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5 de dezembro de 2011

A FERA DO FORTE BRAVO (Escape from Fort Bravo) - WESTERN COM WILLIAM HOLDEN



Alguns filmes são difíceis de serem esquecidos, nem tanto pela qualidade dos mesmos mas sim por determinadas cenas que permanecem para sempre em nossas lembranças cinematográficas. Este é o caso de "A Fera do Forte Bravo" (Escape from Fort Bravo) com a admirável sequência do cerco dos índios mescaleros a um grupo liderado por um capitão da Cavalaria norte-americana. Dirigido por John Sturges em 1953, tempo em que nem Sturges e nem o astro principal William Holden gozavam ainda do prestígio que iriam adquirir no decorrer daquela formidável década em Hollywood, o diretor com uma belíssima série de faroestes clássicos e Holden com uma sequência impressionante de sucessos de crítica e de público que fez dele um dos campeões de bilheteria daquela década.


SUL VS. NORTE VS. MESCALEROS - A história de Phillip Rock e Michael Pate foi roteirizada por Frank Fenton situa-se em 1863 no Forte Bravo, comandado pelo Coronel Owens (Carl Benton Reid) que mantém prisioneiros um grupo de confederados. Quando um deles tenta fugir do Forte é caçado e arrastado pelo rude e intransigente Capitão Roper (William Holden). O Forte Bravo recebe a visita de uma elegante mulher chamada Carla Forester (Eleanor Parker) cujo secreto objetivo é possibilitar a fuga do Capitão Sulista John Marsh (John Forsythe) com quem Carla mantém antiga relação amorosa. Ao se conhecerem, Carla e o Capitão Roper se apaixonam, mas mesmo assim Carla cumpre sua missão e ajuda o Capitão Marsh e três soldados sulistas prisioneiros a escaparem do Forte Bravo, acompanhados por ela na fuga. O Capitão Roper reúne alguns homens e segue no encalço dos fugitivos conseguindo prendê-los mas no retorno ao Forte Bravo o grupo é atacado pelos índios apaches mescaleros, temidos por serem ferozes e impiedosos. Acuados pelos índios num espaço aberto rodeado de montanhas, os mescaleros dizimam parte do grupo e quando estão prestes a exterminá-los são surpreendidos pela chegada da Cavalaria. Carla Forester e o Capitão Roper sobrevivem e retornam juntos para o Forte Bravo após a morte do Capitão Marsh, vítimado pelas flechas apaches.

ESTRATÉGIA GUERREIRA - Em "Entre Dois Juramentos" (Two Flags West), de Robert Wise (1950), prisioneiros confederados e soldados nortistas já haviam lutado juntos, como ocorre em "A Fera do Forte Bravo". A necessidade de sobrevivência diante de um inimigo comum é o fato relevante do western de John Sturges. E esse inimigo comum existiu durante toda a Guerra Civil norte-americana, apenas não tendo sido tão forte quanto a odiosa e irracional motivação daquela guerra fratricida. E em pleno Forte Bravo nasce o amor entre o oficial yankee (William Holden) e a agente sulista (Eleanor Parker), superando as hostilidades mas não o idealismo da mulher. Os aspectos políticos são importantes em "A Fera do Forte Bravo" e de certa forma foram responsáveis por esse western ser um tanto irregular. Há excelentes diálogos nos quais os antagonistas procuram justificar suas posições sacrificando as cenas de ação que só acontecem no último quarto do filme. Mas quando a ação ocorre com o cerco dos mescaleros, é de forma admirável e marcante. Cercados pelos índios o grupo de oito pessoas encontra como abrigo uma espécie de cavidade, de onde rechaçam os ataques diretos. Porém não contavam os liderados pelo Capitão Roper com a estratégia dos pele-vermelhas que demarcam a cavidade com lanças e com conhecimento da técnica da gravidade disparam nuvens de flechas sobre os desesperados inimigos matando quase todos.

