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13 de outubro de 2014

CINE SAUDADE – NELSON PECORARO, UM APAIXONADO PELO CINEMA


WESTERNCINEMANIA publica um 'Cine Saudade' especial em homenagem a NELSON PECORARO, um apaixonado por cinema e membro dos mais importantes da história da Confraria dos Amigos do Westerns de São Paulo. Nelson Pecoraro faleceu no último dia 5 de outubro e o vazio deixado por sua inteligência, pioneirismo, humor, despreendimento e amizade jamais será preeenchido.


Abaixo Rocky Lane monta Black Jack.
Pela primeira vez num cinema - Foi uma experiência inesquecível a primeira vez que o menino Nelson Pecoraro esteve em um cinema. Recém-chegado do interior do Estado de São Paulo, o garoto foi levado por uma moça, amiga da família e mal imaginava o que seria aquele lugar onde tanta gente fazia fila para entrar, isto em 1949. O garoto de nove anos teve que se sentar na primeira fila pois o Cine Dom Bosco, em Vila Prudente, estava completamente lotado naquela tarde de domingo escaldante. Quando as luzes se apagaram, as imensas e engraçadas figuras de um homem gordo e outro mais magro pareciam que iam desabar sobre a cabeça do menino ali tã próximo da tela. O novato espectador riu um pouco, mas a cabeça começou a doer pois o barulho das caixas de som era forte demais para seus desacostumados ouvidos. E ainda havia o calor infernal, mesmo assim Nelson não pensou em se levantar e foi aguentando a tortura da sede. Terminada a comédia da dupla que a plateia chamava de ‘O Gordo e o Magro’, teve início outra agitação devido ao outro filme que começava e que alguém disse ao menino Nelson que era um seriado. Ele que mal sabia diferenciar os vários tipos de filmes. E o tal seriado chamava-se “Novas Aventuras de Dick Tracy” (Dick Tracy’s G-Men) e para aumentar a vontade de beber água do menino, o episódio daquele domingo do seriado, o de n.º 6, tinha uma cena passada embaixo da água, com escafandros e um monte interminável de bolhas que pareciam querer sair da tela. A boca do Nelsinho estava completamente seca, mas para piorar as coisas começou a dar no menino uma incontrolável vontade de fazer xixi. Mas fazer xixi onde se ele nem sabia se havia banheiros naquele lugar chamado cinema... Em seguida passou um filme de cowboys com um mocinho chamado Rocky Lane que toda a criançada conhecia, menos Nelson. O filme era “Estalagem Misteriosa” (Marshal of Amarillo) e foram horas de enorme agonia aquelas que batizaram o garoto nos ‘prazeres’ que o cinema oferece. Apesar dessa primeira experiência ter sido dolorosa, Nelson nunca mais deixou de assistir filmes.

Larry Buster Crabbe como
Flash Gordon.
500 sessões de cinema - Nelson Pecoraro viveu até os nove anos em Ibitinga, sua cidade natal conhecida como ‘A Capital dos Bordados’. A família Pecoraro não tinha o hábito de ir a cinema e o pai de Nelson, seo Antônio Pecoraro, barbeiro de profissão, depois dos muitos cortes de cabelos e barbas, animava os arrasta-pés de Ibitinga com a arte de seu acordeon. Mesmo em São Paulo, nem seo Antônio nem os três irmãos mais velhos de Nelson se sentiam atraídos pelo principal divertimento da época, o cinema. Um dos irmãos iniciava-se, aos treze anos, na eletrônica, montando seus primeiros rádios receptores de ondas sonoras utilizando o cristal de galena. Essa pode ter sido a influência primeira sobre o jovem Nelson quanto aos aparelhos que começavam a mudar a cara do mundo. E se a família de Nelson ia pouco ao cinema, ele pelo contrário logo passou a frequentar o Cine Dom Bosco todos os domingos, infalivelmente. Quando ficou um pouco mais mocinho, Nelson começou a dar ‘esticadas’ nos cinemas dos bairros mais próximos que exibiam bons filmes que não eram exibidos no acanhado Dom Bosco. Dos dez aos vinte anos de idade Nelson se tornou assíduo frequentador de cinemas, falhando quando muito duas ou três vezes num total de mais de 500 semanas. Nesse período Nelson assistiu nada menos que 33 seriados, entre eles os clássicos “A Deusa de Joba”, “O Império Submarino”, “Sertão Desaparecido”, “A Vila dos Fantasmas" (Gordon of the Ghost City) e, claro, os três “Flash Gordon”.

