UMA REVISTA ELETRÔNICA QUE FOCALIZA O GÊNERO WESTERN

7 de maio de 2013

TOP-TEN WESTERNS DE JEFFERSON CLAYTON VENDRAME, EDITOR DO BLOG "CINEMA ANTIGO"


Jefferson C. Vendrame

Um dos melhores blogs sobre filmes da época de ouro da 7.ª Arte é o CINEMA ANTIGO, editado por Jefferson Clayton Vendrame. Paranaense de Paranavaí e estudante de História na Universidade Federal do Paraná, Jefferson se confessa um apaixonado por quase tudo que remeta ao passado, ainda que esse passado seja remoto como, por exemplo, o Antigo Egito. Só há uma ‘coisa’ da qual Jefferson gosta mais do que conhecer museus, casarões dos séculos passados e automóveis vintage ou dos tempos dos excessos cromados. E essa ‘coisa’ chama-se cinema, com filmes como “Um Lugar ao Sol” (seu preferido) e atores como James Dean (também seu preferido). Para compensar o fato de ter nascido na penúltima década do século passado, Jefferson é um ávido colecionador de tudo que se relacione com épocas em que seus pais nem sequer haviam se conhecido ainda. Ou ainda muito antes disso. E entre os itens que Jefferson coleciona com carinho estão os filmes que assiste sempre que pode. Seu televisor sintoniza apenas telejornais pois Jefferson troca a programação alienante por filmes e documentários, seja em DVD, BluRay ou mesmo no agora também nostálgico VHS.

Tendo passado boa parte de sua adolescência escutando Pink Floyd, Led Zeppelin, AC/DC, Iron Maiden e outros grupos de rock, atualmente Jefferson prefere Zezé de Camargo e Luciano, João Paulo e Daniel, Chitãozinho e Xororó e Christian e Ralf. O paranaense estudante de História alimenta o sonho de conhecer o Egito. Enquanto isso não acontece Jefferson se distrai levando seus profundos conhecimentos de cinema antigo aos fãs desse segmento na Internet com o blog que edita. Lá pode-se aprender muito através das postagens e resenhas nas quais Jefferson comenta filmes maravilhosos de gêneros variados como “Amor, Sublime Amor”, “Ben-Hur”, "Quanto Mais Quente Melhor", “Fúria Sanguinária” e faroestes como “Os Brutos Também Amam”, que ele ama igualmente. Os blogs O CINEMA ANTIGO e WESTERNCINEMANIA são parceiros há quase dois anos e Jefferson atendeu prontamente a solicitação deste blog para que relacionasse seu Top-Ten Westerns. A seleta lista de Jefferson é acompanhada por seus comentários que comprovam ser ele um daqueles cinéfilos com quem se pode conversar (e aprender) por horas a fio sem se cansar.

TOP-TEN WESTERNS DE
JEFFERSON C. VENDRAME

Elaborar uma listagem, selecionando nossos filmes, músicas ou livros preferidos, apesar de parecer uma tarefa simples e prazerosa é muito mais difícil e complexa do que podemos imaginar. O trabalho, que se torna ainda mais árduo graças às indecisões causadas pela limitação do número de escolhidos, quase sempre gera injustiças, no entanto, se faz necessário que realmente somente os melhores se destaquem, dessa forma, apresento meu TOP–TEN, uma lista dos meus dez faroestes preferidos.
  
Rastros de Ódio (The Searchers), 1956 – John Ford
John Wayne
Obra-prima atemporal de John Ford, “Rastros de Ódio” conta a magnífica história de Ethan Edwards, um veterano confederado da guerra de secessão que, após ter a família assassinada pelos selvagens Comanches, segue ao lado do “meio sobrinho” Martin Pawley em busca de Lucy e Debbie, as únicas sobreviventes do massacre. Filmado no cenário preferido do mestre do faroeste, o Monument Valley, no estado americano de Utah, esse clássico, apesar de não ter sido bem recebido em seu lançamento, com o passar dos anos se tornou o maior western de todos os tempos. Com legião de fãs em todo o mundo, Rastros de Ódio apresenta a combinação de todos os ingredientes necessários para um excelente filme do gênero, ou seja, aventura, drama, romance, humor e ação, muita ação no melhor estilo Ford. John Wayne, sem dúvidas tem o melhor desempenho de sua longa carreira, assim como Jeffrey Hunter, que alcançou sua quintessência através de Martin Pawley mesmo tendo interpretado Jesus Cristo cinco anos mais tarde em “O Rei dos Reis” de Nicholas Ray. A magnífica trilha sonora do mestre Max Steiner e a exímia fotografia de Winton C. Hoch em VistaVision tornam “Rastros de Ódio” ainda maior. Indispensável e obrigatório em qualquer coleção, “The Searchers” é sem dúvidas, desde a minha adolescência quando o vi pela primeira vez em VHS, o meu faroeste preferido.

