UMA REVISTA ELETRÔNICA QUE FOCALIZA O GÊNERO WESTERN

24 de agosto de 2011

WARREN OATES, O MAIS CULTUADO ATOR DA CONTRACULTURA CINEMATOGRÁFICA


Seus maiores amigos eram Sam Peckinpah, Peter Fonda e Monte Hellman,
diretores que o dirigiram inúmeras vezes. Ele tem como admiradores cineastas
modernos como Quentin Tarantino e Richard Linklater e vários filmes foram
a ele dedicados. Ele é um dos mais cultuados atores, ainda que não aquele tipo
de cult de consumo fácil como James Dean, Elvis e tantos outros.
Ele nunca foi capa de revista e raramente uma foto sua é vista em qualquer mídia.
Mais do que interpretar bandidos ele interpretou melhor que ninguém os tipos
perdidos da vida e sujeitos desgarrados da sociedade.
Seu nome era WARREN OATES.


ATOR DE TELEVISÃO – Nascido na pequena Depoyt no Estado do Kentucky, em 5 de julho de 1928, Warren Mercer Oates era filho de um dono de armazém, o famoso ‘General Store’ que vemos em quase todos os westerns. Frequentou a Universidade de Louisville onde demonstrou interesse pelo teatro, estreando aos 23 anos. Em 1957 ele já estava na televisão e se tornou um dos mais requisitados atores para interpretar cowboys autênticos. Isso ocorreu em praticamente todas as séries westerns da TV, entre elas “Caravana”, “Bronco”, “Johnny Ringo”, “Procurado Vivo ou Morto”, “Johnny Yuma, o Rebelde”, “O Paladino do Oeste”, “Big Valley”, “Bat Masterson”, “Bonanza” e “Gunsmoke”. Quando Sam Peckinpah criou, em 1960, sua série própria para a televisão, série que se chamou “The Westerner”, reservou um personagem para Warren Oates. A série durou apenas treze episódios, mas representou o início de uma grande amizade entre o escritor-diretor e o jovem ator. Além de atuar na televisão, Warren Oates participou também de alguns filme, fazendo sua estréia no cinema em 1959 no filme “Periscópio à Vista”, dirigido por Gordon Douglas e estrelado por James Garner, que já era famoso devido à série “Maverick”. Embora tenha cumprido serviço militar como mariner, Warren Oates sentia-se mais à vontade como cowboy e seu segundo filme, também dirigido por Gordon Douglas, foi o western “A Lei do Mais Valente” (Yellowstone Kelly), num pequeno papel interpretando um cabo do Exército. Seu filme seguinte foi, sob a direção de Budd Boetticher, “O Rei dos Facínoras”, biografia do gângster ‘Legs’ Diamond, interpretado por Ray Danton. Warren interpreta Eddie Diamond, também gângster e irmão de ‘Legs’ Diamond. Seu próximo trabalho no cinema seria com Sam Peckinpah.

