UMA REVISTA ELETRÔNICA QUE FOCALIZA O GÊNERO WESTERN

6 de maio de 2012

O INTRÉPIDO GENERAL CUSTER (They Died With Their Boots On), UM FILMAÇO COM ERROL FLYNN


Depois que os faroestes ganharam o merecido status com “No Tempo das Diligências” (Stagecoach), esse gênero de filmes passou a ser produzido por quase todos os grandes estúdios. A Warner Bros. não ficou atrás e lançou em 1941 “O Intrépido General Custer” (They Died With Their Boots On), um vibrante western biográfico dirigido por Raoul Walsh.





Raoul Walsh
PARCERIAS NO CINEMA - Veterano do cinema mudo, tendo dirigido seu primeiro filme em 1913, Raoul Walsh tornou-se um dos principais diretores de faroestes do cinema falado, começando em 1930 com “A Grande Jornada” (The Big Trail) e encerrando sua longa carreira também com um faroeste, “Um Clarim ao Longe” (A Distant Trumpet), em 1964. Entre esses dois filmes Walsh dirigiu um total de 15 westerns, dois deles os clássicos que foram “Sua Única Saída” (Pursued) e “Golpe de Misericórdia” (Colorado Territory). Mas inegavelmente o melhor de todos os faroestes de Raoul Walsh é “O Intrépido General Custer”, a fantasiosa biografia do mais famoso militar norte-americano de todos os tempos. Walsh praticamente herdou a direção desse filme depois que Errol Flynn, o maior nome entre os atores sob contrato da Warner Bros. daqueles tempos, vetou Michael Curtiz para dirigi-lo novamente, depois de uma parceria de onze filmes juntos. O irascível diretor húngaro perdia em poder para o grande astro de tantas aventuras e foi substituído por Raoul Walsh. Errol Flynn seria dirigido por Walsh mais seis vezes, além de “O Intrépido General Custer”. Entre outros grandes filmes da parceria Flynn-Walsh merecem ser lembrados “Um Punhado de Bravos” e “O Ídolo do Público”. E esta biografia do General Custer foi marcada ainda pela última reunião entre Errol Flynn e seu constante par amoroso no cinema, Olivia de Havilland, depois de se amarem nas telas em outros oito filmes. Curiosamente esta foi a única vez em Flynn e Olivia eram casados num filme. Mas além desta série de encontros profissionais, “O Intrépido General Custer” merece ser lembrado por outros aspectos muito mais importantes.

A arte de Bert Glennon e de Raoul Walsh.
BATALHA DE BELEZA CINEMATOGRÁFICA - Um faroeste de 140 minutos pode parecer cansativo pela metragem, mas não é o caso deste filme de Raoul Walsh. “O Intrépido General Custer” divide-se em duas partes, a primeira mostrando o período de cadete em West Point e as ações heróicas na Guerra Civil de George Armstrong Custer; a segunda parte focaliza um Custer mais maduro, mais sério e às voltas com seus problemas e fantasmas pessoais que o atormentariam até sua última batalha. Walsh realizou um filme com ritmo perfeito entremeando cenas de batalha encenadas espetacularmente com bons momentos de comicidade e de dramaticidade, tudo direcionado para o trágico final conhecido de todos os espectadores. Mesmo assim o que não falta é emoção naquela que foi uma das mais memoráveis cenas de batalhas já vista na tela que é o massacre de Little Big Horn. Co-responsável por essas sequências é o cinegrafista Bert Glennon, outro veterano do cinema mudo. Glennon tem a seu crédito os trabalhos com as câmaras da primeira versão de “Os Dez Mandamentos” de Cecil B. DeMille, do esplendoroso “No Tempo das Diligências”, “O Furacão”, “Ao Rufar dos Tambores” (Drums Along the Mohawk), e dos belíssimos “Rio Grande” e “Caravana de Bravos” (Wagon Master), todos de John Ford. Nos anos 60 Bert Glennon levou sua experiência para a televisão, tendo a honra de dirigir o primeiro episódio da série Bonanza (“A Rose for Lotta”). As sequências da batalha de Little Big Horn filmadas do alto de uma grua posicionada numa elevação são impressionantes pois mostram com perfeição o horror que foi o cerco de milhares de índios aos soldados comandados pelo Coronel Custer. Some-se à cinematografia de Glennon a retumbante música de Max Steiner, compositor que dispensa maiores comentários.

