UMA REVISTA ELETRÔNICA QUE FOCALIZA O GÊNERO WESTERN

15 de janeiro de 2015

TOP-TEN WESTERNS DE THOMAZ ANTÔNIO F. DANTAS, JOVEM CINÉFILO E COLECIONADOR


Shane, no Corujão da Globo.
A paixão de Thomaz Antônio de Freitas Dantas pelos faroestes é bastante curiosa. Pra ele o western era apenas um gênero a mais entre os diversos com que se classificam os filmes. Até que certa madrugada a Rede Globo exibia na sessão ‘Corujão’ o filme “Os Brutos Também Amam” (Shane) e Thomaz começou a assisti-lo. Estava gostando bastante daquela história dos pequenos sitiantes sendo intimidados pelos poderosos da cidade que contrataram até um frio pistoleiro vestido de preto para expulsar os colonos. Assistir a filmes pela TV tem o inconveniente dos comerciais e eis que durante um intervalo, antes da última parte já alta madrugada, Thomaz piscou os olhos uma vez, duas vezes e... dormiu. Quando acordou o faroeste já havia terminado e o rapaz ficou sem saber se o forasteiro chamado Shane havia conseguido derrotar o bandido chamado Wilson. Já naquele tempo filmes como esse eram raros de ser exibidos na TV, a não ser para quem possuísse TV a cabo, o que ainda não era o caso de Thomaz.

Maquete do Cine Art-Palácio, na Av. São
João, em São Paulo, onde "Shane" foi lançado.
“Shane” dando volta no quarteirão – O interrompido “Os Brutos Também Amam” nunca mais saiu da cabeça do jovem Thomaz, até que muitos anos mais tarde, caminhando pela Av. Paulista, em São Paulo, viu em uma loja aquele western à venda. Não teve dúvidas e comprou o filme voltando rápidamente para casa para, enfim, poder conhecer o desfecho da história que tanto o havia impressionado. Depois desse faroeste Thomas comprou outros e mais outros pois estava gostando cada vez mais de westerns. Em visita a seu pai, Seu Antônio, na cidade de Borda da Mata (MG), Thomaz perguntou a ele se conhecia aquele filme. Seu Antônio arregalou os olhos e contou que se lembrava perfeitamente quando “Os Brutos Também Amam” foi lançado. “A fila dava voltas no quarteirão para assistir a esse filme que foi um dos maiores sucessos da época. Todo mundo só falava dele e da bela música que virou sucesso também”, contou o pai para o filho. Imagina-se a alegria de seu Antônio quando viu aquela caixinha retangular, com um pequeno disco dentro, nas mãos do filho com o filme que poderia assistir uma, duas quantas vezes quisesse. O tio de Thomaz, seu João, igualmente morador de Borda da Mata, sentiu também bastante emoção ao rever “Os Brutos Também Amam”, ele que, assim como o irmão, testemunhara o sucesso do filme quase 40 anos antes.

Acima o maestro Paul Muriat; abaixo
a entrada do Cine Livraria Cultura.
Cine Livraria Cultura, em SP - Thomaz nasceu em Caçapava, cidade situada na região do Vale do Paraíba (SP), mudando-se aos dois anos com a família para Borda da Mata, município localizado no Sul de Minas Gerais. Aos 20 anos de idade, em 2002, Thomaz foi estudar em Bragança Paulista matriculando-se no Curso de Farmácia na Universidade local, curso concluído quatro anos depois. Muito antes disso, nas viagens que fazia, Thomaz tinha um companheiro inseparável, seu walkman com uma fita K7 que raramente saia do aparelho. A fita continha as músicas de um disco com alguns dos maiores sucessos do cinema, executados pela Orquestra de Paul Mauriat. Esses filmes eram muito conhecidos mas Thomaz ainda não os havia assistido. Com a nova mudança, desta vez para a capital paulista, para exercer a profissão, chegaria a hora do rapaz conhecer todos aqueles filmes cujos temas musicais executados por Paul Mauriat tanto o encantavam. Pouco a pouco Thomaz foi adquirindo um a um aqueles filmes clássicos. E em São Paulo Thomaz teve contato maior com o cinema através das salas exibidoras, sendo que sua preferência era pelo Cine Livraria Cultura, no lendário Conjunto Nacional naquela importante avenida que é centro do coração econômico de São Paulo. Thomaz gostava dessa sala por ela lembrar bastante os desaparecidos cinemas, como o antigo Cine Marabá, na Avenida Ipiranga, que Thomaz também conheceu. Em contato com outros cinéfilos e assistindo a muitos filmes de todos os tipos, aos poucos Thomaz foi depurando seu gosto pessoal e evitando o cinema dito comercial. Hoje pode-se dizer que Thomaz é um jovem cinéfilo fã ardoroso do cinema clássico, aquele que valoriza o pioneirismo, a criação e a inspiração.

