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1 de agosto de 2014

OS FILHOS DE KATIE ELDER (THE SONS OF KATIE ELDER) – UM SHOW DE JOHN WAYNE


Acima Henry Hathaway;
abaixo um abatido John Wayne
Quando filmava “A Primeira Vitória”, em 1964, John Wayne teve incontáveis acessos violentos de tosse que indicaram a necessidade urgente de consultar um especialista. Fumando mais de cinco maços de cigarros por dia nem era necessário ser médico pneumologista para diagnosticar algo grave com os pulmões do ator. Terminada as filmagens de “A Primeira Vitória” Wayne foi internado e foi descoberto um enorme tumor maligno, do tamanho de um ovo de galinha, no pulmão esquerdo do Duke. Era inevitável a retirada do pulmão que havia se transformado numa esponja escura e, ainda bem, não havia metástase. A cirurgia de alto risco foi realizada com sucesso e a recomendação da junta médica era que Wayne não trabalhasse durante todo o ano de 1965, tempo necessário para a recuperação, ele que perdera 35 quilos (77 libras) devido ao tratamento. John Wayne havia assinado um contrato com a Paramount para estrelar uma série de filmes e “Os Filhos de Katie Elder” (The Sons of Katie Elder) seria o próximo, com início marcado para setembro de 1964. Com a doença de John Wayne a produção foi adiada sem previsão de começo das filmagens, mas após três meses de recuperação o Duke decidiu que já poderia participar desse western, mesmo que o diretor fosse o exigente Henry Hathaway. O diretor que era amigo de Wayne, a quem dirigira em “A Lenda dos Desaparecidos” e “Fúria no Alaska” (North to Alaska), havia também se submetido há pouco tempo a uma delicada cirurgia (câncer no cólon). Wayne sabia que Hathaway não poupava seus atores e o Duke, orgulhoso que era não pediria ao diretor para substituí-lo nas tomadas mais difíceis. No set onde Wayne interpretava suas cenas havia sempre um tubo de oxigênio para que ele pudesse compensar a dificuldade respiratória e esse talvez tenha sido o trabalho mais extenuante da carreira de John Wayne. Ao final, porém, o resultado foi muito bom pois “Os Filhos de Katie Elder” é um daqueles faroestaços que o público gosta de assistir.

Henry Hathaway orienta Dean Martin sob o olhar atento de
John Wayne e Earl Holliman; na foto à direita John Wayne
com a carabina e um assistente com o cilindro de oxigênio
companheiro fiel de John Wayne pelo resto de sua vida.


Os irmãos Elder.
Uma ‘santa’ chamada Katie Elder’ - Além do problema de saúde de John Wayne, “Os Filhos de Katie Elder” tinha muita coisa para não dar certo, a começar pelo roteiro (William H. Wright, Allan Weiss e Harry Essex) que colocava John Wayne, aos 57 anos de idade como filho de Katie Elder que nasceu em 1850. E para piorar as coisas Wayne teve como irmão Dean Martin, diferente em tudo do Duke. O mais novo dos quatro irmãos foi interpretado pelo inglês Michael Anderson Jr., então com 21 anos e, portanto, 36 anos mais novo que Wayne, um exagero. Katie Elder, que na vida real viveu até os 90 anos (1940), é sepultada no início do filme, mas seu nome é citado inúmeras vezes pelos habitantes de Clearwater que contam histórias enaltecedoras a seu respeito. Somado tudo que dizem de Katie Elder em Clearwater, ela estaria mais para uma santa que para a alcoólatra prostituta que foi mulher de muitos homens, entre eles Doc Holliday. Basta lembrar Katie interpretada por Jo Van Fleet em “Sem Lei e Sem Alma” (Gunfight at the OK Corral), western em que a personagem se chamava ‘Kate Fisher’, um dos diversos nomes que Katie ‘Big Nose’ Elder usava.

