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21 de março de 2012

KARL MALDEN – UM ATOR TÃO FEIO QUANTO TALENTOSO – 22/03/1912


Karl Malden fez nove faroestes em sua longa carreira, alguns deles clássicos absolutos que estão entre os grandes westerns do cinema. Em todos esses filmes Karl Malden deixou sua marca fortíssima de grande ator, especialmente quando teve que interpretar personagens brutais.

Malden acima com Gregory Peck e com um
penteado esquisito em "O Matador"; em
"A Árvore dos Enforcados" e com
Brando em "A Face Oculta".
TRÊS WESTERNS CLÁSSICOS - A estréia de Karl Malden nos faroestes se deu em 1950, em “O Matador” (The Gunfighter), de Henry King, precursor dos westerns psicológicos com influência direta em muitos outros filmes do gênero. Foi estrelado por Gregory Peck e com Karl Malden interpretando o bartender Mac. Nove anos depois, em 1959, Malden voltaria a fazer outro western, intitulado “A Árvore dos Enforcados” (The Hanging Tree), estrelado por Gary Cooper. A direção coube a Delmer Daves que adoeceu durante as filmagens e foi substituído por duas semanas pelo próprio Karl Malden que dirigiu diversas cenas nesse faroeste melodramático e tenso. Nele Malden interpretou o desprezível vilão Frenchy Plante, contrastando com a frieza de Gary Cooper. Depois de diversos trabalhos com Marlon Brando no palco e no cinema, em 1961 Malden e Brando se reencontraram em “A Face Oculta” (One-Eyed Jacks), brilhante e insólito filme, o único dirigido por Marlon Brando. Karl Malden mais uma vez interpreta um personagem sádico cujos olhos lampejam de prazer ao chicotear Brando numa cena violentíssima para aquele tempo.

Malden em "A Conquista do Oeste";
em "Crepúsculo de uma Raça";
em "Nevada Smith"; em "Califórnia,
Terra do Ouro"; e em "Os Dois
Indomáveis".
DEMAIS FAROESTES - Em 1962 foi lançada a superprodução em Cinerama “A Conquista do Oeste” (How the West Was Won), com elenco quase todo ele composto por grandes astros, entre eles Karl Malden interpretando com uma risível barba postiça o pioneiro ‘Zebulon Prescott’. Em sua carreira Karl Malden ainda não havia sido dirigido por John Ford, o que ocorreu em “Crepúsculo de uma Raça” (Cheyenne Autumn), despedida do Velho Mestre das suas amadas pradarias. Malden tem nesse filme de 1964 um dos principais papéis como um cruel e alcoólatra capitão da Cavalaria, com comportamento prussiano. Outro grande trabalho de Karl Malden num faroeste, outra vez como vilão foi em “Nevada Smith”, de Henry Hathaway, filme de 1966 protagonizado por Steve McQueen e com Karl Malden vivendo um bandido que ao final implora desesperadamente para ser morto por McQueen. Em 1967 Karl Malden continuou no Velho Oeste, desta vez durante a corrida do ouro na Califórnia e interpretando um simpático juiz no filme “Califórnia, Terra do Ouro” (The Adventures of Bullwhip Griffin), western-comédia dirigido por James Neilson e com Roddy McDowall como ‘Bullwhip Griffin’. Em 1968 e pelo terceiro ano seguido, Karl Malden atuou em um western desta vez intitulado “Duas Pátrias para um Bandido” (Blue), dirigido por Silvio Narizzano e protagonizado pelo inglês Terence Stamp, com Karl Malden fazendo o possível para tornar o filme interessante. O último western que contou com participação de Karl Malden foi “Os Dois Indomáveis” (Wild Rovers), de Blake Edwards num momento de folga da série Pink Panther. Os indomáveis do título são William Holden e Ryan O’Neal que decidem abandonar o patrão Karl Malden, dono do rancho onde trabalham e que inconformado procura vingança. Malden não mais voltaria ao faroeste em sua carreira no cinema de 35 anos e que se estenderia ainda por mais de duas décadas.

