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12 de outubro de 2012

UM FAROESTE PARA SUPERAR EM GRANDEZA “E O VENTO LEVOU”


O livro dos piores filmes e David O. Selznick.
Entre os piores filmes de todos os tempos - Na longa história dos faroestes não há outro mais polêmico que “Duelo ao Sol”. Para muitos, um dos filmes mais importantes do gênero e para outros, um dramalhão feito com extremado mau gosto. Há ainda um terceiro grupo que dá razão tanto para os que admiram a produção de David O. Selznick mas que não deixam de concordar em parte com os que o escarnecem. Apenas dois faroestes ganharam lugar na relação dos 100 piores filmes de todos os tempos contida no livro “The Official Razzie Movie Guide”. Um deles é justamente a superprodução “Duelo ao Sol”. O outro é “Comanche Branco”, despretensioso western filmado na Espanha com William Shatner fazendo um duplo papel de irmãos gêmeos, um cowboy e outro índio. E que coincidência... Joseph Cotten, intérprete de obras-primas como “Cidadão Kane” e “O Terceiro Homem” é o principal nome masculino tanto de “Duelo ao Sol” como de “Comanche Branco”. Mas o que nos interessa mesmo é conhecer melhor “Duelo ao Sol”.

Jennifer Jones, o marido Robert Walker
e os dois filhos; abaixo Jennifer feliz ao
lado de Selznick.
A paixão de Selznick – David O. Selznick declarou certa vez que não gostaria de passar para a posteridade sendo lembrado unicamente como o homem responsável por “E o Vento Levou”. Para se livrar desse estigma, Selznick decidiu produzir “Duelo ao Sol”, épico que superaria em grandiosidade “E o Vento Levou”. No entanto a declaração de Selznick encobria a finalidade maior dessa sua nova produção iniciada em 1945. O que Selznick queria mesmo era demonstrar à atriz Jennifer Jones o quanto ele a amava, fazendo dela a maior estrela de Hollywood. O romance entre Selznick e Jennifer começou em 1944 quando ele produziu e ela estrelou “Desde que Partiste”, drama que tinha no elenco Robert Walker, então marido de Jennifer. Selznick provocou a separação do casal que possuía dois filhos, o que levou Robert Walker,  jovem ator de 26 anos, ao alcoolismo e mais tarde à morte. Jennifer já havia recebido um Oscar por sua interpretação como Bernadette Soubirous em “A Canção de Bernadette” e para consolidar sua ascensão como estrela, nada mais propício do que colocá-la como figura principal do 'maior e melhor faroeste de todos os tempos', o novo projeto de Selznick. O filme se chamaria “Duelo ao Sol”, uma espécie de “E o Vento Levou” com esporas, gado e até alguns tiroteios. E como não havia nada de errado em juntar o lucrativo ao agradável, Selznick sonhava mesmo superar a fama e o prestígio do grande sucesso que produzira em 1939.

Acima à direita, Niven Busch e a esposa,
a maravilhosa Teresa Wright; abaixo
Vivien Leigh como Scarlet O'Hara.
“Um pequeno e artístico western” – O livro “Duelo ao Sol”, de autoria de Niven Busch, fez o maior sucesso no início de 1944 e o autor vendeu a história para a Radio-Keith-Orpheum (RKO). O estúdio não se interessou em produzir esse faroeste e Selznick comprou os direitos do livro. Selznick havia sido, no início dos anos 30, um jovem e bem sucedido Chefe de Produção da RKO, passando depois a produzir seus próprios filmes. Impressionado com as críticas positivas conseguidas por “Consciências Mortas”, Selznick contratou o roteirista Oliver H.P. Garrett e o experiente diretor King Vidor, pedindo a eles que fizessem de “Duelo ao Sol” um pequeno e artístico western. Niven Busch pediu a Selznick que sua esposa Teresa Wright estrelasse o filme que teve o orçamento limitado a um milhão de dólares e cuja produção seria iniciada no começo de 1945. Nesse tempo, porém, Selznick se deixou enfeitiçar totalmente por Jennifer Jones e ocorreu uma total alteração no projeto. Selznick decidiu que a personagem mestiça do livro de Busch seria interpretada por sua amada (e ainda não esposa) Jennifer. Insatisfeito com o primeiro roteiro de Garrett, Selznick contratou o roteirista Ben Hecht para melhorar ainda mais a história. Aquilo que era para ser um ‘pequeno e artístico western’ tomou forma de superprodução, com orçamento de três milhões e meio de dólares. Pouco ainda perto do monumental “E o Vento Levou” que havia custado cinco milhões de dólares seis anos antes. Mas o que eram três e meio milhões de dólares para fazer de Jennifer Jones uma nova Scarlett O’Hara? E se possível mais bonita, mais sensual e mais desejada que a personagem interpretada por Vivien Leigh?

