UMA REVISTA ELETRÔNICA QUE FOCALIZA O GÊNERO WESTERN

31 de maio de 2012

BURT LANCASTER X LEE MARVIN, DUELO DE PROFISSIONAIS


Lancaster em "Nas Trilhas da Aventura".
LANCASTER DESCENDO... - Em 1965 Burt Lancaster vivia uma situação curiosa: era um dos mais respeitados atores norte-americanos e após seu desempenho como o príncipe Don Fabrizio de Salina, em “O Leopardo”, até aqueles que ainda mantinham reservas quanto a Burt Lancaster como ator se renderam ao seu talento. Mas seus filmes não iam bem nas bilheterias. Pior que isso, Lancaster teve que fechar sua produtora devido às baixas receitas dos filmes que produziu. “O Trem”, seu penúltimo filme como ator, foi bem aceito pela crítica mas naufragou nas bilheterias norte-americanas apesar de ter sido grande sucesso na Europa. O maior dos desastres aconteceu com “Nas Trilhas da Aventura” (The Hallelujah Trail), superprodução em Cinerama dirigida por John Sturges pela qual Lancaster recebeu apenas 150 mil dólares como parte da dívida que tinha com a United Artists quando o salário normal de Lancaster por filme era de 750 mil dólares. “Nas Trilhas da Aventura” foi massacrado pela crítica e não despertou o interesse do público. Para completar o quadro as coisas não iam bem no casamento de quase 20 anos do ator com sua esposa Norma.

Lee Marvin em "Cat Ballou".
LEE MARVIN SUBINDO... - Enquanto Lancaster descia na gangorra de Hollywood, o nome de Lee Marvin subia sem parar. Dez anos e alguns meses mais novo que Lancaster, Lee Marvin havia tido maior dificuldade que Burt na ascensão ao estrelato pois parecia fadado a interpretar eternamente os vilões despachados por Randolph Scott, John Wayne, Glenn Ford e outros mocinhos dos filmes. A sorte de Lee Marvin começou a mudar quando a TV o mostrou por três anos como o durão Tenente Frank Ballinger na série M-Squad. A partir de então o nome de Lee Marvin passou a ter mais importância nos créditos dos filmes, proporcionalmente aos seus desempenhos, como ‘Crow’ em “Os Comancheiros” (The Comancheros) e como ‘Liberty Valance’ em “O Homem que Matou o Facínora” (The Man Who Shot Liberty Valance). Com “Os Assassinos” e “A Náu dos Insensatos” Lee Marvin abandonou de vez a condição de coadjuvante. Em “Dívida de Sangue” (Cat Ballou) Lee Marvin mostrou que seu talento parecia inesgotável, ganhou o Oscar e o Bafta (especie de Oscar Inglês) de melhor ator do ano e se tornou o mais disputado ator de Hollywood no início de 1966. Lee parecia ter apenas dois problemas: seu casamento que acabara e a bebida, cada vez mais presente em sua vida.

Richard Brooks
RICHARD BROOKS, O DOMADOR DE EGOS - Richard Brooks e Burt Lancaster eram grandes amigos e o ator, acostumado a impor seu imenso ego sobre os pobres diretores que o dirigiam, respeitava muito Richard Brooks que o havia dirigido em “Entre Deus e o Pecado”. Brooks costumava dizer que “dirigir filmes não é ficar sentado numa cadeira com um megafone às mãos gritando algumas ordens passivamente cumpridas por todos no set de filmagem; dirigir filmes é, na maior parte das vezes, ter que comer merda e fazer de conta que está gostando...” Mas foi esse homem quem controlou perfeitamente os nada fáceis temperamentos de Glenn Ford, Yul Brynner, Liz Taylor, Paul Newman e talvez o mais difícil de todos que era o próprio Burt Lancaster, a quem ajudou a ganhar um Oscar por sua interpretação como Elmer Gantry em “Entre Deus e o Pecado”. Brooks chamou o amigo Burt Lancaster para falar com ele sobre seu novo projeto, um filme para profissionais.