Thomaz no estádio do Morumbi torcendo
pelo seu Tricolor; abaixo com sua bike
tendo como fundo a Ponte Estaiada.
Bike, futebol e rock'n'roll - O gênero musical que Thomaz prefere é o rock, o que pode ser comprovado pelos muitos shows que assistiu ao vivo em São Paulo e no Rio de Janeiro: Chuck Berry, The Beach Boys, Paul McCartney, The Rolling Stones, U2, Creedence Clearwater Revival, Johnny Rivers foram alguns deles. Só mesmo esses nomes talentosos para fazer com que Thomaz deixasse de lado as três coisas que mais gostava: ir ao cinema, pedalar sua bike pelas ciclovias da Zona Sul da cidade, e ir ao Morumbi assistir aos jogos do seu querido São Paulo F.C. Mas a agitação da cidade grande não fazia com que Thomaz se esquecesse de Borda da Mata e, de certa forma, isso explica sua paixão pelos faroestes pela admiração pelos cenários naturais e paisagens característicos que em muito se assemelham aos das cidades e zonas rurais que ele tão bem conhecia. Thomaz retornou a Borda da Mata, onde reside atualmente e para onde levou sua coleção de mais de 700 títulos em DVD, a quase a totalidade deles originais. Mesmo morando numa cidade pequena, Thomaz não perde o contato com o cinema pois frequenta diversos sites da Internet, assim como grupos que se dedicam a discutir cinema.

John Ford, diretor de três westerns da
lista de favoritos de Thomaz.
Amizade no Mundo Western - Um dos espaços preferidos de Thomaz na web é o ‘Mundo Western’, criado pela querida Sandra Brito Paiva, lá de Governador Valadares, conhecida cidade mineira. Foi através do ‘Mundo Western’ que WESTERNCINEMANIA se encontrou com Thomaz, ocorrendo de imediato amizade e conversas paralelas às que ele mantém com o enorme grupo de fãs de faroestes reunidos por Sandra. Thomaz contou para o WESTERNCINEMANIA quais os seus diretores, atores e atrizes preferidos, demonstrando o quanto ele aprecia o bom cinema, o cinema da época de ouro de Hollywood, tempos em que não se usava e abusava dos efeitos especiais como hoje. Tempos em que os diretores eram seres humanos e não os mágicos da computação gráfica. Eis os diretores favoritos de Thomaz: John Ford – Henry King – William Wyler – Leo McCarey – Frank Capra – Raoul Walsh – Steven Spielberg – Alfred Hitchcock – Michael Curtiz – Billy Wilder – Howard Hawks e F.W. Murnau, ou seja, um time dos mais importantes criadores da arte cinematográfica. Thomaz admira Barbara Stanwyck – Greta Garbo – Jennifer Jones – Janet Gaynor – Lilian Gish – Audrey Hepburn – Olivia De Havilland e Ava Gardner, entre as atrizes. E os atores de sua preferência são Gary Cooper – John Wayne – James Stewart – Jackie Chan – Charlie Chaplin – Buster Keaton – Tyrone Power – Errol Flynn – Dustin Hoffman e Henry Fonda.

Um dos muitos banners do grupo 'Mundo Western', criado pela cinéfila
Sandra Brito Paiva, aqui vista entre James Coburn e Kris Kristofferson.

Atrizes preferidas de Thomaz: Barbara Stanwyck, Audreu Hepburn,
Lilian Gish, Greta Garbo, Ava Gardner, Janet Gaynor e Jennifer Jones.