O funeral de Katie Elder; abaixo James
Gregory ouve George kennedy descrever
o perfil (da época) de John Wayne.
A vingança dos Elders - A história de “Os Filhos de Katie Elder” conta como os quatro filhos da falecida se reencontram em Clearwater para o enterro da mãe e acabam por descobrir uma série de fatos que desconheciam. Katie perdeu o rancho para um espertalhão inescrupuloso chamado Morgan Hastings (James Gregory). Hastings foi ainda o responsável pela morte de Bass Elder, marido de Katie (outra invencionice do roteiro) e sabedor que os filhos apareceriam no funeral contrata o pistoleiro Curley (George Kennedy). Hastings quer que Curley liquide John Elder (John Wayne), mais velho dos quatro irmãos e com fama de pistoleiro. Os demais irmãos são o jogador Tom Elder (Dean Martin), que aposta tudo que pode; Matt Elder (Earl Holliman), o mais quieto; e o caçula Bud Elder (Michae Anderson Jr.), que Katie Elder queria que estudasse para não seguir as vidas sem objetivos dos irmãos. Hastings assassina Billy Wilson (Paul Fix), o xerife da cidade tentando inculpar os Elders e mais tarde um de seus homens mata Ben Latta (Jeremy Slate), assistente que passa a xerife. No confronto entre os irmãos Elder e o bando de Hastings, Matt é morto e Bud é ferido. John e Tom conseguem encurralar Hastings em sua loja de armas, mas o bandido atira em Tom pelas costas. Finalmente John explode a loja de Hastings com ele dentro, vingando as mortes do pai, da mãe e do irmão Matt.

Dean Martin de tapa-olho tapeia
Strother Martin, com Michael
Anderson Jr. ao lado.
O humor de Hathaway - Com 122 minutos de duração, “Os Filhos de Katie Elder” é um western clássico quanto ao seu desenvolvimento, lento a princípio e repleto de ação em sua segunda parte. O estilo de filmar de Henry Hathaway era o que se costuma chamar de ‘acadêmico’, passando longe da ‘criatividade’ dos diretores que renovaram a linguagem cinematográfica nos anos 60. Uma das características dos filmes de Hathaway é a previsibilidade como a história se desenrola, mas sua capacidade de envolver o espectador não compromete jamais o conjunto, assim como faziam John Ford e Howard Hawks. Sobre o Mestre das Pradarias Hathaway leva algumas vantagens: suas cenas de ação são mais longas, mais bem construídas e empolgantes. Outra vantagem de Hathaway sobre Ford é a facilidade com que trabalha o humor, como fazia Hawks e em “Os Filhos de Katie Elder” há uma impagável sequência de sorteio de um dos olhos de Dean Martin. Mesmo a violência nos westerns de Hathaway tem a medida certa de humor que as torna engraçadas. “Fúria no Alasca” é primoroso nesse aspecto e neste trabalho é impossível não rir quando George Kennedy afoga a cabeça de John Doucette sendo atingido por um violento golpe de cabo de enxada desferido por John Wayne. Certamente Clint Eastwood deve ter visto este filme e se inspirado para a sequência parecida de “Cavaleiro Solitário” (Pale Rider). 

Boyd 'Red' Morgan dublando George Kennedy levando uma
paulada de John Wayne; John Doucette é o 'afogado'.

