatamente na lista de 1992. E nesse ano a Sight & Sound inovou criando uma enquete paralela somente com diretores, sem que esta lista interferisse no resultado final da lista dos críticos, cujo número de consultados chegava a 250.
1.º)  Cidadão Kane (Citizen Kane), 1941 – Orson Welles
2.º)  A Regra do Jogo (La Règle Du Jeu), 1939 Jean Renoir
3.º)  Era uma Vez em Tóquio (Tokyo Monogatari), -1953 – Yasujiro Ozu
4.º)  Um Corpo que Cai (Vertigo), 1958 – Alfred Hitchcock
5.º)  Rastros de Ódio (The Searchers), 1956 – John Ford
6.º)  O Atalante (L’Atalante), 1934 - Jean Vigo
6.º)  A Paixão de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne D’Arc), 1928  – 
         Carl Theodor Dreyer
6.º)  Canção da Estrada (Pather Panchali), 1955 - Satyajit Ray
6.º)  O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potyomkin), 1925 – Sergei M. Eisenstein
10.º)  2001 : Uma Odisséia no Espaço (2001 : A Space Odissey), 1968 – 
          Stanley Kubrick

Marlon Brando
2002 – Duas vezes Coppola - “O Poderoso Chefão”, partes I e II apareceram pela primeira vez na enquete da Sight & Sound na quarta posição, enquanto “Um Corpo que Cai” subiu para o segundo lugar. Os 20 primeiros filmes escolhidos pelos críticos em 2002 foram estes:
1.º)  Cidadão Kane (Citizen Kane), 1941 –
         Orson Welles
2.º)  Um Corpo que Cai (Vertigo), 1958 –
         Alfred Hitchcock
3.º)  A Regra do Jogo (La Règle Du Jeu), 1939
         Jean Renoir
4.º)  O Poderoso Chefão (The Godfather) e 
         O Poderoso Chefão Parte II (The Godfather
         Part II), 1972 e 1974 – Francis Ford Coppola
5.º)  Era uma Vez em Tóquio (Tokyo Monogatari), -1953 – Yasujiro Ozu
6.º)  2001 : Uma Odisséia no Espaço (2001 : A Space Odissey), 1968 – 
          Stanley Kubrick
7.º)  O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potyomkin), 1925 – 
         Sergei M. Eisenstein
7.º)  Aurora (Sunrise), 1927 - F.W. Murnau
9.º)  Fellini Oito e Meio (Fellini: 8½), 1963 – Federico Fellini
10.º)  Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain), 1952 – Stanley Donen-Gene Kelly
11.º)  Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai), 1954 - Akira Kurosawa
11.º)  Rastros de Ódio (The Searchers), 1956 – John Ford
13.º)  Rashomon (Rashomon), 1950 - Akira Kurosawa
14.º)  A Paixão de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne D’Arc), 1928  – Carl Theodor Dreyer
15.º)  Acossado (À Bout de Souffle), 1959 – Jean-Luc Godard
15.º)  O Atalante (L’Atalante), 1934 - Jean Vigo
15.º)  A General (The General), 1926 - Buster Keaton
15.º)  A Marca da Maldade (The Touch of Evil), 1958 – Orson Welles
19.º)  A Grande Testemunha (Au Hazard Balthazar), 1966 – Robert Bresson
19.º)  Uma Mulher para Dois (Jules et Jim), 1962 - François Truffaut
19.º)  A Aventura (L’Avventura), 1960 – Michelangelo Antonioni