Os Brutos Também Amam (Shane), 1953 – George Stevens
Alan Ladd
Shane é um cavaleiro errante que encontra abrigo no rancho de Joe Starrett, um colono que vive junto com a esposa Marian e o pequeno filho Joey em uma fazenda no Wyoming. A região, que antes servia somente para a criação de gado, é agora terrivelmente disputada entre os colonos e os poderosos boiadeiros que não os aceitam ali. No entanto, após a chegada de Shane, que traz consigo vestígios de um passado duvidoso, os colonos organizam-se e decidem enfrentar, frente a frente seus inimigos, principalmente o temido pistoleiro Jack Wilson, que a mando do líder dos boiadeiros, Ryker, chega ao vale com a missão de exterminar Starrett e todos os outros colonos “rebeldes”. Indiscutivelmente um dos melhores faroestes do cinema, clássico e comovente o filme não envelheceu e continua até os dias atuais encantando todos os públicos. Repetindo as sábias palavras de um crítico; “Os Brutos Também Amam” é apenas um faroeste, assim como “Romeu e Julieta” é apenas uma história de amor. Enfim, não é preciso dizer mais nada, com exceção, que é ele há muitos anos, meu 2.º faroeste preferido.

Matar ou Morrer (High Noon), 1952 – Fred Zinnemann
Gary Cooper e Grace Kelly
É domingo de manhã em Hadleyville, o ex-xerife Will Kane acaba de se casar com Amy e se prepara para sair em lua de mel quando chega até ele um telegrama anunciando que Frank Miller, um bandido que ele condenou anos atrás, esta chegando no trem do meio dia para vingar-se. Aconselhado pelos amigos a fugir da cidade, Kane resiste à ameaça e sai em busca de companhia para enfrentar o temido assassino e seus comparsas, mas para sua decepção, não encontra ninguém capaz de ajudá-lo. Toda a ação do filme é em torno dessa tensão, da busca de Kane por ajuda. Lançado no auge da fase de ‘Caça as Bruxas’, alguns o consideravam uma verdadeira alegoria ao macarthismo. A declaração mais evidente dessa opinião foi dada por John Wayne em 1971 quando ele disse em uma entrevista que o filme era “a coisa mais antiamericana que ele já tinha visto”. Tendo esses ideais ou não, “Matar ou Morrer” imortalizou-se como grande clássico do cinema, venceu quatro Oscar; melhor ator (Gary Cooper), melhor montagem, melhor canção original (Do Not Forsake On My Darling) de Tex Ritter e melhor trilha sonora (Dimitri Tiomkin). Indispensável, não me canso de ver e rever esse ótimo faroeste que ocupa a 3.ª posição dos meus preferidos.

O Homem que Matou o Facínora (The Man Who Shot Liberty Valance), 1962 – John Ford
John Wayne
Quando o senador Ransom Stoddard chega acompanhado da esposa Hallie a um lúgubre funeral na pequena cidade de Shinbone, no oeste americano, suas reminiscências são trazidas a tona através de uma longa entrevista concedida a um curioso jornalista local.  Sem dúvidas, um dos melhores (e últimos) filmes de John Ford. John Wayne e James Stewart demasiadamente brilham, da mesma forma Lee Marvin, como um dos mais desprezíveis vilões que o velho oeste já viu. Comovente e arrebatador, “O Homem que Matou o Facínora” é irrefutavelmente um dos melhores faroestes de todos os tempos e o meu 4.º favorito do gênero.

Dança com Lobos (Dances with Wolves), 1990 – Kevin Costner
Kevin Costner
Apesar de algumas pessoas considerarem Dança com Lobos um filme de aventura e drama, eu particularmente o vejo como um faroeste. Obviamente que nele não temos maléficos vilões empoeirados, lindas garotas dançando can-can e índios assassinos; Na verdade, esse vencedor de sete Oscar nos apresenta os índios de uma forma completamente diferente do que estávamos acostumados a ver desde os primórdios do cinema. Kevin Costner, que aqui estréia na direção, interpreta magistralmente John Dunbar, um oficial da cavalaria americana que após se destacar na guerra de secessão, escolhe a fronteira para ser seu novo posto. Ali, completamente isolado da civilização, Dunbar estabelece paulatinamente uma rica amizade com um lobo solitário, que ele intitula de “duas meias” e mais tarde com toda uma comunidade de índios Sioux. Banhado por uma trilha sonora marcante e uma fotografia inesquecível, “Dança com Lobos” é, sem dúvidas, um dos melhores filmes dos anos 90 e o meu 5.º faroeste preferido.

