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28 de janeiro de 2013

CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE VICTOR MATURE - FORTE, FAMOSO E FELIZ



Jovem e atlético pretendente a ator.
‘Um pedaço de homem’ - Desde o início de sua carreira como ator Victor Mature tornou-se um mito em Hollywood. E por duas razões: visto pelos críticos como péssimo ator e eleito pelas mulheres como o melhor homem de Hollywood. As atrizes faziam de tudo para contracenar com aquele ator moreno, alto e musculoso e praticamente todas elas se tornavam suas amigas íntimas. Victor ganhou logo o apelido ‘The Hunk’, cuja melhor tradução seria ‘Um Pedaço de Homem’. Mas Rita Hayworth, Betty Grable, Lana Turner, Linda Darnell, Hedy Lamar, Susan Hayward, Esther Williams, Jean Simmons e outras que com Victor contracenaram se incumbiram de espalhar a fama do bem dotado ator que, se vivesse no Brasil seria chamado de ‘Pé de Mesa’. E para comprovar, num tempo sem Internet e sem Photoshop, circularam no mercado negro norte-americano fotografias de Victor Mature vendidas a peso de ouro. Eram fotos em que ele aparecia nu e com uma monumental ereção. Esther Williams confirmou de certa forma as histórias que corriam sobre a virilidade de Victor Mature contando, em suas memórias, que em 1952 seu próprio casamento não ia bem quando filmou com Victor Mature. E que durante as filmagens, se tornou sua amante, jamais tendo conhecido outro homem que a satisfizesse tão completamente como Victor.

Victor Mature com Jane Russell, Betty Grable, Gene Tierney, Yvonne De Carlo,
Esther Williams, Colleen Gray e Rita Hayworth.

A famosa sequência da luta com o leão em "Sansão
e Dalila". Na coluna da direita o dublê mais magro,
menor e com peruca diferente; e o leão fazendo pose
para a câmara. Na coluna da esquerda é Victor...
O leão de DeMille – Pessoalmente Victor Mature conquistava a todos, e não apenas as belas mulheres, com seu eterno otimismo, gentileza e sorriso irresistível. Em fotos de publicidade e mesmo em algumas de suas interpretações Victor Mature exibia uma falsa altivez, que de jeito algum fazia parte de sua maneira de ser.  Só se sabe de uma única vez que Victor Mature tenha ficado nervoso em toda sua carreira. Foi quando Cecil B. DeMille queria que ele lutasse com um leão de verdade em “Sansão e Dalila” e o ator se recusou a se arriscar pois era muito precavido contra acidentes. DeMille insistiu dizendo ao ator que o leão era velho e ouviu um “Não!” de Victor. DeMille disse que o leão era manso e domesticado, mas mesmo assim a resposta foi outro “Não!”. DeMille então apelou dizendo que o leão nem possuía mais dentes. Victor Mature encerrou o assunto dizendo ao diretor: “Cecil, você quer que eu seja mascado por esse leão sem dentes até morrer?” Fortíssimo como era, Victor Mature jamais se arriscava sequer a levar um tombo, quanto mais enfrentar um leão à unha. Victor foi substituído por um dublê menor e mais magro e a sequência é quase cômica, com o leão chegando até a fazer pose para a câmara. E um certo crítico chegou a dizer que o leão interpretava melhor que Mature... Excetuadas as belas atrizes com as quais contracenava, quem mais divertia Victor Mature eram os críticos que não perdoavam a técnica (ou falta dela) interpretativa do ator.

Victor Mature com Hedy Lamarr, Jean Simmons, Susan Hayward,
Louise Platt, Carole Landis e Anita Ekberg.

