WESTERNCINEMANIA publica um 'Cine Saudade' especial
em homenagem a NELSON PECORARO, um apaixonado por cinema e membro dos mais
importantes da história da Confraria dos Amigos do Westerns de São Paulo.
Nelson Pecoraro faleceu no último dia 5 de outubro e o vazio deixado por sua
inteligência, pioneirismo, humor, despreendimento e amizade jamais será
preeenchido.
Abaixo Rocky Lane monta Black Jack. |
Pela
primeira vez num cinema - Foi
uma experiência inesquecível a primeira vez que o menino Nelson Pecoraro esteve
em um cinema. Recém-chegado do interior do Estado de São Paulo, o garoto foi levado
por uma moça, amiga da família e mal imaginava o que seria aquele lugar onde
tanta gente fazia fila para entrar, isto em 1949. O garoto de nove anos teve
que se sentar na primeira fila pois o Cine Dom Bosco, em Vila Prudente, estava
completamente lotado naquela tarde de domingo escaldante. Quando as luzes se
apagaram, as imensas e engraçadas figuras de um homem gordo e outro mais magro
pareciam que iam desabar sobre a cabeça do menino ali tã próximo da tela. O
novato espectador riu um pouco, mas a cabeça começou a doer pois o barulho das
caixas de som era forte demais para seus desacostumados ouvidos. E ainda havia
o calor infernal, mesmo assim Nelson não pensou em se levantar e foi aguentando
a tortura da sede. Terminada a comédia da dupla que a plateia chamava de ‘O
Gordo e o Magro’, teve início outra agitação devido ao outro filme que começava e
que alguém disse ao menino Nelson que era um seriado. Ele que mal sabia
diferenciar os vários tipos de filmes. E o tal seriado chamava-se “Novas
Aventuras de Dick Tracy” (Dick Tracy’s G-Men) e para aumentar a vontade de
beber água do menino, o episódio daquele domingo do seriado, o de n.º 6, tinha uma cena
passada embaixo da água, com escafandros e um monte interminável de bolhas que
pareciam querer sair da tela. A boca do Nelsinho estava completamente seca, mas para piorar as coisas começou a dar no menino uma incontrolável vontade de fazer xixi.
Mas fazer xixi onde se ele nem sabia se havia banheiros naquele lugar chamado
cinema... Em seguida passou um filme de cowboys com um mocinho chamado Rocky
Lane que toda a criançada conhecia, menos Nelson. O filme era “Estalagem
Misteriosa” (Marshal of Amarillo) e foram horas de enorme agonia aquelas que
batizaram o garoto nos ‘prazeres’ que o cinema oferece. Apesar dessa primeira
experiência ter sido dolorosa, Nelson nunca mais deixou de assistir filmes.
Larry Buster Crabbe como Flash Gordon. |
500
sessões de cinema - Nelson Pecoraro viveu até os nove
anos em Ibitinga, sua cidade natal conhecida como ‘A Capital dos Bordados’. A
família Pecoraro não tinha o hábito de ir a cinema e o pai de Nelson, seo Antônio Pecoraro, barbeiro de
profissão, depois dos muitos cortes de cabelos e barbas, animava os arrasta-pés
de Ibitinga com a arte de seu acordeon. Mesmo em São Paulo, nem seo Antônio nem os três irmãos mais
velhos de Nelson se sentiam atraídos pelo principal divertimento da época, o
cinema. Um dos irmãos iniciava-se, aos treze anos, na eletrônica, montando seus
primeiros rádios receptores de ondas sonoras utilizando o cristal de galena.
Essa pode ter sido a influência primeira sobre o jovem Nelson quanto aos
aparelhos que começavam a mudar a cara do mundo. E se a família de Nelson ia
pouco ao cinema, ele pelo contrário logo passou a frequentar o Cine Dom Bosco todos os
domingos, infalivelmente. Quando ficou um pouco mais mocinho, Nelson começou a dar
‘esticadas’ nos cinemas dos bairros mais próximos que exibiam bons filmes que não eram exibidos no acanhado Dom Bosco. Dos
dez aos vinte anos de idade Nelson se tornou assíduo frequentador de cinemas,
falhando quando muito duas ou três vezes num total de mais de 500 semanas.