Errol Flynn, Anthony Quinn, Olivia de Havilland,
Sydney Greenstreet, Charles Grapewin e
Arthur Kennedy
GRANDE E MAGNÍFICO ELENCO - Errol Flynn era um dos poucos astros de Hollywood que possuíam um iate, no caso dele o ‘Sirocco’, de 36 metros de comprimento, símbolo maior de sua projeção como ator. Ninguém antes de Flynn levou à tela de forma tão completa a imagem corajosa, intrépida, aventureira, irreverente e insolente de um herói. E George Armstrong Custer era tudo isso somado, daí a perfeita adequação de Errol Flynn ao personagem histórico. Flynn não podia ser considerado um grande ator, mas com sua figura nem precisava ser. Para comprovar isso é só pensar nos atores que interpretaram Custer antes e depois dele. E o filme tem também a doçura e a beleza de Olivia de Havilland, muito além da ‘Marian’ de “As Aventuras de Robin Hood” ou da ‘Melanie Hamilton’ de “E o Vento Levou”, deixando prenunciar a grande atriz de “Tarde Demais” e “A Cova da Serpente”. O elenco de “O Intrépido General Custer” é impressionante, só encontrando similar em superproduções como “E o Vento Levou”. Parece que todos os atores coadjuvantes de Hollywood participaram do filme, verdadeiro deleite para aquele tipo de espectador que se preocupa em reconhecer cada rosto que aparece em cena. Além do excepcional Sydney Greenstreet interpretando o General Winfield Scott, temos em papéis importantes Hattie McDaniel, Charley Grapewin, Gene Lockhart, John Litel e muitos outros excelentes coadjuvantes característicos. Porém as mais agradáveis surpresas do elenco de apoio são os magníficos Anthony Quinn e Arthur Kennedy, respectivamente como o chefe índio Cavalo Louco e como o desafeto de Custer, Ned Sharp. As presenças de Greenstreet, Quinn e Kennedy, por si só já valem assistir a este épico de Raoul Walsh. Mas há mais...

Acima Yakima Canutt e Iron Eyes Cody;
abaixo Flynn com Buster Wiles; Cliff Lyons.
O TRABALHO DE YAKIMA - Nos anos 30, 40 e 50 as crianças saiam dos cinemas discutindo quais sequências mais os haviam impressionado, ressaltando as acrobacias dos atores nos faroestes. O vídeo-cassete e depois o DVD, desvendaram aquela ingênua magia possibilitando avançar ou retroceder as imagens em slow-motion e permitindo descobrir que não eram nossos heróis que nos faziam bater os pés e as mãos de emoção. Eram seus dublês. Em “O Intrépido General Custer” há cenas a cavalo com Errol Flynn e Anthony Quinn, este principalmente, que levaram ao delírio a criançada que como eu assistiu a esse filme naquele tempo inocente. Mas Quinn é dublado pelo fantástico Cliff Lyons, enquanto Flynn é dublado por Buster Wiles. Na inesquecível sequência da batalha de Little Big Horn esteve em ação um batalhão de mais de 20 stuntmen, entre eles David Sharp, Fred Graham Iron Eyes Cody, Joe e Bill Yrigoyen, além de Cliff Lyons e Buster Wiles, dirigidos pelo responsável pelas perigosas coreografias das sequências, o extraordinário Yakima Canutt. Esses profissionais arrojados e anônimos tornaram o filme de Walsh muito mais excitante e Custer ficou ainda mais intrépido.