Western preferidos - Dos agradáveis diálogos on-line surgiu então o convite para que Thomaz listasse seus dez westerns preferidos, o que ele demonstrando invulgar solicitude fez prontamente, comentando cada um dos filmes. Eis o Top-Ten Western de Thomaz Antônio de Freitas Dantas, com comentários feitos por ele:

1.º) Rastros de Ódio (The Searchers), 1956 – John Ford
John Wayne e Henry Brandon
Além de todas as características marcantes deste filme, desde a música de abertura com The Sons of the Pioneers e o personagem Ethan Edwards de Wayne chegando solitário em casa, até o magnífico desfecho em que ele sai da mesma forma que entrou, a magnífica fotografia de Monument Valley fotografado pela alta qualidade das lentes VistaVision e o enredo em si, gostaria de expor algumas particularidades minhas com relação a esta obra de John Ford. Este filme ultrapassou as barreiras do cinema e alcançou a música... Em várias cenas o personagem de Wayne repete a frase ‘That’ll be the day’. O ícone do rock dos anos 50, Buddy Holly (idolatrado pelos Beatles) se inspirou no filme e gravou a música “Tha’ll Be The Day” que, aliás, foi um dos seus maiores sucessos. Inclusive os Beatles regravaram essa música quando estavam bem no início. E durante o movimento conhecido como ‘A Invasão Britânica’, nos anos 60, quando várias bandas inglesas (como The Beatles, The Rolling Stones, The Animals, The Who, etc.) começaram a dominar o cenário do rock, uma banda de Liverpool resolveu se intitular The Searchers  por ausa do filme e suas músicas eram inspiradas nos westerns. O maior sucesso deles foi “Needles and Pins” (que foi regravada anos depois pelos Ramones). Como podem ver, tenho motivos mais que suficientes para colocar este filme no meu Top-Ten de westerns favoritos de todos os tempos. Não só por se tratar de uma das obras-primas do cinema, mas também pela contribuição que deu, mesmo que indireta, ao rock ’n’ roll.

* * * * *

2.º) Os Brutos Também Amam (Shane), 1953 – George Stevens
Este filme em si é uma obra de arte que se coloca entre as melhores do cinema e não apenas entre os melhores westerns. Cada cena é um banquete visual. A história de um cavaleiro errante que surge para ajudar os injustiçados, a música de Victor Young, enfim, é o típico filme que fica cravado em nossa memória, aquele que ninguém consegue esquecer depois de assistir. Um filme sobre valores, antes de qualquer coisa.

Alan Ladd, Ben Johnson e ao fundo Emile Meyer e John Dierkes

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3.º) No Tempo das Diligências (Stagecoach), 1939 – John Ford
John Wayne e Louise Platt
Um divisor de águas do gênero. O filme que fez de John Wayne um astro e conferiu ao western foros de nobreza. “Stagecoach” foi o primeiro filme que John Ford rodou no Monument Valley, paisagem de imponentes colinas de arenito na fronteira de Utah com o Arizona. Um filme perfeito sobre estudo de personagens, onde cada um vai revelando sua índole e caráter durante a viagem pelo deserto. As cenas de ação do confronto com os indígenas que atacam a diligência em disparada permanecem empolgantes até hoje. Além de tudo, “Stagecoach” firmou a parceria entre John Ford e John Wayne que se prolongou por mais de duas décadas com inúmeros feitos inesquecíveis. Só não venceu o Oscar de Melhor Filme porque havia um certo “...E o Vento Levou” na disputa.

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4.º) Paixão dos Fortes (My Darling Clementine), 1946 – John Ford
Foram feitas inúmera adaptações para o cinema dessa história e embora “My Darling Clementine” não seja a mais precisa, certamente é o filme definitivo sobre Wyatt Earp, Doc Holliday e o OK Corral. Provavelmente seja este o maior veículo da carreira de Henry Fonda.