Acima com Warren Oates
com Sidney Poitier;
abaixo em "Barquero"
NO CINEMA COM PECKINPAH - “Pistoleiros do Entardecer” (Ride the High Country) surpreendeu o meio cinematográfico e fez de Sam Peckinpah, um mais prestigiados novos diretores de Hollywood. Nos papéis principais de “Pistoleiros do Entardecer” estavam Joel McCrea e Randolph Scott e esse elegíaco western representou a despedida das telas dos dois grandes cowboys. Porém se o faroeste ficava sem Scott e McCrea, o filme de Peckinpah revelava atores novos vindos da televisão, como R.G. Armstrong, L.Q. Jones, James Drury, John Anderson e principalmente Warren Oates que interpreta um dos irmãos Hammond. Peckinpah imediatamente colocou Warren Oates na sua lista de atores preferidos. A seguir Oates fez uma ponta no western-comédia “Ginetes Intrépidos” (The Rounders), estrelado por Glenn Ford e Henry Fonda. A participação de Warren Oates nesse filme é tão pequena que sequer mereceria ser lembrada, mas foi nesse filme que se tornou amigo de outro jovem cheio de idéias que também fazia um pequeno papel. Esse jovem era Peter Fonda. Quando Peckinpah foi filmar “Juramento de Vingança” (Major Dundee), levou parte da sua turma formada por L.Q. Jones, R.G. Armstrong e Warren Oates para fazer parte do elenco, ainda que em papéis menores, mas o suficiente para os tornar conhecidos. Tanto que Warren Oates foi escolhido para ser um dos sete homens em “A Volta dos Sete Magníficos”, sequência de “Sete Homens e Um Destino” dirigida por Burt Kennedy. Yul Brynner reviveu o pistoleiro Chris e o elenco tinha ainda Claude Akins, Emílio Fernández, Rodolfo Acosta e Fernando Rey. Dentre eles destacou-se Warren Oates. Também dirigido por Burt Kennedy, Warren Oates atuou em “O Homem com a Morte nos Olhos”, com Henry Fonda no papel principal. O filme seguinte de Warren Oates foi um estrondoso sucesso de bilheteria em 1967 e ganhador de cinco prêmios Oscar, o policial “No Calor da Noite”. Oates interpretou um policial e sua magnífica participação foi vital para a história, trazendo a ele o necessário reconhecimento como ator. Na intensa guerra de maneirismos entre Rod Steiger e Sidney Poitier o vencedor foi aquele ator magro chamado Warren Oates que agora já não era mais admirado apenas por Sam Peckinpah.

Oates com Peckinpah em
"The Wild Bunch"
UM WESTERN EXTRAORDINÁRIO – A American International Pictures, de Roger Corman, era famosa por revelar artistas de talento, entre eles o jovem Monte Hellman, que só filmava tendo Jack Nicholson como ator principal. Em 1968 Monte Hellman filmou “Disparo para Matar” (The Shooting), estrelado por Jack Nicholson e Millie Perkins, com Warren Oates num papel coadjuvante. Muitos críticos consideram esse um dos melhores westerns de todos os tempos, mas exageros à parte o certo é que Monte Hellman era um diretor diferente de qualquer outro e notava-se que seus filmes eram tão fascinantes quanto intrigantes. A empatia entre Hellman e Oates foi total e ali começou outra grande amizade no mundo do cinema, mais precisamente do cinema da contracultura. Sam Peckinpah que também era amigo de Hellman, já havia anunciado a Warren Oates que tinha um grande projeto a ser iniciado em 1968. Enquanto aguardava o novo filme de Sam, Warren atuou em um western intitulado “Smith”, com Glenn Ford. Finalmente tiveram início as filmagens de “Meu Ódio Será Sua Herança” (The Wild Bunch), totalmente em locações no México. Teddy, a esposa de Warren Oates não queria que ele viajasse pois quando filmou “A Revolta dos Sete Homens”, também no México, Warren contraira hepatite. Teddy sabia que Oates recebera proposta para atuar em “Uma Cidade Contra o Xerife” (Support Your Local Sheriff) que seria rodado ao mesmo tempo de “Meu Ódio Será Sua Herança”. Burt Kennedy queria Oates para interpretar o papel que acabou ficando com Jack Elam. Entre o filme de Burt Kennedy e ficar perto da mulher, Warren Oates preferiu viajar para o México com Peckinpah onde passou quatro meses. Quando retornou, sua esposa havia ido embora levando os três filhos do casal, deixando um pedido de divórcio. Se a escolha do ator foi certa ou errada só ele poderia responder, mas que o western de Peckinpah se transformou num dos maiores filmes da história do cinema isso é fora de dúvida e Warren Oates ganhou seu passaporte definitivo para a eternidade interpretando Lyle Gorch em "Meu Ódio Será Sua Herança".