MUDAM-SE OS TEMPOS... - O grande autor Ford Rainey considera o período de 1939 a 1946 como os ‘Anos de Ouro do Faroeste’. Essa opinião é bastante discutível uma vez que as listas de melhores westerns têm um número maior de filmes feitos nos anos 50. “O Intrépido General Custer” é um exemplo representativo daquele período, tanto na sua concepção artística e mais ainda quanto ao aspecto pouco realista com que retratou o personagem de George Armstrong Custer. Hoje, mais de 60 anos após aquele período, pode-se afirmar que ao desmistificar o Velho Oeste o cinema ajudou a precipitar o fim desse gênero outrora tão querido. E percebe-se que se é ruim conviver com a irrealidade dos fatos, pior ainda é ver o cinema privado de filmes como “O Intrépido General Custer”.

11 comentários:

  1. Darci e demais colegas.
    A presença de nomes como Errol Flynn, Olivia de Havilland, Hattie McDaniel, Gig Young, Arthur Kennedy, Anthony Quinn,fazem desse filme um western obrigatório para os amantes da Sétima Arte. É diversão garantida.
    O grande Raoul Walsh dirigiu ótimos filmes e encerrou sua carreira com um western muito bom: Um Clarim ao Longe.

    ResponderExcluir
  2. Rodrigo, na minha opinião, é como diz o título da postagem: um filmaço com Errol Flynn. O que vale é a emoção já que pelo em ovo nós nunca vamos deixar de procurar...
    Darci

    ResponderExcluir
  3. PARTE 1

    Não, não dá para se comparar o Flinn com qualquer outro ator que interpretou Ribim Hood, Custer ou seja lá mais o que ele fez em seus inumeros filmes de aventura.

    Ele tinha ritimo, presença, segurança em si, tinha até um certo carisma para interpretar seus mais vigorosos papeis dos idos de meados de 1930 e década de 40. Sei e sabemos disso.

    Isso, portanto, é um fato que não posso negar. E mais; ele tinha força e muito poder na Cia. (Warner), onde trabalhava. Dado visto o que ele conseguiu, mudando a direção do seu mediano O Intrépido General Custer, de Curtiz para Walsh.

    O que não gosto de o Intrépido, é aquela forma dele se comportar na West Point, suas falas e comportamento inadequados num ambiente sério como aquele, suas fanfarronices dentro da entidade e seu encontro com a bela e meiga Olivia de Havilland, onde travam um diálogo que somente mesmo o cinema daquela época aceitava, de tão piegas e clicheirizado que se suscedeu.

    Exploravam o belo tipo e sucesso do rapaz, e aproveitavam a beleza singela e meiga da Havilland, para criar um clima falso, inconsistente, fantasioso entre o par romantico da fita, como se deu naquele encontro de falas super previstas, entre os dois, no filme de Walsh.

    Nada daquilo tudo se compara à seriedade imprimida no bem feito e perfeito, Meu Reino por um Amor, do "truculento" Curtiz, mesmo sendo feito 2 anos antes de O Intrépido.

    Entretanto, quem o fez foi o degenerado, o depostos, o substituível, o abominável e imprestável Michael Curtiz.

    Tudo bem, mas ali não tem piegas nem fanfarronices. Ali não tem brincadeiras, não há diálogos clicheirizados nem climas armados para um final feliz.
    Ali tem um Flinn sério, um Flinn muito bem, dirigido com uma maestria que ele deveria abominar.
    Flinn, era um homem cheio de um amor enrustido por uma mulher forte demais para se render aos seus, dela, anseios.

    Posso estar falando de uma outra fita com um outro teor, mas a comparo em grandeza ao Intrepido, dado às performances de todos os personagens que rondam a Rainha Cristina, incluindo ai o, sempre insatisfeito, Errol Flinn.

    Por estas e outras é que O Intrpepido não soma muito para mim, nem mesmo em termos de cinema, porque aquela situação, de O Intrépido, foi até mais séria que o clima que rondava Meu Reino Por um Amor.

    Não vou mais falar de Custer nem de Flinn, estes por demais em cena nas ultimas postagens.
    Agora vou por falas em quem merece também participar dos comentários, paticipantes importantes, mais que merecedores de comentários, de realces, que são Arthur Kennedy e o bom, pois o considero assim, Raoul Walsh.
    jurandir_lima@bol.com.br
    SEGUE UMA PARTE DOIS, JÁ QUE PRECISEI DE MAIS ESPAÇO PARA POR MINHAS POSIÇÕES.