O Intrépido General Custer (They Died with Their Boots On), 1941 – Raoul Walsh
Errol Flynn
A história do General americano George Armstrong Custer, apesar de não ser contada com veracidade, é retratada minuciosamente nessa superprodução de Raoul Walsh. O filme, que pode ser dividido em duas partes (Guerra e Western), aborda a vida do general a partir de seu ingresso na academia militar de West Point. Enfatiza suas glórias na Guerra de Secessão e finalmente o exalta como herói da fronteira, onde se imortalizou na sangrenta batalha de Little Big Horn.  Errol Flynn, que está mais do que à vontade, interpreta com maestria o intrépido General, da mesma forma DeHavilland, que como esposa de Custer convence-nos através de uma interpretação tocante e comovente.  Os coadjuvantes, Anthony Quinn, como o líder indígena Cavalo Louco e Charley Grapewin, como o marrento Califórnia Joe, em diversas seqüências roubam a cena, ajudando a imortalizar ainda mais esse grande filme que ocupa a 6.ª posição de minha lista.   

Rio Vermelho (Red River), 1948 – Howard Hawks
Montgomery Clift
Howard Hawks, em quase cinqüenta anos de carreira, foi responsável por grandes sucessos em praticamente todos os gêneros que dirigiu, dos dramas aos musicais, do noir aos faroestes, o legado do diretor americano se tornou incontestável.       “Rio Vermelho”, que é um de seus primeiros faroestes, conta a empolgante história da primeira condução de gado pela chamada trilha de Chisholm, do sul do Texas ao Kansas em meados do século XIX. A bela fotografia e as performances do astro John Wayne, do novato Clift e do veterano Brennan fazem desse clássico um filme inesquecível e o meu 7.º preferido.

Era uma Vez no Oeste (C’Era una Volta Il West), 1968 – Sergio Leone
Charles Bronson
O primeiro da trilogia “Era Uma Vez...” de Leone, esse filme que é um marco em vários sentidos, pode-se dizer é um dos maiores e melhores western spaguetti já realizados. Henry Fonda, que até então estava imortalizado no cinema sob o estereótipo do bom moço, aqui vive Frank, um dos mais ardilosos vilões que o faroeste já teve. Charles Bronson, em toda sua carreira, jamais conseguiu se superar e seu personagem, misterioso e enigmático com sua gaita “quase irritante” é sem dúvidas o ponto máximo desse grande sucesso que coloco em 8.º lugar no meu ranking. 

Onde Começa o Inferno (Rio Bravo), 1959 – Howard Hawks
Dean Martin
Resposta direta de Hawks e Wayne à obra prima (considerada por eles de apelo macartista) “Matar ou Morrer” de Fred Zinnemann, “Onde Começa o Inferno” conta a história de John T. Chance, um xerife que ao dispensar a ajuda de vários amigos, conta apenas com o auxilio de um beberrão e de um velhote para enfrentar o temido rancheiro Nathan e seus diversos capangas. Anos mais tarde, Hawks filmaria novamente outros faroestes que podem ser considerados seqüência desse, como “El Dorado” (1967) e “Rio Lobo” (1970), no entanto, apesar de serem bons filmes, sequer podem ser comparados com esse que é considerado por muitos, um dos maiores faroestes de todos os tempos e o meu 9.º preferido.

Errol Flynn
Uma Cidade que Surge (Dodge City), 1939 – Michael Curtiz
Primeiro faroeste estrelado pelo astro da Warner Bros. Errol Flynn, “Uma Cidade que Surge” é um grande filme! Foi o primeiro a reunir todos os clichês existentes em um bom western como os bons mocinhos e os malvados vilões, os típicos saloons com suas dançarinas de can-can, diligências, perseguições e muito bang-bang! Dirigido com maestria por Michael Curtiz o filme permanece entre os grandes clássicos do cinema e é o meu 10.º colocado do gênero.



11 comentários:

  1. Mestre Darci,

    Estou sem palavras e ao mesmo tempo com um longo sorriso estampado no rosto ao ler suas palavras mais do que gentis referente a minha pessoa, o meu blog e a parceria de "O Cinema Antigo" e o "Westercinemania".

    Fiquei lisonjeado com seu post, muito bem montado e organizado, (sem contar a surpreendente rapidez e a agilidade que montou tudo...), com isso só pude comprovar o que eu à muito tempo já havia concluído, que você é o melhor editor de blog que já conheci.

    Espero que tenha gostado do meu top-ten. Tenho certeza que você já viu todos os filmes listados, inclusive andei pesquisando no WCM e vi que também já escreveu muito bem sobre diversos deles.

    Muito obrigado mais uma vez pela homenagem e pela oportunidade que me ofereceu em participar de sua excelente página. Fica aqui o meu forte abraço e os meus sinceros agradecimentos!

    Até Mais!