Henry Fonda e Cathy Downs

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5.º) Matar ou Morrer (High Noon), 1952 – Fred Zinnemann
Gary Cooper e Grace Kelly
No dia de seu casamento – e aposentadoria – o marshal Will Kane (Gary Cooper) descobre que o assassino Frank Miller (Ian MacDonald) está vindo no trem do meio-dia em busca de vingança. Embora Kane tenha boas desculpas para deixar a cidade com a esposa (Grace Kelly), se sente na responsabilidade de ficar e enfrentar o atirador – mas ninguém está disposto a ajudá-lo. A história parece se desdobrar em ‘tempo real’ como dão a entender os muitos relógios que vão aparecendo na tela. Um western lendário, tenso e dramático sobre uma provável crise de consciência em caso de deserção em um duelo. Aqui temos a personificação do herói (novamente Cooper, tão bom quanto em seu também premiado papel no bélico “Sargento York”) que enfrenta solitário o bandido e seus comparsas apesar do medo evidente e do abandono por parte daqueles que achava que podia contar mas se revelam covardes e vão se retirando e ‘caindo’ como pinos de boliche. O clímax continua pungente mesmo nos atuais tempos de filmes de ação com efeitos exagerados. Escrito por Carl Foreman, o filme ganhou mais destaque com a performance de Tex Ritter na canção premiada com o Oscar, de Dimitri Tiomkin e Ned Washington, “Do Not Forsake Me, Oh My Darlin’”. O Oscar também foi para a atuação de Gary Cooper, a trilha sonora de Tiomkin e a edição de Elmo Williams e Harry Gerstad.

Lee Van Cleef abrindo "Matar ou Morrer"
Curiosidades: Gregory Peck disse mais tarde que recusar este filme foi o maior arrependimento de sua carreira, embora modestamente acrescentasse que ele não achava que poderia ter interpretado o personagem principal tão bem como fez Gary Cooper. Este foi o primeiro filme da carreira de Lee Van Cleef. Ele foi originalmente contratado para interpretar o personagem Harvey pell, que visava o cargo de marshal caso eliminasse o bandido Frank Miller. No entanto, o estúdio achou que seu nariz era muito ‘chamativo’, o que o fez parecer um vilão e disseram-lhe para ‘consertá-lo’. Ele se recusou e Lloyd Bridges conseguiu o papel. A Van Cleef, então, foi dado um papel menor, o do pistoleiro Jack Colby, um dos comparsas de Miller.

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6.º) Três Homens em Conflito (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo), 1966 – Sergio Leone
A obra máxima de Sergio Leone e também do gênero conhecido como ‘Spaghetti Western’. Tudo nesse filme é fantástico, os closes em cada personagem, as inúmeras reviravoltas no enredo, as paisagens retratadas por Leone como se fossem pinturas, a trilha de Ennio Morricone, que aqui atingiu sua plenitude, é como um personagem essencial. E o desfecho com o duelo no cemitério é emblemático.

Eli Wallach e Clint Eastwood


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7.º) O Matador (The Gunfighter), 1950 – Henry King
Gregory Peck
Juntamente com “Almas em Chamas”, este foi o melhor filme da parceria entre o diretor Henry King e o ator Gregory Peck. A história de um pistoleiro cuja fama de mais rápido e preciso atirador do oeste lhe impede de seguir uma vida comum e que, aliás, tanto gostaria de ter ao lado da mulher e do filho. Os momentos de tensão com diálogos afiados e apreensão se sobressaem aos dos típicos tiroteios. Considerado por muitos como o primeiro dos chamados westerns psicológicos.

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8.º) Onde Começa o Inferno (Rio Bravo), 1959 – Howard Hawks
John Wayne e Dean Martin
Depois de John Ford, Howard Hawks foi o diretor que mais se destacou neste gênero e este certamente é seu western mais lembrado. Aqui vemos John Wayne no papel de xerife que precisa se defender de um bando de criminosos e para isso ele conta com a ajuda de um pistoleiro cantor, um bêbado local e um velho aleijado, parceiros que a princípio podem não parecer tão úteis para essa árdua tarefa. Mas o final se mostrou melhor que o esperado.

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9º) A Grande Jornada (The Big Trail), 1930 – Raoul Walsh
John Wayne
Esta aventura é uma preciosidade em muitos aspectos. A primeira grande atuação de John Wayne no cinema com apenas 23 anos. Filmado com o primitivo processo Grandeur, que proporcionou o formato widescreen muito antes de este ter se tornado habitual com o Cinemascope e tantos outros, deixando a paisagem do oeste selvagem ainda mais fascinante, com as caravanas enfrentando inúmeras adversidades (incluindo ataques indígenas) rumo a uma nova e longínqua terra, e tudo realizado na aurora do som no cinema. Incrivelmente, seis diferentes versões deste filme foram realizadas simultaneamente. (1) Uma versão de 70 milímetros no processo widescreem Grandeur para a exposição nas maiores salas de cinema; (2) uma versão convencional de 35mm para os cinemas comuns; (3) a versão de 35mm alternativa francesa “La Piste des Géants” (1931); (4) a de 35mm espanhola “La Gran Jornada” (1931); (5) a de 35mm alemã “Die Grosse” (1931); e (6) a versão em língua italiana 35mm “Il Grande Sentiero” (1931). As quatro versões linguísticas suplentes foram filmadas com elencos diferentes com atores de seus respectivos países. Com este épico de Raoul Walsh, o western começava a alçar ares mais grandiosos. Recomendadíssimo!!!