    ResponderExcluir
  4. PARTE 2

    Arthur Kennedy;
    Poucos enlevam, quase nenhum fala, minguados os que se lembram dele. Falo do extraordinário Arthur Kennedy, um ator dotado de um talento e versatilidade impressionante na profissão que escolheu.
    Posso abrir a boca e citar que ele foi muito mais ator que diversos nomes famosos. Diversos mesmos.

    O vi em cinco instantes que posso e devo trazer à mente de muitos cinéfilos que não o valorizam como devem.
    Fizeram o mesmo com nomes como Ernest Borgnine, Artur O'Connel, Earl Holliman, e muitas outras grandes figuras nas telas, mas que ficaram no ostracismo. Até que falaram, mesmo pouco, de Borgnine. Porém precisamos resgatar estes, normalmente coadjuvantes magnificos que, sem eles, pouco de bom se teria em fitas de qualidade como, por exemplo, O Intrépido General Custer.

    Vi Arthur vestindo diversas capas de personagens. E posso fácil citar alguns deles para que tirem as conclusões e vejam que grande ator ele foi; Deus Sabe Quanto Amei e A Caldeira do Diabo, filmes não faroestes.
    Mas em westerns ele foi tão sensacional quanto os principais atores como em; Um Certo Capitão Lockhart e E o Sangue Semeou a Terra, ambos de Mann.
    Porém, ele também esteve magnifico em O Diabo Feito Mulher, ao lado de Dietrich e Mel Ferrer, e sob as ordens de Lang.
    Tudo isso sem citar sua fantastica presença em Paixão de Bravo/52, do fantastico Ray.
    E se pegarem a biografia deste ator, irão ver o que é ser um ator que quase sempre passou sem percepção.

    Raoul Walsh;
    Mesmo sendo tido com um diretor quase que relapso, que não ligava demais para qualidades, que fazia tudo às pressas e que se preocupava muito pouco com atuações, este nome, Walsh, engrandeceu muitas de nossas tardes em matinees delirantes.
    Seus filmes eram sempre vibrante, não condizendo o que vimos com o que se era falado dele.
    Não gosto de seu filme Ester e o Rei. Algo assim como se ele estivesse num campo onde não era sua praia, já que o filme deixa a desejar e onde o fraquissimo Richard Egan não consegue dar uma tonalidade ao seu trabalho, deixando assim todo o filme sem ar e lhe dando um contorno falso.

    Porém, quem não se lembra do delicioso O Falcão dos Mares/51, com Peck muito bem como sempre. Ou mesmo de um O Mundo Em Seus Braços/52, uma aventura contagiante, onde Peck mais uma vez dá seu ponto e Quinn, como sempre, diz para que veio. Porque não citar o drama Meu Pecado Foi Nascer/57, com Gable e a bela Yvone de Carlo, num filme onde a cor da pele é a tônica do enredo. Devemos falar também do ótimo Tambores Distantes/51, onde Gary Cooper, antes de fazer Matar ou Morrer, nos proporciona assistir a um filme de aventuras cheio de movimento e cores.
    Estes são apenas alguns de seus bons trabalhos, não deixando de lado o tão comentado Golpe de Misericórdia/49, A Grande Jornada/30 e até mesmo o filme da matéria, O Intrépido General Custer.

    Como pode um homem que tem uma filmografia rica como o Walsh ser tachado, inclusive por Kirk Douglas, como um diretor que não se preocupava com o que fazia e que vivia correndo para acabar o dia de filmagem e vir para casa, se ele nos deixa um legado de fácil compreensão e de bom gosto para degustação?
    Foram 93 anos de vida e muitas décadas deles voltado para a criação de uma obra que segue para a comprovação de sua qualidade.
    jurandir_lima@bol.com.br

    ResponderExcluir
  5. Rodrigo;

    É por observações oportunas como esta sua,(sobre o bom Walsh), que me proponho a fazer um comentário enorme como o de acima, falando dele, de suas qualidades, de alguns de seus bons filmes e de seus supostos defeitos.

