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17 de janeiro de 2012

MORRIS ANKRUM - UM RESPEITÁVEL COADJUVANTE


Embora tendo começado sua carreira de ator cinematográfico um pouco tardiamente, aos 37 anos, Morris Ankrum teve oportunidade de deixar seu nome registrado nos westerns A, nos westerns B e também em clássicos de outros gêneros especialmente na ficção-científica. Em 30 anos de carreira Morris Ankrum interpretou foras-da-lei, rancheiros, xerifes e índios em faroestes, sempre com suas feições rudes, seu modo autoritário e intenso, sua voz ressonante e seu olhar penetrante. Ankrum foi uma daquelas figuras marcantes e facilmente reconhecida pelos fãs de cinema.

Alunos de Mr. Morris:
Gloria Stuart, Robert Preston
e Raymond Burr
PROFESSOR DE ARTE DRAMÁTICA - Morris Ankrum nasceu na cidade de Danville, Illinois, em 27 de agosto de 1897 com o  nome de Morris Nussbaum. Para estudar Direito mudou-se para a Califórnia, formando-se advogado pela University of California, em Berkeley, e se seguisse essa profissão certamente seria um renomado homem das leis, possivelmente até um juiz. Porém, fazendo parte do grupo de teatro da Universidade, Morris acabou se apaixonando pela arte teatral, tornando-se ator profissional e fazendo sua estréia na Broadway em Nova York, em 1923, na peça "The Green Goddess", com George Arliss encabeçando o elenco. Morris Ankrum prosseguiu na carreira de ator de teatro, tendo atuado também com Lilian Gish, permanecendo em Nova York até 1929, mudando-se depois para Washington onde passou a dirigir uma companhia teatral. No ano seguinte foi convidado para dar aulas no famoso Pasadena Playhouse, em Pasadena, na Califórnia, logo chegando a Diretor daquela instituição. Entre muitos atores famosos que foram alunos de Morris Ankrum no Pasadena Playhouse estão Robert Preston, Gloria Stuart e Raymond Burr. Durante alguns anos Ankrum acumulou as funções de Diretor do Pasadena Playhouse e de Diretor de Testes da Fox Films Corporation, que mais tarde seria a 20th Century-Fox. Ainda como ator de teatro, em 1938 quando já atuava no cinema, Morris Ankrum participou da montagem "The Five Kings", interpretando o Rei Henrique IV. Essa peça foi dirigida por um jovem chamado Orson Welles que viria a se tornar muito famoso nos anos seguintes, especialmente no cinema.

O respeito com que Hoppy, California (Andy Clyde) e Lucky Jenkins
(Russell Hayden) olham para o bandido Ankrum diz tudo