Karl Malden em início de carreira.
DE OPERÁRIO A ATOR - No dia 22 de março de 1912 nascia em Chicago o menino Mladen George Sekulovich, filho de pai sérvio (Petar) e mãe tcheca (Minnie) que imigraram para os Estados Unidos. Quando tinha cinco anos a família do pequeno Mladen (pais e três filhos) se mudou para a cidade de Gary, Indiana, onde o velho Sekulovich conseguiu emprego numa fábrica de aço. Apesar de ter aprendido a falar Inglês apenas aos cinco anos, o bom aluno Mladen entrou para a Emerson High School onde se destacou como jogador de basketball esporte no qual quebrou por duas vezes o nariz. Essas fraturas lhe valeram as profundas cicatrizes e o nariz deformado, obra de algum açougueiro que se fez passar por cirurgião plástico em Indiana. Mladen entrou para a Universidade de Arkansas mas não conseguiu permanecer por lá pois a bolsa conseguida foi cassada quando descobriram que ele jogava basquete e não futebol americano. O rapaz voltou então para Indiana e foi trabalhar com aço, como seu pai. Tudo indicava que Mladen seria mais um dos milhões de operários que ajudavam a fazer dos Estados Unidos a maior potência econômica mundial, não fosse o dom que ele tinha para a Arte Dramática. Com o pouco dinheiro que juntou Mldaden se mudou para Chicago onde passou a freqüentar o Instituto de Arte de Chicago e mais tarde a Goodman Theatre Dramatic School, também em Chicago. Lá Mladen conheceu a colega de classe Mona Greenberg com quem passou a namorar, conseguindo alguns trabalhos no rádio e no teatro e mesmo no cinema, onde aos 24 anos fez sua estréia numa ponta em “Charlie Chan na Ópera”, filme da série de mistério estrelada por Warner Oland.

Acima "Truckline Cafe"; abaixo Stella Adler;
Lee Strasberg; e Malden como paraquedista

 em "Rua Madeleine, 13".
BROADWAY E HOLLYWOOD - Mladen e Mona se casaram em 1938 e decidiram ir para Nova York, onde Karl se juntou ao já conhecido The Group Theatre do qual Lee Strasberg foi um dos criadores. Faziam parte desse grupo Elia Kazan, Stella Adler, Clifford Odets, e muitos outros nomes que em pouco tempo se tornariam famosos. Mladen Sekulovich fez sua estréia na Broadway na peça “Golden Boy”, que foi representada 250 vezes com elenco formado pelos atores Luther Adler, Lee J. Cobb, Howard Da Silva, Frances Farmer, Elia Kazan, Martin Ritt e Michael Gordon, os três últimos mais conhecidos anos depois como diretores de cinema. Como seu nome era quase impronunciável e precisava ser mudado, pois de feio já lhe bastava o nariz, Mladen adotou então o nome artístico de Karl Malden com o qual continuou a atuar incessantemente na Broadway com o The Group Theatre. Mesmo assim Malden ‘reestreou’ no cinema, agora com nome novo, no filme “Não Cobiçarás a Mulher Alheia”, estrelado por Charles Laughton e Carole Lombard. Na década de 40 Karl Malden atuou em 12 peças na Broadway e em apenas cinco filmes, entre eles “Rua Madelene, 13”, com James Cagney e “O Beijo da Morte”, com Victor Mature, ambos dirigidos por Henry Hathaway; e “O Justiceiro”, de Elia Kazan, com Dana Andrews. No teatro, em 1946, estreou uma peça chamada “Truckline Café” que pouca gente assistiu nas apenas 13 apresentações que durou. Karl Malden atuou nessa peça e também estava no elenco um jovem ator chamado Marlon Brando que assombraria o mundo da interpretação e se tornaria grande amigo de Malden.