Grandioso elenco: Lillian Gish (acima); Huston,
Cotten, Jennifer, Peck e Barrymore.
Selznick fazendo inveja a DeMille – A composição do elenco de “Duelo ao Sol” deixou claro que Selznick não iria economizar recursos. Para interpretar os dois irmãos que formam o triângulo com Pearl Chavez (Jennifer Jones) foram contratados Gregory Peck e Joseph Cotten. Depois de cinco filmes, Peck era o mais promissor jovem ator de Hollywood. Cotten, por sua vez, era um dos mais requisitados atores do cinema, tendo atuado com Jennifer em “Desde que Partiste”. Os personagens secundários foram bastante desenvolvidos pelos roteiristas e para interpretá-los Selznick contratou nomes importantes e caros como Lionel Barrymore, Lillian Gish, Harry Carey, Herbert Marshall, Charles Bickford e Walter Huston. Para ter Huston no elenco Selznick pagou-lhe 40 mil dólares por apenas quatro dias de trabalho uma vez que o personagem de Huston tinha apenas três cenas na história. Praticamente todos os autênticos cowboys disponíveis em Hollywood foram contratados para atuar em “Duelo ao Sol”, a maioria deles conhecidos dos faroestes B. No filme podem ser reconhecidos Hank Bell, Francis McDonald, Hank Worden, Lane Chandler, Dan White, Sy Jenks, Kermit Maynard e Guy Wilkerson, entre muitos outros. Não se sabe quanto Selznick pagou a Orson Welles para a narração inicial, mas provavelmente o diretor de “Cidadão Kane” garantiu seu estoque de charutos cubanos por duas décadas pelo menos. A equipe técnica de “Duelo ao Sol” foi composta por 150 especialistas entre os melhores do cinema e só para auxiliar King Vidor foram contratados nada menos que oito diretores de segunda unidade.

O diretor King Vidor; abaixo o enorme saloon-cantina.
A greve que parou Selznick – Esse verdadeiro exército de artistas e técnicos foi todo transportado para a primeira das locações de “Duelo ao Sol”, em Tucson, onde foi construída a casa principal da enorme fazenda do Senador Jackson McCanles (Lionel Barrymore). As filmagens com a participação de atores começaram no dia 1.º de março de 1945, no deserto situado a 60 quilômetros de onde a equipe se instalara, em Tucson, Arizona. E ainda haveria outras seis locações principais, sendo que em uma delas foi construída uma pequena estrada de ferro e para lá levado um completo trem da época. Para início das filmagens havia um novo roteiro, desta vez reescrito pelo próprio Selznick e King Vidor percebeu que teria que ter muita paciência com o produtor se quisesse concluir aquele filme. Selznick se intrometia em tudo, não permitindo que nenhuma cena fosse rodada sem sua supervisão. Viciado em anfetaminas, Selznick possuía uma disposição única, parecendo estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Mas Selznick teve que parar depois de seis semanas de filmagens quando eclodiu uma greve de técnicos, em toda Hollywood, que paralisou inteiramente a produção.  Selznick aproveitou a paralisação para trocar o cinegrafista Hal Rosson, cujo trabalho não o estava agradando. Rosson foi substituído por Lee Garmes. A greve foi suspensa somente em 24 de julho de 1945 e as filmagens retomadas imediatamente, bem como os problemas criados por Selznick.