Lição de amizade com Peter Fonda no magnífico
"Pistoleiro Sem Destino"
O BELO FAROESTE DE PETER FONDA - Gordon Douglas voltou a dirigir Warren Oates no western “Barquero”, em que Warren se defronta com ninguém menos que Lee Van Cleef, num duelo de grandes bandidos e ainda com Forrest Tucker no elenco. A seguir Oates atuou em um western apropriadamente intitulado “Ninho de Cobras” (There Was a Crooked Man...) estrelado por Kirk Douglas e Henry Fonda e dirigido por Joseph L. Mankiewicz, todos eles nomes importantes de Hollywood mas que viam o cinema de modo diferente de Monte Hellman e Peter Fonda, por exemplo. E com esses dois diretores-amigos Warren Oates faria de 1971 um dos mais importantes anos de sua carreira. Primeiro filmou com Monte Hellman “Corrida Sem Fim” (Two-Lanes Backtop), em que James Taylor, então no auge da fama como cantor, interpreta ‘The Driver’, dirigindo um Chevrolet 1955 equipado com motor Big Block 427 e Warren Oates interpreta ‘G.T.O.’, dirigindo um Pontiac GTO 1970 equipado com motor Big Block 455. O filme, na mesma linha de “Sem Destino” e “Corrida Contra o Destino” se tornou um cult movie instantaneamente e aparentemente foi aí que começou a se formar a legião de fãs de Warren Oates. Peter Fonda havia ganhado muito dinheiro com “Sem Destino” (Easy Rider), do qual foi produtor, mais dinheiro que seu pai ganhou durante a vida inteira. E Peter pode se dar ao luxo de dirigir um faroeste existencialista oportunisticamente chamado no Brasil como “Pistoleiro Sem Destino”. O título original é “The Hired Hand”, com deslumbrante fotografia de Vilmos Szigmond e dolente música de Bruce Langhorne, conta a história de dois amigos (Fonda e Oates), com brilhante interpretação de Verna Bloom como esposa de Fonda. Uma das mais desprezadas obras-prima do cinema.

Warren Oates em "Tragam-me a Cabeça
de Alfredo Garcia"
A CABEÇA DE ALFREDO GARCIA - Warren Oates passou a ser um dos mais requisitados atores, trabalhando sem parar em filmes como o policial “Chandler”, em que foi o astro principal; “O ladrão que Veio Para Jantar”, estrelado por Ryan O’Neal; uma versão de “Tom Sawyer”; o esplêndido “Terra de Ninguém” (The Badlands), de Terrence Malik; “The White Dawn”, de Philip Kaufman, sobre caçadores de baleias em que outra vez Oates é o ator principal. Em 1973 Warren Oates interpretou John Dillinger no filme biográfico de John Milius sobre o gângster, filme que se chamou “Dillinger, o Gângster dos Gângsters” (Dillinger), com excelente elenco composto por Ben Johnson, Cloris Leachman, Michelle Phillips (Mamas & Papas), Harry Dean Stanton, Geoffrey Lewis e Richard Dreyffus como Baby Face Nelson. O próximo filme de Warren Oates foi o western “Kid Blue não Merece a Forca” (Kid Blue), com Dennis Hopper como o bandido Kid Blue, filme que não empolgou nem crítica e nem público. Novamente sob a direção do amigo Monte Hellman, Oates interpretou um criador de galos de briga que quer ganhar o título norte-americano de rinhas em “Galo de Briga” (Cockfighter), outro filme que tem admiradores apaixonados apesar do tema violento. E novamente Sam Peckinpah chamou Warren Oates para mais um projeto ambicioso chamado “Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia” (Bring me the Head of Alfredo Garcia), um dos filmes mais pôlemicos do diretor. Contando a história de um músico que carrega o tempo todo a cabeça de um homem procurado pelo poderoso El Jefe (Emílio Fernández), “Alfredo Garcia” foi proibido em diversos países, sendo retirado de exibição no Brasil no tempo da ditadura militar não podendo ser exibido nem mesmo com cortes. Repulsivo para muitos, obra-prima para outros, este foi o filme mais marcante da carreira de Warren Oates e que determinou definitivamente a persona de desajustado do ator nas telas.