Em nada parecidos, os irmãos John e Tom
Elder; abaixo Henry Willis, Chuck Roberson
e Jerry Gatlin, stuntmen e atores.
Time perfeito de atores característicos – Jornais e revisas da época deram destaque ao fato de John Wayne ainda convalescer e interromper as filmagens para usar o cilindro de oxigênio. Mas raras vezes se viu o Duke em melhor forma, como que para provar que ele continuava o mesmo de sempre. Até melhor se considerado que Wayne está mais esbelto e atuando com visível dedicação. E ao lado dos filhos de Katie Elder foi reunido um desses elencos que se transforma em atração quase tão grande quanto a presença de Wayne e Martin. A lista tem o excelente James Gregory, Paul Fix, James Westerfield, John Doucette, John Qualen, Rhys Williams, Rodolfo Acosta, Karl Swenson, Percy Heldon e Strother Martin, este último na referida sequência do ‘sorteio do olho’. A cada um desses atores característicos Hathaway permitiu um significativo momento de destaque e não apenas quase figuração. Além do grupo de veteranos atores, podem ser vistos os stuntmen Chuck Roberson, Jerry Gatlin, Henry Wills e Boyd ‘Red’ Morgan em pequenos papéis. A única e desnecessária presença feminina é a de Martha Hyer, esposa do produtor de “Os Filhos de Katie Elder”, Hal B. Wallis. Martha estava com 40 anos e mais adequada como interesse romântico de John Wayne que algumas atrizes com quem o Duke atuou nesse período (Linda Cristal, Elsa Martinelli, Vera Miles, Capucine, Joan O’Brien). A bela Martha Hyer faleceu há dois meses, em 31 de maio de 2014. A reunião de John Wayne com Dean Martin não repetiu o mesmo efeito de “Onde Começa o Inferno” (Rio Bravo), mesmo porque, no western de Hawks, Dean Martin desempenha personagem muito mais complexo. E complexidade não é a tônica dos trabalhos de Hathaway, como já foi dito anteriormente. Michael Anderson Jr. e Earl Holliman são obscurecidos pela dupla Wayne-Martin, ainda que a Anderson Jr. sejam dadas muito mais falas. Dennis Hopper, como o filho rebelde do homem mau Hastings, já ensaiava as futuras e demoníacas criações que o tornariam famoso.

John Doucette, Marta Hyer e Dennis Hopper.

Sem medo de uma pneumonia, John Wayne
puxado no rio por Dean Martin, Earl
Holliman e Michael Anderson Jr.
Outro sucesso de John Wayne - “Os Filhos de Katie Elder” tem aquilo que se espera de um western que entretenha o público: John Wayne em forma, o cinismo de Dean Martin, muitas cenas de ação convincentes e elenco afinado. E como foi tradição por muitos anos no gênero western no cinema norte-americano, o desrespeito histórico, no caso a citação de Katie Elder. Elmer Bernstein criou o escore musical com um main-title belíssimo que, a princípio, deixa a impressão de repetir o tema principal de “Sete Homens e Um Destino”. O estilo é idêntico e o arrebatamento também devido à força da composição. Lucien Ballard foi o diretor de fotografia explorando a bela paisagem de Durango, no México, onde a maior parte do filme foi rodada. “Os Filhos de Katie Elder” obteve ótima bilheteria, ajudando a manter o nome de John Wayne como grande atração junto ao público nesse que foi um ano difícil (1965) para o ator. Hathaway, diretor do ótimo “Correio do Inferno” (Rawhide) e da maior parte de “A Conquista do Oeste” (How the West Was Won), consolidaria com este filme sua reputação no gênero western, reputação reafirmada com seus próximos trabalhos que foram “Nevada Smith” e “Bravura Indômita” (True Grit). E John Wayne teria ainda mais uma década de sucessos antes de ser vencido definitivamente por um novo câncer, inimigo ainda maior que o próprio Duke.


Wayne e Anderson Jr.; na outra foto Earl Holliman desfere um soco em...
Chuck Roberson, dublando John Wayne na hora de apanhar.

John Wayne em grande forma em "Os Filhos de Katie Elder".

Pôsteres de "Os Filhos de Katie Elder", respectivamente
norte-americano, italianos, francês, espanhol e alemão.


Henry Hathaway dirigindo vários atores: Debbie Reynolds, Karl Malden
e Carroll Baker em "A Conquista do Oeste" (Hathaway no fundo da tenda);
Steve McQueen no pântano na Louisiana em "Nevada Smith"  (Hathaway
 de chapéu); Richard Basehart e Paul Douglas em "Horas Intermináveis"
(Hathaway sentado no parapeito da janela); Cameron Mitchell e Susan
Hayward em "Jardim do Pecado" (Hathaway de terno).

4 comentários:

  1. Parabens pela materi, desconhecia mt coisa sobre o filme e sobre a historia envolvida no filme. Muitas curiosidades me deixaram espantado ,, como a katie nariguda . Estarei sempre fiel ao seu blog e espero q continue firme nas pesquisas . Obrigado e ate breve!!