Richard Burton, para quem Victor Mature
ensinou muita coisa na arte de atuar.
‘Prêmio Victor Mature’ - Mature ria dos críticos até porque seu salário era cada vez maior, o que possibilitava que ele passasse mais tempo praticando seu segundo esporte preferido, o golfe. Esse era um esporte de ricos e esnobes como os sócios do Country Club Swak, de Los Angeles, clube que não admitia atores entre seus associados. Ao tentar se associar e ser barrado nesse seleto clube, Victor exibiu um book repleto de fotos de filmes acompanhadas de recortes com críticas negativas referentes às suas atuações. E completou dizendo: “Este book é para comprovar que eu não sou ator e se alguém duvidar pode perguntar a qualquer crítico de cinema...” A publicação ‘Harvard Lampoon’ considerou Victor Mature o pior ator do mundo e instituiu um prêmio anual de Pior Ator cognominando o prêmio como ‘Victor Macture’. Porém não era bem verdade essa história de Victor Mature ser o pior dos atores. Richard Burton, o premiado ator inglês que teve sete indicações ao Oscar, atuou em “O Manto Sagrado” ao lado de Victor Mature e teve outra opinião. Burton contou que pelo que ouvira dizer esperava contracenar com um ator horrível (Mature), alvo constante das piadas e reconhecida reputação como canastrão. Mas a opinião de Burton, mudou inteiramente e o ator inglês afirmou ser “impossível depreciar Victor Mature em termos de técnicas de atuar as quais Victor conhecia bastante; aprendi muito com ele”. Além disso Burton elogiou o permanente bom humor de Victor Mature durante as filmagens. Diretores como John Ford e Henry Hathaway extraíram de Victor Mature atuações bastante convincentes explorando a expressão forte e que, com facilidade, passava a uma profunda e desesperada tristeza. A Victor Mature injustamente atribuíam total falta de expressividade.

Victor Mature como o pai de Sansão.
A mãe de Sansão - Mas nem tudo era perfeito na vida de Victor Mature em relação às mulheres. As famosas atrizes que o levavam para suas alcovas não se conformavam quando eram trocadas por outras e os constantes rompimentos eram invariavelmente rumorosos. Pior ainda os reflexos na vida conjugal de Victor, cujas esposas não suportando as infidelidades noticiadas pelas revistas e jornais pediam divórcio ou mesmo anulação de casamento. Isso levou Victor a ter quatro casamentos, até sossegar ao lado da última esposa, com quem viveu os 25 últimos anos de sua vida, de 1975 a 1994. Mas cá pra nós, como resistir ao assédio de mulheres como Rita Hayward, Jean Simmons, Hedy Lamarr, Susan Hayward, Lana Turner e tantas outras? Ao contrário, porém, de muitos artistas que dissiparam as fortunas que ganharam em extravagâncias, corridas de cavalos, mesa de pôquer ou divórcios, Victor Mature teve sempre uma vida financeira equilibrada. Victor decidiu encerrar a carreira aos 48 anos de idade, em 1961, consciente que seu tempo havia passado e também porque não mais precisava trabalhar. Com os investimentos feitos em imóveis e lojas de varejo, Victor Mature era um homem bem sucedido que escolheu para morar um belo rancho na aprazível localidade de Santa Fé, em San Diego, Califórnia. Um de seus vizinhos e também apaixonado por golfe era o milionário ator-cantor Bing Crosby. Victor Mature deixava momentaneamente a condição de aposentado apenas quando aceitava alguns convites para filmar. Um desses convites foi para interpretar o pai de Sansão, na versão de “Sansão e Dalila” feita para a TV em 1984. Perguntado se não ficaria constrangido em ser o envelhecido pai de Sansão, Victor Mature respondeu: “Pagando bem eu interpreto até mesmo a mãe de Sansão!”

Victor Mature com Lana Turner, Janet Leigh, Karen Steele, Terry Moore,
Peggy Cummings, Diana Dors e Li Hua Li.

Victor Mature lutando com Richard
Widmark em "O Beijo da Morte";
 aterrorizando  Elisha Cook, Jr.
em "Quem Matou Vicky?".
A versatilidade de Victor Mature - Desde seu segundo filme, em 1940, quando interpretou ‘Tumak’ em “Um Milhão de Anos Antes de Cristo”, Victor Mature passou a ser alvo dos implacáveis críticos que disparavam indistintamente contra ele e contra o frágil Alan Ladd. Diferentemente, porém, de Alan Ladd, Mature era extremamente versátil, atuando com a mesma facilidade e desenvoltura em musicais como “A Canção do Havaí”, “Minha Namorada Favorita” (biografia do compositor Paul Dresser) e “A Rainha do Mar”; em policiais ou dramas-noir como “Tensão em Shangai”, “Quem Matou Vicky?”, “O Beijo da Morte”, “Uma Vida Marcada”, “Caminho do Pecado”, “Tenho Sangue em Minhas Mãos” e “Sábado Violento” (este ao lado de Lee Marvin e Ernest Borgnine). Victor Mature se destacou também em filmes de aventuras como “O Corsário Invencível”, “O Príncipe de Bagdá”, “A Morte Espreita na Floresta”, “Carrascos do Mar”, “Zarak”, “Perseguição sem Tréguas”, “Bandido Sanguinário”, “Timbutku”; os filmes de guerra “Bonequinha Chinesa”, “Gloriosa Brigada” e “Sem Tempo para Morrer”; e mesmo em comédias, entre elas “Quero-te meu Amor” (seu quarto filme com Jean Simmons) e seus últimos filmes “Confusões por Todos os Lados”, “Os Monkees estão de Volta” e o impagável “O Fino da Vigarice”.