Em "Contrato para Matar", com
Jenny Agutter (acima);
Peckinpah, o cinegrafista
Giuseppe Rotunno, Sergio
Leone e Monte Helmann;
abaixo em "Kid Blue não Merece
a Forca" com Dennis Hopper
WESTERN ÍTALO-AMERICANO - Estranhamente, depois desse seu quarto e último trabalho com Sam Peckinpah, a carreira de Warren Oates declinou ligeiramente, ainda que nunca lhe faltasse trabalho. Fez 16 filmes em oito anos, alguns muito bons, mas nenhum memorável como aqueles que lhe deram notoriedade. Fez uma ponta em “Amigos e Aventureiros” (Rancho de Luxe) com Jeff Bridges, outro western cult; ao lado de Peter Fonda atuou em “Corrida com o Diabo” (Race with the Devil); também com Peter Fonda dividiu a cena na comédia “92 Graus à Sombra”; na voga de filmes de perseguição com carros da polícia interpretou um fugitivo em “Dixie Dynamite”; reuniu-se novamente com Isela Vega (de “Alfredo Garcia”) em “Drum”. Em todos esses filmes Oates fez o papel principal. Para a TV fez dois remakes, o primeiro interpretando o Capitão Charlie Allnut em “Uma Aventura na África” (personagem anteriormente vivido por Humphrey Bogart); o segundo foi como Reuben J. ‘Rooster’ Cogburn em “Bravura Indômita” (True Grit), personagem que deu um Oscar a John Wayne e foi recentemente interpretado por Jeff Bridges. Em 1978 Warren Oates atuaria em um western pela última vez, num faroeste dos mais curiosos dirigido por Monte Hellman. Monte conseguiu financiamento europeu para realizar “Contrato para Matar”, que teve o estranho título Inglês de “China 9, Liberty 37”, que significa a distância entre as cidades de China e Liberty. Rodado em Almería, o elenco foi composto por Oates, pela australiana Jenny Agutter, pelos italianos Fabio Testi e Franco Interlenghi e ainda por Sam Peckinpah em uma participação especial. Quando Sergio Leone soube que Hellman, Peckinpah e Oates estavam fazendo aquele western foi visitar o trio. “Contrato para Matar” é um magnífico western, muito acima da média das centenas ed faroestes filmados em Almería. E Warren Oates tem uma fantástica atuação como um velho que vê sua jovem esposa traí-lo.


Warren Oates em "Alfredo
Garcia" e pouco antes de
seu falecimento
RETRATO DE UM TEMPO - Aos 50 anos de idade Warren Oates interpretou um coronel no filme de guerra intitulado “The Sleeping Dogs” filmado na Nova Zelândia. Em seguida foi um guarda de fronteira ao lado de Jack Nicholson em “Fronteira da Violência”, filme sobre a corrupção na fronteira EUA-México. Para a TV atuou em “Saga de Valentes” (The Blue and the Gray), mini-série sobre a Guerra da Secessão, onde interpretou um major. Curiosamente foram comédias os filmes de melhor bilheteria dessa fase da carreira de Warren Oates, que interpretou o Coronel ‘Maluco’ Maddox em “1941 – Uma Guerra Muito Louca”, de Steven Spielberg e como o Sargento Hulka em “Recutas da Pesada”, com Bill Murray uma das maiores bilheterias de 1981. Os últimos filmes de Warren Oates, lançados postumamente foram “Trovão Azul”, onde novamente interpreta um militar e “Sede de Triunfo”, ambos de 1983. Warren Oates havia comprado nos últimos anos de sua vida uma propriedade de 700 acres, em Livingston, onde passou a morar. Vendeu 25 acres para Sam Peckinpah que tencionava morar próximo do amigo. Chegaram a fazer um contrato para explorar em sociedade 600 acres daquelas terras, o que nunca chegou a ser feito pois Warren sofreu um ataque cardíaco fulminante em 3 de abril de 1982, vindo a falecer aos 53 anos de idade. Peckinpah não mais voltou à casa que construiu nas terras que pertenceram ao amigo Oates, em Livingston, morrendo dois anos depois, em 1984. Warren Oates deixou viúva sua quarta esposa e foram dedicados a ele os filmes “Trovão Azul” e “Sede de Triunfo”. Foi produzido em homenagem a Oates, em 1993, o filme “Warren Oates: Across the Border” e lançada em 2009 a biografia “Warren oates: A Wild Life”, de autoria de Susan Compo. Mesmo 30 anos depois de sua morte, Warren Oates mantém um número enorme de fãs que cultuam não só os tipos que criou no cinema (onde raramente foi o ator principal), mas a soma de sua vida pouco regrada e do homem simples do interior que jamais deixou de ser. E isso fez de Warren Oates um personagem admirável, o melhor retrato da época louca de Sam Peckinpah.



