Marlon Brando nasceu em 1924 e Bob Dylan em 1941. A diferença de 17 anos não impediu que ambos fossem ídolos de uma mesma geração. Brando como o melhor ator cinematográfico dos anos 50, 60 e 70 e Dylan legando ao universo musical uma obra cuja inventividade lírica fez dele um dos maiores poetas da América. Ambos artistas liberais nunca trabalharam juntos em algum projeto mas Brando interpretou e dirigiu “A Face Oculta” (One-Eyed Jacks), western que aparentemente influenciou Dylan em uma de suas mais belas canções de seu álbum “Desire”, de 1975. Assim como fez Marlon Brando com seu filme, Bob Dylan mergulhou profundamente na cultura azteca narrando um romance passado em Durango entre Magdalena e seu amor mexicano. A reunião de algumas imagens tendo como trilha sonora a referida canção “Romance in Durango” é um interessante casamento entre o faroeste de Brando e essa história de amor contada por Bob Dylan. Uma pena que quando “A Face Oculta” foi rodado, em 1961, Dylan ainda no início de carreira não compusesse trilhas para filmes como aconteceu anos mais tarde em “Pat Garrett and Billy the Kid”. O vídeo abaixo dá uma idéia de como poderia ser a reunião de dois dos artistas mais talentosos do século passado. Emmylou Harris faz a segunda voz com Dylan.
UMA REVISTA ELETRÔNICA QUE FOCALIZA O GÊNERO WESTERN
8 de novembro de 2011
BOB DYLAN E MARLON BRANDO EM "A FACE OCULTA DO ROMANCE EM DURANGO"
Marlon Brando nasceu em 1924 e Bob Dylan em 1941. A diferença de 17 anos não impediu que ambos fossem ídolos de uma mesma geração. Brando como o melhor ator cinematográfico dos anos 50, 60 e 70 e Dylan legando ao universo musical uma obra cuja inventividade lírica fez dele um dos maiores poetas da América. Ambos artistas liberais nunca trabalharam juntos em algum projeto mas Brando interpretou e dirigiu “A Face Oculta” (One-Eyed Jacks), western que aparentemente influenciou Dylan em uma de suas mais belas canções de seu álbum “Desire”, de 1975. Assim como fez Marlon Brando com seu filme, Bob Dylan mergulhou profundamente na cultura azteca narrando um romance passado em Durango entre Magdalena e seu amor mexicano. A reunião de algumas imagens tendo como trilha sonora a referida canção “Romance in Durango” é um interessante casamento entre o faroeste de Brando e essa história de amor contada por Bob Dylan. Uma pena que quando “A Face Oculta” foi rodado, em 1961, Dylan ainda no início de carreira não compusesse trilhas para filmes como aconteceu anos mais tarde em “Pat Garrett and Billy the Kid”. O vídeo abaixo dá uma idéia de como poderia ser a reunião de dois dos artistas mais talentosos do século passado. Emmylou Harris faz a segunda voz com Dylan.
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A trilha que Dylan fez para PAT GARRETT... é muito boa.
ResponderExcluirO Falcão Maltês
10. Cada vez mais interessante passear por aqui. Parabéns.
ResponderExcluirOi, Darci, gostaria de escrever um texto para o meu blog sobre o HUGO FREGONESE ou o VAN HEFLIN vc. western? Seria muito bom.
ResponderExcluirAbraços,
O Falcão Maltês
Ótima idéia, Antonio. Aguardo. Um abraço - Darci
ResponderExcluirvi a homenagem ao Losso e captei vários fotos desse magnífico blog superior a qualquer livro sobre movie western já editado josé simões filho
ResponderExcluirTudo é uma questão de gosto, simpatia, aprovação, etc,etc.
ResponderExcluirEu nunca aprovei 100% Marlon Brando, com sua empáfia, se achando mais do que na verdade era, brigando com todo mundo como se ele fosse o Dono de todas as verdades e condições. E ainda ganhando sempre as marcas do melhor ator.
Ele era um ator ruim? Claro que não. Mas lhe deram rótulos e créditos que poderiam muito bem dirigir a muitos e muitos OUTROS.
Na minha opinião, que pode servir de risos e parecer ridícula, mas continua sendo minha opinião, ele nunca foi mais ator que Burt Lancaster, Rock Hudson, James Mason, James Stewart(este varou dos anos 30 aos 80), Geregory Peck e muitos e muitos outros que não preciso citar nomes.
Ele, Brando, nem melhor que Paul Newman foi. Ele, Newman, que foi um ator formado na mesma escola que Brando e na mesma época. E olhe-se que nunca aprovei também o comportamento Newmanesco deste atuar, que era com aqueles meneios de cabeça, um balançar constante de corpo, olhares sempre iguais e outras performances que jamais deixou de utilizar, so melhorando, e muito, na maturidade. Basta se prestar atenção para notar estes "cacoetes" nos papeis que Newman fazia em sua época jovem. E, como falei, nem melhor que o ruim, para mim, Newman, Brando o foi.
Lamento desapontar os ardorosos fãs deste péssimo exemplo de ator, que foi Marlon Brando.
jurandir_lima@bol.com.br
Marlon Brando de Uma Rua Chamada Pecado a O Poderoso Chefão foi um ator como poucos.
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