Nesse período Nelson assistiu nada menos que 33 seriados, entre eles os
clássicos “A Deusa de Joba”, “O Império Submarino”, “Sertão Desaparecido”, “A Vila dos Fantasmas" (Gordon
of the Ghost City) e, claro, os três “Flash Gordon”.
Pôsteres originais dos seriados "Sertão Desaparecido", "A Vila dos Fantasmas" e "Império Submarino". |
Dale Arden e Linda Stirling (acima); Allan Lane e Kay Aldridge. |
Rocky
Lane, seu ídolo - Larry Buster Crabbe, o ‘rei dos
seriados’ era seu maior ídolo, mas nas brincadeiras ‘de mocinho’ nas ruas do então pacato bairro de Vila Prudente Nelson escolhia ser Rocky Lane, seu cowboy
preferido e de quem o adolescente mais assistiu Faroestes-B. Nelson gostava também de
Whip Wilson, aquele mocinho que usava um chicote. As heroínas de Nelson eram
Dale Arden, Linda Stirling e a mais bonita de todas, Kay Aldridge. À medida que
Nelson foi crescendo começaram a rarear aqueles filmes tão simples e queridos.
Foi nessa época que o rapazinho descobriu outros mocinhos de quem começou a
gostar muito, o principal deles Randolph Scott que Nelson viu pela primeira vez
num cinema de São Caetano do Sul. Além de Randolph Scott, Audie Murphy, Gary
Cooper, Kirk Douglas, James Stewart e John Wayne foram os artistas que ajudaram
a mudar o enfoque cinematográfico de Nelson que percebia a melhor qualidade
contida nos filmes desses atores. Algumas delas eram ‘filmaços’, como se dizia
naquele tempo. Mas tanto fossem filmes ‘A’ ou ‘B’, Nelson apreciava todos
indistintamente.
Cinema
mais TV - Seo Antônio,
pai de Nelson, com a prole de sete filhos não demorou a perceber que a novidade
chamada televisão seria um grande divertimento para a família. Um aparelho
televisor era, porém, naquele ano de 1956, um sonho tão distante quanto a compra de
uma casa própria ou um automóvel. Mesmo assim, para alegria de todos, um
televisor da marca Admiral passou a dominar a cena na casa dos Pecoraro. E o
que não faltava eram os televizinhos, principalmente para nos sábados à noite assistir as sensacionais luta-livres em que o louro grego Kostolias apanhava um pouco
dos seus desleais adversários antes de demoli-los heroicamente. A televisão
apresentava alguns heróis que Nelson conhecia do cinema ou dos gibis, como Roy
Rogers e Zorro (Lone Ranger) e só isso já fazia valer à pena o alto
investimento naquele aparelho. Teve início ali aquilo que Nelson sentiria
fortemente alguns anos mais tarde e que recebeu o nome de nostalgia. A
televisão, no entanto, não conseguiu quebrar a rotina do futebol nas manhãs de
domingo e o cineminha no sábado á noite ou mesmo depois do futebol.