    Foi sim, como falas, um bom diretor. Um homem que nos deu filmes maravilhosos em ação e cenas espetaculares.
    Forte abraço
    jurandir_lima@bol.com.br

    ResponderExcluir
  6. Amigo Jurandir.
    Você, assim como eu, admira a obra do ótimo Raoul Walsh e, curiosamente, só conheci o velho mestre à partir de sua despedida das telas em Um Clarim ao Longe que, apesar de ter como protagonista o chatíssimo Troy Donahue, foi um western memorável e uma digníssima despedida das telas por parte de Walsh. Hoje imagino que o papel que coube à Donahue, bem poderia ter sido de Jeffrey Hunter talvez porque tenho em mente a imagem do tenente Cantrell que ele interpretou em Audazes e Malditos.
    Sobre Arthur Kennedy, posso afirmar que se trata de um daqueles atores pelos quais tenho muita simpatia, considerando-o muito bom. Gosto dele também nos faroestes dos quais participou especialmente em E o Sangue Semeou a Terra, do inesquecível Anthony Mann. Além desse, lembrei-me da atuação dele em uma papel mais cômico ao lado de Jimmy Stewart em Crepúsculo de Uma Raça, lembra-se?
    Quanto ao Arthur O'Connell, bem, devo dizer que, da galeria dos coadjuvantes, O'Connell é meu favorito ao lado de Thelma Ritter. Gosto sobremaneira de tudo o que ele fez, desde os dramas, passando pela comédia e finalizando nos westerns. Este astro teve aulas de interpretação com Maria Ouspenskaya e conta-se que ela só o aceitou como aluno depois que ele se apresentou à porta de sua casa com uma maço de dinheiro nas mãos e os olhos cheios de lágrimas suplicando que ela lhe ensinasse a arte de interpretar.
    Arthur O'Connell era muito grato pelo papel que lhe coube na peça Férias de Amor (e depois no cinema, o que lhe valeu uma indicação ao Oscar) e disse certa vez sobre o autor de Picnic: - Deus abençõe William Inge!
    Abraços
    rodericus1974@hotmail.com

    ResponderExcluir
  7. Darci, revi o Intrépido. Além da batalha final analisada por ti, gostei muito de duas cenas "musicais": a canção servindo como metáfora da capacidade de Custer liderar a tropa, sendo cantada cada vez por mais soldados e a bela trilha do filme soando em tons dissonantes quando o álcool derrotou a disciplinada 7ª Cavalaria.
    Porém, quase que Custer não morre...
    Ri muito com as últimas palavras do herói trazidas pela viúva na carta. O personagem de Grapewin deveria ter aceitado ser o portador. California Joe, entre algumas cuspidas, citaria aquelas sandices históricas de forma apropriada.

    ResponderExcluir
  8. Ivan
    É tanta coisa pra falar que ficou sem citação a importância da música Garry Owens, ou Garryowens que, segundo consta, Custer gostava que fosse cantada antes das batalhas. Acho que até Cavalo Louco aprendeu a melodia...
    Darci

    ResponderExcluir
  9. Rodrigo;

    Vê a razão do valor dos contatos?
    Eu gostava tanto de Artur O'Connell, porem, jamais saberia de todos estes detalhes não fossem estes produtivos contatos.
    Não sabia também que Ferias de Amor foi seu primeiro filme.
    Vê como terminamos aprendendo mais com informações como esta?

    Não vi Crepusculo de Uma Raça, no entanto, segundo sei, foi o derradeiro filme que o Ford dirigiu.

    Viste O Homem do Oeste, onde ele, o Arthur, tem um bom e seguro papel. Aliás, ele sempre fez muito bem suas participações. Recorda Cimarrom? Filme que não sei o que deu errado nele. Não decolou.