William Diertele e suas luvas brancas.
O diretor das luvas brancas – Após seis meses de filmagens, quando a equipe se encontrava em San Fernando Valley, King Vidor chegou ao seu limite e se desentendeu pela última vez com Selznick, abandonando a produção. Vidor afirmou que saiu porque Selznick gritara com ele na frente da equipe quando o diretor queria refilmar uma cena. Até a chegada do novo diretor, quem assumiu interinamente a direção foi Otto Brower. O substituto de Vidor foi o alemão William Diertele que conseguiu completar as filmagens em fins de novembro de 1945. Sempre elegantemente trajado e usando luvas brancas, Diertele era o oposto de King Vidor, este um especialista em cenas de ação comandando grande número de extras. A sequência do confronto entre cowboys e Cavalaria é um perfeito exemplo do trabalho de Vidor.  Diertele, por sua vez, cuidou mais das cenas passadas em interiores, embora a sequência final entre Lewt McCanles (Gregory Peck) e Pearl Chavez tenha sido por ele dirigida, sempre à sombra de Selznick, que supervisionava até o caminhar das formigas.

Acima Sternberg e Marlene Dietrich; abaixo
William Cameron Menzies, William Diertele,
Chester M. Franklin e Otto Brower.
O diretor de Marlene Dietrich – Parecia que “Duelo ao Sol” estava pronto, mas Selznick queria explorar mais e mais a beleza de sua amada Jennifer Jones. Lembrou-se como Marlene Dietrich aparecera maravilhosa nos filmes “O Anjo Azul” e “O Expresso de Shangai” e ligou para o austríaco Josef von Sternberg, diretor desses filmes. A ideia de Selznick era que Sternberg fizesse inúmeros close-ups de Jennifer Jones, iluminando com perfeição sua tez escurecida de modo a fazer brilhar mais intensamente os olhos e sorrisos da atriz, captando até o arfar de sua respiração. Em “Duelo ao Sol” havia mais diretores que atores e o incansável Selznick supervisionou o trabalho de nada menos que oito diretores. O filme foi dirigido percentualmente por King Vidor (45%), William Diertele (25%), Otto Brower (21%), B. Reeves Eason (3,5%), Josef von Sternberg (3,5), Hal C. Kern (1%), William Cameron Menzies (0,7%) e Chester M. Franklin (0,3%). Oficialmente a direção de “Duelo ao Sol” foi atribuída a King Vidor, ficando David O. Selznick ‘apenas’ como produtor e roteirista. Como não era músico, Selznick teve que contar com o trabalho de Dimitri Tiomkin para compor a trilha sonora de "Duelo ao Sol". Não ficando, no entanto, satisfeito com partes da trilha, Selznick exigiu que o maestro russo refizesse alguns temas, entre eles os das cenas de amor entre Lewt e Pearl. Tiomkin negou-se e ameaçou abandonar o trabalho, o que não foi aceito por Selznick que, inacreditavelmente, foi vencido nessa batalha por Tiomkin.

