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14 de maio de 2015

CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE WILLIAM WITNEY, MESTRE DE QUENTIN TARANTINO


William Witney montava e bem
desde adolescente.
Quem foi criança ou adolescente nos anos 30, 40 e 50 deve alguns dos melhores e inesquecíveis momentos de suas vidas a William Witney. A ida à matinê era obrigatória não só pelos westerns B, mas e principalmente pelo seriado que só permitia respirar aliviado após derradeiro episódio, com o público já de olho no próximo que era anunciado sem perda de tempo. “O Guarda Vingador”, “A Volta de Dick Tracy”, “A Legião do Zorro”, “As Aventuras do Capitão Marvel”, “Os Tambores de Fu Manchu”, “O Terror dos Espiões”, “Os Perigos de Nyoka” e “A Filha das Selvas” são alguns dos seriados clássicos que levaram tanta emoção aos pequenos fãs. Todos eles dirigidos por William Witney, quase sempre em parceria com John English. William Witney dirigiu nada menos que 24 seriados, todos na Republic Pictures, o primeiro deles em 1937, quando tinha somente 22 anos de idade. Finda a fase dos seriados, Witney passou a ser o diretor dos faroestes estrelados pelo Rei dos Cowboys, Roy Rogers, o mocinho mais querido do cinema. Nesse tempo os jovens espectadores pouca importância davam ao nome do diretor, hoje, no entanto, os nostálgicos sabem que aqueles filmes deviam muito ao talento de William Witney, cujo centenário de nascimento comemora-se em 15 de maio de 2005.

William Witney ainda criança mas já um pequeno cowboy com sua mãe;
William adolescente outra vez com a senhora Witney.

Quentin Tarantino fala de William Witney.
Tarantino e seu mestre - Quentin Tarantino chama William Witney de ‘Mestre Esquecido’ (Forgotten Master), dedicando a ele seu filme “Kill Bill”. Referindo-se a Witney, Tarantino diz: “Há muitos diretores que eu gosto, mas William Witney está acima de todos eles”. Ainda que sempre exagerado, o diretor de “Pulp Fiction” não deixa de ter razão pois Witney foi, de fato, um mestre na arte da ação e que, infelizmente, nunca teve oportunidade de dirigir uma produção classe A. E, como se os westerns B e os seriados fossem um segmento desprezível da história cinematográfica, William Witney é ignorado em muitas enciclopédias sobre cinema. Isto mesmo depois de Steven Spielberg haver declarado que o seriado “A Legião do Zorro” é um de seus filmes favoritos e que em muito influenciou as aventuras de Indiana Jones. No entanto os lançamentos em DVD de diversos seriados da Republic Pictures dirigidos por Witney, bem como os westerns B da última fase de Roy Rogers naquele estúdio também com direção de WW, proporcionam ao público tomar conhecimento da obra desse admirável diretor.

O jovem Bill Witney dirigindo Herman Brix e
Lynn Roberts  no seriado
"A Volta do Cavaleiro Mascarado".
O mais jovem diretor de Hollywood - William Nuelsen Witney nasceu na cidade de Lawton (Oklahoma), em 15 de maio de 1915 e ainda adolescente foi trabalhar como mensageiro na Mascot, pequena produtora que produzia westerns B e seriados com John Wayne, Tom Mix e Gene Autry entre outros. Poucos meses depois William Witney era uma espécie de faz-tudo no estúdio, ajudando a decorar cenários, fazendo a continuidade das filmagens e atuando até na sala de edição. Em 1935 a Mascot e outros pequenos estúdios de Hollywood se fundiram e foi criada a Republic Pictures. Em 1936, com 21 anos de idade, William Witney era supervisor de roteiros de seriados entre eles o clássico “A Deusa de Joba”. Em 1937 Witney atuava na função de supervisor de roteiros do seriado “O Aliado Misterioso”, com locações em Utah, quando certa manhã o diretor Ray Taylor apresentou-se para as filmagens em estado de coma alcoólico. Feita a ligação para o chefão Herbert J. Yates, nos escritórios em Los Angeles, veio a ordem para que de forma alguma fossem interrompidas as filmagens e que se pusesse alguém para continuar dirigindo, até que um substituto fosse enviado a Utah. O 'alguém' `mão era William Witney que continuou a dirigir o seriado. Nenhum substituto apareceu e William Witney deu conta do recado concluindo as filmagens em Utah e se tornando provavelmente o mais jovem diretor de cinema de Hollywood.