Mr. Dynamite
LANCASTER, PURA DINAMITE - Richard Brooks pegou o livro “A Mule for the Marquesa”, de Frank O’Rourke, e fez um roteiro para um western-aventura que a Columbia Pictures mais que depressa aprovou. Brooks então começou a montar o elenco e o primeiro nome era o de Lancaster. O ator leu o livro e disse a Brooks que gostara do papel de ‘Rico’ Fardan que iria interpretar. Brooks disse a Lancaster que ele não faria aquele personagem que liderava o grupo de especialistas que iriam resgatar uma linda mulher das mãos de um guerrilheiro mexicano. “E quem vai fazer interpretar ‘Rico’?”, perguntou Lancaster ouvindo como resposta: “Lee Marvin”. Brooks disse a Lancaster que achava Lee Marvin muito bom, mas confessou que a Columbia praticamente impôs o nome de Marvin depois do sucesso de “Cat Ballou”. E Brooks ainda disse a Lancaster que ele, Burt, não compunha muito bem um personagem que tinha que comandar pois ele possuía certa dificuldade em dar ordens. Brooks disse isso justamente a Lancaster, homem acostumado a mandar e desmandar em tudo e em todos. Mas o diretor explicou ainda ao amigo que ele interpretaria um personagem muito melhor que ‘Rico’ Fardan, o do dinamitador Bill Dolworth que seria mais engraçado e mais dinâmico, ou seja parecido com o próprio Lancaster. Burt então lembrou que no livro não havia dinamitador algum e Brooks informou que no filme haveria sim, ele Lancaster, que era pura dinamite.

'Rico' Fardan
O ESCOTEIRO LEE MARVIN - Richard Brooks conhecia bastante bem a fama de beberrão de Lee Marvin e quando lhe perguntaram se mesmo assim queria trabalhar com ele, o diretor respondeu: “Pouco me importa se um ator gosta de cabras, de mulheres, de homens, se ele é assexuado, bissexual ou se ele bebe demais e tem todos os problemas do manual do Dr. Freud. Para mim interessa que ele seja bom ator, cumpra horários e seja profissional”. Por pensar assim o acerto com Lee Marvin já estava fechado, uma vez que Richard Brooks era também o produtor e juntamente com a Columbia concordou em pagar os 500 mil dólares pedidos por Meyer Mishkin, agente do ator. No primeiro contato entre Lee Marvin e Richard Brooks, o ator perguntou ao diretor qual dos três patetas ele iria interpretar e para sua surpresa Brooks lhe disse que ele seria o líder, ‘Rico’ Fardan. Incrédulo, Lee abriu um enorme sorriso pois seria ele quem daria ordens para ninguém menos que Burt Lancaster. Por ocasião da prova das roupas, Lee surgiu com trajes que achou apropriados e Brooks perguntou a ele se era algum mensageiro da Western Union ou se iria a alguma reunião de escoteiros. Houve mudanças, mas a calça e o chapéu escolhidos por Lee Marvin permaneceram com o personagem. As relações de Brooks com Lee seriam um pouco menos amistosas que as relações do diretor com Lancaster.

BATALHA NOS INFERNOS - Richard Brooks completou o elenco principal de “Os Profissionais” com o excelente Robert Ryan, e mais Woody Strode, Jack Palance e Cláudia Cardinale. Depois dos problemas ocorridos com o governo mexicano com as filmagens de “Vera Cruz” e “Sete Homens e um Destino”, Brooks decidiu filmar “Os Profissionais” em diversas locações no próprio Estados Unidos, entre elas o Vale do Fogo, em Las Vegas e o Vale da Morte, na Califórnia. As condições climáticas nesses lugares eram as piores possíveis, indo desde o mais insuportável calor que chegava a 45 graus, até o mais petrificante dos frios, tudo temperado com tempestades e nevascas. Esses ingredientes certamente não iriam diminuir a clara batalha de interpretações que se desenhava no horizonte entre Burt Lancaster e Lee Marvin. Isso jamais fora problema para Lancaster, acostumado a enfrentar (quase sempre vitoriosamente) astros do porte de Gary Cooper, Kirk Douglas, Laurence Olivier e Clark Gable. E Lee Marvin, por sua vez, pouco se importava se diante dele estavam Spencer Tracy, Marlon Brando, Glenn Ford, John Wayne, Montgomery Clift, Paul Newman, Humphrey Bogart ou James Stewart pois Lee de qualquer maneira roubava cenas, quando não o próprio filme. A vida não se avizinhava nada fácil para Richard Brooks.

