UMA REVISTA ELETRÔNICA QUE FOCALIZA O GÊNERO WESTERN

26 de janeiro de 2012

A SAGA DOS "SETE HOMENS" - CAPÍTULO N.º 2 - A ESCOLHA DOS SETE MAGNÍFICOS


John Sturges
Uma das razões que fez John Sturges assinar contrato com a Mirisch Corporation foi a filosofia de trabalho dos irmãos Mirisch. Ao contrário do que faziam os tiranos proprietários dos grandes estúdios, os irmãos Mirisch passaram a admitir que os diretores fossem os verdadeiros responsáveis pelos filmes. Essa liberdade autoral fez com que alguns dos melhores diretores de Hollywood assinassem contratos com a Mirisch Corporation, entre eles Billy Wilder, John Ford, William Wyler, Michael Curtiz, Fred Zinnemann e Robert Wise. Entre os projetos ambiciosos dos irmãos Mirisch em parceria com a United Artists estavam "Amor, Sublime Amor", "Infâmia" e "Fugindo do Inferno", além do já iniciado planejamento para "The Magnificent Seven". John Sturges foi definido como diretor de "The Magnificent Seven" e pelo contrato que tinha com a Mirisch Corporation, Sturges seria também produtor associado do filme através de sua produtora a Alpha Productions. Lou Morheim não foi esquecido e teve uma compensação como produtor associado por ter sido o pai da idéia de transpor "Seven Samurai" para o Velho Oeste. Yul Brynner, por sua vez, abriu mão de qualquer direito sobre o projeto em troca de uma compensação de 112 mil dólares além, é claro, do salário que receberia para interpretar Chris Larabee Adams. Uma nova e titânica luta porém se avizinhava. A luta contra o tempo para formar o elenco daquele faroeste.


YUL BRYNNER, O PRIMEIRO MAGNÍFICO - Do personagem do Mestre Kambê Shimada, interpretado no filme de Kurosawa pelo ator Takashi Shimura, só restou a cabeça raspada que era marca registrada de Yul Brynner. Em seu filme anterior "Salomão e a Rainha de Sabá", protagonizando o Rei Salomão ao lado de Gina Lollobrigida, Brynner ostentou uma peruca negra, isto porque Brynner teve que substituir às pressas o Salomão original que era Tyrone Power, que falecera durante as filmagens. John Sturges havia ficado um pouco frustrado pois sempre imaginou Spencer Tracy como o líder dos sete homens. Sturges admirava muito Spencer Tracy, a quem dirigira em "Conspiração do Silêncio" (Bad Day at Black Rock) e em "O Velho e o Mar". Porém por força das negociações, quem interpretaria Chris seria Yul Brynner e ponto final, sem esquecer que Brynner tinha ainda por contrato o direito a vetar atores do elenco. Essa prerrogativa fazia parte dos contratos de quase todos os grandes astros de Hollywood, forma de evitar algum constrangimento durante a produção. John Ireland e Sterling Hayden foram sondados para o papel de 'Britt', o atirador de facas. George Peppard chegou a ser cogitado para interpretar 'Vin Tanner'. Esses três atores no entanto acabaram sendo descartados na formação do elenco. Durante esse processo Brynner espalhou a informação que ele próprio havia sugerido um ator novato chamado Steve McQueen para interpretar 'Vin Tanner', o segundo papel em importância entre os sete magníficos.