Victor Mature como Sansão, um dos
maiores  personagens bíblicos do cinema.
Personagens bíblicos - Houve, no entanto, um gênero de filmes que marcou para sempre a carreira de Victor Mature, aqueles em que interpretou personagens bíblicos. Com seu apolíneo porte físico mais que apropriado, Mature se impunha convincentemente nesses papéis. O primeiro deles foi “Sansão e Dalila”, extraordinário sucesso de bilheteria lançado em 1949 e que eternizou Victor Mature junto ao público. Superprodução que custou três milhões de dólares, “Sansão e Dalila” rendeu em seu lançamento, só nos Estados Unidos, 12 milhões de dólares, deixando seu diretor-produtor Cecil B. DeMille muito mais rico. Esse foi o único filme da história do cinema em que o ator tinha mais peito que a atriz principal, a delicada Hedy Lamarr. Victor Mature atuou em seguida em “Andrócles e o Leão”, “O Manto Sagrado” e “Demétrius, o Gladiador” A essa altura Victor Mature já havia passado o cajado para Charlton Heston, que o sucedeu como grande astro de filmes bíblicos. Mas ainda vestindo tanga ou manto e sandálias e com uma larga espada nas mãos, Mature protagonizou “O Egípcio” e “Aníbal, o Conquistador”, este último já na fase final de sua carreira, na Itália. Houve tempo ainda para Victor Mature virar um guerreiro tártaro em “Os Bravos Tártaros”, na esdrúxula companhia de Orson Welles.

Victor Mature e Ward Bond em "Paixão dos Fortes".
Doc Holliday em um grande western - Para os fãs de faroestes, Victor Mature será sempre lembrado como o inesquecível Doc Holliday de “Paixão dos Fortes”, o dentista-pistoleiro-jogador tuberculoso que morre durante o duelo no OK Corral. Na vida real Doc Holliday viria a falecer muitos anos depois do famoso tiroteio, mas isso tem importância menor diante da poética grandiosidade do filme e da lacônica mas ótima interpretação de Victor Mature.  Mesmo ao lado de atores do porte de Henry Fonda, Walter Brennan e Ward Bond, Victor Mature sempre teve essa atuação para desmentir seus debochados críticos. Outros faroestes com Victor Mature foram o muito bom “A Voz da Honra”, “O Grande Guerreiro” e "Missão Audaciosa". Neste último Mature interpreta o chefe sioux Crazy Horse. Quando se fala de Anthony Mann como diretor de faroestes, lembra-se sempre de seus filmes com James Stewart ou de “O Homem do Oeste”, com Gary Cooper. Esse conjunto de filmes de certa forma ofuscou “O Tirano da Fronteira”, rodado em 1955 e que merece uma atenta revisão. Em “O Tirano da Fronteira” Victor Mature interpretou um valente desbravador. Para uma carreira de 55 filmes, cinco westerns estrelados por Victor Mature representa um número pequeno, mas poucos atores podem se orgulhar de haver atuado em uma obra-prima dirigida por John Ford. E mais que isso, recebendo elogios unanimemente por sua atuação.

Westerns com Victor Mature: "Paixão dos Fortes", com Linda Darnell;
"O Grande Guerreiro", com Suzan Ball; "O Tirano da Fronteira", com
Anne Bancroft; "Missão Audaciosa", com Faith Domergue e Elaine Stewart.