William Witney e sua esposa Maxine.
Dúzias de seriados - Nesse mesmo ano de 1937 Witney dirigiu outros dois seriados; quatro em 1938 e o mesmo número (quatro) nos anos seguintes, até 1943, ano em que se alistou na U.S. Navy. Witney havia se casado em 1938 com Maxine Doyle, atriz que atuara sob as ordens do marido em dois seriados. Witney e Maxine tinham a mesma idade. Como tenente da Marinha norte-americana William Witney prestou serviços na equipe de filmagens de batalhas em alto-mar até o final da II Grande Guerra, algo parecido com o que fez John Ford. Quando retornou à Republic Pictures, em 1946, a produção de seriados havia sido reduzida consideravelmente e Witney dirigiu seu último filme em capítulos que foi “O Espírito Escarlate”, o 24.º de sua filmografia. Roy Rogers havia sido guindado à condição de cowboy 'Número Um' dos westerns em série. A direção do estúdio incumbiu William Witney para revitalizar os faroestes do Rei dos Cowboys, fazendo com que eles deixassem de ser extravagâncias musicais e passassem a ser filmes com mais ação ainda que sem abrir mão de espaço para um número cada vez menor de canções.

A atriz Maxine Doyle, esposa de William Witney.

O tenente da U.S. Navy William Witney dirigindo filmagens durante a II Guerra
Mundial; foto do sorridente Tenente William Witney.

O segredo: bons faróis altos - Sempre que perguntado sobre como fazia tantos e tão bons filmes, John Ford desconversava e respondia que aquele era “um trabalho como outro qualquer”. William Witney tinha tabém uma resposta pronta para aqueles que queriam saber o que era necessário para ser um diretor tão ativo e competente como ele. “Só é preciso ter dois bons faróis altos...” E explicava melhor sua enigmática resposta: “É preciso ter dois bons faróis altos no automóvel pois eu pego a estrada ainda de madrugada para chegar ao estúdio e quando retorno já é noite. Ser diretor (da Republic Pictures) é isso: começar cedo, acabar tarde e trabalhar duro o dia inteiro”. De 1937 a 1943, William Witney dirigiu 24 seriados. Desse total 17 foram dirigidos em parceria com John English; quatro em parcerias com Ray Taylor, Allan James, Spencer Gordon Bennet e Fred Brannon; três seriados Witney dirigiu sozinho. Entre os anos de 1946-1951 William Witney dirigiu 27 westerns estrelados por Roy Rogers, alguns deles reconhecidos como dos melhores westerns do Rei dos Cowboys.

Bill Witney brincando com John English, seu parceiro diretor da Republic Pictures e
 no centro o produtor Hiran S. Brown; John English e William Witney dirigindo
uma sequência de "Demônios em Luta", vendo-se o cinegrafista Bill Nobles.

"Gângsters em Fúria", um dos filmes
filmes preferidos de Tarantino.
Talento reconhecido - Em 1946 nasceu John Doyle Witney, o filho de William e Maxine, que se retirou da vida artística aos 30 anos de idade para cuidar do filho. Quando Roy Rogers decidiu não mais ser explorado por Herbert J. Yates, deixando a Republic e fundando sua própria produtora e passando a atuar na televisão, William Witney foi destacado para dirigir os faroestes do novo astro do estúdio, o ‘Cowboy do Arizona’ Rex Allen. Ao se constatar a excelente qualidade de alguns filmes de Rex Allen descobre-se que eles foram dirigidos por William Witney. Finda a produção de westerns B em série em 1953, William Witney passou a dirigir alternadamente filmes para o cinema e episódios de séries de televisão. Alguns dos filmes de Witney são hoje (especialmente depois dos comentários de Quentin Tarantino) considerados clássicos dos filmes B. Entre estes merecem ser citados os westerns “Tropel do Vingadores” (The Outcast), de 1954, com John Derek; “Massacre Traiçoeiro” (Santa Fé Passage), de 1955, com John Payne e Rod Cameron; e “A Lei do Revólver” (Stranger at my Door), com MacDonald Carey. “Gângsters em Fúria”, de 1958, filme sobre a vida de Bonnie Parker, a companheira de Clyde Barrow é um dos filmes de cabeceira de Quentin Tarantino.