STEVE McQUEEN, O SEGUNDO NOME - Steve McQueen havia assinado um contrato com a Alpha Productions de John Sturges e ainda devia um filme para essa produtora. Sturges já havia dirigido McQueen no drama de guerra "Quando Explodem as Paixões" (também com Gina Lollobrigida) e sabia que McQueen era o mais carismático ator surgido em Hollywood depois de James Dean. Além disso McQueen era um nome cada vez mais forte junto ao público graças ao sucesso que fazia estrelando a série de TV "Wanted: Dead or Alive". Somando-se todos os interesses, inclusive o desejo do próprio McQueen em atuar naquele faroeste fadado ao sucesso, Steve era o nome certo para interpretar 'Vin Tanner'. Porém assim não pensava Dick Powell e a sua Four Star, produtora de "Wanted: Dead or Alive", que informou que não interromperia a série para que Steve McQueen fosse passar dois meses no México com a equipe de John Sturges. Do saudoso James Dean o ator Steve McQueen tinha não só o carisma mas também a paixão pela velocidade, além de uma boa dose de loucura e outro tanto de irreverência. Segundo confirmou Neille Adams, então esposa de McQueen, quando este soube da recusa da Four Star em liberá-lo, ele levou-a para um passeio de automóvel, disse a ela para se segurar bem e jogou seu carro esporte contra uma árvore. O veículo ficou bastante danificado, mas nem Steve e nem Neille quebraram nenhum osso. No dia seguinte McQueen foi ao escritório de Dick Powell e afirmou que teria que ficar muito tempo afastado da série produzida pela Four Star até a total recuperação... Dick Powell sabia muito bem com quem estava lidando e respondeu a McQuenn que ele não precisaria destruir outros carros e que a Four Star o liberaria para as dez semanas no México. Enquanto isso o público reveria os primeiros episódios de "Wanted: Dead or Alive". A única coisa que contrariou McQueen foi ele descobrir que não iria interpretar 'Chico', o personagem de  Toshiro Mifune em "Os Sete Samurais". No filme de Kurosawa Mifune causara sensação como o rufião 'Kikuchyio'. Mas McQueen sabia como redimensionar qualquer um dos sete homens...


CHARLES BRONSON LEMBRANDO SUA INFÂNCIA - Hollywood estava em pânico com a já iniciada greve dos escritores através da WGA (Writers Guild of America), associação que os congregava. Pior ainda que a greve dos escritores seria aquela dos atores já anunciada e promovida pela SAG (Screen Actors Guild), então dirigida por Ronald Reagan, com data aprazada para 7 de março. Dessa data em diante nenhum ator (ou atriz) poderia atuar durante a greve, a não que os contratos para os filmes tivessem sido assinados antes da deflagração da greve. John Sturges começou a estudar as sugestões para os demais papéis e, como indicava o roteiro de Walter Newman, cada um dos sete homens tinham suas peculiaridades diferenciando-os uns dos outros. Todos os dias Sturges tinha alguém para entrevistar naquela contagem regressiva em direção ao dia 7 de março. Charles Bronson foi um dos entrevistados e concordou quando Sturges lhe disse que ele teria de deixar de lado aquele seu jeito durão de homem bruto pois interpretaria um pistoleiro de bom coração. Bronson seria 'Bernardo O'Reilly', personagem filho de mexicanos com irlandeses, exatamente como Anthony Quinn na vida real. 'O'Reilly' estaria sempre cercado pelas pobres crianças mexicanas do vilarejo, a quem trataria com bastante ternura. Bronson disse a Sturges que sabia bem como era isso pois ninguém havia sido mais pobre, carente e faminto que ele na sua infância como filho dos Bushinsky, imigrantes lituanos. Agora faltavam cinco magníficos.


BRAD DEXTER A PEDIDO DE SINATRA - Frank Sinatra havia conhecido John Sturges quando foi por ele dirigido em "Quando Explodem as Paixões", tendo os dois ficado amigos. Certo dia de fevereiro de 1960 Sturges recebeu um telefonema de Sinatra que pedia para incluir o ator Brad Dexter no elenco de "The Magnificent Seven". Sturges conhecia Brad Dexter, a quem havia dirigido em "Duelo de Titãs" (Last Train From Gun-Hill) e aprovou a sugestão de Sinatra, reservando para Dexter o personagem do jogador Harry Luck.


