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25 de março de 2016

CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE STERLING HAYDEN, ‘UM HOMEM INCOMUM’


Sterling Hayden como Johnny Guitar.
Houve um ator em Hollywood que poderia ter atingido o pleno estrelato no mesmo nível de Marlon Brando, John Wayne, Robert Mitchum, Errol Flynn e outros. Alto, forte, louro e carismático, foi lançado no cinema como ‘O homem mais bonito do cinema’, não obtendo, no entanto, o mesmo brilho que aqueles astros e sem poder se queixar da ‘sorte’. Ele próprio traçou seu caminho e orientou à sua vida o rumo que bem quis, virando as costas para aquilo que tantos perseguem: fama e dinheiro. Chegou a dizer que passava três semanas fazendo filmes horríveis para poder navegar por três meses com seu barco mundo afora, o que lhe dava verdadeira satisfação. Pouco lhe importava restaurantes caros, roupas de griffe, automóveis de luxo, assim como as capas de revistas especializadas, assédio de fãs ou abraços e beijos das mulheres mais desejadas. Esse ator teve, como Errol Flynn, o espírito aventureiro e como Marlon Brando um notório desprezo pela indústria cinematográfica. Sua pronunciada personalidade vista nas telas era um misto da rudeza de John Wayne com a displicência de Robert Mitchum. Ele era Sterling Hayden, ator menos lembrado que estes grandes astros mas cuja presença marcante em alguns grandes filmes jamais será esquecida pelos cinéfilos de verdade.

Sterling Hayden acima como navegador e
abaixo com Madeleine Carroll.
Deus louro - Sterling Hayden nasceu em Upper Montclair, Nova Jersey, em 26 de março de 1916, portanto há exatos cem anos. Foi batizado como Sterling Relya Walter, mas após a morte de seu pai, em 1925, adotou o sobrenome de seu padrasto (James Hayden), passando a se chamar Sterling Walter Hayden. Sua família se mudou para o Maine, onde tomou gosto pela vida de marujo e aos 17 anos o jovem abandonou os estudos e saiu de casa para nunca mais voltar. Aprendeu os truques da navegação trabalhando em navios de vários tipos e aos 20 anos já comandava uma embarcação, dando sua primeira volta ao mundo. Com 1,96m de altura, físico de atleta e uma estampa de fazer inveja aos astros de cinema, os amigos diziam a Sterling que ele estava perdendo tempo com aquele trabalho. Devia mesmo era aportar em Hollywod e logo produtores de cinema, ao receber fotos do já respeitado capitão, foram atrás dele quando atracou seu navio em um porto em 1940. A Paramount logrou convencê-lo a assinar contrato, lançando-o no filme “Virgínia Romântica”, em 1941, como terceiro nome do elenco, atrás de Madeleine Carroll e Fred MacMurray. A publicidade citava o novo ator chamando-o de ‘O bonito deus louro viking’ e Madeleine Carroll logo descobriu os encantos de Sterling. Madeleine era uma das atrizes de maior sucesso do cinema e entre seus êxitos de bilheteria estava “Legião de Heróis” (North West Mounted Police), com Gary Cooper. A louríssima Madeleine, acostumada a ter nos braços galãs como Cooper, Fred MacMurray, Ronald Colman e Douglas Fairbanks Jr., se apaixonou por Sterling Hayden, com quem se casou. Sem perda de tempo a Paramount colocou o novo casal em “A Ilha dos Amores” (1941) e havia a certeza que o estúdio tinha em mãos o mais promissor jovem galã das telas. Vivia-se, porém, tempos de guerra.

Sterling Hayden em duas fotos; à direita com Cecil Kellaway
em "A Ilha dos Amores".