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  2. Jefferson ! Parabéns pela lista. 10 obras-primas do gênero
    estão na sua relação de preferidos!!
    Tenho visto seu blog também !! Bem interessante ! Abraços !

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  3. Escolhas sensacionais. Da lista, só não vi O intrépido general Custer. Também gosto muito de Onde começa o inferno e da parceria entre John Wayne e Howard Hawks.
    Abraços!

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  4. Boa lista Jeferson. achei falta de faroeste de antony mann que parece que voce não gosta muito. anisio fagundes.

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  5. O editor do westerncinemania,meu amigo Darci,deve estar feliz,
    pois o Jefferson colocou em 1º "Rastros de ódio" e em 2º o "Shane" . Eu sempre contestei o Darci,pois acho o filme de
    George Stevens muito melhor que o clássico de Ford !! Mas foi
    sempre uma saudável rivalidade, assim como prefiro Nelson Gonçalves a Orlando Silva,o grande cantor preferido do editor !
    Abraços a todos !! E viva o western !!!!!

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  6. Olá, Laudney
    Você situou exemplarmente a questão. Na minha opinião Shane está para Rastros de Ódio assim como Nelson Gonçalves está para Orlando Silva. Nelson Gonçalves marcou demais as vidas de quem cresceu ouvindo rádio no final dos anos 50 e primeiros anos da década de 60. Repentinamente descobre-se Orlando Silva e com ele a arte de cantar de forma sublime. Acho que nunca lhe disse que vi várias vezes Orlando Silva no programa de auditório que Moraes Sarmento fazia aos domingos às 20h30, na Rádio Bandeirantes, quando esta ainda funcionava na Rua Paula Souza, travessa da Rua Florêncio de Abreu. Nesse programa dominical que era antecedido por meia hora de música ao vivo com a Orquestra de Sílvio Mazzuca, compareciam sempre os astros do passado como Sílvio Caldas, Ciro Monteiro, Roberto Silva, Araci de Almeida, Carlos Galhardo e muita gente boa. Nelson Gonçalves que emplacava um primeiro lugar atrás do outro nunca compareceu, isto apesar de começar a cantar imitando Orlando Silva. E João Gilberto também tinha o Cantor das Multidões como modelo. Fazendo eco à sua exclamação, viva Orlando, viva Nelson e, claro, viva o Western.
    Abraço do Darci

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  7. Muito bom e coerente rol. Quatro deles estão na minha lista de melhores, mas, todos são filmes respeitáveis. O único “estranho no ninho”, todos sabemos, é o western de Leone, presença justificada, entretanto, por sua inegável qualidade. Embora nada seja definitivo, e qualquer de nós possa mudar de preferência, parabéns pelo bom gosto e pela disposição em dizer que saiu do rock em direção ao sertanejo, uma nota de autenticidade e de boa capacidade de ressignificação! Ver os comentários sobre essas feras da música, que eu só comecei a conhecer melhor depois de sua época, me lembram meu pai herói, seu bom gosto musical e de como a nossa música já foi maravilhosa. Bons tempos! Muitas saudades de um tempo que eu não vivi!
    Abraço a todos!

    Vinícius Lemarc

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    1. Olá, Vinicius
      Paulinho da Viola disse certa vez que ele não vivia no passado e sim o passado é que vivia nele. E nosso passado musical é um dos tesouros maiores deste país. A geração de cantores que eu citei foi magnífica e seguida por uma que conseguiu superá-la em qualidade. Falo desses artistas de nossa música que hoje são setentões como o próprio Paulinho. Da geração seguinte, honestamente, quase nada ficou. Da atual, melhor não falar.
      Um abraço do Darci

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  8. Olá, Jefferson

    Um jovem escolhendo seus melhores faroestes, e a maioria são antigos. Você nem tinha nascido!
    Assisti a todos os filmes que você citou. E gosto deles também.
    Parabéns! É uma ótima lista.

    Abraços!

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  9. Olá, Janete
    Pelos comentário postados neste blog percebe-se que o único faroeste deste novo milênio merecedor de elogios é Pacto de Justiça, de Kevin Costner. Quando o assunto é faroeste, é obrigatório mergulhar nas décadas passadas, bem antes do Jefferson nascer, os tempos em que homens iam ao cinema de terno e gravata e as mulheres com vestidos. Mesmo sendo louco por cinema, você acredita que desses dez filmes, nos cinemas eu assisti apenas cinco deles?
    Um abraço do Darci

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  10. De fato,o grande western destes últimos tempos é"Pacto de Justiça" que eu e mais um frequentador do blog colocamos na lista dos 10 preferidos. Falam no novo "Django " mas está longe de ser uma obra prima como o filme de Kevin Kostner !!
    Aliás,vem aí o novo "LONE RANGER".Vamos ver como ficou o nosso cavaleiro mascarado e o novo 'TONTO'. Abraços !!!!!

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