BUCHHOLZ, O PISTOLEIRO ALEMÃO - O escritório de John Sturges localizado no prédio da United Artists ficava próximo ao escritório que Billy Wilder tinha naquele estúdio. Wilder sabia da urgência de Sturges em formar o elenco de seu novo faroeste, e num dos casuais encontros entre os dois sugeriu ao colega que desse um papel para Horst Buchholz em "The Magnificent Seven". Sturges perguntou a Wilder: "Hoss what?" pois ele entendera  que o nome era Hoss. Billy então explicou a Sturges que sua produtora mantinha sob contrato o bom ator alemão Horst Buchholz que era o galã favorito do cinema alemão. E Billy disse ainda que a presença de um ator de origem germânica no elenco de um filme norte-americano era certeza de sucesso junto ao público alemão. Billy prosseguiu dizendo que Horst Buchholz teria um papel de destaque numa comédia que preparava sobre a Guerra Fria e que se chamaria "One, Two, Three" (Cupido não tem Bandeira). De olho nas bilheterias de "The Magnificent Seven", Sturges entrevistou Horst Buchholz e o ator lhe disse que o sonho de todo ator alemão era atuar como cowboy num faroeste norte-americano. Buchholz não conseguia conter a alegria quando tudo ficou acertado e ele soube que seu personagem seria o mesmo de Toshiro Mifune no épico de Kurosawa. A alegria de Buchholz diminuiu um pouco quando Sturges explicou que o personagem  'Kikuchyio' havia sido transformado no mexicano 'Chico'. Como não sabia manusear um Colt 45, Sturges pediu ao ator alemão para ele tomar aulas com algum expert. O professor de Horst Buchholz foi um ator que era tão bom no manejo de armas como em conquistar mulheres bonitas, entre elas Ursulla Andress, sua atual esposa e as futuras senhoras John Derek, as espetaculares Linda Evans e Bo Derek.


VAUGHN, O PISTOLEIRO ELEGANTE - Faltavam poucos dias para o início da greve e John Sturges foi ao cinema para assistir "O Moço de Filadélfia", estrelado por Paul Newman. Um ator do filme chamou a atenção de Sturges e esse ator era Robert Vaughn. O olhar clínico de Sturges funcionou bem pois esse desconhecido ator foi indicado para o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por sua atuação em "O Moço de Filadélfia". Sturges convidou Robert Vaughn para uma conversa e Vaughn e seu agente viram no convite de Sturges a oportunidade de ouro que o jovem ator de 27 anos esperava. Era de Vaughn o papel do gunslinger 'Lee' e Sturges mostrou a Vaughn esboços de como seria seu personagem em "The Magnificent Seven": um pistoleiro com um toque de elegância mas cheio de problemas psicológicos que faziam dele um tipo medroso. Depois do contrato assinado Sturges pediu a Robert Vaughn que fosse até o departamento de vestuário, escolhesse as roupas e voltasse para mostrar ao diretor. Vaughn se aprumou como um perfeito dandy, um misto de Bret Maverick e Bat Masterson, certamente influência dos heróis das bem sucedidas séries da TV. Sturges gostou e aprovou, olhando insistentemente para o calendário na parede. De repente Sturges perguntou a Vaughn se ele conhecia algum ator que tivesse o estilo parecido com o de Gary Cooper mas que aceitasse o salário de 10% do que o veterano ator cobrava por filme. Robert Vaughn pediu a Sturges para que ele esperasse pois naquele mesmo dia iria procurar um ator que era exatamente o que o diretor queria. O nome dele era James Coburn.


O MAGNÍFICO DAS FACAS - Robert Vaughn havia sido colega de Universiade de James Coburn e começaram as carreiras de ator praticamente juntos, mantendo a boa amizade. Coburn era alto e magro, assim como Gary Cooper e tinha igualmente um ar taciturno e misterioso. James Coburn vinha atuando na TV, participando especialmente em séries westerns. Já havia participado de dois episódios da série "Wanted: Dead or Alive", estrelada por Steve McQueen, de quem também era amigo. Jim Coburn atuara ainda como coadjuvante em "O Homem Que Luta Só" (Ride Lonesome), estrelado por Randolph Scott com direção de Budd Boetticher. Há duas versões diferentes quanto ao exato local em que Robert Vaughn encontrou James Coburn. Vaughn sempre disse que achou o amigo num, quarto com uma negra muito bonita e ambos estavam deitados numa cama. Segundo Vaughn o cheiro e a fumaça de marijuana no quarto o deixou meio tonto, mas mesmo assim conseguiu passar o recado para o amigo Jim. James Coburn sempre contou uma versão diferente, dizendo que saía de um supermercado carregando algumas compras quando Robert Vaughn lhe falou sobre o encontro com John Sturges. Muito mais rica em detalhes, a versão de Robert Vaughn parece ser mais autêntica. John Sturges gostou de James Coburn e pediu que ele retornasse com seu agente no dia seguinte, o último antes da greve dos atores começar. Coburn assinou o contrato e recebeu algumas facas de John Sturges que disse a ele para ir treinando com elas pois ele interpretaria 'Britt', correspondente ao personagem Kyuzo, Mestre Espadachim  no filme de Kurosawa.