Acima o Marechal Tito e abaixo
Sterling Hayden na U.S. Navy.
Amizade com o Marechal Tito - Com sua experiência como navegador, Sterling Hayden foi recrutado pela Marinha, sendo encaminhado para o COI (Agência de Inteligência) que se transformaria em OSS, Serviço Secreto da U.S. Navy. Uma das missões de Hayden era levar armamentos e suprimentos para a Iugoslávia, onde os partisãs comandados por Tito lutavam contra as forças do Eixo no Mar Adriático. Hayden ficou amigo do líder militar revolucionário comunista Josip Broz Tito. Finda a II Guerra Mundial, Hayden retornou a seu país com a patente de capitão e a comenda ‘Silver Star’ recebida por sua participação no conflito. Os longos períodos distantes de Madeleine Carroll esfriaram a união com Hayden e o retorno dele aos Estados Unidos e ao cinema aconteceu ao mesmo tempo em que se divorciaram, em 1946. A Paramount contava, então com novos galãs como William Holden e Alan Ladd e Sterling Hayden não manifestou grande interesse em disputar com estes atores os melhores papéis. Sua paixão era mesmo o mar, paixão que dividiu com a nova esposa Betty Ann De Noon, com quem se casara em 1947. Entre uma viagem e outra Sterling Hayden fazia algum filme como o western “Barreiras de Sangue” (El Paso), estrelado por John Payne e o policial noir “Numa Noite Sombria”, ao lado de Dan Duryea.

Acima John Huston; abaixo
Lauren Bacall e Humphrey Bogart.
Perseguição política - A política nunca foi o forte de Sterling Hayden que, apenas por simpatia ao amigo Tito que se tornava cada vez mais importante na Iugoslávia onde viria a ser presidente entre 1953 a 1980, aceitou um convite para participar de reuniões com comunistas em Los Angeles. Hayden esteve presente a meia dúzia de reuniões e quando soube que deveria ler obras sobre materialismo dialético, se perguntou “o que eu estou fazendo aqui no meio desta gente?” E nunca mais retornou, às reuniões. Posteriormente, quando o senador Joseph McCarthy deu início ao movimento de “Caça às Bruxas”, que era para expurgar o cinema de todo e qualquer comunista, Hayden foi convidado para presidir uma reunião do Comitê da Primeira Emenda, formado por diversos artistas famosos. O objetivo do Comitê era angariar fundos para ajudar artistas e escritores que começavam a ser presos por serem comunistas. Nessa reunião estavam Humphrey Bogart e Lauren Bacall, Judy Garland, James Mason, os irmãos George e Ira Gershwin, Ida Lupino, Danny Kaye e John Huston, entre outros. Estranhamente, Ronald Reagan apareceu nessa reunião, participando da mesma. A Primeira Emenda da Constituição Norte-Americana proíbe que se limite o direito de livre associação pacífica, bem como a liberdade de expressão. Sterling Hayden entendia como justo o movimento pelos colegas que se viram de um momento para outro impedidos de trabalhar.

Cenas de "O Segredo das Jóias", com
Sterling Hayden com Jean Hagen.
“O Segredo das Jóias” e o FBI - John Huston, então um dos mais prestigiados diretores de Hollywood, chamou Sterling Hayden para ser o ator principal de seu novo filme, o policial noir “O Segredo das Jóias”, que se tornaria um clássico e poderia dar status de astro verdadeiro a Hayden, inclusive por sua grande atuação como o pistoleiro ‘Dix Handley’. Pouco depois de o filme ser lançado o FBI bateu à porta de Hayden e ele teve que prestar depoimento que seria confidencial, segundo orientação do chefe do FBI, J. Edgard Hoover. Não demorou e Hayden foi intimado a prestar ‘testemunho amigável’ no HUAC (Comitê de Atividades Antiamericanas), em Washington. Lá foi ameaçado com a perda da guarda dos filhos que viviam com ele, com impedimento de trabalho como ator e corria ainda o risco de ser preso. Isso tudo implicava em não poder navegar por um bom tempo e Hayden aquiesceu em dar ‘testemunho amigável’, citando em seu depoimento as pessoas que lembrava terem frequentado as tais reuniões de comunistas. Não citou ninguém do meio cinematográfico e disse apenas que ouvira dizer que John Garfield seria um ator simpático ao comunismo. Assim Sterling Hayden escapou da ‘Lista Negra de Hollywood’ mas sabia de antemão que os novos tempos seriam difíceis para ele.