Vivien, Brando, Kim Hunter e Malden;
Karl Malden e Vivien Leigh.
A CONSAGRAÇÃO NO CINEMA - Durante os anos de 1943 a 1945 Karl Malden interrompeu sua carreira para servir como sub-oficial da Força Aérea dos Estados Unidos durante a II Guerra Mundial. De retorno ao teatro, em 1947, Malden atuou numa montagem que causou enorme repercussão, escrita por Tennessee Williams e dirigida por Elia Kazan chamada “Um Bonde Chamado Desejo”, com Jessica Tandy, Kim Hunter e Marlon Brando como ‘Stanley Kowalski’. Só se falava na admiração que Marlon Brando causava com seu charme e maneira de atuar, mas ninguém deixava de notar o excelente ator que era o desajeitado e narigudo Karl Malden. A peça foi representada 855 vezes, num sucesso estrondoso e tanto Brando como Malden já eram nomes consagrados à espera de melhores oportunidades no cinema. Por sinal os produtores faziam filas nas portas dos agentes dos dois atores. Karl Malden atuou em “O Matador”, em “Passos da Noite”, com Dana Andrews e em “Até o Último Homem”, com Richard Widmark. “Um Bonde Chamado Desejo” foi grande êxito na Broadway e logo levada ao cinema com o título nacional “Uma Rua Chamada Pecado”, dirigida pelo próprio Elia Kazan e praticamente com o mesmo elenco da Broadway. Vivien Leigh substituiu Jessica Tandy e o filme concorreu a doze categorias na premiação do Oscar em 1952, ficando com quatro estatuetas, uma delas para Karl Malden como Melhor Ator Coadjuvante. O ex-forjador de aço estava consagrado como ator.

Acima Karl Malden em cenas de
"Boneca de Carne" com Carroll
Baker e Eli Wallach; com Tyrone
Power; com Montgomery Clift;
e com Brando e Eva Marie Saint
TIPOS CARACTERÍSTICOS - Nos próximos três anos Karl Malden faria nada menos que oito filmes, impressionando em todos eles com a força de sua presença e atuações marcantes, ainda que invariavelmente como coadjuvante. Os principais filmes foram “Missão Perigosa em Trieste”, com Tyrone Power; “A Fúria do Desejo”, com Charlton Heston, com Malden interpretando o marido traído de Jennifer Jones; “A Tortura do Silêncio”, de Hitchcock, com Montgomery Clift. Em “O Fantasma da Rua Morgue” Karl Malden interpretou o papel principal, ‘Dr. Marais’. Malden começou a se identificar com personagens de policiais, até que em 1954, novamente sob a direção de Elia Kazan e ao lado de Marlon Brando, Malden interpretou o 'Padre Barry', atuação que lhe valeu outra indicação para o Oscar. 'Padre Berry' era um padre muito diferente daqueles que o cinema normalmente mostrava, como aquele simpático e bondoso clérigo criado por Bing Crosby em “O Bom Pastor”. O 'Padre Berry' de Karl Malden, dava a impressão que se preciso fosse seria capaz de falar palavrões e dar uns tapas no gângster Lee J. Cobb. Malden viria a interpretar outros padres no cinema, assim como mais uma vez um marido traído em “Boneca de Carne”, outro filme de Elia Kazan, com Carroll Baker e Eli Wallach, filme que a igreja católica condenou e pediu que fosse retirado de cartaz. Malden usaria batina também em “Pollyana”, filme com Hayley Mills e em “O Grande Impostor”, com Tony Curtis, isto já nos anos 60, tempo em que atuou em “A Face Oculta”.