Kim Novak
2012 – Hitchcock desbanca Orson Welles - A enquete de 2012, como já foi dito, foi a mais abrangente de todas as realizadas pela Sight & Sound e trouxe como grande surpresa a presença em primeiro lugar de “Um Corpo que Cai”, derrubando “Cidadão Kane” que por quatro enquetes seguidas imperou como o melhor filme de todos os tempos. E pela primeira vez desde que as listas da Sight & Sound são publicadas, foi votado “Um Homem com a Câmara”, documentário realizado em 1929 pelo russo Dziga Vertov entre os dez mais, ficando na oitava posição. “Rastros de Ódio”, desta vez em sétimo lugar continua sendo o solitário faroeste na lista dos melhores filmes do mundo. Eis os 20 melhores da Sight & Sound na sétima edição da famosa enquete:
1.º)  Um Corpo que Cai (Vertigo), 1958 – Alfred Hitchcock
2.º)  Cidadão Kane (Citizen Kane), 1941 – Orson Welles
3.º)  Era uma Vez em Tóquio (Tokyo Monogatari), -1953 – Yasujiro Ozu
4.º)  A Regra do Jogo (La Règle Du Jeu), 1939 Jean Renoir
5.º)  Aurora (Sunrise), 1927 - F.W. Murnau
6.º)  2001 : Uma Odisséia no Espaço (2001 : A Space Odissey), 1968 – 
          Stanley Kubrick
7.º)  Rastros de Ódio (The Searchers), 1956 – John Ford
8.º)  Um Homem com a Câmara (Chelovek s Kino-apparatom), 1929 – Dziga Vertov
9.º)  A Paixão de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne D’Arc), 1928  – 
         Carl Theodor Dreyer
10.º)  Fellini Oito e Meio (Fellini: 8½), 1963 – Federico Fellini
11.º)  O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potyomkin), 1925 – Sergei M. Eisenstein
12.º)  L’Atalante (L’Atalante), 1934 - Jean Vigo)
13.º)  Acossado (À Bout de Souffle), 1959 – Jean-Luc Godard
14.º)  Apocalypse Now (Apocalypse Now), 1979 – Francis Ford Coppola
15.º)  Pai e Filha (Banshun), 1949 – Yasujiro Ozu
16.º)  A Grande Testemunha (Au Hazard Balthazar), 1966 – Robert Bresson
17.º)  Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai), 1954 - Akira Kurosawa
17.º)  Persona (Persona), 1966 – Ingmar Bergman
19.º)  O espelho (Zerkalo), 1975 – Andrei Tarkovskiy
20.º)  Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain), 1952 – Stanley Donen-Gene Kelly

NR – A lista completa dos 250 melhores filmes pode ser encontrada acessando este endereço: http://explore.bfi.org.uk/sightandsoundpolls/2012/critics/


John Wayne em "Rastros de Ódio"
“Rastros de Ódio” lembrando que o western existe - Todo fã de faroeste sabe que este é um gênero que sempre foi discriminado pela crítica e pelos institutos que premiam filmes. Exemplo significativo disso é a própria Academia de Ciência e Artes de Hollywood com suas tantas imperdoáveis injustiças com os faroestes. Em 2012, 60 anos depois que a revista Sight & Sound iniciou sua enquete decenal, um único faroeste foi escolhido pelos críticos para figurar entre os dez melhores filmes do mundo. E tinha que ser um western de John Ford, “Rastros de Ódio”, primeiro em 1982, depois em 1992 e na lista atual. Quem primeiro chamou a atenção para esse extraordinário filme foi o crítico francês André Bazin. Veio depois Jean-Luc Godard confessar ao mundo que era levado às lágrimas por “Rastros de Ódio”, um de seus filmes preferidos. A partir daí ninguém mais assistiu a esse filme como ‘mais um faroeste de John Ford’. Suas qualidades causam admiração até mesmo em quem não é fã do gênero. 78 críticos do mundo inteiro, quase 10% dos participantes da enquete da Sight & Sound colocaram “Rastros de Ódio” em suas listas dez melhores filmes do mundo.

Os faroestes mais citados - Na lista da Sight & Sound, apenas sete westerns conseguiram votos suficientes para ficar entre os 250 melhores filmes de todos os tempos. Aqui estão eles com as respectivas classificações alcançadas e o número de votos conseguidos:
    7.º)  Rastros de Ódio (The Searchers), 1956 – John Ford – 78 votos
  63.º)  Onde Começa o Inferno (Rio Bravo), 1959 – Howard Hawks – 24 votos
  78.º)  Era uma Vez no Oeste (C’Era uma Volta Il West), 1968 – Sergio Leone – 21 votos
  84.º)  Meu Ódio Será sua Herança (The Wild Bunch), 1969 – Sam Peckinpah – 19 votos
117.º)  O Homem que Matou o Facínora (The Man Who Shot Liberty Valance), 1962 – 
           John Ford – 14 votos
235.º)  Rio Vermelho (Red River), 1948 – Howard Hawks – sete votos
235.º)  Paixão dos Fortes (My Darling Clementine), 1946 – John Ford – sete votos