Sterling Hayden em "Johnny Guitar",
abaixo com Joan Crawford.
O inferno de “Johnny Guitar” - O casamento de Hayden com Betty lembrava mais as batalhas da II Guerra, isto apesar dos quatro filhos que o casal teve. Se sua vida pessoal estava atrapalhada, a carreira de ator também não andava bem e Hayden somente conseguia trabalho em filmes de baixo orçamento, muitos deles westerns. Quando Lex Barker deixou a série de filmes “Tarzan”, Hayden foi convidado para substituí-lo, não aceitando pois sabia que se sentia melhor como cowboy ou em filmes policiais que nas selvas usando tanga. Em 1953 foi contratado para protagonizar “Johnny Guitar”, faroeste dirigido por Nicholas Ray e com Joan Crawford como produtora mandando em tudo e em todos. Hayden contou que o período de filmagens foi um dos piores momentos de sua vida pois em casa vivia em guerra com a esposa Betty e na Republic Joan Crawford transformava o filme em verdadeiro inferno. “Johnny Guitar” não fez sucesso nos EUA, sendo, no entanto, saudado como obra-prima na França. Perguntado o que achava desse faroeste que denunciava o macarthismo, Hayden respondia sempre que nunca o havia assistido, como, de hábito, não via nenhum dos filmes em que trabalhava. O ator divorciou-se de Betty em 1953 e nunca trabalhara tanto quanto nesses anos, tempos do ótimo “Meu Ofício é Matar” (com Frank Sinatra), “O Príncipe Valente” (com Robert Wagner e Janet Leigh) e “A Última Barricada” (The Last Command), versão da Republic Pictures do cerco do Álamo que muitos reputam ser melhor que o épico de John Wayne.

Sterling Hayden com Frank Sinatra em "Meu Ofício é Matar"; com Robert Wagner
(de costas) em "O Príncipe Valente"; como Jim Bowie em "A última Barricada".

Sterling Hayden em "O Grande Golpe". acima com
Marie Windsor; abaixo com Ted De Corsia,
Joe Sawyer, Elisha Cook Jr. e Jay C. Flippen.
Tridivorciado - O próximo filme de Sterling Hayden foi “O Grande Golpe”, pelo qual recebeu 40 mil dólares por três semanas de trabalho. Lançado em programa duplo com “O Bandido” (com Robert Mitchum), este policial B dirigido pelo jovem diretor Stanley Kubrick tornou-se clássico imediato, com brilhante interpretação de Hayden. O ator havia se reconciliado e casado novamente com Betty Ann De Noon em 1954, segundo casamento entre os dois que durou um ano apenas, terminando em novo divórcio. E o que parecia impossível tornou a acontecer em 1956 quando se casaram pela terceira vez, continuando a guerra conjugal por mais dois anos, até que em 1958 veio o divórcio definitivo. Sterling estava atolado em dívidas com advogados, pensões alimentícias e ainda devendo ao fisco mais do que recebia pelos westerns que fazia. Entre estes “Valerie”, “E o Morto Venceu” (Gun Battle at Monterey) e “Reinado do Terror” (Terror in a Texas Town), com roteiro de Dalton Trumbo e mais uma denúncia ao macarthismo. Sem pensar nas consequências, Hayden pegou os quatro filhos, desamarrou seu barco e desapareceu pelos mares do sul onde ninguém o conhecia ou nada cobrava dele. Navegar é preciso, mas para navegar é necessário ter dinheiro e eis que, após seis anos longe do cinema Stanley Kubrick lembra de Sterling Hayden.

Sterling Hayden com Anita Ekberg em "Valerie" e pronto para o duelo usando
um arpão contra um revólver em "Reinado do Terror".

Sterling Hayden como Jack D. Ripper
com Peter Sellers (abaixo).
O alucinado General Jack D. Ripper - Stanley Kubrick fazia poucos filmes, mas cada vez que dirigia impressionava como em “Glória Feita de Sangue”, “Spartacus” e um pouco menos com “Lolita” que dividiu a crítica. Seu próximo filme seria “Dr. Fantástico”, desde logo o evento cinematográfico mais aguardado daqueles tempos de guerra fria. Com Peter Sellers se desdobrando em três papéis, coube a Sterling Hayden interpretar o alucinado General Jack D. Ripper. A comédia de humor negro de Kubrick fez relativo sucesso e o público se lembrou do esquecido Sterling Hayden. Mas por pouco tempo pois somente em 1969 ele concordaria em ancorar seu barco e ganhar mais algum dinheiro quando atuou no policial “Sou Pago para Matar” (com James Coburn). Em 1970, quando estava no Panamá, Hayden atuou em “Ternos Caçadores”, dirigido por Ruy Guerra, filme em que também atua Andrew Hayden, um dos filhos de Sterling. Em 1960 o ator havia se casado pela quinta vez, com Catherine McConnell, com quem teve mais dois filhos. Durante esse afastamento do cinema Hayden se dedicou a escrever um relato autobiográfico intitulado “Wanderer”, mesmo nome de seu barco. O livro foi muito bem recebido pela crítica, vendendo razoavelmente bem e possibilitando ao ator-escritor passar mais tempo em alto-mar. Na França, em 1971, Hayden atuou no policial “O Cobra” e foi quando um diretor de 32 anos fez questão de tê-lo no elenco de seu próximo filme baseado no Best-seller “ The Godfather”, de Mario Puzzo.