Westerns dirigidos por William Witney nos anos 50.

William Witney
Séries de TV e Audie Murphy - Entre as séries para a televisão William Witney dirigiu episódios de “Zorro”, “Caravana”, “Laredo”, “Daniel Boone”, “Chaparral” e “O Homem de Virginia”. A série que mais contou com a direção de Witney foi “Bonanza”, que teve nada menos que 27 episódios por ele dirigidos. Para o cinema o eclético William Witney dirigiu não só westerns mas também filmes sobre jovens rebeldes (modismo no final dos anos 50), filmes de ficção-científica, aventuras (‘Tarzan’ com Ron Ely) e até mesmo um filme da safra ‘Bikini-Beach’. Entre os westerns dirigidos por William Witney nos anos 60 merecem destaque os três estrelados por Audie Murphy já na fase final de sua carreira.

William Witney dirigiu Audie Murphy em três westerns.

Bill Witney, apaixonado por animais, aqui
com um São Bernardo, raça que criava.
Livros e animais - William Witney era conhecido como um grande contador de histórias nos sets de filmagem. Sua verve e tantos casos na memória fez com que ele se decidisse a escrever um livro contando suas lembranças dos primeiros tempos de trabalho na Mascot e depois na Republic Pictures. O livro recebeu o significativo título “In a Door into a Fight; Out a Door into a Chase – Movie Making Remembered by The Guy at the Door”. Antes Witney já havia escrito “Yaqui”, uma ficção histórica baseada nas lutas entre os índios Yaqui e os mexicanos, tendo como herói o nativo Cajeme, um batedor do exército mexicano. Witney escreveu ainda “Trigger Remembered” sobre o famoso cavalo de Roy Rogers e nesse livro o autor demonstra a enorme afeição que tinha por animais. Talvez tanto quanto seu trabalho como diretor, William Witney gostava de animais, especialmente cães e cavalos. Criador das raças Setter Irlandês, dos enormes São Bernardo e dos gigantescos Newfoundland, Witney era membro do American Kennel Club e um dos mais requisitados juízes para avaliar essas raças nas exposições caninas. Foi sob as ordens de William Witney que os animais (Trigger e Bullet) passaram a se destacar ainda mais nos filmes de Roy Rogers.

Livros de autoria de William Witney.

William Witney como xerife em seu último filme
"Showdown at Eagle Pass".
Merecida honraria - Em 1973 William Witney perdeu a esposa Maxine, vítima de um câncer na garganta. Quatro anos depois, em 1977, Witney casou-se novamente, desta vez com a mexicana Beverly, indo morar no México por algum tempo. O casal retornou à Califórnia, pois Witney voltou a dirigir em 1982, uma pequena produção intitulada “Showdown at Eagle Gap”, western que tem no elenco o veterano Skip Homeier. Witney faz uma ponta nesse filme como um xerife. Em 1995 Witney sofreu um derrame cerebral quando já estava afastado do mundo cinematográfico, participando unicamente de eventos nos quais se reencontrava com antigos amigos de trabalho. Em 2002 William Witney sofreu novo derrame cerebral do qual não conseguiu se recuperar, vindo a falecer em 17/3/2002. Nesse mesmo ano Witney muito merecidamente recebeu o ‘Golden Boots Awards’, prêmio da Motion Picture and Television Fund destinado a homenagear aqueles que contribuíram significativamente com o gênero western. Nessa solenidade foram premiados também Bruce Dern, Peter Fonda e Stuart Whitman.  

Bill Witney
Precioso legado cinematográfico - O cinema muito deve a William Witney, que marcou sua trajetória como diretor profícuo e habilidoso, realizando em dois meses (tempo que levava para fazer um seriado de 12 capítulos), espetáculos eletrizantes que fizeram a alegria de toda uma geração de pequenos fãs. Quentin Tarantino, Steven Spielberg, George Lucas, Peter Bogdanovich e outros reconheceram o valor de William Witney, nome verdadeiramente sagrado para os meninos e adolescentes dos anos 30, 40 e 50. Lembrar de William Witney é voltar aos arrebatadores seriados e aos excelentes westerns que ele legou ao cinema.