ULTIMATO PARA LEE MARVIN - “Os Profissionais” foi o derradeiro filme em que Burt Lancaster deu seu característico espetáculo, demonstrando sua incrível agilidade e coragem lembrando, aos 53 anos, o perfeito acrobata circense que havia sido antes de ser ator. Para uma das primeiras sequências rodadas no alto de um penhasco, Lee Marvin apareceu completamente embriagado e Brooks o mandou de volta para o Hotel em Las Vegas. No dia seguinte outra vez Marvin estava bêbado e Burt avisou Brooks que iria pegar aquele irresponsável pelo fundilho das calças e atirá-lo lá de cima. Mais uma vez a produção parou por causa de Marvin. Brooks então o procurou no hotel com uma lata de negativos e explicou a ele que ali estavam os negativos filmados com Lee bêbado em todas as cenas e que isso seria suficiente para processá-lo. Brooks abriu a lata e para espanto de Lee Marvin colocou fogo nos negativos, avisando-o que se ele aparecesse embriagado novamente para filmar estaria despedido.

Jackie Bone penteando Claudia;
Betty Marvin com Lee; na entrega do
Oscar a diabólica Michelle Triolla;
bons tempos de Norma e Burt Lancaster.
ATENÇÕES PARA LA CARDINALE - A primeira providencia que Lee Marvin tomou foi fazer sua amante Michelle Triolla desaparecer de Las Vegas, retornando para Los Angeles. Michelle já começava a arruinar irremediavelmente a vida de Lee Marvin numa relação que terminou no mais rumoroso processo entre um ator e uma mulher, criando inclusive o conceito jurídico chamado ‘Palimony Law’ ou 'Marvin Law'. Mais discretamente Burt Lancaster caminhava também para o fim de seu casamento e a razão estava presente nos sets de filmagem de “Os Profissionais” e atendia pelo nome de Jackie Bone, a cabeleireira do filme, com quem Lancaster viveria por mais de uma década após consumar o divórcio com a esposa Norma. A presença de Cláudia Cardinale no elenco não causou, ao contrário do que se esperava, maiores problemas com o numeroso grupo de homens presentes às locações. Perfeito cavalheiro e cavaleiro, foi Lee Marvin quem ensinou Cláudia a montar durante as filmagens. A atriz tunisiana que era a eterna noiva do produtor Franco Cristaldi, foi, durante a paralisação das filmagens no Ano Novo de 1966, convidada por Burt Lancaster para passar aquela data festiva em sua casa. Cláudia que era testemunha do romance de Burt com Jackie Bone, testemunhou também os últimos dias do casamento de Lancaster com sua esposa alcoólatra Norma Anderson. No início de janeiro de 1966 seria decretada a separação oficial do casal Lancaster. Burt tinha cinco filhos do casamento desfeito; Lee perdeu para Burt nesse quesito pois tinha apenas quatro filhos com sua esposa Betty, com quem se casara em 1951.

Burt em "A Rosa Tatuada"; Lee em "O Selvagem".
FARTURA DE ELOGIOS - Cláudia Cardinale que já havia atuado com Burt Lancaster em “O Leopardo”, afirmou que todos os dias pela manhã Burt se exercitava em uma barra, preparando-se para o dia de trabalho em “Os Profissionais”. A atriz lembrou do físico belíssimo de Burt, excepcional para um homem da sua idade. Lee Marvin também recebia elogios e justamente de Richard Brooks, que passou a consultá-lo a respeito de armas, no que Marvin era uma autoridade. Lee chegou a mandar buscar uma arma de sua coleção particular pois aquela que a produção disponibilizara era inadequada, segundo ele. Mas o principal elogio que o exigente Brooks dedicou a Lee Marvin foi quando disse que o ator tinha uma impressionante agilidade mental elevada a um grau extraordinário de inteligência e capacidade de integrar seu personagem aos demais. Segundo Brooks, essas coisas só se passam na cabeça do diretor e do roteirista do filme e não dos atores que pensam apenas em seus próprios personagens.

Estaria o 'The Wild Bunch' combinando uma noitada?
THE WILD BUNCH - Brooks dominou “Os Profissionais” e todo seu elenco estelar e como roteirista soube dosar as melhores sequências para que as atuações de Burt e Lee não se transformassem em uma inútil e prejudicial batalha de overacting. Mais que isso, durante os 80 dias de filmagens naquelas locações Richard Brooks criou um clima de amizade e cooperação no que ele chamava de “The Wild Bunch”, ou seja, seu grupo de talentosos e temperamentais atores. O grupo freqüentava nos finais de semana os bares e restaurantes de Las Vegas, bebendo moderadamente, exceção feita à noite em que Lee Marvin e Woody Strode dispararam flechas em direção ao enorme cowboy de neon, um dos símbolos de Las Vegas e do próprio Estado de Nevada. Lee Marvin certa noite comentou que o “The Wild Bunch” deveria ter se encontrado durante a II Guerra Mundial, uma vez que ele havia sido um mariner (altamente condecorado), assim como Brooks, ambos mariners de primeira classe; Robert Ryan também fora mariner; e Lancaster havia sido soldado de primeira classe do exército. Segundo Lee, juntos teriam vencido a guerra muito mais facilmente.