A famosa pose de Jane Russell para "O Proscrito",
imitada por Selznick com a clara diferença entre
as atrizes; à esquerda o Grauman's.
Boicote das igrejas – Os intermináveis gastos com a produção de “Duelo ao Sol” elevaram o orçamento final do filme para estratosféricos seis milhões de dólares. E ainda faltava o lançamento do western de Selznick, o que implicaria em novas despesas. Para qualificar “Duelo ao Sol” à competição do Oscar de 1946, Selznick promoveu o lançamento do filme no dia 30 de dezembro de 1946, no luxuoso Grauman’s, em Los Angeles. Foram duas sessões diárias durante duas semanas, sempre com ingressos antecipadamente reservados, após o que retirou o filme de cartaz. Com notícias 'plantadas' por Selznick, os jornais comentavam que “Duelo ao Sol” era um filme ainda mais escandaloso que “O Proscrito”. Essa produção de Howard Hughes, filmada em 1941, teve que lutar vários anos contra a censura antes de ser lançado oficialmente em 1946. Líderes católicos e protestantes encetaram ferozes campanhas contra o filme de Selznick, exigindo sua retirada de exibição, mas depois de 40 cortes não havia mais em "Duelo ao Sol" nenhuma cena mais erótica que impedisse a exibição do filme. Mesmo assim "Duelo ao Sol" foi banido na cidade de Memphis. Dono de seu filme e inteiramente independente dos grandes estúdios, Selznick criou uma estratégia de marketing sui-generis para a exibição de “Duelo ao Sol”. Selznick fez uma verdadeira blitz de anúncios de todos os tipos, chegando até a utilizar páraquedas descendo em praças esportivas. Para isso o produtor gastou nada menos que dois milhões de dólares, quantia que a 20th Century-Fox gastava num ano inteiro com publicidade de seus filmes. Assim Selznick preparou o público norte-americano para assistir “Duelo ao Sol” que, cinco meses após a curta exibição inicial, foi lançado no dia 7 de maio de 1947 simultaneamente em mais de 300 cinemas espalhados por todo o país.

Pearl e Lewt
Extraordinário sucesso de público – Apesar das críticas quase todas negativas que “Duelo ao Sol” recebeu, multidões corriam aos cinemas para ver Jennifer Jones agonizar nos braços de Gregory Peck que já estava morto sob um sol escaldante. O filme foi maliciosamente chamado de “Lust in the Dust” (Lúxuria na Areia), tornando-se mais conhecido pelo jocoso apelido que pelo título criado por Niven Busch. No primeiro ano de exibição “Duelo ao Sol” rendeu 17 milhões de dólares, o que fez dele o maior sucesso do ano ao lado de “A Felicidade Não se Compra”. Esse valor corrigido pela inflação faz de “Duelo ao Sol” o western de maior sucesso de todos os tempos. Martin Scorsese conta em sua “Viagem Pessoal Através do Cinema Norte-Americano”o quanto se emocionou com o drama de Pearl e Lewt. E assim como Scorsese, milhões e milhões de pessoas assistiram e ainda assistem esse que paradoxalmente é um dos filmes mais discutidos, amados e achincalhados. “Duelo ao Sol” obteve a nada honrosa menção no livro “The Official Razzie Movie Guide”, de autoria de John Wilson, ficando entre os 100 piores filmes norte-americanos de todos os tempos. Nesse livro, o dispendioso presente de David O. Selznick para sua amada Jennifer Jones está ao lado de películas como “Glen ou Glenda”, “Xanadu”, “A Lagoa Azul”, “Rambo III”, “O Beijo Amargo” (de Samuel Fuller) e de “Comanche Branco”, o euro-western com o Capitão Kirk vestido de índio.



9 comentários:

  1. Sou do grupo que acha DUELO AO SOL um grande filme. Ele contem imagens belíssimas, uma atuação ótima de Peck e Gish, e uma sensualidade incrível de Jones. Sei que Selznick era uma figura difícil, mas o seu talento era inegável.

    O Falcão Maltês

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  2. Olá, Nahud - Que surpresa você dizer isso porque você nunca gostou de atuações exageradas. - Darci

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  3. Grande Darci,
    Mais um ótimo Post... bom, na verdade mais uma aula de cinema. Não conheço infelizmente esse faroeste,porém me parece ser realmente um grande filme, o elenco pelo menos dispensa comentários!

    Darci, em minha penúltima postagem, publiquei Os Brutos Também Amam, não sei se você chegou a ver, espero que de uma olhada no post quando puder ok.

    Grande abraço.

