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15 de março de 2012

O INFERNO DE SAM PECKINPAH


Sam Peckinpah havia sido comparado por críticos apressados a Orson Welles. Charlton Heston que trabalhara com Welles em “A Marca da Maldade” afirmou que Sam Peckinpah era talentoso e criativo, mas não poderia nunca ser comparado ao diretor de “Cidadão Kane”. E muito menos ser chamado de gênio como Welles era tratado. Heston jamais entendeu a razão do ódio que Peckinpah devotava aos produtores e executivos dos estúdios. Welles também abominava essas categorias, mas sabia de onde vinha o dinheiro e os tratava sempre com fidalguia, ao contrário de Peckinpah.

Welles e Heston em "A Marca da Maldade";
Jim Hutton a cavalo em "Juramento de Vingança"
PECKINPAH E O MEDO DE CAVALOS - Segundo observou Charlton Heston, Orson Welles possuía um jeito especial de tratar atores e técnicos, fazendo com que eles o adorassem, enquanto Sam Peckinpah guerreava o tempo todo com todos a seu redor. Desagradava também a Charlton Heston o fato de o roteiro de “Major Dundee” nunca ter ficado pronto pois Peckinpah alterava diariamente o original, isto porque a Columbia projetava um tipo de filme e Peckinpah queria outro. Para o estúdio “Major Dundee” deveria ser um filme sobre índios e cavalaria, no estilo criado por John Ford, enquanto Peckinpah tinha em mente uma espécie de “Meu Ódio Será Sua Herança”, o que só conseguiria cinco anos mais tarde. Um dos mais educados atores do cinema, Charlton Heston não abria mão do respeito aos semelhantes e começou a ficar irritado com a forma como Peckinpah tratava a todos, como fez por exemplo certo dia com Jim Hutton. Peckinpah amava os faroestes mas estranhamente não gostava de cavalos pois tinha medo deles. Numa sequência Jim Hutton teve alguma dificuldade com o cavalo que montava e o animal acabou se aproximando muito da cadeira onde Sam estava sentado, quase pisoteando o diretor. Este sacou um revólver com balas de festim que estava pendurado na sua cadeira e fez dois disparos, assustando o cavalo que acabou derrubando Jim Hutton que sofreu uma luxação leve. Em outra ocasião aconteceu a já lendária história em que Charlton, a cavalo e com o sabre na mão, avançou para cima de Peckinpah, tudo devido ao descontrolado comportamento do temperamental diretor.

Heston e o alazão que foi para cima de Peckinpah
UMA LIÇÃO PARA PECKINPAH - Numa tarde, quando o sol estava se pondo, Sam pediu a Heston para descer uma colina trotando seu cavalo e comandando sua tropa que o acompanhava. Para essa cena de grande plasticidade eles tinham apenas 20 minutos para filmar, tempo que o sol levaria para se esconder. Quando Heston se aproximou trotando seu cavalo, Sam esbravejou: “Ficou uma merda! Chuck, você desceu muito devagar”. Heston respondeu: “Sam, você pediu para descer com a tropa trotando”. Peckinpah respondeu aos gritos: “Uma porra que eu disse isso. Você é um mentiroso desgraçado”. Ao ouvir essas palavras Heston deu meia volta, tirou o sabre da bainha, pediu aos demais cavaleiros para segui-lo e com o sol ainda se pondo avançou a galope em direção à câmara e onde Peckinpah estava sentado. Ao perceber que o ator vinha em sua direção sem diminuir o galope, Sam se levantou da cadeira gritando para o cinegrafista filmar aquilo. Heston desferiu então um violento golpe de sabre na cadeira de Peckinpah, como quem quis dizer: “Isto era para você, Sam”. Peckinpah que jamais havia desrespeitado  Charlton Heston, passou a respeitá-lo ainda mais.