Robert Mitchum e Susan Hayward em "Paixão de Bravo",
pouco lembrado western citado por cinco críticos como
um dos dez melhores filmes de todos os tempos.
Os demais faroestes da lista dos críticos - Não listados entre os 250 melhores filmes da enquete da revista Sight & Sound, estão outros 28 westerns que fizeram parte das diversas listas dos críticos. Antes de o leitor discordar de algumas ausências ou de faroestes pouco citados, deve ser ressaltado que cada crítico fez sua lista de apenas dez filmes. Para ele os melhores ou os mais importantes na evolução da cinematografia. Mesmo o westernmaníaco mais radical, ao elaborar sua lista de dez melhores filmes de todos os tempos encontrará dificuldade em incluir nela mais que um ou dois, no máximo três faroestes. Mas nem isso explica a mais sentida de todas as ausências que foi a de “Matar ou Morrer”, de Fred Zinnemann, sem nenhum voto entre tantos críticos. Por outro lado, um faroeste quase nunca citado que é “Paixão de Bravo”, foi lembrado por nada menos que cinco críticos como um dos dez melhores filmes de todos os tempos. Eis a lista completa dos faroestes votados, sua classificação e número de votos recebidos:

283.º)  Caravana de Bravos (Wagon Master), 1950 – John Ford – seis votos
283.º)  Johnny Guitar (Johnny Guitar), 1954 – Nicholas Ray - seis votos
283.º)  Três Homens em Conflito (The Good, the Bad, the Ugly), 1966 – 
             Sergio Leone – seis votos
323.º)  No Tempo das Diligências (Stagecoach), 1939 – John Fordcinco votos
323.º)  Paixão de Bravo (The Lusty Men), 1952 – Nicholas Ray – cinco votos
323.º)  Jogos e Trapaças (McCabe & Mrs. Miller), 1971 – Robert Aldrich – cinco votos
447.º)  Sangue de Heróis (Forte Apache), 1948 – John Ford – três votos
447.º)  Os Brutos Também Amam (Shane), 1953 – George Stevens – três votos
447.º)  Pat Garrett (Pat Garrett and Billy the Kid), 1973 – Sam Peckinpah – três votos
447.º)  Portal do Paraíso (Heaven’s Gate), 1980 – Michael Cimino – três votos
588.º)  Legião Invencível (She Wore a Yellow Ribbon), 1949 – John Ford – dois votos
588.º)  Golpe de Misericórdia (Colorado Territory), 1949 – Raoul Walsh – dois votos
588.º)  Rio Grande (Rio Grande), 1950 – John Ford – dois votos
588.º)  Josey Wales, o Fora-da-Lei (Outlaw Josey Wales), 1976 – 
            Clint Eastwood – dois votos
588.º)  Os Imperdoáveis (Unforgiven), 1992 – Clint Eastwood – dois votos
894.º)  A Grande Jornada (The Big Trail), 1930 – Raoul Walsh – um voto
894.º)  Sua Única Saída (Pursued), 1947 – Raoul Walsh – um voto
894.º)  O Céu Mandou Alguém (Three Godfathers), 1948 – John Ford – um voto
894.º)  Winchester 73 (Winchester’ 73), 1950 – Anthony Mann – um voto
894.º)  Tambores Distantes (Distant Drums), 1951 – Raoul Walsh – um voto
894.º)  Vera Cruz (Vera Cruz), 1954 – Robert Aldrich – um voto
894.º)  Galante e Sanguinário (3:10 to Yuma), 1957 – Delmer Daves – um voto
894.º)  Da Terra Nascem os Homens (The Big Country), 1958 – William Wyler – um voto
894.º)  O Homem que Luta Só (Ride Lonesome), 1959 – Budd Boetticher – um voto
894.º)  Crepúsculo de uma Raça (Cheyenne Autumn), 1964 – John Ford – um voto
894.º)  O Estranho que Nós Amamos (The Beguiled), 1970 – Don Siegel – um voto
894.º)  Roy Bean, o Homem da Lei (The Life and Times of Judge Roy Bean), 1972 – 
            John Huston – um voto
894.º)  Cavaleiro Solitário (Pale Rider), 1985 – Clint Eastwood - um voto – um voto

20 comentários:

  1. Grande Darci, que matéria em?
    Parabéns pela rica, informativa e interessantíssima publicação. Seu Blog, cada vez melhor!
    Gostei da ilustração dos diretores de olho no pódium, muito engraçada.
    Interessante notar como essas listas de top 10 mudam com o passar dos anos, a de 1952 mesmo elegeu filmes que hoje sequer são lembrados e de fato a nostalgia prevalece desde aquela época com a constante escolha de filmes antigos, porque será só damos valor (nesses casos) a obras somente depois de tantos anos de seu lançamento? A lista de 2012 por exemplo não inclui nenhum filme com menos de 20 anos, e será que nenhum merecia destaque? O que dizer de sagas como Lord Of The Rings que já nasceu clássico? e bons filmes como Forrest Gump, A Lista de Schindler, Dança Com Lobos etc?
    Enfim, acho que essas listas são muito pessoais, cada um escolhe o seu e ponto.

    Abração

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  2. Darci, depois de algum tempo sem, resolvi criar uma conta no facebook para divulgar as postagens do meu blog, caso você tbm tenha uma, me adicione por lá, é fácil de me encontrar, basta procurar por Jefferson Vendrame.
    Grande Abraço!

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  3. Realmente, concordo com Jefferson.
    É uma ótima matéria.
    Mesmo que discriminem os faroestes, temos um filme entre os 10 melhores da década. Rastros de Ódio merece!

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  4. Olá, Jefferson. Eu não chamaria de nostalgia, o que leva os participantes da enquete a indicar os filmes mais antigos como os melhores. Isto porque a cada dez anos ocorre uma grande renovação dos participantes. Certamente da geração de críticos que participou das enquetes de 1952 e 1962, poucos ainda devem estar vivos. Creio que os verdadeiros críticos conseguem hoje assistir um número maior de filmes, isto com o advento das mídias modernas que fazem com que se independa das cinematecas e cineclubes, onde eram exibidos os clássicos.
    Outra questão é que um filme deve passar pelo processo de amadurecimento para ver se resiste a algumas décadas com a mesma força com que se apresenta quando de seu lançamento. Na minha lista de dez melhores filmes eu não colocaria nenhum dos citados por você e posso lhe dizer que são bastante inferiores a O Terceiro Homem, Pacto de Sangue, Psicose, La Strada, Quanto Mais Quente Melhor e Nunca aos Domingos, por exemplo. E os dois últimos são comédias que assim como os westerns não tem vez entre os críticos.
    Grande abraço do Darci Fonseca

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  5. José Fernandes de Campos12 de outubro de 2012 às 17:36

    Boa tarde a todos. A Sight and Sound nunca foi uma publicação aceita pormim. O seu questionário é enviado a criticos muito intelectualizados e tenho certeza de que não é o que eles pensam. Eles querem ser muito diferentes do povão. Filmes como A REGRA DO JOGO (um dr5ama dentro de uma casa) se fosse feito hoje em dia seria malhado ao extremo. ERA UMA VEZ EM TOQUI desafui a alguém que já tenha assistido este filme. AURORA e UM HOMEM COM A CAMERA e demais para o meu gosto. LADROES DE BICICLETAS conmo o melhor é complicado aceitar. Que filme é este A HISTORIA DE LOUISIANA. DESENCANTO é um filme bom assim como INTOLERANCE mas ficar quase tres horas na frenteb de umaq tela npara ver um filme mudo é dose. Gostei muito de saber que UM CORPO QUE CAI foi eleito o melhor filme (não concordo) mas saber que HITCHCOCK é idolatrado me deixou muito contente, pois é o meu diretor preferido. Listas são listas. Darci procure saber com o seu conhecimento, quantos criticos brasileiros opinaram na lista. Até derepente.

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  6. José Fernandes de Campos12 de outubro de 2012 às 18:03

    PORTAL DO PARAISO na colocação 447 não é para ser levado a serio. Cimino levou a UNITED a falência, mas é um filme para ser visto por todos os amantes do western. Cada fotograma é muito bem encachado e a sequencia da dança no celeiro com os patins é antologica. A trilha é indispensável aos amantes de uma musica de categoria. Um filme para ser revisto, é dificil pois não existe em DVD mas Amazon tem por um preço muito bom e com legendas em poortugues. O filme é um show. Até derepente

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  7. José Fernandes, Portal do Paraíso é um filme que tem muitos admiradores. É um dos Top-Ten de Vinicius LeMarc. Quantos e quantos filmes nos dizem muito e nos tocam profundamente enquanto o mesmo não acontece com a maioria dos espectadores? Portal do Paraíso foi exibido na TV a cabo, de onde extrai minha cópia. Uma coisa é certa: o filme de Cimino ajudou mais ainda a distanciar os produtores dos faroestes. - Darci Fonseca