    Bem; um abraço do amigo bahiano. E quando fizer comentários pode incluir qualquer novidade que saiba sobre o assunto da pauta ou mesmo diferente. É possivel que muitos não saibem e, então, ficam sabendo. Isto para o cinéfilo é um presente.
    jurandir_lima@bol.com.br

    ResponderExcluir
  10. Jurandir,
    Na verdade, Férias de Amor não foi o primeiro filme de Arthur O'Connell, o primeiro filme dele, segundo a segura fonte do IMDB foi em 1938, num papel pequeno, sequer creditado: Freshman Year. Picnic foi o filme cujo papel ele já havia interpretado na Broadway e pelo qual mereceu maior atenção da crítica por sua atuação.
    Quanto à sua pergunta citando dois filmes do Anthony Mann, vi sim e gosto muito de O Homem do Oeste,afinal, sou fã do Gary Cooper. A presença de Arthur O'Connell dá aquele algo mais à trama.
    Cimarron, apesar do elenco excelente, é um filme que merecia tratamento melhor do que teve. Por isso fracassou nas bilheterias. A cena da corrida dos colonos para conseguir terras em Oklahoma é sensacional, muito bem dirigida.
    Abraços.
    rodericus1974@hotmail.com

    ResponderExcluir

  11. FAROESTES RARISSIMOS,ENTREVISTA NA TV COM ANTONY STEFFEN..e muiitos mais

    CENTENNIAL - MINISSÉRIE COMPLETA
    MAIS DE 20 HORAS DE DURAÇÃO - 12 DVD'S - COLORIDA - LEGENDADA Inspirada numa excelente obra do famoso escritor James Michener, «Centennial» é um hino à conquista do Oeste. Constituída por 12 episódios (com cerca de 1 hora de duração cada um), «CENTENNIAL» relata a odisseia de Pasquinel, um 'coureur de bois' de origem franco-quebequense e da sua descendência. Na realidade, esta soberba série (uma das melhores que eu já vi, senão a melhor de todas elas) percorre dois séculos da História dos Oeste americano, através da aventura (pessoal e colectiva) dos primeiros homens brancos que foram ao encontro das grandes nações ameríndias da Grande Pradaria; e que, pouco a pouco e por vezes involuntariamente, foram reduzindo os primeiros amricanos à condição de párias. Mas «CENTENNIAL» é mais do que isso, porque ilustra também o esforço, o sacrifício de gente rude e empreendedora, que transformou uma região selvagem e quase deserta numa das terras mais industriosas e prósperas do planeta. Semeada de personagens fascinantes, esta série -que é conveniente ver sequencialmente, episódio após episódio- é uma obra sedutora e inesquecível. Tenho esta série completa na sua versão francesa, que se intitula «Colorado». Alguns dos principais actores : Robert Conrad, Richard Chamberlain, Raymund Burr, Barbara Carrera, Gregory Harrison, Cliff de Young, Brian Keith, Donald Pleasance, David Janssen, Timothy Dalton, etCc. etc.
    MEMÓRIA DA T V E DO CINEMA-
    ONG - CULTURAL DE RESGATE E PRESERVAÇÃO DE IMAGENS DA TV E CINEMA NO BRASIL
    ACERVO DE COLEÇÃO, MUITOS TELECINADOS OU CONVERTIDOS DE VHS, COM BOA QUALIDADE DE IMAGEM E SOM, DUBLADOS OU LEGENDADOS
    ( SERIADOS, NOVELAS, DESENHOS, ANIMES, TOKUS, PROGRAMAS, shows, mpb, musica em geral, humor, esporte, auditorio..
    MINI-SÉRIES E COMERCIAIS ANTIGOS DA TV, FUTEBOL RARO, TELECATCH, CARNAVAL, FILMES CULT, CLÁSSICOS E RAROS, DOCUMENTÁRIOS
    proibidos, banidos, censurados, MAKING OF, VÍDEO AULAS (DESENHO ,QUADRINHOS ,ESCULTURA..),MPB ENTREVISTAS e
    muito mais...PEÇA QUE ENVIO LISTA GERAL ANEXADA P/ CONSULTA ): magobardo@yahoo.com
    MINHA PÁGINA NO YOUTUBE: http://www.youtube.com/user/magobardo2009
    – e visite
    meu acervo parcial de DVDs raros
    http://memoriatvcinema.wordpress.com/ #memoriatvcinema

    JOSE CARLOS NEVES - MESTRE HONORIS CAUSA ARTES MARCIAIS , BODYBUILDER, PERSONAL TRAINER...(VEJA MEU PERFIL)

    ResponderExcluir