Begonia Palácios
UMA FLOR NO AGRESTE DE DURANGO - Sam Peckinpah só se acalmava quando surgia no set de filmagem Begonia Palácios, uma jovem atriz mexicana de 23 anos que interpretava Linda, um personagem inexpressivo de “Major Dundee”. L.Q. Jones e Warren Oates eram os confidentes de Peckinpah que lhes falava da moça cheio de uma, até então, desconhecida ternura, aumentando consideravelmente o papel de Begonia no filme. Finalmente começaram a namorar, o que não ajudou em nada no desenvolvimento da produção mas mostrou que ‘Bloody Sam’ não era insensível como queria demonstrar. Sam Peckinpah e Begonia Palácios se casariam em 1965.

Peckinpah, Ben Jonhson, Heston e Harris
ADEUS, MÉXICO - Com sequências rodadas nas regiões de Morellos, Guerrero, Nuevo León, Durango e Rio Balsas, todas localidades distantes uma das outras, “Major Dundee” parecia que nunca terminaria. Sabia-se que o cronograma não seria cumprido e sabia-se também que Charlton Heston tinha data marcada para deixar o México, o que sem dúvida faria por razões contratuais, profissional que era. Esses fatos levaram Sam a filmar num ritmo quase frenético e até descuidado, ainda que observasse detalhes importantes como o aspecto dos atores. Sam queria que eles se sentissem como se estivessem vivendo de verdade aquela jornada infernal. Charlton Heston chegou a ficar cinco dias sem tomar banho e quase sem tirar as botas para melhor encarnar o maltratado Dundee que Peckinpah queria. O Rio Balsas era sujo e malcheiroso e todos tinham que entrar e sair do mesmo nas cenas de batalha contra os franceses. Ruim para os atores, pior para os stuntmen que chegaram a fazer até dez cenas por dia sobre os cavalos e caindo feridos no Rio Balsas, trocando de fardas para novas cenas. Sam poderia adorar o México sua cultura, comida, bebida e mulheres (inclusive Begonia Palácios), mas o resto da equipe estava apenas fazendo um trabalho extenuante e em condições precárias de alimentação e higiene. A Columbia não conseguia mais controlar Peckinpah e, ao mesmo tempo, precisava que ele concluísse o filme. Contava-se os dias para a conclusão de “Major Dundee” com Sam conseguindo arrastar a produção até o dia 29 de abril, ou seja, três meses de uma lenta agonia naquele verdadeiro inferno gerenciado por um homem verdadeiramente enlouquecido. Quando as filmagens terminaram não houve a tradicional festa de encerramento pois todos fugiram literalmente do México. James Coburn disse que foi embora sem se despedir de Peckinpah com medo que ele o chamasse para refilmar alguma cena ou filmar as sequências que não foram filmadas. Porém nada mais seria filmado uma vez que o custo final havia chegado em exatos 4,5 milhões de dólares. E afinal chegara a hora da vingança da Columbia Pictures.

A Columbia substituiu o prólogo de
"Major Dundee" por cartazes e uma
narração explicativa.
A COLUMBIA MUTILA “MAJOR DUNDEE” - O estúdio havia determinado que algumas cenas do roteiro não seriam filmadas, como o prólogo em que um destacamento da cavalaria chega ao rancho da família Rostes durante uma festa de Halloween. Algumas crianças brincavam vestidas como apache quando repentinamente Sierra Charriba e seus guerreiros atacam exterminando a todos, exceto o único sobrevivente, o corneteiro Tim Ryan e três meninos sequestrados. Esta sequência não filmada justificaria a determinação de Dundee em sua aventura para resgatar as crianças e capturar o chefe apache. A Columbia considerou a sequência extremamente violenta, além de não aceitar que o personagem principal (Dundee) somente aparecesse meia hora depois do início do filme. Peckinpah entregou à Columbia mais de quatro horas de material filmado e o estúdio escalou o seu chefe do departamento de edição, William Lyon, para coordenar diretamente os trabalhos de edição dos mais de 400 mil pés de filme, com Lyon auxiliado por dois dos melhores editores do estúdio. Bresler orientou a edição para cortar as cenas mais violentas que refletiam a sádica e doentia visão de Peckinpah. Foram reduzidas cenas importantes como a captura dos cinco prisioneiros confederados; a cena de brinde feita entre um confederado, um negro e um unionista; a cena em que Dundee tenta em vão fazer uma mula se movimentar; uma luta a faca entre o batedor Potts (James Coburn) e o sargento Gomez (Mario Adorf); a longa caminhada de Dundee por Durango, embriagado e relembrando momentos de sua vida de soldado; Gomez e Potts também bêbados, conversando numa bodega em Durango; o encontro do corpo mutilado de Riago, o batedor apache.