Se acertar esse cruzado Hopalong
vai a knock-out
ENFRENTANDO HOPALONG CASSIDY - Vivendo no meio cinematográfico era inevitável que Morris Nussbaum se tornasse ator cinematográfico. E isso aconteceu em 1933 no filme "Reunião em Viena", estrelado por John Barrymore. Em 1935 o produtor Harry 'Pop' Sherman criou, com enorme sucesso, a série Hopalong Cassidy, interpretada por William Boyd e distribuída pela Paramount. Depois de seis filmes com Hoppy, Sherman percebeu que precisava contar no elenco da série com um bandido que amedrontasse mais o mocinho dos cabelos brancos. 'Pop' pensou logo em Morris, mas o avisou que teria de mudar de nome pois 'Nussbaum' não tinha boa sonoridade. O nome artístico de Morris Nussbaum passou a ser Stephen Morris e a estréia do novo ator da série ocorreu em "O Herói de Sempre" (Hopalong Cassidy Returns), em 1936. Neste ano e no ano seguinte Stephen Morris atuou em outras cinco aventuras de Hopalong: "Missão Bem Cumprida" (Trail Dust), "O Herói da Fronteira" (Borderland), "À Sombra da Lei" (Hills of Old Wyoming), "Vingança de Irmão" (North of the Rio Grande), "O Fim da Quadrilha" (Rustler's Valley). O escritor Francis Nevins, autor do livro "The Films of Hopalong Cassidy", afirma que com sua atuação em "O Herói da Fronteira", Stephen Morris criou o mais assustador vilão de todos os 66 filmes da série Hopalong Cassidy. Apesar do sucesso da série da Paramount, Morris afastou-se dela e passou a atuar como free-lancer e adotando o nome artístico com que viria a ser conhecido até o fim de sua carreira, ou seja, Morris Ankrum. Nesse período ele atuou em westerns  cujos mocinhos eram Russell Hayden (ex-pardner de Hopalong Cassidy), Richard Dix e até Jack Benny virando cowboy. Em 1940 Harry Sherman convocou novamente Morris para atuar na série Hopalong Cassidy e o bandidão, agora de nome novo, atuou em "O Trunfo de Paris" (The Showdown), "Three Men From Texas", "Caravana da Emboscada" (Doomed Caravan), "Cartucho Acusador" (In Old colorado), "Fronteiras Perigosas" (Border Vigilantes), "Piratas a Cavalo" (Pirates on Horseback), "Cidade Sem Justiça" (Wide Open Town). Para muitos autores, entre eles o brasileiro Umberto 'Hoppy' Losso, esses westerns estão entre os melhores de toda a série Hopalong Cassidy. Mas novamente Morris Ankrum afastou-se da série e partiu para filmes mais importantes, sendo substituído nos filmes de Hopalong Cassidy por um jovem e desconhecido ator de olhar sonolento chamado Robert Mitchum.
Acima Victor Mature e Laird
Cregar; John Garfield e Lana
Turner; Ingrid Bergman;
Gloria Grahame e Bogey -
alguns dos grandes filmes em
que Morris Ankrum participou

PERSONAGENS URBANOS - Após deixar a série criada por Harry Sherman, Morris Ankrum atuou em "A Senda dos Renegados" (The Bandit Trail), western B da RKO com Tim Holt e em "Cavaleiros da Galhofa" (Ride 'Em Cowboy), com Abbott e Costello. E veio então uma sucessão de filmes de gêneros diversos com Ankrum interpretando aquele tipo característico, com presença forte, agora em ambientes por vezes mais urbanos, como policial, advogado, juiz, oficial militar e para não perder o costume também bandido. Entre esses filmes estão o clássico "Quem Matou Vicky", com Victor Mature e Laird Cregar; "Pernas Provocantes", com Ginger Rogers e George Montgomery; "Seis Destinos", com Rita Hayworth e Henry Fonda; "Uma Aventura em Paris", com John Wayne e Joan Crawford; "A Comédia Humana", com Mickey Rooney; "Trinta Segundos Sobre Tóquio", com Van Johnson e Robert Mitchum; "Aventura", com Clark Gable; "As Garçonetes de Harvey", com Judy Garland; "O Destino Bate à Porta", com John Garfield e Lana Turner; "A Coragem de Lassie" e "As Delícias da Vida", ambos com Elizabeth Taylor; "A Dama do Lago", com Robert Montgomery; "Mar Verde", com Kate Hepburn e Spencer Tracy; "Sagrado e Profano", com Robert Mitchum; "Muro de Trevas, com Robert Taylor; "Joanna d'Arc", com Ingrid Bergman; "Resgate de Sangue", com John Garfield e Jennifer Jones; "Vontade Indômita", com Gary Cooper e Patricia Neal; "A Morte Não é o Fim" e "No Silêncio da Noite", os dois com Humphrey Bogart, fechando a década de 40 na qual Morris Ankrum atuou em mais de 70 filmes.