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  8. Darci,

    Postagem daquelas que nos grudam na leitura. Essas listas cumprem seu papel de divulgação, jogando muita lenha na fogueira e incendiando o debate. São muitas e nenhuma muito compatível com a nossa. Os modelos de seleção adotados também nunca conseguem convencer muito bem a gente, quanto a serem os melhores filmes. Creio que sempre devam ser entendidas como “excelentes filmes tidos como os melhores para um determinado grupo”. Nas listas acima podemos ver uma flagrante preferência pelos clássicos, sobretudo os da primeira metade do século passado, e, como bem frisou o José Fernandes, parecem ter uma exacerbada preocupação de intelectualidade. Claro que a ideia é mesmo até certo ponto essa, a de ser exigente e preciso, mas muitas vezes se inverte o processo de escolha, buscando critérios que não se sustentam se bem refutados. Outro problema é que a subjetividade sempre existe em qualquer lista; seria bom se tivéssemos máquinas que lessem os “códigos de barra” de cada filme e identificasse com precisão, e objetivamente, os melhores. Não, não seria. Perderíamos tantas descobertas e correríamos um alto risco de estagnação, como a que se abateu sobre os que acham inadvertidamente que um western não pode ser um bom filme, gente que diz odiar preconceito, mas cheia de preconceitos injustificados, acrítica, sempre misturando política, arte, idiossincrasias... numa confusão que nem eles desconfiam saber as voltas.

    Forte abraço a todos os amantes de um bom western!

    Vinícius Lemarc

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  9. Olá, LeMarc - Diante da importância da enquete da Sight & Sound, que me parece ser a mais abrangente e respeitada entre tantas listas, creio que o participante da enquete tenha uma quase obrigação de conhecer os chamados 'clássicos obrigatórios'. Falo dos filmes de Dreyer, Bresson, Eisenstein, Renoir, Vigo, Kurosawa e agora Ozu e Dziga Vertov. Os falados em língua inglesa são mais fáceis de serem visto, por essa razão não os cito. Se eu tivesse que opinar nessa enquete não me sentiria capacitado a fazê-lo sem conhecer os principais filmes desses autores, ou estaria cometendo um erro de critério. Por outro lado, você (e o José Fernandes) têm razão quanto afirmam que há uma certa tendência à intelectualidade por parte dos críticos. Quando citam filmes estritamente de arte passam a para o leitor a impressão que estes estão muito abaixo de seus conhecimentos e sensibilidade. E olhe que esse termo 'filme de arte' é muito discutível. Lembro de uma enquete feita pela revista Filme Cultura, em 1970, da qual participou um crítico de São Paulo que era meio pedante quanto a seu gosto, o Rubem Biáfora. Só para você ter uma idéia, o melhor filme de todos os tempos para o Biáfora era um filme grego - As Jovens Afrodites - de um diretor pouco conhecido, jamais exibido comercialmente no Brasil e que apenas ele Biáfora conhecia. Ora bolas! De que adianta fazer uma menção dessas? Bom mesmo é ter a nossa opinião própria, mas sabê-la questionada por outras opiniões. Você citou na sua lista O Grande Silêncio. Confesso que não conhecia o filme e fiquei surpreso com sua qualidade artística. Esse western jamais foi exibido comercialmente nos Estados Unidos e os críticos norte-americanos que o conhecem certamente o assistiram em DVD. Além da sua opinião, há a opinião de outras pessoas que também conhecem o filme de Corbucci e podem debater sobre ele. Já o filme do Biáfora parece que ninguém terá a mínima chance de conhecer. Com tudo isso pretendo dizer que para votar numa enquete conceituada como essa, prestigiada por Woody Allen, Scorsese, Tarantino e outros, seria necessário conhecer aqueles autores citados acima e que estão entre os filmes melhor classificados na enquete. Nas enquetes feitas por este blog, entre elas o Top-Ten Westerns, os faroestes seminais me parece foram todos assistidos pelos que respondem ao Top-Ten. Caso da sua lista, da do José Fernandes e da grande maioria dos que respondem. - Um abraço do Darci.

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  10. Darci, não conhecia seu Blog, e gostei muito.