Acima Al Pacino dispara contra Sterling
Hayden, cena de "O Poderoso Chefão".
Policial corrupto em “The Godfather” - Para formar o elenco de “O Poderoso Chefão”, Francis Ford Coppola testou centenas de atores e atrizes e diversos foram cogitados para interpretar Don Vito Corleone (Anthony Quinn, Ernest Borgnine, Orson Welles, Edward G. Robinson, Richard Conte e outros), mas para o papel do corrupto e brutal Capitão McCluskey, Coppola não pensou em ninguém mais a não ser Sterling Hayden. Foi uma participação pequena mas inesquecível que levou uma nova geração de cinéfilos a conhecer e não se esquecer desse ator que tão pouco atuava. O próximo trabalho que Hayden aceitou fazer foi sob a direção de Robert Altman, o policial “Um Perigoso Adeus”, um dos filmes menos conhecidos desse também celebrado diretor. Quando chegou aos 60 anos e filmando esporadicamente, Sterling Hayden foi chamado por Bernardo Bertolucci para interpretar um líder camponês no drama “1900” (Novecento), filme de mais de cinco horas de duração e que cobre um período 45 anos. Pelos próximos cinco anos pode se dizer que Hayden trabalhou bastante para seu padrão pois atuou em nada menos que um filme por ano, nenhum deles importante. Mas são marcantes suas participações na comédia “Como Eliminar Seu Chefe” (com Jane Fonda) e no terror “Venom” (seu último filme), ao lado de Klaus Kinski e Oliver Reed. Hayden faria ainda uma pequena participação na minissérie para a TV “The Blue and the Gray”, sobre a Guerra Civil norte-americana, produção de 1982.

Sterling Hayden com Burt Lancaster em "Novecento"
e à direita em "Como Eliminar seu Chefe".

Sterling Hayden com o visual dos
últimos anos de vida.
Drogas e sentença insólita - Em 1976 Hayden lançou “Voyage – A Novel of 1896”, seu segundo livro e um episódio curioso chamou a atenção para o nome de Sterling Hayden. Foi quando ele foi preso em Toronto, no Canadá por porte de maconha e haxixe, com porções acima da permitida pela lei. Deveria ser julgado e condenado, de acordo com a legislação local, mas o juiz que conhecia a vida do ator o fez apenas pagar uma multa e o liberou, justificando na sentença: “Este julgamento é incomum porque estamos diante de um homem incomum”. Claro que houve muitos protestos por parte daqueles que não aceitaram o tratamento desigual que o ator recebeu por parte do juiz. Hayden costumava argumentar que usava maconha desde que deixara de beber, alcoólatra que foi por décadas, até ser obrigado a parar com a bebida devido a problemas cardíacos. Segundo o ator, a maconha o tranquilizava e impedia que ele voltasse ao vício do álcool, tendo usado a droga pelo resto da vida.

Sterling Hayden em "Venom", seu último filme.
Misto de Wayne e Mitchum - No início de sua carreira Sterling Hayden chegou a ser comparado a John Wayne e, de fato, havia muito do Duke no comportamento de Hayden dentro e fora dos filmes. Assim como Wayne, Hayden não dispensava uma boa garrafa e gostava (muito mais que o Duke) do mar. Na tela seu tipo era, no mais das vezes, grosseiro, batendo portas, chutando cadeiras ou qualquer outro objeto, ou seja, seus personagens não primavam pelas regras de etiqueta. Outro ator, cujo comportamento muito se parecia com o de Hayden era Robert Mitchum. Conhecido por seu jeito ‘não estou nem aí’ (e por não abrir mão de um cigarro de maconha), Mitchum teve em Sterling Hayden quase uma cópia, diferente apenas pela personalidade própria deste último com seu vozeirão grave, inconfundível e autoritário. Morando nos últimos anos de sua vida em Sausalito, na baia de São Francisco, na Califórnia, Hayden só saía de casa para passar semanas no mar a bordo de seu barco. Esse final de vida feliz ao lado da esposa Catherine (Kitty) foi interrompido em 23 de maio de 1986 quando o ator sucumbiu a um câncer de próstata. Perdia o mundo do cinema um ator que como poucos deixou forte marca seja nos filmes, seja na sua incrível vida pessoal.