Cenas da batalha que permaneceram
em "Juramento de Vingança"
UMA BATALHA DE SETE MINUTOS - Danos ainda maiores sofreram as sequências de batalha contra o exército francês, para as quais Sam utilizou cinco câmaras, três delas em diferentes velocidades de slow-motion. Jerry Bresler ordenou a William Lyon que todas as tomadas em slow-motion fossem ignoradas, editando-se apenas as cenas filmadas em velocidade normal. Cliff Lyons foi o responsável pela coreografia das cenas de batalha, assim como havia feito em “O Álamo”, de John Wayne. Essa batalha que seria o clímax de “Major Dundee”, ocupou cinco dias de filmagens e para muitos que dela participaram, seria uma das melhores que o cinema teria visto. Na sala de edição da Columbia a batalha dura meros sete minutos ficando difícil avaliar como ficaria a cena com as tomadas em slow-motion que foram desprezadas. Com tantos cortes a primeira versão foi reduzida a 156 minutos com a aprovação mesmo a contragosto do diretor que acreditava que “Major Dundee” ficaria com aquela metragem. O ator L.Q. Jones havia lembrado ao amigo Sam que não adiantava muito brigar com Bresler e com a Columbia pois, pelo contrato, cabia ao estúdio o direito da edição final do filme.

Mike Frankovich, o 'Executive in Charge of Production'
 da Columbia, que barrou a entrada de Sam no estúdio
SUPREMA HUMILHAÇÃO - Peckinpah apostava nas duas previews de “Major Dundee” (exibições para serem avaliadas por um determinado público). Uma das previews ocorreu na Califórnia e a outra em Nova York com a presença de Jerry Bresler que levou uma edição diferente daquela aprovada por Peckinpah. A reação do público foi negativa e “Major Dundee” foi reeditado sofrendo novos cortes e sendo lançado com 136 minutos de duração e praticamente sem nenhuma publicidade. Sam Peckinpah escreveu uma carta a Mike Frankovich, o homem forte da produção da Columbia e não obteve resposta. Foi então ao estúdio para falar pessoalmente com Frankovich e, suprema humilhação, o homem forte da Columbia havia dado ordens para não permitir a entrada de Peckinpah. O diretor foi barrado na entrada, impedido até mesmo de estacionar o automóvel na área interna, sendo orientado a retirar uma caixa com seus pertences e sendo lembrado que não possuía mais vínculo com o estúdio. Peckinpah lia as críticas quase todas negativas a “Major Dundee”, algumas como a da revista Newsweek arrasando o filme, taxando-o de catástrofe. Peckinpah então escreveu para praticamente todos os críticos norte-americanos explicando o que a Columbia fizera com seu filme e alguns críticos até reviram suas resenhas originais. O público, por sua vez, praticamente ignorou o filme, o que fez a Columbia retirar “Major Dundee” de exibição, remontá-lo pela terceira vez, agora com 123 minutos, tentando com isso tornar o filme mais ao gosto das platéias. Essa versão (que foi lançada no Brasil), ficou fragmentada e incoerente, isto apesar da narração feita pelo soldado Ryan que a Columbia inventou para tentar fazer o público entendê-lo. Nada disso adiantou e o épico dirigido por Sam Peckinpah mal arrecadou 1,6 milhão de dólares em seu primeiro ano de exibição, ou seja, um terço do que foi gasto em sua produção.