Oberdan Catani |
Oberdan da Vila alpina - O jovem Nelson Pecoraro era esguio e elegante com
seus 56 quilos de peso e 1,68m de altura, estatura pequena que não o impedia de
fechar o gol do União F.C. de Vila Alpina. Nessa equipe da saudosa várzea
paulistana, Nelson começou como goleiro nos ‘mirins’ até chegar ao ‘esporte’,
divisão máxima dentro das equipes amadoras. O ídolo de Nelson era Oberdan Catani, goleiro
da S.E. Palmeiras. E nem podia ser outro já que Nelson era palmeirense, ainda
que não fanático pois se não fosse assim teria brigado muito com os irmãos mais
velhos, um sãopaulino e outro corintiano. No final dos anos 50 o cinema para
Nelson Pecoraro já era um pouco mais que os queridos faroestes. Foi quando
Nelson descobriu atrizes do porte de Bette Davis, Joan Crawford e
Jennifer Jones, ou mulheres lindíssimas como Ava Gardner e Kim Novak. Assim
como tanta gente naquele tempo, Nelson se encantou com “Suplício de uma
Saudade” (Love is a Many Splendored Thing). Era sua fase mais romântica. Mesmo
na música a tendência de Nelson era mais para canções que lhe falavam ao
coração e gostava mais de Elvis Presley quando o cantor interpretava baladas suaves e algumas versões de canções italianas. Quando Elvis cumpriu seu
serviço militar na Alemanha, Nelson aqui no Brasil cumpriu ao mesmo tempo sua obrigação com a
Pátria usando a disputada farda azul da Aeronáutica. O jovem soldado começou
seu serviço militar numa Base Aérea em São José dos Campos sendo depois
transferido para o QG da Aeronáutica na Avenida Cásper Líbero, próximo ao
prédio da Rádio Gazeta no centro da capital paulista. Frequentando o auditório da Rádio Gazeta, cuja programação
era bastante elitizada, Nelson descobriu o cantor lírico Paulo Forte e outros
igualmente magníficos. Foi ali que Nelson conheceu algumas árias que o
marcariam para sempre e das quais ele gostava tanto quanto os sucessos de
Orlando Silva e Francisco Alves, seus cantores preferidos.
Ava Gardner, Bette Davis e Kim Novak, atrizes preferidas de Nelson Pecoraro. |
Na
confraria em 1981 - Aquele goleiro meio baixinho que
defendia quase tudo no gol do União F.C. de Vila Alpina não conseguiu evitar
ser atingido pelas flechas do cupido e se casou aos 23 anos. As duas primeiras
décadas de casamento foram de dedicação quase total ao lar e ao trabalho de
representante comercial que lhe permitiu dar um ótimo padrão de vida à família. Mas algo iria mudar a rotina de vida de Nelson Pecoraro. E isso ocorreu exatamente em agosto de 1981 quando um irmão de Nelson viu uma reportagem na TV Cultura,
reportagem que falava de um grupo de senhores que se reunia aos sábados à tarde para assistir
filmes de faroestes projetados em 16mm. Anotado o endereço que era na Rua José
Getúlio, 442, no bairro da Aclimação, em São Paulo, Nelson passou então a
frequentar o FotoCineClube Bandeirante,
onde aquela confraria se reunia. A velha e antiga paixão pelo
cinema voltava a tomar lugar no coração de Nelson Pecoraro, agora já um
quarentão.
Na foto à esquerda Nelson 'Pecos Bill' Pecoraro armado e Dionísio 'Randy Scott' Nomellini Neto sem seu Colt.
Na foto à esquerda Nelson 'Pecos Bill' Pecoraro armado e Dionísio 'Randy Scott' Nomellini Neto sem seu Colt.
Vizinhos de bairro, amigos de clube: Jorge Cavalcanti e Nelson Pecoraro. |
Gravando
a 1.ª fita de vídeo – Pecoraro logo se tornou amigo das
duas dúzias de sócios do clube, entre eles Aulo Barretti, Sérgio Pereira,
Clóvis Ribeiro, Edson Pomarico, Umberto Losso, Cláudio Caltabiano, Fausto Canova, Diamantino da Silva e ainda de
um pernambucano que era seu vizinho de bairro, Jorge Cavalcanti Araújo
Filho. Ao chegar à Confraria dos Amigos do Western, reduto de experts em cinema que funcionava nas
dependências do FotoCineClube Bandeirante, Nelson Pecoraro surpreendeu a todos
os sócios pois possuía já um aparelho que os demais apenas membros da confraria haviam ouvido falar vagamente:
um vídeo-cassete. Nelson havia importado um Panasonic 3.500, daqueles compostos por dois módulos, um
dos quais podia ser acoplado às enormes câmaras de VHS. Esse foi um dos primeiros 'Video Home System Recorder' a entrar no
Brasil. Com esse aparelho que utilizava o sistema N-Linha, Nelson gravou seus primeiros
filmes diretamente da televisão. “O Seresteiro de Acapulco”, com Elvis Presley
e Ursula Andress foi o primeiro filme gravado, seguido do musical clássico
“Sete Noivas para Sete Irmãos”.