Sterling Hayden com uma das filhas e com a família a bordo do seu barco
"Wanderer", com o qual viajava pelo mundo.

Sterling Hayden já envelhecido, com seu barco na Europa.


TODOS OS WESTERNS DE STERLING HAYDEN

A filmografia de Sterling Hayden contêm diversos títulos que pouco enobrecem sua carreira, no entanto possuía ele uma espécie de atração para atuar em alguns filmes verdadeiramente memoráveis. Seu faroeste mais famoso é sem dúvida “Johnny Guitar”, mas merecem ser lembrados todos os filmes do gênero aos quais Hayden emprestou sua imagem inconfundível.

1949 – Barreiras de Sangue (El Paso) – D.: Lewis R. Foster; com John Payne e Gail Russell
1952 – Flechas Incendiárias (Flaming Feather) – D.: Ray Enright;
                com Forrest Tucker e Barbara Rush
1952 – A Garganta do Diabo (Denver and Rio Grande), 1952 – D.: Byron Haskin;
                com Edmond O’Brien e Lyle Bettger
1952 – Vivendo no Inferno (Hellgate) – D.: Charles Marquis Warren;
                com Ward Bond e James Arness
1953 – Abrindo Horizontes (Kansas Pacific) – D.: Ray Nazarro; 
                com Eve Miller e Barton McLane
1953 – Mulher de Fogo (Take me to Town) – D.: Douglas Sirk; 
                com Ann Sheridan e Lee Aaker
1954 – Flechas em Chamas (Arrow in the Dust) – D.: Lesley Selander; 
                com Coleen Gray e Lee Van Cleef
1954 – Johnny Guitar (Johnny Guitar) – D.: Nicholas Ray; 
                com Joan Crawford e Scott Brady
1955 – Os Tiranos Também Morrem (Timberjack) – D.: Joseph Kane; 
                com Vera Ralston e David Brian
1955 – A Última Barricada (The Last Command) – D.: Frank Lloyd; 
                com Arthur Hunnicutt e Ernest Borgnine
1955 – Escreveu Seu Nome a Bala (Shotgun) – D.: Lesley Selander; 
                com Yvonne De Carlo e Zachary Scott
1955 – Ágil no Gatilho (Top Gun) – D.: Ray Nazarro; com William Bishop e John Dehner 
1957 – O Xerife de Ferro (The Iron Sheriff) – D.: Sidney Salkow; 
                com Constance Ford e John Dehner
1957 – Valerie (Valerie) – D.: Gerd Oswald; com Anita Ekberg e Anthony Steel
1957 – E o Morto Venceu (Gun Battle at Monterey) – D.: Sidney Franklin Jr.; 
                com Ted De Corsia e Lee Van Cleef
1958 – Reinado do Terror (Terror in a Texas Town) – D.: Joseph H. Lewis

À esquerda Sterling Hayden em "Johnny Guitar" com Scott Brady e Joan Crawford
em um dos diálogos politizados do filme; à direita Hayden como Jim Bowie em
luta de facas com Ernest Borgnine; abaixo em "Escreveu Seu Nome a Bala".


4 comentários:

  1. Hadson - Governador Valadares (MG)21 de novembro de 2016 às 22:09

    Grande texto para um excelente ator. Gosto de todos os filmes de Sterling Hayden a que já assisti.

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  2. Eu assisti muitos filmes de Hayden e ficava sem saber o porquê dele aparecer tão pouco nas telas de cinema. Agora está explicado. Eu não sabia que ele foi cogitado para ser Tarzan depois de Lex Barker. E suportar Joan Crawford como mandona nas filmagens de Johnny Guitar deve ter sido uma via crucis. Grande Sterling Hayden, excelente em O Roubo das Jóias, Meu Ofício é Matar, ele era mesmo uma mistura de Wayne e Mitchum. Um abraço, Sterling, onde vc estiver.

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  3. Fui fã desse cabra na minha adolescência. Inesquecível em Johnny Guitar.

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  4. excelente retrospectiva desse ator que deixou seu nome na História do Cinema ! parabéns!!!

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