Sam Peckinpah na companhia de outros
diretores malditos: Orson Welles e
Erich Von Stroheim
DIRETOR MALDITO - Nas entrevistas que deu posteriormente a essas edições, Peckinpah afirmou que não reconhecia o filme como sendo seu e que se sentia como um pai que vê um filho ter todos os membros mutilados. Mesmo com seu nome começando a ficar marcado pelos estúdios, Sam teria nova oportunidade quando o produtor Martin Ransohoff o contratou para dirigir o drama “A Mesa do Diabo” (The Cincinatti Kid), estrelado por Steve McQueen. Nem bem começaram as filmagens e Peckinpah se desentendeu com o produtor sendo despedido no quinto dia de trabalho. Sam se tornara um diretor maldito em Hollywood e “Major Dundee” passou a fazer companhia a “Ouro e Maldição”, de Erich Von Stroheim e a “Soberba”, de Orson Welles, dois dos mais famosos filmes mutilados pelos estúdios quando de seus lançamentos. Sam Peckinpah ficou sem dirigir por quatro anos, até que em 1969 retornou em grande estilo realizando um verdadeiro marco cinematográfico que foi “Meu Ódio Será Sua Herança”. Após o excepcional êxito de crítica de “The Wild Bunch”, a Columbia, agora não mais dirigida por Mike Frankovich, que passara à condição de produtor independente, chamou Sam Peckinpah para que ele orientasse uma nova e definitiva edição de “Major Dundee”, o que não foi aceito pelo diretor, talvez consciente que jamais conseguiria fazer de “Dundee” o épico sonhado. Em 2005 foi lançada uma versão de “Major Dundee” chamada de ‘The Extended Version’ com 136 minutos de duração, versão que comparada àquela conhecida com 123 minutos não transformou “Major Dundee” em nenhuma obra-prima.

6 comentários:

  1. Mais duas ótimas matérias com histórias de bastidores. Valeu, Darci.
    Os produtores incomodando novamente, mas parece que Peckinpah não soube aproveitar aquela calmaria que precede às tempestades, após a grande atitude de Heston seguida por outros atores.
    Lembro de uma capa do laser-disc do filme com uma enorme foto de Heston: Major Dundee "... Charlton Heston at his fighting best..."
    Também achei irônico, Darci, que escolheste um pôster do filme com "Samuel". Parece o Peckinpah avisando aos críticos: Eu não disse, esse não é o meu filme! Excelente a tua última foto-montagem, homenagem ao verdadeiro épico do diretor.

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  2. Ivan e Jurandir - Confesso que não havia notado o nome de Peckinpah grafado como Samuel. O que havia me chamado à atenção foi a grafia de Mayor e a arte do poster que deve ser espanhol. Mas queira ele ou não, esse sempre será um filme de Sam Peckinpah pois ele escreveu a verdadeira história desse faroeste.
    Jurandir, procure pela versão chamada de Restaurada com 136 minutos. É a melhor que se pode ter atualmente. Heston em uma de suas biografias disse que faria outra vez Major Dundee, mas lidando com Peckinpah de outra maneira, como se isso fosse fácil...
    Darci

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  3. É aquela máxima que ocorre a toda hora em nossas casas; quando eu, por exemplo, vou para a cozinha, não quero ninguém por perto, porque um vem dá uma penada, outro vem e dá outra, vem um terceiro e diz que falta sal, e etc.

    Nada mais comparável a isso o que ocorreu com Dundee, pelo que acabo de ler do Darci (viu? Não falei EDITOR, falei Darci).
    Não é possivel um homem desenvolver seu talento no trabalho, isto porque o Peckinpah tinha muitos defeitos, mas era dono de um talento formidável, porque ficam A+B+C palpitando.

    Se o homem já tem um genio acirrado e vê no seu costado um monte de corvos lhe dando ordens, não tem bom que se mantenha sereno. E se ele, Sam Peckinpah, já não era sereno naturalmente, então a bomba tinha de explodir.

    Gostaria imensamente de ver esta obra como o Sam a idealizou. Tenho certeza de que Dundee sairia desta queda de arrecadação e insatisfação geral, saltando para um patamar de classico, onde muita grana entraria, sem sombra de duvidas.