O saudoso 'Hoppy' Losso retratou Nelson 'Pecos Bill' Pecoraro com rara felicidade. |
Nelson adorava brincar com os amigos mas na foto ele é vítima de Celso Gutierre enquanto Romualdo dos Santos, outro brincalhão, observa. |
O
homem das telecinagens - Desnecessário dizer que Nelson
Pecoraro alvoroçou a confraria que vivia no estágio dos 16mm revezando os
filmes do limitado acervo do Doutor Aulo Barretti. Nelson não tinha nenhum
preconceito contra esse ‘anacronismo’, tanto assim que passou a adquirir filmes
em 16mm, pois ele já possuía dois projetores desse sistema que era visto como ultrapassado com o advento do vídeo cassete. Nelson adquiriu um importante
lote de filmes em 16mm diretamente da viúva do crítico e cineclubista Ademar
Carvalhaes, a maior parte desse lote com filmes chamados 'de arte' e outros mais
comerciais, inclusive alguns faroestes clássicos. Outra aquisição importante
que Nelson fez foi comprar o aparelho de telecinagem que pertencera à extinta
TV Tupi, aparelho utilizado para as primeiras telecinagens ainda nos primórdios da
televisão brasileira. Telecinagem era a conversão da imagem e som dos filmes em celulóide para uma fita magnética que era lida por uma máquina decodificadora que levava os sinais para transmissão pela televisão. Um pouco da história da televisão brasileira estava nas
mãos de Nelson Pecoraro. Mãos certas, mãos inquietas e arrojadas no
conhecimento tecnológico. Nelson Pecoraro era já reconhecido como um dos
grandes colecionadores de filmes de São Paulo, não só em 16mm, mas e principalmente, em
VHS. E sua coleção não parava de crescer com os filmes que gravava diretamente
da televisão somados àqueles que Nelson passava para as fitas de VHS através de
telecinagens.
Nelson, Dionísio e Sérgio Itamar |
Claúdio Caltabiano, Dionísio Nomellini Neto, Jorge Cavalcanti, Mauro de Castro, Nelson Pecoraro e Roberto Barretto; agachados Sérgio Pereira e José Correia Dantas, época de ouro da confraria. |
Dono de um humor afiado, as frases e opiniões de Nelson Pecoraro alegravam qualquer conversa. |
Pecoraro fazendo o que mais gostava: projetar em 16mm um faroeste estrelado por Rocky Lane. |
O
‘Pecos Bill’ da confraria - A chegada do VHS à Confraria dos
Amigos do Western com a consequente aposentadoria dos 16mm coincidiu com o
lento afastamento de Nelson Pecoraro do grupo. A presença do ‘Pecos Bill’, como
ele era também chamado passou a ser cada vez mais rara, limitando-se por fim
às reuniões comemorativas do grupo. Antes disso, no entanto, ‘Nelson Rod
Steiger’, outro apelido que ele tinha (e gostava), foi homenageado pela revista PARDNER que
publicou sua biografia, que serviu de base para este Cine Saudade. Naquela
matéria Nelson nos falou dos mais de 200 livros sobre cinema que tinha em suas estantes, bem
como da enorme coleção de long-playings e CDs, ele que era apaixonado por música,
certamente herança do seo Antônio, seu pai. Eis as preferências de Nelson
Pecoraro relatadas quando entrevistado para sua biografia publicada na PARDNER:
Um ator: Gary Cooper / Uma atriz: Bette
Davis