O ASSUSTADOR VALE DA MORTE - Entre os subtemas de "A Fera do Forte Bravo" está o da covardia que se revela na figura do soldado sulista Bailey. Desprezado por seu captor Capitão Roper e mais ainda por seus companheiros confederados, Bailey tem oportunidade de reverter seu trauma pessoal ao corajosamente cavalgar até o Forte Bravo em busca de reforços e ser o responsável pela salvação dos sobreviventes. Mais que um clichê do gênero, a dramática sequência final com a emocionante chegada da Cavalaria dá ao filme um saboroso toque de western "B" aqueles em que tudo era permitido. William Holden, por sua vez, relembra na sequência da batalha final a imagem épica de Errol Flynn em "O Intrépido General Custer" (They Died With Their Boots On). Lançado praticamente em seguida à portentosa Trilogia da Cavalaria de John Ford, o filme de Sturges não faz feio na bonita composição de imagens com uso perfeito dos amplos espaços e agressivas montanhas e chapadões por parte do cinegrafista Robert Surtees nas locações realizadas no Parque Nacional do Vale da Morte, na Califórnia. Realizado com pequeno orçamento, "A Fera do Forte Bravo" peca pelas cenas de estúdio com cenários inconvincentes bem como pelo uso de filtros para falsa ambientação noturna. Tudo isso, no entanto, é compensado com as muitas cenas em locações, culminando com o referido ataque final dos mescaleros. Filmado inicialmente em 3.ª Dimensão, "A Fera do Forte Bravo" foi lançado em processo widescreem, o primeiro filme da MGM nesse processo. Porém as muitas flechas disparadas em direção às câmaras denunciam a intenção inicial da Metro Goldwyn Mayer em aproveitar a novidade que pretendia revolucionar o cinema em 1953.

UMA FERA CHAMADA BILL HOLDEN - O australiano Michael Pate, escritor bissexto é bastante conhecido do público pelos incontáveis papéis de homem mau  e os tantos tipos multirraciais que interpretou, entre eles índios como o 'Sierra Charriba' em "Juramento de Vingança" (Major Dundee), de Sam Peckinpah. O ótimo William Holden, a pretensa 'fera' lidera o elenco de "A Fera do Forte Bravo", exibindo seu dorso nu, que seria sua marca registrada em muitos de seus filmes seguintes. Em 1959, em "Marcha de Heróis" (The Horse Soldiers) de John Ford, William Holden como oficial da União também teve que enfrentar uma espiã durante a Cuerra Civil. Em "A Fera do Forte Bravo" Holden é secundado por atores que despontavam como Richard Anderson, John Forsythe e John Lupton. Porém os destaques ficam para os veteranos Carl Benton Reid e especialmente William Demarest cujas falas parecem ter sido escritas por Preston Sturges que tinha em Demarest seu ator preferido. A vítima do sarcasmo de Demarest neste western é o jovem William Campbell. Charles Stevens, veterano ator de faroestes "B" e seriados interpreta o índio batedor Eilota e ao seu lado estão outros veteranos como Fred Graham, Glenn Strange, William Newell e Alex Montoya. A bonita e pouco expressiva Eleanor Parker é a texana indecisa entre o amor de um nortista e a fidelidade à causa sulista. Aos 22 anos num papel incondizente com seu talento está Polly Bergen, excelente atriz e cantora que, à exceção de "Círculo do Medo" (1963) nunca foi devidamente aproveitada pelo cinema.

CENÁRIO BASTANTE CONHECIDO - O Death Valley, no Parque Nacional da Califórnia serviu de cenário a inúmeros filmes, não apenas do gênero western como "Os Profissionais" (The Professionals). Também "Spartacus", "A Maior História de Todos os Tempos", "Guerra nas Estrelas", "Ouro e Maldição" (de Erich von Stroheim) e até "The Doors" (vida de Jim Morrison), entre outros foram igualmente filmados no Vale da Morte. A televisão com a série "Death Valley Days", apresentada por Ronald Reagan e  ainda alguns episódios de "Além da Imaginação" também tiveram aquele assombroso local como locação. Sem ser bonito e poético como o Monument Valley, o Vale da Morte é extraordinário cenário cinematográfico, valorizando filmes como "A Fera do Forte Bravo".