Pôsteres originais dos seriados "Sertão Desaparecido", "A Vila dos Fantasmas"
e "Império Submarino".

Dale Arden e Linda Stirling (acima);
Allan Lane e Kay Aldridge.
Rocky Lane, seu ídolo - Larry Buster Crabbe, o ‘rei dos seriados’ era seu maior ídolo, mas nas brincadeiras ‘de mocinho’ nas ruas do então pacato bairro de Vila Prudente Nelson escolhia ser Rocky Lane, seu cowboy preferido e de quem o adolescente mais assistiu Faroestes-B. Nelson gostava também de Whip Wilson, aquele mocinho que usava um chicote. As heroínas de Nelson eram Dale Arden, Linda Stirling e a mais bonita de todas, Kay Aldridge. À medida que Nelson foi crescendo começaram a rarear aqueles filmes tão simples e queridos. Foi nessa época que o rapazinho descobriu outros mocinhos de quem começou a gostar muito, o principal deles Randolph Scott que Nelson viu pela primeira vez num cinema de São Caetano do Sul. Além de Randolph Scott, Audie Murphy, Gary Cooper, Kirk Douglas, James Stewart e John Wayne foram os artistas que ajudaram a mudar o enfoque cinematográfico de Nelson que percebia a melhor qualidade contida nos filmes desses atores. Algumas delas eram ‘filmaços’, como se dizia naquele tempo. Mas tanto fossem filmes ‘A’ ou ‘B’, Nelson apreciava todos indistintamente.

Cinema mais TV - Seo Antônio, pai de Nelson, com a prole de sete filhos não demorou a perceber que a novidade chamada televisão seria um grande divertimento para a família. Um aparelho televisor era, porém, naquele ano de 1956, um sonho tão distante quanto a compra de uma casa própria ou um automóvel. Mesmo assim, para alegria de todos, um televisor da marca Admiral passou a dominar a cena na casa dos Pecoraro. E o que não faltava eram os televizinhos, principalmente para nos sábados à noite assistir as sensacionais luta-livres em que o louro grego Kostolias apanhava um pouco dos seus desleais adversários antes de demoli-los heroicamente. A televisão apresentava alguns heróis que Nelson conhecia do cinema ou dos gibis, como Roy Rogers e Zorro (Lone Ranger) e só isso já fazia valer à pena o alto investimento naquele aparelho. Teve início ali aquilo que Nelson sentiria fortemente alguns anos mais tarde e que recebeu o nome de nostalgia. A televisão, no entanto, não conseguiu quebrar a rotina do futebol nas manhãs de domingo e o cineminha no sábado á noite ou mesmo depois do futebol.

Oberdan Catani
Oberdan da Vila alpina - O jovem Nelson Pecoraro era esguio e elegante com seus 56 quilos de peso e 1,68m de altura, estatura pequena que não o impedia de fechar o gol do União F.C. de Vila Alpina. Nessa equipe da saudosa várzea paulistana, Nelson começou como goleiro nos ‘mirins’ até chegar ao ‘esporte’, divisão máxima dentro das equipes amadoras. O ídolo de Nelson era Oberdan Catani, goleiro da S.E. Palmeiras. E nem podia ser outro já que Nelson era palmeirense, ainda que não fanático pois se não fosse assim teria brigado muito com os irmãos mais velhos, um sãopaulino e outro corintiano. No final dos anos 50 o cinema para Nelson Pecoraro já era um pouco mais que os queridos faroestes. Foi quando Nelson descobriu atrizes do porte de Bette Davis, Joan Crawford e Jennifer Jones, ou mulheres lindíssimas como Ava Gardner e Kim Novak. Assim como tanta gente naquele tempo, Nelson se encantou com “Suplício de uma Saudade” (Love is a Many Splendored Thing). Era sua fase mais romântica. Mesmo na música a tendência de Nelson era mais para canções que lhe falavam ao coração e gostava mais de Elvis Presley quando o cantor interpretava baladas suaves e algumas versões de canções italianas. Quando Elvis cumpriu seu serviço militar na Alemanha, Nelson aqui no Brasil cumpriu ao mesmo tempo sua obrigação com a Pátria usando a disputada farda azul da Aeronáutica. O jovem soldado começou seu serviço militar numa Base Aérea em São José dos Campos sendo depois transferido para o QG da Aeronáutica na Avenida Cásper Líbero, próximo ao prédio da Rádio Gazeta no centro da capital paulista. Frequentando o auditório da Rádio Gazeta, cuja programação era bastante elitizada, Nelson descobriu o cantor lírico Paulo Forte e outros igualmente magníficos. Foi ali que Nelson conheceu algumas árias que o marcariam para sempre e das quais ele gostava tanto quanto os sucessos de Orlando Silva e Francisco Alves, seus cantores preferidos.