              WESTERNS DIRIGIDOS POR WILLIAM WITNEY

1937 – The Trigger Trio, com Ray Corrigan
1940 – Heroes of the Saddle, com Robert Livingston
1940 – Hi-Yo Silver, com Chief Thundercloud
1942 – The Girl from Alaska, com Jean Parker
1942 – The Yukon Patrol, com Allan (Rocky) Lane
1942 – Outlaws of Pine Ridge, com Don ‘Red’ Barry
1946 – Luar do Sertão Texano (Roll On Texas Moon), Roy Rogers
1946 – Nas Terras de Oklahoma (Home in Oklahoma), Roy Rogers
1946 – Delegada de Saias (Heldorado), Roy Rogers
1947 – A Barca do Jogo (Apache Rose), Roy Rogers
1947  Os Sinos de Santo Ângelo (Bells of St. Angelo), Roy Rogers
1947  Primavera na Serra (Springtime in the Sierras), Roy Rogers
1947 – Na Velha Senda (On the Old Spanish Trail), Roy Rogers
1948 – Aconteceu no Sertão (The Gay Ranchero), Roy Rogers
1948 – Balas Traiçoeiras (Under California Stars), Roy Rogers
1948 – Amigo Fiel (Eyes of Texas), Roy Rogers
1948 – O Luar de Nevada (Night Time in Nevada), Roy Rogers
1948 – A Sineta de Prata (Grand Canyon Trail), Roy Rogers
1948 – Carga Humana (The Far Frontier), Roy Rogers
1949 – O Mistério do Lago (Susanna Pass), Roy Rogers
1949 – Trilha do Perigo (Down Dakota Way), Roy Rogers
1949 – Cavalgada do Ouro (The Golden Stallion), Roy Rogers
1950 – Médico da Roça (Bells of Coronado), Roy Rogers
1950 – Crepúsculo na Serra (Twilight in the Sierras), Roy Rogers
1950 – Vida de Circo (Trigger Jr.), Roy Rogers
1950 – Comoção na Fronteira (Sunset in the West), Roy Rogers
1950 – Barragem Maldita (North of the Great Divide), Roy Rogers
1950 – Cowboys em Desfile (The Trail of Robin Hood), Roy Rogers
1951 – Reduto de Assassinos (Pals of the Golden West), Roy Rogers
1951 – Foguete Misterioso (Spoilers of the Plains), Roy Rogers
1951 – Paladino da Lei (In Old Amarillo), Roy Rogers
1951 – Acusação Injusta (Heart of the Rockies), Roy Rogers
1951 – Ao Sul de Caliente (South of Caliente), Roy Rogers
1952 – Garota Infernal (The WAC from Walla), Judy Canova
1952 – Cavaleiro do Colorado (Colorado Sundown), Rex Allen
1952 – O Último Mosqueteiro (The Last Musketeer), Rex Allen
1952 – Raposa da Fronteira (Border Saddlemates), Rex Allen
1952 – Golpe Traiçoeiro (Old Oklahoma Plains), Rex Allen
1952 – Emboscada Sangrenta (South Pacific Trail), Rex Allen
1953 – Flecha Ligeira (Old Overland Trail), Rex Allen
1953 – Caminho do Terror (Iron Mountain Trail, Rex Allen
1953 – Salto da Morte (Down Laredo Way), Rex Allen
1953 – O Vale do Medo (Shadows of Tombstone), Rex Allen
1955 – Tropel de Vingadores (The Outcast), John Derek
1955 – Massacre Traiçoeiro (Santa Fe passage), John Payne
1955 – A Lei do Revólver (Stranger at my Door), John Payne
1961 – O Laço Ameaçador (The Long Rope), Hugh Marlowe
1964 – Rifles Apaches (Apache Rifles), Audie Murphy
1965 – Bandoleiros do Arizona (Arizona Raiders), Audie Murphy
1967 – Os Rifles da Desforra (40 Guns at Apache Pass), Audie Murphy
1982 – Showdown at Eagle Gap – Madison Mason