Um cowboy: Ben Johnson / Um mocinho:
Rocky Lane
Um cômico: Harold Lloyd / Um diretor:
John Ford
Um cantor: Orlando Silva / Uma cantora:
Elizete Cardoso
Uma série de TV: “5.ª Dimensão” (a
original)
Um seriado: “Flash Gordon no Planeta
Mongo”
Um drama: “Em Cada Coração um Pecado” (Kings Row)
Uma comédia: “Deu a Louca no Mundo” (It's a Mad, Mad, Mad World)
Um musical: “Sete Noivas para Sete Irmãos” (Seven Brides for Seven Brothers)
Um suspense: “O Dia do Chacal” (The Day of the Chacal)
Uma aventura: “Os Caçadores da Arca Perdida” (Raiders of the Lost Ark)
Um filme de guerra: “Glória Feita de Sangue” (Paths of Glory)
Um filme brasileiro: “Alô, Alô, Carnaval”
Nelson Pecoraro listou dez westerns como os
melhores que conhece, na seguinte ordem:
1.º) Os Brutos Também Amam (Shane), 1953 – George
Stevens
2.º) Paixão dos Fortes (My Darling Clementine), 1946 – John Ford
3.º) Onde Começa o Inferno (Rio Bravo), 1959 –
Howard Hawks
4.º) O Galante Aventureiro (The Westerner), 1940 - William Wyler
5.º) Região do Ódio (The Far Country), 1954 - Anthony Mann
6.º) No Tempo das Diligências (Stagecoach), 1939
– John Ford
7.º) Sem Lei e Sem Alma (Gunfight at the OK
Corral), 1957 – John Sturges
8.º) Matar ou Morrer (High Noon), 1952 – Fred Zinnemann
9.º) Rastros de Ódio (The Searchers), 1956 – John Ford
10.º) O Intrépido General Custer (They Died With
Their Boots On), 1941 – Raoul Walsh
Doc Barretti, Nelson Pecoraro, Carlos Jorge Mubarah e Lazinho Kid Blue. |
Nelson preparando-se para abater um inimigo em Tombstone... |
Aniversário de Doc Barretti, ladeado por Jáder de Jesus Donato, Édson Freitas, Nelson Pecoraro, Romualdo dos Santos e Paulo Penteado. |
Nelson Pecos Bill, Dionísio Randy Scott, Jorge Tyler e Sérgio Bill Elliott. |
Nelson Pecos Bill em três fotos produzidas em sua casa especialmente para ilustrar a matéria sobre ele publicada na revista PARDNER. |
Gostei muito da postagem. Meu Avô, Bento Pecoraro é o irmão mais velho do falecido Nelson e tem 85 anos. Sabia superficialmente da paixão pelo cinema, mas fiquei muito feliz de saber dessa homenagem e poder conhecê-lo melhor. Enviei aos meus familiares, inclusive sua filha para que possam ler e ter acesso às fotos. Um abraço!
ResponderExcluirSou sobrinho do Nelson "Pecos Bill" Pecoraro. Não havia conhecido esta reportagem antes. Hoje fazem quase 7 anos que meu tio partiu deixando muitas saudades. Ele e meu pai eram muito unidos. Tenho lembranças maravilhosas de minha infância e adolescência com ele e sua família linda e depois de adulto recebi muitos aconselhamentos dele que foram importantes pra mim. Me apaixonei por eletrônica e tecnologia graças a ele e ao meu outro tio Durval. Assisti muitos filmes em VHS emprestados da sua coleção e muitos outros indicados por ele, que falava sobre os atores de todos. Pessoa maravilhosa.
ResponderExcluirFoi uma bela homenagem do blog western cinemania à época, parabéns!
Celso.
Pai amado. Homem de bem muito à frente de seu tempo. Vivo está, junto com o SR. DEUS e JESUS CRISTO. Em breve nos veremos.
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