7 comentários:

  1. Quando comecei a ler, pensei, este nome não me é estranho. Quando vi a foto com o Sidney Poitier me lembrei do filme In the Heat of the Night (muito bom por sinal). Confesso que sabia muito pouco sobre a vida/carreira de Warren e pelo que me parece ele foi um ator incrível; porque conhvenhamos, ser lembrado e homenageado depois de quase 30 anos após sua morte, não é pra qualquer um.

    Até mais!

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  2. Novamente um ótimo resumo sobre a vida deste bom ator hoje quase esquecido.

    Na questão de importância histórica considero "Meu Ódio Será Sua Herança" e "No Calor da Noite" os melhores, porém o melhor trabalho da carreira de Warren Oates foi em "Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia". Seu papel principal foi um grande presente de Sam Peckinpah.

    Abraço

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  3. Hadson - Governador Valadares (MG)24 de agosto de 2011 às 20:54

    Mais uma sensacional homenagem a um grande ator, normalmente vilão nos westerns. O filme dele que me marcou foi "Return of the Seven", com Yul Brynner.

    Sugestões:

    * Uma biografia de Leo Gordon.
    * Os nomes toscos dos títulos dos filmes em português. Fico revoltado quando um único western tem dois, três ou quatro nomes em português.

    Parabéns pelo trabalho!!!

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  4. Duas ocorrencias que me deixaram pasmo;
    1 - nunca ouvi falar de Monte Hellman. Vou abrir a Internet para saber sobre este diretor.
    2 - sem este blog jamais saberia da morte tão prematura deste ótimo ator aos 53 anos.
    Puxa vida!
    Quando vi Trangam-me a Cabeça de..., fiquei impressionado com o filme, diretor e o ator, que não me era estranho. Então fiz um levantamento sobre ele e notei que já havia visto muitas fitas com o mesmo.
    Um bom ator, sempre seguro e muito natural. Em Meu Ódio Será... ele está magnifico, ao lado de Borgnine, Ben Johnson e Holden. Grande trabalho!
    Vou tentar rever alguns dos seus bons filmes, e que na época me passaram desapercebidos de sua presença, e rever suas atuações. Exemplo; não lembro dele em No Calor da Noite nem Trovão Azul.
    Outra perda de peso para o mundo do cinema.
    jurandir_lima@bol.com.br

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  5. warren oates foi sem nenhuma sombra de duvida um grande ator,uma figura humana extraordinaria,era avesso a fama e badalaçoes, trabalhou com grandes diretores como sam peckinpah,monte hellman e steven spielberg, e mesmo 30 anos apos sua morte é uma grande influencia para muitos diretores e atores,e aproveito para dizer que outro ator que tbm admiro bastante é james coburn morto em 2002,e para finlizar:oates e coburn dois dos maiores atores de hollywood.um abraço!!!

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  6. Em tragam me a cabeça...ele tá extremamente insano e não seria exagero dizer wur ele até merecia um Oscar por esse filmaço. Preciso rever "No calor da noite"

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