             SERIADOS DIRIGIDOS POR WILIAM WITNEY

1937 – O Aliado Misterioso (The Painted Stallion), Ray Corrigan [**]
1937 – Guarda Costa Alerta (SOS Coast Guard), Ralph Byrd [**]
1937 – A Volta de El Zorro (Zorro Rides Again), John Carroll [*]
1938 – O Guarda Vingador (The Lone Ranger), Lee Powell [*]
1938 – Demônios em Luta (The Fighting Devil Dogs), Lee Powell [*]
1938 – A Volta de Dick Tracy (Dick Tracy Returns), Ralph Byrd [*]
1938 – O Falcão das Florestas (Hawk of the Wilderness), Herman Brix [*]
1939 – A Volta do Cavaleiro Mascarado (The Lone Ranger Rides Again),
            Robert Livingston [*]
1939 – Os Demônios do Círculo Vermelho (Daredevils of the Red Circle),
            Charles Quigley [*]
1939 – Novas Aventuras de Dick Tracy (Dick Tracy’s G-Men), Ralph Byrd [*]
1939 – A Legião do Zorro (Zorro’s Fighting Legion), Reed Hadley [*]
1940 – Os Tambores de Fu Manchu (Drums of Fu Manchu), Henry Brandon [*]
1940 – As Aventuras de Red Ryder (Adventures of Red Ryder), Don ‘Red’ Barry [*]
1940 – O Rei da Polícia Montada (King of the Royal Mounted), Allan (Rocky) Lane [*]
1940 – O Misterioso Dr. Satã (Mysterious Dr. Satan), Eduardo Cianelli [*]
1941 – O Homem de Aço (Adventures of Captain Marvel), Tom Tyler [*]
1941 – A Filha das Selvas (Jungle Girl), Frances Gifford [*]
1941 – Contra a Quinta Coluna (King of the Texas Rangers), Sammy Baugh [*]
1941 – Dick Tracy Contra o Crime (Dick Tracy vs. Crime Inc.), Ralph Byrd [*]
1942 – O Terror dos Espiões (Spy Smasher), Kane Richmond
1942 – Os Perigos de Nyoka (Perils of Nyoka), Kay Aldridge
1942 – Polícia Montada Contra a Sabotagem (King of the Mounties), Allan (Rocky) Lane
1943 – G-Men e o Dragão Negro (G-Men vs. The Black Dragoon), Rod Cameron [**]
1946 – O Espírito Escarlate (The Crimson Ghost), Charles Quigley [**]

N.R. - Os seriados indicados com um asterisco foram dirigidos por W.W. em parceria com John English; os seriados indicados com dois asteriscos foram dirigidos por W.W. em parceria com diferentes diretores. Como regra para agilizar o processo de produção, as parcerias entre diretores eram comuns em seriados pois enquanto um filmava sequências de ação, o outro se dedicava às sequências sem ação. Como resultado, um seriado com 15 capítulos tinha em média 240 minutos de duração total, sendo rodado em doze semanas. Apenas como comparação, “...E o Vento Levou” demorou 27 semanas para ser filmado, tendo como duração 238 minutos (contados a abertura e o entreatos).

William Witney ensinando um ator como levar um soco;
durante as filmagens de "Spy Smasher" (O Terror dos Espiões)estão
Frank Corsaro, Nicholas Vehr,William Witney, Kane Richmond e Henry Zinda.

Produtor Edward White, Al Wilson, Roy Rogers, Dale Evans e William Witney;
Produtor Edward White, Roy Rogers e Bill Witney;
Rusty Rogers, Roy Rogers e Bill Witney.

Kay Aldridge como Nyoka e Bill Witney; Herman Brix, Witney e Lynn Roberts.

Uma scrip-girl, Rod Cameron e Bill Witney; à direita Hiran S. Brown (produtor),
John English, Louis Germonprez (assistente de direção) e William Witney.

O diretor Tom Carr e Bill Witney; Ben Johnson e Bill Witney;
na foto maior Tom Steele, Monte Hale e Bill Witney.

Montagem-banner do blog WESTERNCINEMANIA com William Witney à esquerda,
Kane Richmond (Spy Smasher), Linda Stirling (Zorro's Black Whip), Allan Lane
(King of the Mounties), Frances Gifford (Jungle Girl), Tom Tyler (Captain Marvel),
Herman Brix (Lone Ranger) e Roy Rogers.


3 comentários:

  1. Acaba de passar no Telecine Cult o raro "A Lei do Revólver" (1956). Pena que só peguei o final do filme. Não imaginava ver um filme desse diretor nesse canal. No saudoso e ótimo Telecine Classic seria compreensível.

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  2. Olá, Thomaz, gravei a Lei do revólver quando o sinal estava aberto, em dezembro, mas o formato ficou 'deformado'. Passou em 4x3 e gravei em 16x9. Mando para você se quiser. este e qual mais precisar. Abraços.

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