    Isto porque ele é quase genio. Posso falar isso de mão cheia porque eu vi a versão original do Peckimpah em Meu Ódio Será Sua Herança, e o filme inteiro, como ele fez e como o tinha idealizado, foi uma beleza. O mundo inteiro aclama esta fita!

    Olhe a mente deste diretor, vejam sua sensibilidade, sua visão como um homem que sabe o que é fazer cinema, e que mostra como ele é muito melhor do que imaginam aqueles produtoreszinhos. Estes que nada entendem de cinema e sim, apenas, de dinheiro. Quero falar numa cena simples e corriqueira ocorrida em Meu Ódio Será
    ...; vamos então à cena;

    "Poucos prestaram a atenção. Mas eu prestei e muitos bons criticos, cinéfilos e comentaristas prestaram. É uma cena em que Holden, maduro e sem a resistencia de um jovem de 30, por exemplo, vai montar no seu cavalo.
    Sob os olhares de muitos dos que o seguiam e confiavam nele, se observa a dificuldade que ele tem no seu pretenso ato. E vemos seus olhares, dos seus companheiros, condoidos da cena dificil que Holdem põe ao tentar ir à cela. E Peckinpah apanha a cena da dificuldade de Holden, e a mostra crua e limpida no seu filme e sem o menor constrangimento de mostrar uma verdade, possivelmente uma criação sua e orientada para o Holdem fazer, e este a faz maravilhosamente.

    Aquilo ali é numa alegoria à idade, ao homem maduro, mas ainda em luta, em combate, ao heroi que, mesmo com a vida já lhe havendo roubado mais de 2/3 dela, ele segue ali, ávido por justiça, por execrar o mal, por corrigir maledicencias.

    Uma beleza de cena que este genio nos premia, nos fornece, num filme para ser visto e revisto, num filme para se ter em casa.

    O mesmo, ou talvez melhor, ele desejava fazer com Dundee.
    Mas os donos do filme não deixaram, podando assim as melhores cenas que o brigão, mas inteligente e bom diretor, ali havia tentado colocar.
    Como é péssimo depender financeiramente dos outros! Para completar e fazer uma alusão, do mesmo mal padeceu o extraordinário Nicholas Ray.
    jurandir_lima@bol.com.br

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  4. Jurandir, bem observada essa cena de Meu Ódio... com William Holden. Você comparou Ray com Peckinpah e ainda chamou Nicholas Ray de extraordinário. Sei do prestígio de Nicholas Ray entre parte da crítica mas penso que esse diretor é daqueles que foram supervalorizados pela turma do Cahiers du Cinemà. Entre os dois fico com Peckinpah com toda a loucura do Bloody Sam. Repetindo: tente encontrar a versão restaurada de 136 minutos de Major Dundee. A outra que circula tem 13 minutos a menos e há ainda uma com com 104 minutos. Fuja dessa.
    Darci

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  5. Darci,

    Muito bom ver nosso querido Cinewesternmania aqui, firme e forte, trazendo material sempre de altíssimo nível, como o dessa rápida série. Parece brincadeira, mas eu nunca vi Major Dundee. As informações, que sempre deram conta de que se trata de um filme ruim, sobretudo pelo que teve de polêmica e problemas como os que você expõe, acabaram me fazendo achar que seria perda de tempo ver um negócio que nunca foi feito como pensado pelo diretor. No meio de tanta confusão, dificilmente o filme poderia mesmo resultar em algo apreciável. Mas acho que já é hora de vê-lo, afinal, não irei me decepcionar mesmo pelo que já espero; no máximo, poderei apreciar pelo menos alguns retalhos bem conduzidos.
    Abraço!
    Lemarc

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  6. LeMarc, não tão forte como deveria mas tentando se reafirmar. Considero Major Dundee imprescindível para quem gosta de Peckinpah, não só pelo que aconteceu nos bastidores mas porque foi o início de uma renovação no faroeste norte-americano que culminou no marco cinematográfico que foi Meu Ódio Será Sua Herança.
    Obrigado pela força - Darci

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