Brooks com a esposa Jean Simmons.
O VENCEDOR É... – Numa das noites de reunião do grupo “The Wild Bunch” em Las Vegas, quem pagou a conta foi Lee Marvin em comemoração à notícia da assinatura do contrato para filmar “Os Doze Condenados”, recebendo por esse filme um salário de 600 mil dólares. Lee atingiria o cobiçado salário de um milhão de dólares por filme em 1969, depois do grande sucesso de “Os Profissionais” e do estrondoso êxito com “Os Doze Condenados”. Difícil dizer quem venceu a surda batalha de interpretações travada entre Burt Lancaster e Lee Marvin em “Os Profissionais”. Aparentemente o vitorioso teria sido Burt Lancaster que ficou com as melhores sequências de ação, de comicidade e com algumas das melhores falas dos brilhantes diálogos de “Os Profissionais”. Quem, no entanto, ascendeu significativamente na carreira foi Marvin que se tornou o mais rentável astro masculino de 1967, à frente de Paul Newman, John Wayne, Sidney Poitier e Steve McQueen. “Os Profissionais” foi o segundo faroeste de melhor bilheteria em 1966, perdendo apenas para “Nevada Smith” e se alguém quiser saber quem, de verdade, foi o grande vencedor de “Os Profissionais”, não resta dúvidas que foi o diretor. Essa bela aventura cinematográfica não foi um filme nem de Burt Lancaster e nem de Lee Marvin, mas sim de Richard Brooks, grande diretor cujo centenário de nascimento foi comemorado no último dia 18 de maio, uma vez que Richard Brooks nasceu em 1912.

8 comentários:

  1. Simplesmente adoro esse filme! Foi um dos raros grandes westerns que tive a chance de ver em um cinema. Isso lá no início dos anos da década de 1980, na minha pequena Rio Pomba, que exibia filmes mais antigos volta e meia.

    Interessante como os melhores westerns dos anos 60 são filmes de personagens em "bandos" em algum tipo de missão. Voluntária ou não.
    "Sete Homens e Um Destino", "Os Profissionais" e "Meu Ódio Será Sua Herança". Todos excelentes! E poderíamos dizer que tiveram como precursor "Onde Começa o Inferno", que quase abriu a década.
    Uma mudança em relação aos anos 50 em que quem se destacava nos grandes westerns era o herói solitário.

    "Os Profissionais" é mais um daqueles filmes onde tudo parece se encaixar perfeitamente. Atores e personagens, direção e roteiro, ação e emoção.
    Para mim Burt Lancaster conseguiu roubar o filme. Também seu personagem era mesmo o mais interessante. Mas Lee Marvin não fica muito atrás. Como um ator quase sempre bêbado poderia passar tanta firmeza e autoridade se não fosse um dos grandes da tela? Engraçado que desde que o vi pela primeira vez o que mais me impressionava era sua voz. De impor respeito.

    Pena que Robert Ryan tem pouco a fazer. Merecia que seu personagem tivesse mais cenas importantes. Já Woody Strode nunca precisou de muito para se destacar. Também com aquele físico imponente e cara de mau quem não olharia prá ele ainda que tivesse dez outros num mesmo frame? Jack Palance está ótimo e Ralph Bellamy tem cara de que não é flor que se cheire.

    Mas não poderia deixar de citar Claudia Cardinale. Como está bonita! Aliás sempre foi mas aqui ela está impressionante. Um bela gata brava em meio aquele bando de homens feios.
    No cinema de Rio Pomba, como era comum naqueles tempos, havia alguns retratos enormes, em molduras, dos atores mais populares. O de Claudia ficava na escada que levava à parte superior da sala. Um retrato em preto e branco, ela sentada, exibindo com suas longas pernas revestidas por meias pretas. Ah, como era linda! Ir ao cinema já valia a pena apenas para ver aquele quadro.

    Enfim, um western obrigatório, que não envelheceu nadica de nada. Divertido, prazeroso, repleto de boas cenas de ação, bons diálogos e de grandes e carismáticos atores como não existem mais. Dá prá assisti-lo uma vez por ano sem se cansar. E a cada vez que o vejo me parece melhor.