Agradeço ao amigo Ivan da Silva Peixoto, de Porto Alegre, pelo envio da ótima cópia legendada de "A Fera do Forte Bravo". As fotos deste post foram extraídas do DVD do WesternBatmaníaco Ivan.

15 comentários:

  1. Realmente é um grande western, Darci. Revi recentemente e gostei mais ainda.

    O Falcão Maltês

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  2. É um faroeste que não assisti.

    Holden deixou um bela carreira, gosto de vários filmes em que ele trabalho. Destacaria o pouco lembrado drama de guerra "Inferno nº 17".

    Abraço

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  3. Oi, Hugo. Este blog já falou pelo menos três vezes de "Inferno 17". Dê uma lidinha no que já foi publicado aqui:

    "Em 1953 Neville Brand fez parte de um dos melhores filmes de guerra do cinema que foi “Inferno 17”, destacando-se como um dos soldados-prisioneiros norte-americanos que desconfiam que William Holden fosse um espião nazista nessa obra-prima de Billy Wilder." /

    "Edwards seguia os passos de Billy Wilder que havia feito uma obra-prima dando um leve tom de comédia a “Inferno 17” e filmou “Papai, Você já Foi Herói?”. /

    "Atuou na peça “Stalag 17”, sob a direção de José Ferrer, que ficou quase dois anos em cartaz antes de ser levada ao cinema por Billy Wilder (“Inferno 17”) sem Eric no elenco do filme." /

    Para mim esse é um dos grandes filmes de Billy Wilder e um dos melhores filmes de guerra do cinema.
    Um abraço - Darci

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  4. Não sei porque, mas sempre fiz confusão com os atores, quase sempre coadjuvantes,John Forsythe
    e Barry Sullivan.
    Mas, voltando a A Fera do Forte Bravo, não sei se posso lhe dar uma classificação nem média, em vista de, no meu ver, ser esta uma obra menor de Sturges. Até mesmo Joe Kid, que é bem mais velho (72), e um filme simples, é irremediavelmente melhor que este.
    Não ruim, pois Campbell, com o qual vi seu primeiro filme, Cela 2455, Corredor da Morte/55, mostra-se sempre um bom ator, como Parker e o próprio Holden. Entretanto é um filme cheio de cliches, com desenrolar mais que previsto, apesar de não excluir outros detalhes favoráveis à fita, como o cenário, a fotografia em cores, o cerco terrivel dos mescaleros e um pouco mais. Afora isso ele perde até para Alvarez Kelly, com o proprio Holden, apesar de não ser justo se dever fazer comparações de uma fita com outra, prindcipalmente westerns, mas que sempre faço, atropelando meus próprio pontos de vista.
    Enfim é um filme assistível, com um diretor de nome e um elenco chamativo. Nada muito além.
    jurandir_lima@bol.com.br

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  5. Sem desejar por em pauta qualquer tipo de polemica, concordo com nosso editor quanto a Sturges estar ainda tateando na futura boa carreira quando fez A Fera do Forte Bravo.
    Terço cá minhas dúvidas quando a Holden, que naquela década já era nome citado com letras maiúsculas, pois já havia emplacado filmes como;Crepusculo dos Deuses, Nascida Ontem e Inferno 17. Assim, ele já não era tão verde de publico como o Sturges, que viria, conforme citado com pefeição nosso editor, a realizar obras belas como; Punido pelo próprio sangue,Duelo na cidade fantasma, Sem lei e sem alma, Duelo de titãs, isto falando apenas de faroestes e não incluindo Sete Honems e Um Destino, que é de 1960. No entanto fica dificil de não citar Conspiração do Silencio e O velho e o mar, duas joias raras do cinema.
    jurandir_lima@bol.com.br