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    1. Olá, Felipe
      A Katie Elder era cohecida mesmo como 'Big Nose' Katie. Há uma foto dela mas não parece ser nenhum exagero o tamanho do nariz. Obrigado pelo entusiasmo com o blog.
      Darci

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  2. OI, DARCI!
    ESTE É UM DAQUELES FILMES QUE SE ASSISTE MAIS PELA FICHA TÉCNICA DO QUE PROPRIAMENTE PELAS QUALIDADES DO FILME, AFINAL, UM FILME QUE TEM JOHN WAYNE E DEAN MARTIN NO ELENCO, HENRY HATHAWAY NA DIREÇÃO E ELMER BERNSTEIN NA TRILHA, É IMPOSSÍVEL DE SER IGNORADO. NESSE CASO, DE “OS FILHOS DE KATIE ELDER”, EM MINHA OPINIÃO, O RESULTADO FOI MUITO IRREGULAR. TUDO BEM QUE O FATO DO ASTRO PRINCIPAL E DO DIRETOR, AMBOS SE RECUPERANDO DE DOENÇAS GRAVES, PODE TER CONTRIBUÍDO PELO PRODUTO FINAL, MAS ISSO NÃO TRANSPARECE NO FILME, O PROBLEMA MESMO PARECE TER SIDO NO ROTEIRO E NA EDIÇÃO. REPARE QUE O NEGÓCIO NÃO ENGRENA, O VILÃO CONTRATA UM PISTOLEIRO (GEORGE KENNEDY, EM ÓTIMO MOMENTO, MAS NUM PERSONAGEM DESPERDIÇADO), MAS NUNCA MANDA FAZER NADA EFETIVO, QUANDO FINALMENTE FAZ, MATANDO O XERIFE, OS FATOS NÃO TOMAM A URGÊNCIA QUE O CASO PEDE, O ASSISTENTE DO XERIFE (JEREMY SLATE) PARECE UM MOLEQUE BOBO QUE VIVE DE PIRRACINHA COM O PERSONAGEM DE WAYNE, SÓ FALTOU ELE DIZER, “TE PEGO NA HORA SAÍDA!” OU “VOU CONTAR TUDO PRO MEU PAI!” . ENQUANTO ISSO, O FILME EMBROMA COM BRIGAS E DISCUSSÕES ENTRE IRMÃOS POR DISCORDÂNCIAS PELO MAIS VARIADOS ASSUNTOS; ROMANCE INSOSSO (QUE TAMBÉM NÃO ENGATA) ENTRE WAYNE E MARTHA HYER; PROVOCAÇÕES BOBOCAS DO VILÃO KENNEDY QUE MAIS PARECEM COISA DE ADOLESCENTE REBELDE E NÃO DE UM PERIGOSO PISTOLEIRO, JAMES GREGORY REPETINDO, REPETINDO, REPETINDO, QUE TEM QUE FAZER ALGO CONTRA OS IRMÃOS ELDER E IMPLICANDO COM O FILHO DESAJUSTADO (HOPPER) E UMAS GRACINHAS AQUI E ACOLÁ DE DEAN MARTIN, QUE SE ESFORÇA, MAS O SCRIPT NÃO AJUDA. O DIRETOR HATHAWAY ATÉ SE ESFORÇA EM IMPOR UM RITMO MAIS ACELERADO AO FILME, MAS NÃO VAI, COMO NA CENA EM QUE WAYNE PERCORRE A CIDADE, LÁ NO INÍCIO, VENDO AS DÍVIDAS QUE A MÃE DEIXOU E TENTANDO DESCOBRIR ALGO SOBRE A MORTE DA MESMA, O DIRETOR FILMA A CAMINHADA COMO SE O DUKE ESTIVESSE PRONTO PRA UM DUELO, COM TENSÃO, INCLUSIVE ENFATIZADA POR UM SCORE RITMADAMENTE APREENSIVO DE BERNSTEIN, MAS TUDO NÃO PASSA DE UM “PASTEL