Sci-fis com Morris Ankrum;
no centro com Bob Steele
A FASE INTERGALÁTICA - Nos anos 40, excetuando-se a série estrelada por William Boyd, Morris Ankrum fez poucos faroestes, entre eles "Uma Estranha Amizade" (Gentle Annie), com James Craig e Donna Reed e o mais notável de todos que foi "Golpe de Misericórdia" (Colorado Territory), com Joel McCrea. Os anos 50 trouxeram Morris Ankrum em "Bomba e os Caçadores de Leões", interpretando o pai da mocinha Ann E. Todd, que é salva, claro, por Johnny Sheffield. Nessa nova década Morris Ankrum atuou predominantemente em dois gêneros que foram o faroeste e aquele gênero que dominaria as telas naqueles anos, a ficção científica. Nessa nova era do gênero pós-Flash Gordon e Brick Bradford, o filme "Da Terra à Lua", estrelado por Lloyd Bridges é geralmente considerado o primeiro de ficção-científica daquela fase pós Alex Raymond. Um dos principais papéis, o do cientista Dr. Ralph Fleming, foi interpretado por Morris Ankrum. Depois vieram "Voando para Marte", com Cameron Mitchell; "Planeta Vermelho Ameaçador" e "Begining of the End", ambos com Peter Graves; "Os Invasores de Marte", Ankrum como o heróico Coronel Fielding, ao lado de Leif Ericson; "Kronos, o Monstro do Espaço" e "The Giant Claw", os dois com Jeff Morrow; "Giant from the Unknow", com Bob Steele; "Half Human: The Story of the Abominable Snowman", produção japonesa com John Carradine; "A Invasão dos Discos Voadores", com Hugh Marlowe; "How to Make a Monster", com Paul Brinegar; "Da Terra à Lua", com Joseph Cotten; "O Mais Perigoso dos Homens", dirigido por Alan Dwan, escrito por Michael Pate e estrelado por Anthony Caruso. Essa série incrível de sci-fis na carreira de Morris Ankrum terminaria nos anos 60 com sua participação em "O Homem dos Olhos de Raio-X", de Roger Corman, com Ray Milland. 

GÊNEROS DIVERSIFICADOS - Muitos atores característicos se identificam de tal maneira com um gênero, que quando aparecem em outro tipo de filme chegam a provocar gargalhadas. Não é o que acontecia com Morris Ankrum que com suas características, predicados e versatilidade era solicitado para muitos outros gêneros, como aconteceu em "Motim", com Mark Stevens; "O Filho de Ali-Babá", com Tony Curtis; "Por Tua Causa", com Jeff Chandller; "A Espada Sarracena", com Ricardo Montalbán; "A Favorita de Júpiter", com Esther Williams; "Liberdade Sangrenta", com Arthur Kennedy; "As Aventuras de Omar Khayyam", com Cornel Wilde; "Mensagem Fatal", com Kerwin Mathews; "Uma razão para Viver", com Jimmie Rogers; "A Torre de Londres", horror da American International, dirigido por Rogers Corman, escrito por Leo Gordon e estrelado por Vincent Price e Michael Pate.

Ankrum acima com Wayne Morris;
no centro com Barbara Britton;
abaixo ameaçado por Rod Cameron
que é seguro por Jane Nigh
ATOR PERFEITO NOS FAROESTES - Se Morris Ankrum era figurinha fácil nas sci-fis, nos westerns então ele se sentia inteiramente à vontade, fosse do lado da Lei ou contra os mocinhos e mesmo na pele-vermelha de um índio. Na longa série de westerns dos anos 50 que teve a participação de Ankrum, merecem ser lembrados "A Mensagem dos Renegados" (The Redhead and the Cowboy), com Glenn Ford e Rhonda Fleming; "Embrutecidos pela Violência" (Along the Great Divide), com Kirk Douglas; "O Grito de Guerra" (Fort Osage) e "Areias do Inferno" (Southwest Passage), ambos com Rod Cameron; "Ouro e Vingança" (The Raiders, com Richard Conte; "Torrentes de Ódio" (Hiawatha), com Vince Edwards; "De Arma em Punho" (The Man Behind the Gun), com Randolph Scott; "Código de Guerreiro" (Fort Vengeance), com James Craig e Rita Moreno; "O Circo da Morte" (Arena), com Gig Young e Polly Bergen; "Mais Forte que a Lei" (Devil's Canyon), com Virginia Mayo e Dale Robertson; "No Reino das Sombras" (The Moonlighter), com Barbara Stanwyck e Fred MacMurray; "Roleta fatal" (Three Young Texans) com Jeffrey Hunter; "Herança Sagrada" (Taza, Son of Cochise), com Rock Hudson; "Areias do Inferno" (Southwest Passage), com Rod Cameron; "Homens Indomáveis" (Silver Lode), com John Payne e Dan Duryea; "Tambores da Morte" (Drums Acros the River), com Audie Murphy; "The Outlaw Stallion", com Phil Carey; "Montana, Terra do Ódio" (Cattle Queen of Montana), com Barbara Stanwyck e Ronald Reagan. Considerado como o último western B feito em série com um mocinho (Wayne Morris), "Pistoleiro por Equívoco" (Two Guns and a Badge), teve a honrosa presença de Morris Ankrum interpretando o Sheriff que tem como ajudante outro Morris, o mocinho Wayne.