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  6. Jurandir, quando do lançamento de A Fera do Forte Bravo, em 1953, ,es,o ano de Inferno 17, William Holden não tinha ainda o renome que obteve depois da espetacular sequência de filmes em que atuou: Pic-Nic, Suplício de uma Saudade, Sabrina e A Ponte do Rio Kwai. William Holden entrou na lista dos dez campeões de bilheteria somente em 1954, em sétimo lugar; em 1955 ficou em quarto; em 1956 em primeiro; em 1957 caiu para o sétimo; em 1958 ficou em sexto; em 1959 e 1960 não entrou na lista; em 1961 ficou em oitavo e nunca mais retornou a esta lista. Portanto, em 1953 em "A fera do Forte Bravo" ele ainda não era o grande nome que se tornaria nessa década.
    Um abraço do Darci

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  7. Darci;
    Valeu, Grande Mestre. Não se entufe e desmanche esta cara feia; é Grande Mestre Mesmo!
    Às vezes imagino que por se fazer um, dois ou tres bons filmes, como Holdem, já se está no auge, sendo falado e comentado ao extremo, ou até já nos topos das listas dos melhores.
    Como me engano e sei aceitar meus deslizes, fico grato a ti por me por nos trilhos da certeza, esclarecendo minhas suposições.
    É isso aí.
    Abração, caro amigo. E nunca se sinta acanhado em me por sempre em linha reta. Sou vosso aluno e disso não tenho o menor recalque.
    jurandir_lima@bol.com.br

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  8. Discordo do amigo Jurandir. Acho que esse faroeste, com seus ótimos diálogos, é um bom filme.
    Recordo uma cena em especial, para exemplificar a qualidade do texto.
    O temido Capitão Roper (Holden) procura e prende pela segunda vez o poeta covarde Bailey (Lupton). Encontra-o bebendo e com uma poesia sobre a mesa. Roper pega o papel e lê em voz alta:
    Não sei o que dizem as fábulas e os axiomas
    Mas será a fé a mancha de sangue onde o herói tomba?
    Ou seria a selva onde uma criança se perdeu
    À procura de violetas, minhocas e Deus
    Nessa tradução com pequenas mudanças para alcançar alguma rima da poesia original, sem falar dos diálogos dos vários personagens, além dos já destacados no artigo do Darci, percebi reflexões raras nos westerns em geral.
    Jurandir, quem sabe uma segunda chance para este filme?
    Nesse confronto civilizado de opiniões, colocamos um pouco mais de luz nessas obras e atores que tanto gostamos.
    Se não conseguirmos iluminá-los, pelo menos passamos um aspirador na poeira levantada pelos nossos heróis e seus cavalos.

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  9. Amigo Peixoto;

    Você pode ter razão. Algumas, ou melhor, muitas vezes eu não valorizo algumas boas obras em funcão de te-las visto há muito tempo e não recordar de passagens como, por exemplo, as que citas. Também pudera, vi o filme há bem uns 50 anos!
    É por este motivo, e para fazer sempre um comentário mais justo e não ser injusto com comentários de outros, que tenho comprado, e agora baixando na Internet, alguns antigos filmes, pois sempre deixo passar alguma coisa que precisa ser evidenciada e eu não o faço.
    Ainda ontem eu revi No Tempo das Diligencias. E constatei que ele, apesar de não ser um filme sem qualidade, não é melhor do que achava que fosse. Ford explorou bem a fotografia, ajeitou muito bem o personagem de Claire Trevor e dá a
    Thomas Mitchel um papel onde ele se sente à vontade. Estes personagens, aliado ao bom trabalho de George Bancroft, enlevam mais a fita. Já o Carradine tem um tempo menor e se sai menos, enquanto Wayne já o vi melhor em muitas outras oportunidades. Sem falar no desfeche, que é uma tortura de mal feito.
    Então mantenho minha opinião quanto ao filme de Ford, que considero estar soberbo em O Homem que Matou o Facínora.
    jurandir_lima@bol.com.br

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  10. Jurandir, alguns filmes têm uma importância maior devido ao momento em que foram produzidos. É o caso de "No Tempo das Diligências". Além de reinventar o faroeste técnica e esteticamente, esse faroeste de John Ford resiste ao tempo excepcionalmente bem e segue sendo uma obra-prima absoluta, extrapolando o próprio gênero.