Fotos do pequeno Victor Mature; com a
mãe Clara e em foto no teatro.
De afiador de facas a ator - Victor John Mature nasceu no dia 29 de janeiro de 1913, na cidade de Louisville, no Kentucky. Algumas fontes dão como ano de nascimento 1915 ou mesmo 1916, datas essas certamente divulgadas nos releases dos estúdios que sempre buscaram rejuvenescer os artistas. Os pais de Victor eram o imigrante Marcello Gelindo Mature (ítalo-suíço) e Clara Akley, filha de austríacos. O casal teve outros dois filhos que faleceram ainda crianças. Signore Mature era afiador de facas, ofício que chegou a ensinar ao filho Victor. O jovem tentou outras atividades como trabalhar em açougue, vender revistas e ser ascensorista num hotel de Louisville. Victor John Mature chegou a frequentar a Academia Militar do Kentucky, porém aos 22 anos rumou para a Califórnia, matriculando-se no curso de teatro do Pasadena Playhouse, em Pasadena. O jovem Victor subiu ao palco pela primeira vez em 1936 e antes de chegar ao cinema atuou em dezenas de peças. Foi então contratado por Hal Roach, veterano produtor dos filmes de Harold Lloyd e da dupla Stan Laurel & Oliver Hardy. Roach colocou Victor Mature no elenco de “The Housekeeper’s Daughter”, comédia estrelada por Joan Bennett, em 1938. Dois anos depois Victor Mature já era o astro principal de “Um Milhão de Anos Antes de Cristo”, produção de Hal Roach, chamando a atenção do público com seu corpo sólido e bíceps à mostra exibidos pela pouca roupa que usou interpretando o pré-histórico Zamak. Em 1941 Victor Mature fez uma experiência na Broadway na peça “Lady in the Dark” com elenco comandado pela famosa atriz inglesa Gertrude Lawrence. Victor Mature havia se casado em 1938, casamento esse que terminou anulado em 1940.

Acima as quatro primeiras esposas de Victor Mature ;
abaixo seus grandes amores, os cães Genius I e Genius II.
Cinco casamentos e uma filha - De retorno a Hollywood, Victor Mature foi contratado pela 20th Century-Fox e obteve uma série de papéis importantes, três deles como galã de Betty Grable, a maior sensação do cinema no início dos anos 40. Em 1941 Victor Mature se casou pela segunda vez e dois anos depois era novamente o solteirão mais cobiçado de Hollywood, seja pelas mulheres que pretendiam levá-lo ao altar ou simplesmente as que queriam comprovar o que diziam dele numa cama. A carreira de Victor Mature estava destinada ao sucesso quando em 1942 se alistou na Guarda Costeira Norte-Americana, onde passou três como sub-oficial, lutando por sua pátria, parte desse tempo na Normândia. Finda a II Guerra Mundial Victor Mature retornou ao cinema em grande estilo no western “Paixão dos Fortes”. Em 1948 Victor Mature se casou pela terceira vez, num enlace que durou sete anos. Novo casamento ocorreu em 1959, seguido de divórcio dez anos depois, em 1969. Nenhuma das quatro primeiras esposas deu filhos a Victor Mature, que adorava seus cães. E tudo indicava que o ator ficaria casado apenas com seu amado golfe, mas em 1974, aos 61 anos de idade Mature se casou com Loretta G. Sebena, quinta esposa e com quem Victor teve a filha Victoria, nascida em 1975. Victor Mature contraiu leucemia, vindo a falecer em seu rancho, em Santa Fé, em 4 de agosto de 1999, aos 86 anos de idade.

Victor Mature em "O Fino da Vigarice":
acima com Peters Sellers e Lando Buzzanca;
abaixo com o diretor Vittorio De Sica e
Peter Sellers com o megafone.
Tony Powell, uma autoparódia - Injustamente lembrado como um dos grandes canastrões do cinema, Victor Mature possuía certo talento artístico. Poucos atores poderiam atuar com sucesso em tantos gêneros diferentes como fez Victor Mature. E poucos atores também souberam, depois de conquistar a fama, se portar com simplicidade, ser espontaneamente alegre e conquistar a todos com o mais sincero e contagiante sorriso como fazia Victor Mature. Para os tantos e irritadiços ídolos que desprezavam os fãs, Mature costumava dizer: “Caramba, se você é tão preocupado com a privacidade, deveria escolher outra profissão”. Entre tantos filmes feitos por Victor Mature, há um que demonstra bastante bem sua personalidade e foi a comédia “O Fino da Vigarice”, dirigida por Vittorio De Sica. Nela Victor Mature faz uma hilariante autoparódia como um envelhecido galã e mau ator de cinema chamado Tony Powell. Esse personagem poderia ser interpretado por qualquer outro ator que ao findar a efêmera fama se submete a qualquer trabalho. Mas Victor Mature com incrível naturalidade transformou Tony Powell nele mesmo, sorrindo, fazendo rir e agradando ao público. Victor Mature fez mais que isso em sua carreira emocionando os espectadores com o magnetismo de personagens como Sansão e Doc Holliday que se tornaram inesquecíveis e parte da própria história do cinema. Assim como o próprio Victor Mature.