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  4. Este filme é maravilhoso,e a matéria acima,muito bem feita,como sempre. Algumas informações sobre esta produção eu desconhecia.
    Foi,de fato,um grande investimento na época,para realização deste
    filme,que mostrou além da beleza da Jones,algumas interpretações
    inesquecíveis. Filme prá se rever,sempre !!
    Lau Shane Mioli

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  5. Muito bom, Darci, ri a beça quando cheguei em “Como não era músico, Selznick teve que contar com o trabalho de Dimitri Tiomkin”, que lhe disse algumas poucas e boas impublicáveis. Apreciei também muitas outras coisas agradáveis no texto, uma verdadeira aula sobre a produção do mesmo. Tá vendo?... Leone nunca foi o único doido do cinema. Depois de ler o seu texto, deu vontade de rever esse western meio tragédia grega. Agora colocar Duelo ao Sol ao lado dessas bombas aí é sacanagem, concordas?

    Abraço,

    Vinícius Lemarc

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  6. Vinicius, o subtítulo do livro é: "Apreciando o melhor do pior de Hollywood". O autor relacionou grandes e caros filmes de gosto duvidoso. Entre eles estão O Maior Espetáculo da Terra e Os Dez Mandamentos. Também acho bastante questionável, uma sacanagem mesmo, mas que é interessante de ler, isso é...
    abração - Darci

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  7. Eu acho esse filme ruim. Dá pra notar que foi feito por várias mãos diferentes, pela forma como o clima e a temática da história vão mudando. E não gosto da forma como lida com a trama dos irmãos que amam a personagem da Jenifer Jones. Aliás, não gosto da concepção da personagem dela no roteiro, independente da atriz.

    Gregory Peck está canastríssimo, como ocorre toda vez que ele quer fazer um personagem mau ou um pouco mais sinistro. Assim foi também em Quando Fala o Coração e Os Meninos do Brasil. Ele desempenhava o papel de herói de maneira infinitamente superior. O ideal seria que ele tivesse trocado de personagem com o Joseph Cotten, que a essa altura já tinha dado vida a um dos grandes vilões do Hitchcock em A Sombra de uma Dúvida.

    A história podia ter ido por um caminho bem mais interessante se abordasse mais a fundo a história daquela família e o impacto da estrada de ferro na região, mas ficou presa sempre a personagem feminina, seus dilemas amorosos e ao dramalhão de novela de quinta, coisa que não acontecia - pelo menos não com tanta intensidade - em ...E o Vento Levou.

    E pensar que mesmo depois de toda essa confusão Selznick não descansaria e continuaria tentando de tudo pra emplacar a Jenifer Jones em outras produções.

    Tenho curiosidade pra saber como é a história original do livro.

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  8. Caro Darci,
    Muito interessante "Duelo ao Sol" pelo WesternCineMania. Acho que o filme não é do agrado do Blog. Quase que o título do filme desagua em "Duelo no barro de depois da chuva". Estou errada? Acho que não. A materia informa, relata, esclarece mas, o que revela mesmo é o lado não cinema do filme. Deu-me vontade de ver o amor apaixonado de Selznick narrado, como realidade ficcionnada, dentro de um filme. Da minha parte, com zero de modéstia, acho que a beleza de Gregory Peck teve os mesmos flashes focados nos ares mestiços de Jenifer Jones. Quem teria tido tanta sensibilidade para surpreender delicada, e quase dissimuladamente, a beleza do ator? Agradeço a esse alguém! Em tempo: O filme é ruim mesmo. É duro confessar isso. Mas, agora me lembro. Cibele

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  9. Olá, Cibele - Gregory Peck era o galã e se impôs com sua boa estampa. Mas Selznick só pensava em Jennifer e fez o filme para ela. Pearl deve aparecer em cena em mais da metade do filme. Epicentro, tudo gira em torno dela e esse foi o maior erro do filme. O amor explica tudo, mas não quer dizer que paixão incontrolável resulte em bom filme. Um abraço do Darci.

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