Morris Ankrum com Gary Cooper;
abaixo em "Herança Sagrada" e em
"O Último Bravo", com Burt Lancaster,
como um aculturado índio de camisola
ENCONTROS COM BURT LANCASTER - 1954 foi um dos melhores anos da carreira de Morris Ankrum pois ele contracenou duas vezes com Burt Lancaster em dois faroestes de sucesso e com bons papéis em ambos. O primeiro "O Último Bravo" (Apache), seguido de "Vera Cruz", filmes que representaram grandes momentos daquela que foi a grande década do faroeste na história do cinema. Seguiram-se a esses clássicos outros westerns com Morris Ankrum que foram "Sangue Aventureiro" (Many Rivers to Cross), com Robert Taylor e Eleanor Parker; "The Silver Star", com Marie Windsor e Edgar Buchanan; "O Grande Guerreiro" (Chief Crazy Horse), com Victor Mature; "A Última Barricada" (The Last Command), com Sterling Hayden e Ernest Borgnine, versão da Republic Pictures para o episódio da resistência do Álamo; "A Audácia é Minha Lei" (Tennessee's Partner), com John Payne e Ronald Reagan; "Fury at Gunsight Pass", com David Brian; "Valente como Poucos" (Quincannon, Frontier Scout), com Tony Martin; "Honra de Selvagens" (Walk the Proud Land), com Audie Murphy; "Naked Gun", com Willard Parker e Mara Corday; "Os Assassinos Voltam" (The Desperadoes are in Town), com Robert Arthur; "Drango", com Jeff Chandler e Joanne Dru; "Meu Sangue por Minha Honra" (The Saga of Hemp Brown), com Rory Calhoun e "Frontier Gun", com John Agar.

Ankrum num episódio de "Bonanza"
TRIBUTOS A UM GRANDE ATOR - Somados às duas centenas de filmes em que atuou no cinema, como não poderia deixar de ser Morris Ankrum atuou bastante também na TV participando dos seriados de maior sucesso como "O Homem do Rifle", "Bronco", "Cheyenne", "Bonanza", "Gunsmoke", "O Texano", "Maverick" e muitos outros do gênero western. Antes desses seriados clássicos, Ankrum havia se reencontrado com William Boyd na série "Hopalong Cassidy Show", atuando em dois episódios. Na primeira temporada da série policial "M Squad", estrelada por Lee Marvin, Morris Ankrum atuou em cinco episódios como Dean, um Inspetor de Polícia. Curiosamente Ankrum teve uma participação fixa por 22 episódios na série "Perry Mason", onde interpretava um juiz. Como se sabe o promotor Perry Mason era protagonizado por Raymond Burr, ator que havia sido aluno do Professor Ankrum no Pasadena Playhouse. A carreira de Morris Ankrum como ator se encerrou com o western "As Pistolas do Diabo", estrelado por Charles Bronson e o ainda garoto Kurt Russell. Lançado em 1965, esse faroeste foi rodado em 1964, sendo que Morris Ankrum veio a falecer em 2 de setembro de 1964, aos 67 anos de idade vítima de Triquinose (infecção intestinal causada por vermes que vivem nos músculos dos animais). Morris deixou viúva sua segunda esposa, a ex-atriz Joan Wheeler, e dois filhos, um deles o ator David Ankrum. Morris Ankrum recebeu tributos em dois filmes relativamente recentes que foram "O Fim do Planeta Marte" (1989), no qual há um personagem chamado 'Coronel Ankrum'. O outro tributo foi na comédia "Matinê - Uma Sessão Muito Louca", de Joe Dante, onde o ator Kevin McCarthy ("Vampiros de Almas") interpreta o personagem 'General Ankrum'. E CINEWESTERNMANIA presta também homenagem a esse inesquecível e respeitável ator coadjuvante que foi Morris Ankrum.