Ava Gardner, Bette Davis e Kim Novak, atrizes preferidas de Nelson Pecoraro.

Na confraria em 1981 - Aquele goleiro meio baixinho que defendia quase tudo no gol do União F.C. de Vila Alpina não conseguiu evitar ser atingido pelas flechas do cupido e se casou aos 23 anos. As duas primeiras décadas de casamento foram de dedicação quase total ao lar e ao trabalho de representante comercial que lhe permitiu dar um ótimo padrão de vida à família. Mas algo iria mudar a rotina de vida de Nelson Pecoraro. E isso ocorreu exatamente em agosto de 1981 quando um irmão de Nelson viu uma reportagem na TV Cultura, reportagem que falava de um grupo de senhores que se reunia aos sábados à tarde para assistir filmes de faroestes projetados em 16mm. Anotado o endereço que era na Rua José Getúlio, 442, no bairro da Aclimação, em São Paulo, Nelson passou então a frequentar o FotoCineClube Bandeirante, onde aquela confraria se reunia. A velha e antiga paixão pelo cinema voltava a tomar lugar no coração de Nelson Pecoraro, agora já um quarentão.
Na foto à esquerda Nelson 'Pecos Bill' Pecoraro armado e Dionísio 'Randy Scott' Nomellini Neto sem seu Colt.

Vizinhos de bairro, amigos de clube:
Jorge Cavalcanti e Nelson Pecoraro.
Gravando a 1.ª fita de vídeo – Pecoraro logo se tornou amigo das duas dúzias de sócios do clube, entre eles Aulo Barretti, Sérgio Pereira, Clóvis Ribeiro, Edson Pomarico, Umberto Losso, Cláudio Caltabiano, Fausto Canova, Diamantino da Silva e ainda de um pernambucano que era seu vizinho de bairro, Jorge Cavalcanti Araújo Filho. Ao chegar à Confraria dos Amigos do Western, reduto de experts em cinema que funcionava nas dependências do FotoCineClube Bandeirante, Nelson Pecoraro surpreendeu a todos os sócios pois possuía já um aparelho que os demais apenas membros da confraria haviam ouvido falar vagamente: um vídeo-cassete. Nelson havia importado um Panasonic 3.500, daqueles compostos por dois módulos, um dos quais podia ser acoplado às enormes câmaras de VHS. Esse foi um dos primeiros 'Video Home System Recorder' a entrar no Brasil. Com esse aparelho que utilizava o sistema N-Linha, Nelson gravou seus primeiros filmes diretamente da televisão. “O Seresteiro de Acapulco”, com Elvis Presley e Ursula Andress foi o primeiro filme gravado, seguido do musical clássico “Sete Noivas para Sete Irmãos”.

O saudoso 'Hoppy' Losso retratou Nelson 'Pecos Bill' Pecoraro
com rara felicidade.

Nelson adorava brincar com os amigos
mas na foto ele é vítima de Celso
Gutierre enquanto Romualdo dos
Santos, outro brincalhão, observa.
O homem das telecinagens - Desnecessário dizer que Nelson Pecoraro alvoroçou a confraria que vivia no estágio dos 16mm revezando os filmes do limitado acervo do Doutor Aulo Barretti. Nelson não tinha nenhum preconceito contra esse ‘anacronismo’, tanto assim que passou a adquirir filmes em 16mm, pois ele já possuía dois projetores desse sistema que era visto como ultrapassado com o advento do vídeo cassete. Nelson adquiriu um importante lote de filmes em 16mm diretamente da viúva do crítico e cineclubista Ademar Carvalhaes, a maior parte desse lote com filmes chamados 'de arte' e outros mais comerciais, inclusive alguns faroestes clássicos. Outra aquisição importante que Nelson fez foi comprar o aparelho de telecinagem que pertencera à extinta TV Tupi, aparelho utilizado para as primeiras telecinagens ainda nos primórdios da televisão brasileira. Telecinagem era a conversão da imagem e som dos filmes em celulóide para uma fita magnética que era lida por uma máquina decodificadora que levava os sinais para transmissão pela televisão. Um pouco da história da televisão brasileira estava nas mãos de Nelson Pecoraro. Mãos certas, mãos inquietas e arrojadas no conhecimento tecnológico. Nelson Pecoraro era já reconhecido como um dos grandes colecionadores de filmes de São Paulo, não só em 16mm, mas e principalmente, em VHS. E sua coleção não parava de crescer com os filmes que gravava diretamente da televisão somados àqueles que Nelson passava para as fitas de VHS através de telecinagens.