    Sobre a lista, os critérios são muito técnicos pra se escolher os filmes.

    Se fosse por importância, o Encouraçado Potemkin tinha que estar entre os 3 primeiros, e não em 11º, por exemplo. Se você perguntar a qualquer estudante de cinema qual o filme mais dissecado e estudado numa universidade de cinema a resposta será, na maioria das vezes, sempre a mesma: O Encouraçado Potemkin (falo isso porque meu irmão é formado em cinema). Sergei Eisenstein fez um filme sobre um fato real, pró-socialista, que até então não quer dizer nada, tinha vários outros assim na época, mas nos quesitos técnicos, como efeitos visuais, montagem e edição, parece que ele estava a frente de seu tempo.

    E eu discordo de quem não conseguiu assistir Era Uma Vez Em Tóquio.... o filme é GENIAL.

    Por exemplo, a primeira vez que fui assistir a "Os Sete Samurais" eu estava ficando aborrecido com os 20 primeiros minutos de filme, e como eu sabia que eram mais de 3 horas de película eu logo pensei que eu sofreria pra ver até o final. Mas a cada minuto, o filme do Kurosawa foi ficando melhor, melhor e melhor. A história foi sendo construída aos poucos, o terreno foi sendo sedimentado para o grande final fascinante do filme.

    Da mesma forma acontece com o filme do Ozu, vai sendo construído pouco a pouco, nada com pressa como acontece na maioria dos filmes de hoje em dia. Os diretores japoneses como Ozu, Kurosawa e Kobayashi tem uma maneira muito peculiar de se contar uma história.

    As pessoas parecem que não tem paciência pra assistir a esses tipos de filme.

    Agora, sobre os Westerns.... eles deviam estar melhores rankeados na lista. Western é, na minha opinião, o gênero mais cinematográfico que existe. E os bons filmes de Westerns não são simplesmente bons, são espetaculares.

    Acho que rola algum preconceito desses críticos sim. E não é só com os Westerns não.... filmes de terror também não tem muita vez em listas como essas.

    Agora, o que eu realmente gostei desse lista é ver Apocalypse Now entre os 20 melhores e qualquer um dos filmes da trilogia do Poderoso Chefão de fora!

    Pra mim Apocalypse Now é de longe o melhor trabalho do Coppola. Mas toda lista de melhores filmes sempre vejo O Poderoso Chefão na frente.

    Enfim, essas listas terão coisas que agradarão, e coisas que desagradarão!

    Nenhuma lista será perfeita, nem mesmo uma feita por votação de fãs.

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    1. Olá - Uma pena que o texto esteja sem identificação. Orson Welles disse certa vez que estudou muitos filmes e entre eles deviam estar os de Eisenstein. E Welles foi taxativo ao afirmar que o filme que mais o influenciou para fazer Kane foi No Tempo das Diligências. E solicitado a listar três diretores importantes ele respondeu: John Ford, John Ford e John Ford. Kane é um dos filmes básicos para estudantes de cinema, mas dá gosto mesmo é assistir Rastros de Ódio, Meu Ódio Será Sua Herança, No Tempo das Diligências e Rio Bravo, por exemplo, para aprender a fazer cinema.
      Praticamente toda a obra de Ozu está à disposição e é só fazer um pequeno esforço para se comover com Era Uma Vez em Tóquio. Você tem total razão quando diz que os cineastas japoneses não são fáceis a princípio. Discordo, no entanto quanto a Apocalypse Now que, na minha opinião, tem momentos da mais pura arte cinematográfica, mas os Poderoso Chefão I e II são arte pura do princípio ao fim. É normal a mudança de gosto de quem opina nessas enquetes e não será surpresa se a saga dos Corleone voltar daqui dez anos entre os melhores. O mesmo vale para Kane e Vertigo, você não acha?
      As listas feitas por fãs - e a Internet hoje é um facilitador - acaba não podendo ser levada a sério. É só ver as listas da IMDb e da Première, por exemplo. Ainda sou mais as listas dos críticos da Sight and Sound ou as assemelhadas. A Internet elegeu Maradona o melhor jogador de todos os tempos e depois se descobriu que a maioria dos votos dessa enquete veio da Argentina. Escolhas desse tipo não podem ser tão abertas. Presume-se que os críticos tenham visto quase todos os filmes importantes, enquanto o espectador comum, quase sempre, é alvo das intensas campanhas publicitárias dos blockbusters.
      Ainda não havia assistido O Atalante. Que filme maravilhoso! E como esse há centenas que são obrigatórios.
      Bem-vindo(a) ao blog, mas por favor, deixe seu nome.
      Um abraço do Darci