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10.º) Jesse James (Jesse James), 1939 – Henry King

Henry Fonda e Tyrone Power
Glamurosa produção com Tyrone Power e Henry Fonda como os lendários Jesse e Frank James, a dupla de bandidos mais famosa do oeste. Algumas cenas são realmente marcantes, como a do assalto ao trem em que Jesse James anda sobre ele em movimento num contraste com o pôr do sol e, principalmente, a cena com o cavalo despencando do penhasco que permanece até hoje como uma das mais ousadas e polêmicas do cinema. Por causa disto a American Humane Association criou um certificado que dizia que os animais não podiam ser feridos na realização de um longa-metragem.Western indispensável!

Thomaz em cenáros rurais que lembram aqueles dos faroestes;
ao fundo os montes Grand Tetons, cenário de "Shane".


26 comentários:

  1. Amigo Darci, tudo o que eu escrevesse aqui seria insuficiente para lhe agradecer e corresponder à altura por esta publicação. Ficou melhor do que eu esperava!!! Parabéns pela iniciativa de criar este site/blog que é nada menos que uma Enciclopédia do Western, assiduamente frequentada pelos verdadeiros amantes da sétima arte e principalmente pelos fãs deste gênero como eu e a Sandra, criadora do grupo "Mundo Western", a quem eu também agradeço.
    Obrigado e um abraço a todos!

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    1. Thomaz, contar com a colaboração de um cinéfilo do seu calibre engrandece o nosso blog. E que bela lista,heim! Que me recorde nenhum top-ten havia ainda lembrado de 'A Grande Jornada', importantíssimo western. Abraço do Darci.

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  2. boas escolhas! eu colocaria Rio Vermelho, Winchester 73 e Atire a Primeira Pedra no lugar de Onde Começa o Inferno, Jesse James e A Grande Jornada.

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    1. Então, pelo jeito, concordamos em 70% da lista, meu caro TMWest. Isso é muito bom. Estes três que você citou, todos geniais, fazem parte do meu Top-Twenty, ;-)
      Abraço!

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  3. Grande lista. Suas atrizes preferidas também são da pesada. Bravo.

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    1. Obrigado, Antônio!
      Gostei também da sua. Ela coincide com a minha em três filmes: "Rastros de ódio", "Os brutos também amam" e "Paixão dos fortes".
      Um abraço!

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  4. Thomaz e Darci, quero agradecer à vocês pelo carinho que tiveram e sempre tem comigo. E é claro, agradeço por vocês participarem do Mundo Western. É um prazer enorme ter pessoas como vocês, que só vem somar com tantos conhecimentos sobre os westerns. Deixo aqui o meu muito obrigada, de coração.

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    1. Sou eu que agradeço, Sandra. Pois, como já é do seu conhecimento, se não fosse pelo convite que me fez para entrar em seu grupo, o Darci não teria visto lá o meu Top-Ten e consequentemente ele não estaria publicado aqui, rs...
      Obrigado!

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  5. o que é mais interessante nesta lista de melhores é que o autor conheceu os filmes não faz muito tempo e é bom que pessoas mais novas descubram o cinema mais antigo; gostei muito Thomás. Célio Lazzarini

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    1. Obrigado, Célio!
      Imagino como deve ter sido bom ver todos esses filmes nos cinemas nas épocas em que foram lançados e a repercussão que causaram.
      Um abraço!

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  6. Olá Thomás !! Parabéns pelo TopTen . Destes filmes relacionados 7 estão também na minha lista . Destaque para "O MATADOR" um grande western que revejo sempre,e que não aparece em muitas listas de preferidos !!!!!