Malden com Burt Lancaster; em "Patton"; cego em
"O Gato de Nove Caudas"; com Michael Douglas
em "São Francisco Urgente".
POLICIAL EM SÃO FRANCISCO - Os anos 60 foram excelentes para Karl Malden, década na qual atuou em 18 filmes, cinco deles os já referidos westerns. Os melhores filmes desse período foram “O Homem de Alcatraz”, com Burt Lancaster; “Em Busca de um Sonho”, com Natalie Wood e Rosalind Russell; “A Mesa do Diabo”, com Steve McQueen. Na década de 70, quando Malden se aproximava dos 60 anos de idade ele atuou em “Patton”, protagonizado por George C. Scott. Nesse tempo muitos atores norte-americanos foram filmar na Itália, geralmente emprestando seu conhecidos nomes aos westerns-spaghetti, mas Karl Malden filmou naquele país o policial “O Gato de Nove Caudas”, dirigido por Dario Argento, com Karl interpretando um cego; e atuou na coprodução franco-espanhola “Um Verão para Matar”, interpretando um chefe de polícia. Em muitos filmes Karl Malden havia sido policial e não estranhou quando foi convidado a participar da série de TV “São Francisco Urgente” para interpretar o Tenente-Detetive Mike Stone. Porém jamais poderia supor o sucesso que a série faria, ficando no ar por cinco temporadas num total de 120 episódios. A dupla Karl Malden-Michael Douglas nunca foi esquecida pelos fãs de séries policiais da TV. Os anos 70 foram pródigos em filmes sobre grandes desastres de todo tipo e Malden atuou em “O Dramático Reencontro do Poseidon”, com Michael Caine e em “Meteoro”, com Sean Connery e Natalie Wood, filmes que não enalteceram a carreira de nenhum de seus participantes.

Malden e Brando grandes amigos em
"A Face Oculta"; 40 anos depois as opiniões
divergiram sobre Elia Kazan.
DISCÓRDIA COM MARLON BRANDO - Nos anos 80 Karl Malden chegara aos 70 anos de idade e continuava em atividade, mais na TV que no cinema. Ainda assim atuou na continuação de “Golpe de Mestre – Parte II” (sem Paul Newman e Robert Redford) e em “Querem me Enlouquecer”, em 1987, em que interpretou o pai de Barbara Streisand, filme com que Malden se despediu do cinema. Continuou, no entanto, atuando na TV, inclusive no telefilme intitulado “Back to the Streets of San Francisco”, em 1992, sem a presença de Michael Douglas então em grande evidência no cinema. Bastante querido no meio cinematográfico, Karl Malden foi eleito em 1988 presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, mantendo-se no posto até 1993. Em 1999, quando já não era mais presidente da Academia, foi um dos membros que teve a iniciativa de premiar Elia Kazan com um Oscar Honorário pela contribuição ao cinema. Malden indicou Marlon Brando para fazer a entrega do prêmio na cerimônia de 1999. Brando porém se recusou a comparecer por não concordar com o prêmio para Kazan. A entrega foi então feita por Robert De Niro.

Malden como garoto-propaganda da American
Express por 21 anos; com a esposa Mona
e abaixo com a filha Carla e a esposa Mona.
CENTENÁRIO DE NASCIMENTO - Certa ocasião, quando estava hospedado num hotel em Londres, Karl Malden teve seu quarto invadido por um ladrão que lhe roubou praticamente tudo, deixando apenas os travellers check da American Express, que estavam em nome do ator. Essa operadora de cartões resolveu então fazer de Karl Malden seu ‘garoto-propaganda’ e Malden apareceu em comerciais em jornais, revistas e na TV de 1968 a 1989, sempre com a frase “Não saia de casa sem eles”. Em suas memórias Malden disse que depois de tantos e tantos trabalhos no cinema e no teatro, somente era reconhecido nas ruas como “o homem do American Express”... Karl Malden concorreu quatro vezes ao Emmy como Melhor Ator da Televisão por sua participação na série “San Francisco Urgente”, mas acabou ganhando esse prêmio por seu trabalho no telefilme “Fatal Vision”, em 1984, no qual se reencontrou com Eva Marie Saint, que levou para o The Group Theatre nos anos 40 quando ela era uma jovenzinha. Malden ganhou ou concorreu a praticamente todos os prêmios mais importantes do cinema, mas um dos mais honrosos que recebeu foi o Golden Boot Award, que premia, desde 1983 os artistas que contribuíram para enriquecer o gênero Western, como fez Karl Malden a cada vez que colocava botas, chapéu e montava num cavalo para exibir seu talento de ator. Karl Malden ficou casado por 71 anos com Mona Greenberg, com quem teve duas filhas. A única coisa que separou o casal Malden foi a morte do ator (por velhice mesmo) em 2009, aos 97 anos, num belo exemplo aos artistas colecionadores de divórcio. Karl Malden completaria um século de vida no dia 22 de março de 2012 e CINESTERNMANIA lembra com alegria desse talentoso e inesquecível ator.