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    2. Darci, em primeiro lugar, parabéns pelo blog. O western, gênero na minha opinião praticamente já extinto, merece ser lembrado o tempo todo. Não pelo que é, pois nada mais é; mas pelo que foi. Os westerns mais fabulosos foram feitos pelos realizadores de cultura western, como John Ford, Howard Hawks, John Sturges, William Wellman, Bud Boeticher, Andre DeToth, Gordon Douglas... Alguns realizadores, como Georges Stevens ("Shane"), Fred Zinnemann ("Matar ou Morrer"), Otto Preminger ("O Rio das Almas Perdidas") etc, etc não tinham cultura western mas fizeram maravilhas. Inclusive, e por incrível que pareça, pois o western é um gênero sobretudo americano, muitos europeus, como o citado Preminger, que era austríaco, Fritz Lang ("A Volta de Frank James"), que era alemão, e Rudolph Maté ("Um Pecado em Cada Alma"), que era polonês. O western, com os seus códigos de honra, o seu culto ao heroísmo e a sua beleza ora épica, ora idílica, não faz mais sentido no mundo ridículo, cruel e imbecil em que vivemos. Descobri seu blog e vou passar a frequentá-lo, pois sou um westermaníaco.

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    3. Olá, José Carlos
      Bonita e precisa definição do que significa o faroeste. Obrigado pelo elogio e pela visita.
      Darci Fonseca

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  11. Toda lista provocará discussões. Portanto, nao vou polemizar. Mas, como fã de western, citarei alguns que me fascinaram.
    Matar ou Morrer,
    O Matador,
    O Homem que Matou o Facinora,
    Winchester 73,
    No Tempo das Diligencias,
    Minha Vontade é a Lei,
    Era Uma Vez no Oeste,
    Tres Homens em Conflito,
    Hombre,
    Johnny Guitar,
    Pistoleiros do Entardecer,
    Rastros de Odio,
    Onde Começa o Inferno,
    Eldorado,
    Uma Bala para o General,
    Os Imperdoaveis,
    Os Brutos Tambem Amam,
    Shenandoah,
    etcetera.

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  12. Marcelo carvalho muito boa sua lista
    alguns consegui baixar alguns pelo Ares.
    Abs.
    Márcia soares

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  13. Muito bom o blog. Tinha assistido só uns quinze dessa relação, mas onde eu encontrei uma grande variedade mesmo foi nos Top-Ten. Vi o Top-Ten de todos. Muitos filmes bons. Ainda estou assistindo, afinal são muitos mesmo. Muito obrigado!

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  14. Listas são listas. Opiniões são opiniões. Mas é difícil engolir certos filmes numa lista dos Dez Mais. Porém, Rastros de Ódio merece mesmo estar em qualquer lista dos dez mais de todos os tempos. E não deve faltar em nenhuma lista dos dez maiores westerns, sob pena de os opinantespassarem por bobos. O western de Ford é apenas genial.

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    1. José Carlos
      Ainda está para ser feita a lista que não sofra nenhuma restrição. Em qualquer setor, seja artístico, esportivo ou outro qualquer. Menos mal que Rastros de Ódio está entre os dez melhores de todos os tempos. Um Corpo que Cai para mim não é nem o melhor Hitchcock. Era uma Vez em Tóquio é um belo filme em estilo inusitado que só um oriental poderia exercitar, mas me parece que está na lista mais pelo modismo que foi a redescoberta de Ozu.
      Darci

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  15. Estes dias mesmo comentei com um cliente sobre " Rastros de ódio " como o melhor filme de John Wayne e John Ford. " Cidadão Kane " não achei tão bom assim, nem mesmo pelas dificuldades de se filmar naquela época com equipamentos gigantes e pesados num sol escaldante, com vento, poeira, e etc.
    Mas bem interessante como estes " críticos " se deixam levar por opiniões emocionadas. hehehe

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  16. Adoro filmes de western, a uns dias atras assisti rastro de ódio.Curto muito os canais TCM e telecine Cult,assisto bonanza aos sábados e domingos de manhã.Gosto também dos comentários e tudo que é relacionado aos filmes.

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