Nelson, Dionísio e Sérgio Itamar
Viga mestra da confraria - Era inevitável que os pedidos para gravar fitas começassem a surgir. Logo as 24 horas do dia de Nelson Pecoraro se tornaram exíguas para tanto trabalho, ele que desenvolvia sua cansativa atividade de representante comercial paralelamente às gravações e telecinagens que fazia. Em pouco tempo era Nelson o responsável principal pela programação de filmes em 16mm, pela projeção dos mesmos durante as sessões e pela manutenção da aparelhagem. Nunca a confraria precisou dos serviços de profissionais de um técnico pois era Nelson Pecoraro quem cuidava da parte técnica dos projetores e caixas de som. E foi Nelson quem introduziu o fim do longo recesso que a confraria sofria, recesso que ia de dezembro a abril, com nova interrupção em julho. Todos os sábados, exceto Natal e Ano Novo, Nelson passou a ir ao clube para projetar na tela da sala de exibição do FotoCineClube Bandeirante filmes em 16mm para alegria dos associados daquele grupo de saudosistas.

Claúdio Caltabiano, Dionísio Nomellini Neto, Jorge Cavalcanti, Mauro
de Castro, Nelson Pecoraro e Roberto Barretto; agachados Sérgio
Pereira e José Correia Dantas, época de ouro da confraria.

Dono de um humor afiado, as frases e
opiniões de Nelson Pecoraro alegravam
qualquer conversa.
Anônimo, discreto, eficiente - A excêntrica Confraria dos Amigos do Western passou a ser alvo de um sem número de reportagens por parte de emissoras de televisão, jornais e revistas. Nessas ocasiões havia sempre quem falasse pelo grupo, mas Nelson, que até por força da profissão se expressava com clareza e objetividade, se esquivava e mantinha-se em total anonimato. A alma verdadeira da confraria era uma pessoa modesta e avessa ao narcisismo. Nas fotos do grupo Nelson nunca estava em primeiro plano e durante as filmagens não se acotovelava com os demais para aparecer na televisão. Decididamente Nelson não gostava dos holofotes da 'fama' efêmera. Na hora do trabalho na confraria, porém, Nelson Pecoraro era a viga mestra da confraria, respeitado e admirado por todos os amigos. E sua coleção de filmes (e livros sobre cinema também) não parava de crescer. Quando o DVD tomou o lugar do VHS Nelson Pecoraro viu-se diante da monumental tarefa de transformar suas três mil fitas de VHS em DVDs. O número absoluto de filmes já se aproximava dos dez mil quando o século XX se encerrou, isto somados também as 500 cópias em celuloide e os vídeo-lasers. Mais importante que esses números talvez seja a quantidade de coleções iniciadas pelo Brasil afora com filmes gravados por Nelson Pecoraro. Um de seus clientes, um cinéfilo chamado Paulo Tardin, morava em Bom Jesus de Itabapoana, RJ. Procurando por Nelson Pecoraro em São Paulo, Tardin aprendeu com Nelson os segredos da telecinagem. Esse aprendizado transformou Tardin no maior copiador de filmes do Brasil.

Pecoraro fazendo o que mais gostava: projetar em 16mm um
faroeste estrelado por Rocky Lane.

O ‘Pecos Bill’ da confraria - A chegada do VHS à Confraria dos Amigos do Western com a consequente aposentadoria dos 16mm coincidiu com o lento afastamento de Nelson Pecoraro do grupo. A presença do ‘Pecos Bill’, como ele era também chamado passou a ser cada vez mais rara, limitando-se por fim às reuniões comemorativas do grupo. Antes disso, no entanto, ‘Nelson Rod Steiger’, outro apelido que ele tinha (e gostava), foi homenageado pela revista PARDNER que publicou sua biografia, que serviu de base para este Cine Saudade. Naquela matéria Nelson nos falou dos mais de 200 livros sobre cinema que tinha em suas estantes, bem como da enorme coleção de long-playings e CDs, ele que era apaixonado por música, certamente herança do seo Antônio, seu pai. Eis as preferências de Nelson Pecoraro relatadas quando entrevistado para sua  biografia publicada na PARDNER:

Um ator: Gary Cooper / Uma atriz: Bette Davis
Um cowboy: Ben Johnson / Um mocinho: Rocky Lane
Um cômico: Harold Lloyd / Um diretor: John Ford
Um cantor: Orlando Silva / Uma cantora: Elizete Cardoso
Uma série de TV: “5.ª Dimensão” (a original)
Um seriado: “Flash Gordon no Planeta Mongo”
Um drama: “Em Cada Coração um Pecado” (Kings Row)
Uma comédia: “Deu a Louca no Mundo” (It's a Mad, Mad, Mad World)
Um musical: “Sete Noivas para Sete Irmãos” (Seven Brides for Seven Brothers)
Um suspense: “O Dia do Chacal” (The Day of the Chacal)
Uma aventura: “Os Caçadores da Arca Perdida” (Raiders of the Lost Ark)
Um filme de guerra: “Glória Feita de Sangue” (Paths of Glory)
Um filme brasileiro: “Alô, Alô, Carnaval”

Nelson Pecoraro listou dez westerns como os melhores que conhece, na seguinte ordem:
  1.º)  Os Brutos Também Amam (Shane), 1953 – George Stevens
  2.º)  Paixão dos Fortes (My Darling Clementine), 1946 – John Ford
  3.º)  Onde Começa o Inferno (Rio Bravo), 1959 – Howard Hawks
  4.º)  O Galante Aventureiro (The Westerner), 1940 - William Wyler
  5.º)  Região do Ódio (The Far Country), 1954 - Anthony Mann
  6.º)  No Tempo das Diligências (Stagecoach), 1939 – John Ford
  7.º)  Sem Lei e Sem Alma (Gunfight at the OK Corral), 1957 – John Sturges
  8.º)  Matar ou Morrer (High Noon), 1952 – Fred Zinnemann
  9.º)  Rastros de Ódio (The Searchers), 1956 – John Ford
10.º)  O Intrépido General Custer (They Died With Their Boots On), 1941 – Raoul Walsh


Doc Barretti. Hoppy Losso e Nelson 'Rod Steiger' com o verdadeiro
Hopalong Cassidy ao fundo.

O célebre duelo travado em Grataí e levado ao ar pela Rede Globo no
programa 'Fantástico', vendo-se Lazinho Kid Blue, Nelson Pecoraro,
Darci Fonseca, Jorge Cavalcanti, Sérgio Pereira e Diamantino da Silva.

Doc Barretti, Nelson Pecoraro, Carlos Jorge Mubarah e Lazinho Kid Blue.

Nelson preparando-se para abater um inimigo em Tombstone...

Aniversário de Doc Barretti, ladeado por Jáder de Jesus Donato,
Édson Freitas, Nelson Pecoraro, Romualdo dos Santos e Paulo Penteado.

Nelson Pecos Bill, Dionísio Randy Scott, Jorge Tyler
 e Sérgio Bill Elliott.

Nelson Pecos Bill em três fotos produzidas em sua casa especialmente
para ilustrar a matéria sobre ele publicada na revista PARDNER.


Na sessão em que a confraria homenageou Doris Day vemos na foto
Nelson Pecoraro à frente, no centro; em pé estão Paulo, Antônio Rafael,
Lazinho, Martins, Roberto, Osvaldo, Clóvis e Darci ; sentados: Achilles,
Pomarico, Armando, Romualdo e Zanini.

3 comentários:

  1. Gostei muito da postagem. Meu Avô, Bento Pecoraro é o irmão mais velho do falecido Nelson e tem 85 anos. Sabia superficialmente da paixão pelo cinema, mas fiquei muito feliz de saber dessa homenagem e poder conhecê-lo melhor. Enviei aos meus familiares, inclusive sua filha para que possam ler e ter acesso às fotos. Um abraço!

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  2. Sou sobrinho do Nelson "Pecos Bill" Pecoraro. Não havia conhecido esta reportagem antes. Hoje fazem quase 7 anos que meu tio partiu deixando muitas saudades. Ele e meu pai eram muito unidos. Tenho lembranças maravilhosas de minha infância e adolescência com ele e sua família linda e depois de adulto recebi muitos aconselhamentos dele que foram importantes pra mim. Me apaixonei por eletrônica e tecnologia graças a ele e ao meu outro tio Durval. Assisti muitos filmes em VHS emprestados da sua coleção e muitos outros indicados por ele, que falava sobre os atores de todos. Pessoa maravilhosa.

    Foi uma bela homenagem do blog western cinemania à época, parabéns!

    Celso.

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  3. Nelson Ricardo Pecoraro16 de novembro de 2023 às 18:30

    Pai amado. Homem de bem muito à frente de seu tempo. Vivo está, junto com o SR. DEUS e JESUS CRISTO. Em breve nos veremos.

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