Antonio Nahud Jr. disse certa vez que o rosto de Karl Malden era
uma verdadeira caricatura. Mesmo assim Malden era o ator preferido
dos caricaturistas; no centro trabalho do Neto do blog Cinemascope.

7 comentários:

  1. Um dos maiores atores de Hollywood. Sua presença dava dignidade a qualquer filme. Hoje vou assisti-lo em MISSÃO PERIGOSA EM TRIESTRE.
    Abração,

    O Falcão Maltês

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  2. A Face Oculta

    Esse sem dúvida tenho na minha coleção à décadas.
    Show de interpretação de todos os protagonistas.
    Mais uma prova de que um clássico não precisa ter uma legião de figurantes.
    Pouca de gente, com qualidade e bom argumento se criam uma obra- prima.

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  3. Acho até que há um certo exagero em titulá-lo de feio. Se houvesse uma forma de se poder manipular aquele nariz, acho que ele melhoraria um pouco.

    Mas melhoraria apensa sua fisionomia, isto porque o sujeito, a cada filme que fazia ele se superava. Um ator merecedor de aplausus para tudo o que fez. Cada incursão sua numa cena tudo era envolvido por uma cor diferente, já que ele quebrava a nonotonia, se ela houvesse, ou melhoraria a cena, se ela já estivesse apimentada.

    Este trabalho feito em cima de uma vida repleta de sucessos e bom exemplo como homem de caráter absoluto, é acima de preciosa e vália.

    Muitos poucos souberam ou tiveram a sensibilidade de escrever maia e não tão pouco sobre este homem que fez de um tudo em sua arte de interpretar, e sempre recebendo os jubilos por seus personagens, senpre bem fabridacos e postos em cena, porém sem alardes a mais na midia por tudo o que era.

    Nunca soube o caso dele ter administrado a direção de A Arvore dos Enforcados, já que somente consta Delmer Daves como seu unico diretor, quando deveria ser aderido a participação deste grande homem do cinema como, apenas, seu colaborador.

    Viveu muitos anos, possivelmente como recompensa dos deuses por não haver possibilidade dele se ir antes, por ter ainda mutas coisas para ele fazer por aqui.

    Falamos de um ser merecedor de mais ainda, embora o que acabo de ler nesta materia me põe muito mais ao par de um homem com uma vida nobre e recheada de bons feitos em sua arte do que eu conhecia.
    jurandir_lima@bol.com.br

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  4. Jurandir, Andy Devine e Bela Lugosi, para lembrar apenas dois, foram galãs antes de se tornarem os tipos com que venceram no cinema. Sei que Karl Malden não era tão feio como Lugosi ou caricato como Andy, mas como galã ele não conquistaria muitas atrizes não...
    Darci

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  5. João de Deus "Netto"29 de março de 2012 às 17:56

    Que maravilhosa distinção, eu ali no meio dos feras da caricatura. Malden tinha nariz de boxeador e cara de gansgter - foram tandos filmes.

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  6. A MI ME ENCANTAN LAS PELICULAS DONDETRABAJA KARL MALDON, UN ACTORAZO

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  7. Karl Malden fue un rostro inolvidable del cine, lamento su partida

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