    Edson Paiva

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  2. O blog sempre nos premia com excelentes histórias de bastidores, mas este post entra no meu Top-Ten e não sai mais.
    Comentários inspirados dos envolvidos com informações na dose certa. Tudo muito bem "dirigido" pelo profissional Darci Brooks Fonseca.
    Uma justa homenagem a este faroeste de ótimos diálogos.

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  3. Texto perfeito para homenagear Brooks! Quanto a Lee e Burt, extraordinários atores. Mesmo nos filmes ruins, eles não se saem realmente mal. Por exemplo, no caso de “The Hallelujah Trail” não acho que Lancaster se saia muito mal, mas o filme, de fato, não me agradou muito (mas é western!...). A música é o que ele tem de melhor, pelo que recordo. “Os Profissionais” é um título no mínimo curioso para a reunião estelar que Brooks conseguiu: Lee Marvin, Burt Lancaster, Robert Ryan, Palance, Strode, Cardinale... Para cada um deles lembro de um bocado de filmes, sobretudo western, inesquecíveis. Grande filme!

    Abraço, Darci!

    Lemarc

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  4. Olá, LeMarc -
    Cogitou-se James Garner e Rock Hudsonpara interpretar o personagem de Burt Lancaster em Nas Trilhas da Aventura. Tanto Garner quanto Hudson estariam muito melhor pois são mais engraçados e esse é um western-comédia. Doris Day queria muito o papel que acabou ficando com Lee Remick e Doris foi uma da smaiores comediantes do cinema e as três reuniões dela com Rock Hudson provam isso. Uma pena que não tenhamos visto os dois num western que bem poderia ter sido Nas Trilhas da Aventura.
    Concordo com você com o adjetivo extraordinários para Lancaster e Marvin. Eles eram isso mesmo.
    Um abraço - Darci

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    1. Darci, realmente... acho que o filme teria ficado muito, mas muito melhor mesmo com essa outra turma.

      Abraço!

      Lemarc

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  5. O Leopardo! Excelente fita do Visconti e um dos maiores trabalhos do grande Lancaster.

    Mas, segundo andei lendo, ele dispensou ótimos trabalhos para fazer Nas Trilhas da Aventura que, mesmo com todo o aparato que foi feito, por quem foi dirigido e quem tinha no elenco, temos de confessar que não foi um filme que justificasse qualquer comentário positivo.A fita ruiu como o muro de Berlim.

    A respeito do Marvin, tudo foi dito corretamente referente à sua ascenção, mas ainda deixou de se falar de seu Imperador do Norte, Aventureiros do Ouro e À Queima Roupa.
    De fato o homem subia que nem foguete!

    Reunir um elenco dests, principalmente com Lancaster e Marvin juntos, era de se esperar pior. Mas, afora os pequenos problemas com Marvin das bebedeiras, o Lancastr parece que o Brooks administrou bem.

    O Strode e o Ryan, assim como o Palance e a Claudia, deve ter sido moleza para o diretor. Mesmo sendo gente de renomes, não parecem ser pessoas que tumultuam um set de filmagens.
    Uma coisa que me causou espanto foi saber que ele, Brooks, era casado na época com a ainda muito bonita Simmons.

    Os Profissionais é um filme de alta qualidade, com todos os atores perfeitamente bem integrados em seus papeis e com o Brooks administrando seu filme ao seu modo.

    E ele saiu uma palicula de primeira, com muitas boas cenas de ação e com um enredo surpreendente, já que aquele romance de Claudia com Palance deixou até o Lancaster boquiaberto.

    Mas a mulher teria que ser trazida de qualquer forma ou os Profissionais não receberiam os 10.000 cada um. E então entra a classe e o bom trabalho do Palance, atormentando a vida de todos.

    Grande filme. Um faroeste que não compreendo o porque de não ter tido uma participação na lista dos melhores do post anterior, e não recordo de sua posição no Top Ten do Mania.
    jurandir_lima@bol.com.br

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  6. nunca mais sera feito um Western como esse com esse elenco quanto mais eu vejo parece que fica melhor Darci que aula dos bastidores do filme e incrível para mim o vencedor foi Burt Lancaster ele roubava todas as cenas lembra no Vera Cruz.
    sebawayne@hotmail.com

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  7. Olá, Sebastião - Briga dura essa... Mas se formos olhas as carreiras, de fato Burt Lancaster foi o vencedor. -Um abraço do Darci

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