DE VENTO”, NADA ACONTECE. FINALMENTE A COISA TODA ESQUENTA LÁ NO FINAL, MAS MESMO ASSIM NADA MEMORÁVEL. QUANDO SE PENSA QUE KENNEDY VAI SE MOSTRAR UM ADVERSÁRIO PERIGOSO, MORRE DE PRIMEIRA NUM CONFRONTO QUE NEM É DIRETO COM WAYNE. UNS BONS CORTES NA EDIÇÃO AJUDARIAM E MUITO O FILME, AINDA MAIS COM TANTOS MOMENTOS QUE NÃO LEVAM A LUGAR NENHUM E COM UM ROTEIRO TRUNCADO, EPISÓDICO E QUE NÃO FLUI DEVIDAMENTE, QUE AINDA POR CIMA É CHEIO DE INVENCIONICES COM UMA PERSONAGEM REAL, SE FOSSE COM UMA PERSONAGEM INVENTADA O RESULTADO SERIA O MESMO. MAS COMO ESCREVI, UM FILME QUE TEM O CARISMA DE WAYNE E MARTIN, A DIREÇÃO ESFORÇADA DE HATHAWAY, AS SEMPRE BELAS COMPOSIÇÕES DE BERNSTEIN E ALGUMAS CENAS REALMENTE BOAS, COMO A PORRETADA DE WAYNE EM KENNEDY (MINHA VÓ QUANDO ASSISTIU, NUMA REPRISE NA ENTÃO CNT/GAZETA: HÃÃÃ! MATÔ!) E O ENFURECIDO JOHN ELDER (WAYNE), PELA MORTE DO IRMÃO, ATIRANDO E QUASE ACABANDO SOZINHO COM O BANDO DO VILÃO, NA EMBOSCADA NO RIO, AJUDAM A PASSAR AGRADAVELMENTE AS DUAS HORAS DO FILME. INFELIZMENTE, COMO CITOU O DARCI, ESSA NOVA PARCERIA ENTRE WAYNE E MARTIN NÃO RESULTOU NA MESMA MAGIA QUE OUVE NA OBRA-PRIMA "ONDE COMEÇA O INFERNO", MELHORES SORTES OS ASTROS TIVERAM EM SUAS POSTERIORES PARCERIAS SOLOS COM O DIRETOR HATHAWAY, WAYNE EM "BRAVURA INDÔMITA", QUE TAMBÉM TEM UM INÍCIO LENTO, MAS TUDO FLUI PERFEITAMENTE, E MARTIN COM "PÔQUER DE SANGUE", PRA MIM, UM OBRA SUBESTIMADA E INCOMPREENDIDA, MAS DEIXA ISSO PRA QUANDO O FILME FOR ABORDADO. VALEU DARCI, POR MAIS ESSA BELA MATÉRIA, EXTREMAMENTE AGRADÁVEL E EXPLICATIVA. AH, DESCULPA EU DISCORDAR, DE NOVO, NA QUESTÃO DO MAIN TITLE (VIU NÃO ESQUECI MAIS), MAS A DE “OS FILHOS DE KATIE ELDER” TEM MAIS SEMELHANÇAS COM OUTRA DE BERNSTEIN, “OS COMANCHEIROS”, MAS TODAS AS TRILHAS DESSE GRANDE MAESTRO TÊM SEMPRE UM TOM RETUMBANTE, AO CONTRÁRIO DAS MAIS INTIMISTAS DE OUTRO MESTRE DA COMPOSIÇÃO, CONTEMPORÂNEO DE BERNSTEIN, JERRY GOLDSMITH, VIDE AS DE “RIO LOBO” E “RIO CONCHOS”, POR EXEMPLO. ABRAÇOS.
    ROBSON

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  3. Olá, Robson
    Não há nada que desculpar pela sua discordância quanto à avaliação desse western. Opiniões divergentes são importantes, ainda mais quando fundamentadas, como você faz.
    Darci

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