11 comentários:

  1. Bela Homenagem. Também acho Victor Mature muito injustiçado. Coincidentemente, há poucos dias assisti A Voz da Honra, que é mesmo um belo filme, como você disse na matéria que dedicou a ele. Logo em seguida, vi O Grande Guerreiro, que não me agradou em nada, achei sem nada que o distinga de outros que tratam do mesmo tema. Antes de tudo isso, havia revisto Paixão de Fortes, aquele filmaço do John Ford em que Mature mata a pau.

    E não é que neste fim-de-semana vi Missão Audaciosa? Gostei muito, um filminho B movimentado e com uma história cativante. O elenco de apoio é respeitável, até me diverti com a Faith Domergue num papel bem antipático.

    Pois é, brincando, brincando, agora só me falta O Tirano da Fronteira. Gozado, eu pensava que ele tinha feito mais faroestes.

    Um abraço, obrigado pelo belo texto.

    José Tadeu

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  2. Olá, José Tadeu - Como foi dito no texto, O Tirano da Fronteira é considerado um filme menor de Anthony Mann apenas porque ele fez westerns excepcionais. Mas merece sim uma acurada revisão, até para você completar a quina de westerns de Victor Mature. - Um abraço - Darci Fonseca.

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  3. Grande Darci,
    Sensacional seu Post. Bela homenagem ao centenário do nascimento de Victor Mature! Possuo alguns filmes do ator, entre eles Paixão dos Fortes, O Manto Sagrado e Demétrius e os Gladiadores. No entanto seu maior sucesso que é Sansão e Dalila eu confesso envergonhadamente que ainda não assisti! Eu desconhecia essa má fama do ator, como um dos "piores", reconheço que ele tinha suas limitações mas ser considerado o pior já é um pouco de exagero não acha? Ainda mais se levarmos em consideração o time de atores contemporâneos que temos por ai...

    Parabéns Darci, seu texto, como sempre, IMPECÁVEL!

    Abração!

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  4. Olá, Jefferson - Sansão e Dalila, com suas qualidades e defeitos é filme imperdível. Marcou muito quem o assistiu, como eu, quando do lançamento (eu tinha 5 ou 6 anos) e nas reprises que sempre aconteciam. Esse épico você precisa assistir sim. Gargalhadas garantidas... - Um abraço - Darci

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    1. Muito bacana essa homenagem aos ator Victor Mature.Desde criança via seus filmes antigos na TV.Vi e gostei muito de Paixão dos Fortes,
      O Grande Guerreiro,filme esse que trata o índio com respeito e todos os épicos que ele fez.Acho também que ele foi muito subestimado e mas hoje temos atores muito ruins e que são indicados ao Oscar.
      Ele fez a sua parte e fez até muito bem.

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  5. Realmente: o Victor é um injustiçado. Ele é um ator digno de um Óscar. Pena que não o reconheceram em vida. Mas seu precioso legado - os filmes - estão aí como prova de seu talento.

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  6. victor mature pode não ser um grande ator,mas seu carisma é inegável,carisma que falta a muitos atores hoje em dia.

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  7. Sempre gostei do performance do ator V. Mature, até estranhei esta de pior ator por alguns críticos discordo que era canastrão e inegável, lembro me das cenas em que levantava as sombra celhas em alguns filmes tais como "OS BRAVOS TÁRTAROS, O EGÍPCIO e outros...

    filme

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  8. Era ruim demais..chega dar agonia ver este cara ''atuar'' sempre com aqueIa cara de pasteI..

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  9. O vitor mature é aquele ator que vc ama e odeia ao mesmo tempo durante a película, basta ver grandiosas atuações do ator e no mesmo filme encontrar falhas nas suas atuações. Talvez o seu filme perfeito foi aquele que retratou o ator canastrão do diretor Vítório de Sica. Nelson Marzullo Maia

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