5 comentários:

  1. Olá, Darci, seria muito bacana sua opinião sobre o post ÍNDIOS EM HOLLYWOOD.
    Abração,

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  2. Conheço bem Morris Ankrum, e para falar a verdade admiro muito seu trabalho. Vim à conhecê-lo justamente em VERA CRUZ e achei seu desempenho fantástico, doravante o acompanhei em outros filmes.

    Graças a seu primoroso texto (como aliás é de praxe também em seu espaço) pude saber mais desse ator que certamente é bastante conhecido por nós amantes do cinema antigo e de westerns, mas para grande maioria do público, passa desapercebido.

    Certamente era um ator de grande talento, e como ele há grandes coadjuvantes que também deram seu vital empenho para estas magníficas obras que tanto nos fascinam. Grande Abraço, Darci!

    Paulo Néry

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  3. Olá, Paulo. Tenho especial prazer em publicar matérias sobre gente de cinema menos conhecida. Sem eles os medalhões não seriam o que foram. Morris Ankrum representa bem esse tipo de ator.

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  4. O que mais me faz por críticas em mim mesmo é que, da decada de 50, eu assisti a quase todos os filmes deste ator. E ele jamais me despertou a atenção. Sequer sabia seu nome, apesar de, pelas fotos, não me ser desconhecido.
    Era um hábito dos adolescentes da época valorizar quase que tão somente os astros principais, os mocinhos. Até as estrelas, muito pouco delas nos despertavam a atenção. Mesmo assim por suas presenças muito constantes em filmes e seus nomes serem mais faceis de memorizar, como; Rhonda Fleming, Virginia Mayo, Lana Turner, dentre mais algumas. Assim ocorria o mesmo com os coadjuvantes, onde Van Cleef, Lee Marvin e Jack Elan eram quase que os únicos que mereciam atenção mais destacadas.
    De um modo geral eu passei a atentar mais para dados de mais profundidade nos filmes depois que ganhei mentalidade menos infantil, o que, acredito, dever ter ocorrido com todos que amam o cinema.
    Se hoje guardo um munero vasto de informações sobre o cinema na cabeça, isso se deve ao amor à arte, a muitas leituras sobre o tema e à Internet, com a gama vasta de informações, acrescido tudo isso de mais estes bons blogs sobre esta arte maravilhosa.
    Porém, de qualquer forma, por mais que atentemos para o máximo, sempre escorrega alguma coisa, como é o caso deste ator.
    jurandir_lima@bol.com.br

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  5. Lendo este artigo completo sobre Morris e seus inúmeros filmes B, lembrei na hora de John Carradine. Este, um dos atores de John Ford e de outros faroestes também.
    O Darci não esqueceu o encontro deles em 58, Half Human. Produção japonesa que, como muitos filmes estrangeiros sobre monstros, colocavam atores americanos, adicionando cenas para aproveitar a febre do gênero e torná-lo mais palatável ao mercado americano. No pôster, com o nome dos dois atores citados, a frase "assustadora": Half-Man, Half-Beast but ALL MONSTER!
    Parabéns pelo artigo, Darci, e fica registrado um pedido: um post exclusivo para "Hatfield"!
    Carradine, em Terra de Gigantes, interpreta um ator amargurado pelo final melancólico da carreira, prestes a cometer suicídio, quando encontra os pobres pequeninos e rumam ao estúdio para uma nova chance, mas o diretor era um déspota (normal em Hollywood) e...

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