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    1. Olá, Lau Shane!
      Obrigado! Recentemente "O Matador" foi lançado em DVD e eu adquiri o meu. A sua lista também é excelente. Gosto bastante de "Da Terra Nascem os Homens" do mestre William Wyler que está no seu Top-Ten.
      Um abraço!

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  7. Interessante que ele ter visto SHANE na época em que o critico PAULO PERDIGÃO era o programador de filmes da Globo e que era fã incondicional do filme e pelo menos uma vez ao ano o passava no Canal.
    PAULO PERDIGÃO escreveu até um livro sobre sua paixão por SHANE. Ele detestava o nome com o qual havia sido lançado no Brasil OS BRUTOS TAMBÉM AMAM. Conversou várias vezes com o diretor GEORGE STEVENS e foi ao local das filmagens.

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    1. Olá, Cris!
      Acho que todos nós devemos ser gratos ao Paulo Perdigão por ele ter divulgado tão bem este filme no Brasil ao longo de tantos anos. E foi um privilégio enorme para ele poder entrar em contato com George Stevens e ainda conhecer o local onde seu filme favorito foi realizado.
      Um abraço!

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  8. Sem dúvidas mais uma publicação caprichada do Darci. Só quem já teve o privilégio de participar do Top Ten sabe quão grande é a emoção! E por falar em Top Ten, fantástica a lista do Thomas. Todos, grandes clássicos de primeiro escalão. Grande abraço!

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    1. Obrigado, Jefferson!
      Acabo de ler a matéria do seu Top-Ten e vi que nossas listas coincidem em 4 filmes, sendo que "Rastros de ódio" e "Os brutos também amam" ocupam as mesmas posições, 1º e 2º lugar, respectivamente. Da sua relação, também gosto bastante de "O intrépido General Custer", do mestre Raoul Walsh. Parabéns pela escolha dos seus preferidos e pelo blog "O Cinema Antigo". E como você disse, "Só quem já teve o privilégio de participar do Top Ten sabe quão grande é a emoção!"
      Um abraço!

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  9. TODOS ÓTIMOS FILMES, MAS DA LISTA DEVERIA CONSTAR "O HOMEM QUE MATOU O FACÍNORA". ROTEIRO E FAROESTE INCRÍVEL, À ALTURA DE OS BRUTOS TAMBÉM AMAM E RASTROS DE ÓDIO, DENTRE OUTROS, É CLARO.

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    1. Obrigado, Wanderley!
      Como em todas as listas, sempre haverá um ou outro filme que iremos dar falta como este do mestre John Ford. Mas creio que o diretor ficaria satisfeito ao ver 3 de suas obras-primas no meu Top-Ten, incluindo uma no 1º lugar.
      Abç!

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  10. The Gunfighter, um filme muito chato. E em primeiro deveria ficar Il buono, il brutto, il cattivo.

    Pedro dos Santos

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  11. Olá Darci, amigo, gostei do Top Ten do amigo Dantas, me fez lembra do meu, e uns dois que achei bem diferente. Mas, o melhor do Top Ten é esse detalhe, os gostos quase iguais, e alguns filmes que divergem os gostos. Eu por exemplo, do ano 2013 até hoje vi inúmeros filmes que poderia mexer na minha lista, ex; hoje mesmo assisti O INTRÉPIDO GENERAL CUSTER, com Errol Flin, achei um filme completo e divertido. Por coincidência, ontem assisti ao filme, LITTE BIG HORN, com LLOYD BRIDGES e JOHN IRELAND. Ambos, ótimos e um final maravilhoso, com a mesma história no final. Belo trabalho, ficou muito bom. Parabéns Darci, Paulo...mineiro. Esses dias atrás, começo do mês, eu e o Marcelo fizemos contato, bons filmes, legal. Abraços, amigo.

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    1. Obrigado por apreciar, amigo Paulo! Também vou conferir seu Top-Ten! Um Abraço!

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  12. Que história interessante! :D Adorei o Top-Ten! Texto muito bem escrito e que nos instiga a continuar até o final. Parabéns! :D <3

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    1. Obrigado, querida Vivi :-)
      Uma cinéfila como você também merece uma matéria escrita pelo nobre Darci aqui neste espaço único e diferenciado que é o WCM. Queremos saber qual é o teu Top-Ten ;-)
      Kisses <3

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