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  11. Peixoto e Darci;

    Desejo aqui me reportar à fita A FERA DO FORTE BRAVO.
    Não tive muita felicidade ao fazer meu primeiro comentário sobre ela, onde citei ser esta uma obra menor de Sturges.

    Acabo de rever este filme e compreendi que cometi uma enorme injustiça quando disse o que disse sobre a mesma.

    Muito ao contrário do que falei, A FERA DO FORTE BRAVO é um muito bom filme, muito bem dirigido, com excelentes interpretes, entre os quais posso citar Eleanor Parker, muito bela naquela cenário e num tecnicolor sensacional, o Forshyte bem equilibrado, um Holden bem caracterizado no seu papel de homem viril e caçador de confederados, além de demais coadjuvantes, todos muito bem postos em seus trabalhos.

    Fita dona de um cenário espetacular, com belas cenas de violencia, com os mascaleros sendo citados a toda hora e, no momento da ação eles confirmando a fama, sem falar na muito boa direção de Sturges, que fez, ja em 53, uma fita de total agrado e aceitação aos amantes do bom cinema e, principalmente, de faroestes.

    Portanto, me redimo quanto ao meu primeiro comentário, que solicito ser descartado da memória dos leitores, assim como jamais voltarei a fazer um comentário sobre uma fita que a tenha visto muitos e muitos anos atras.

    Mas, Darci; quanto ao No Tempo das Diligencias, eu mantenho minha posição, conforme pode ler no comentário logo acina. Não é um filme ruim, assim como sei que foi o filme que abriu as portas para os faroestes de Ford. No entanto, ele não é lá estes filmes tão qualitativos, a ponto de merecer, segundo eu, os elogios que abocanha. Vejo-o apenas como um faroeste assistivel.
    Com todos respeito aos meus colegas de blog, editor e demais leitores,
    jurandir_lima@bol.com.br

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  12. Jurandir, A Fera do Forte Bravo é um western com muitas qualidades e você citou diversas delas. Já No Tempo das Diligências, caro Jurandir, é filme para se ver, rever incontáveis vezes e sempre se emocionar com os diálogos, atuações, cenas de ação, tudo isso resultado daquele toque que só John Ford era capaz de dar aos faroestes. E quase sempre com apenas uma tomada de cena apenas pois ele não tinha muito tempo a perder. Veja você que no mesmo ano em que filmou No Tempo das Diligências ele fez ainda A Mocidade de Lincoln, Ao Rufar dos Tambores e Vinhas da Ira que foi lançado em 1940.
    Sei que você tem uma birra com John Ford devido ao temperamento dele, mas seria assim como não gostar da música de Dorival Caymmi só porque ele era sossegado como todo baiano. Se não separarmos o Homem do Artista não se consegue admirar sua obra na totalidade. Por outro lado, veja que mesmo sendo humilhados por Ford, Duke, Ward Bond, McLaglen, Carey Jr. tinham o Pappy aqui na terra assim como tinham Deus lá no céu...
    Darci

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  13. Bravo, Jurandir. A fera por cinema da Bahia que já devorou cerca de doze mil filmes, acertou-se com esse faroeste de ótimos diálogos.

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  14. Caro Darci,
    esse filme "A fera do forte bravo" foi um dos primeiros faroestes que assisti quando menino na década de 1950, lá nas Gerais, e tenho por ele especial carinho. Pode não ser o melhor dos faroestes, mas tem uma fotografia muito boa e excelentes interpretações de William Holden e John Forsythe. Uma coisa que sempre me intrigou era o título do filme. Eu me perguntava: quem era a fera? Holden? Forsythe? Nunca tive resposta, porque o título em inglês refere-se a "escape", ou seja "fuga". Há algum tempo saiu o DVD e, surpresa, saiu com o título de "Fuga do Forte Bravo" !!! Mas, para mim, será sempre: A fera do forte bravo. Foi o filme que vi quando menino e é o filme que guardo na lembrança.
    Abraços.

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  15. Olá, Afonso - A meia hora final de A fera do Forte Bravo é antológica. Um abraço do Darci.

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