Robert Relyea
ELENCO COMPLETO - Nove horas após a reunião com Coburn teve início a greve que parou Hollywood, porém o elenco norte-americano de "The Magnificent Seven" já estava completo. Muito importante na seleção dos atores foi a assessoria do jovem Robert Relyea, assistente de direção de John Sturges. Dias antes Vladimir Sokoloff, Robert Wilke, Whit Bissell, Val Avery, Victor French, Joseph Ruskin, Jim Davis e Bing Russell haviam também sido contratados. Antes deles John Sturges havia acertado com Eli Wallach o que será contado no 3.º capítulo de "A SAGA DOS SETE HOMENS".

18 comentários:

  1. Ótimo texto, Darci. De ator para ator as informações fluem levemente e termina com a expectativa pelo grande vilão Calvera.
    Não tenho informação, mas aposto que dois atores chamaram a atenção de Sturges em "O Moço de Filadélfia": o citado Vaughn e Adam West!
    Mas o que seria de Batman, se o filme chamado Um Homem, Um Destino e Sete Coadjuvantes fosse um sucesso?

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  2. Ivan, Walter Newman foi o homem que criou cada um dos sete homens com suas ocidentais diferenças. Adam West se tivesse tido uma chance talvez seria interpretando o próprio 'Lee'. Nesse caso quem perderia o lugar seria Robert Vaughn. Por outro lado, se Horst Buchholz conseguiu, certamente qualquer ator, de qualquer origem, poderia interpretar 'Chico'. Outra coisa: demorou quatro anos anos para Robert Vaughn se tornar parceiro de Illya Kuryakin e Batman veio depois.

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  3. Um filme clássico, que merecidamente, pode ser reassistido inúmeras vezes, sem perder a graça. Sabendo dos detalhes da sua gênese, será novamente revisto com outros olhos.
    Provavelmente Charles Bronson foi lembrado por Leone por este filme. Um filme de sucesso tem muitas sucessores. É como uma árvore, dá frutos e reproduz.
    Parabéns Darci, o meu conhecimento sobre este filme, agradece.
    Continui com essa qualidade visual e informações especiais.
    Joailton

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  4. Com o título que inventei, ele seria um ator muito caro, mas como "Lee"...
    Mas foi bem lembrado, Darci. Mesmo com este grande faroeste e uma indicação ao Oscar, o Vaughn fez essa série que tem muitos fãs pelo mundo. Ainda passou por Bonanza e Os Intocáveis como ator convidado antes de estrelar Agente da U.N.C.L.E.

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  5. Que delicia de leitura! Não sei como nosso editor guardou tudo isso para, somente no segundo ano deste blog, desfilar esta corrente de belas, importantes e significativas informações.

    Como é diferente se assistir a um filme e fazer um filme. Por isso andei lendo que a fase preparatória, ou seja, a pré-produção de uma fita, leva muito mais tempo que sua filmagem.

    Agora vejo o porque desta fonte de informação e de sua verdade. Como é cansativo e dificil esta fase de um filme! Ainda mais quando vários dedos estão envolvidos em sua produção.

    Sem contar que ainda tinha o corre corre para preparar todo o elenco antes de uma data determinada. Imaginemos se o Brynner, que segundo consta desta reportagem tinha o direito de interferir no elenco, aprovando ou vetando quem desejasse, criasse algum impecilio nos escolhidos! Ainda bem que ele pareceu se aquietar.

    Quem sabe não agiu desta forma para não chamar muito a atenção de um "outro" (Quinn), que deveria andar caçando-o para cobrar sua rapinagem.
    Vamos ver agora o que nos vai surpreender no episódio 3 desta gostosa leitura.
    jurandir_lima@bol.com.br

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  6. Amigo Peixoto;

    Claro, o Calvera!
    Eu ia lendo a reportagem 2, pois não sabia ainda que haveria uma terceira, e nada de surgir o nome do bandido principal, o magnifico Calvera, soberbamente interpretado pelo Wallach.

    Foi quando, na ultima linha da reportagem , lá surge, ligeiramente, o nome de um dos mais importantes personagens de Sete Homens e Um Destino.

    Sabe, Peixoto? Já estava preparando o dedo aqui para sentar a pua no editor por esta causa. Não seria uma falha que ele cometeria e sim uma enorme injustiça! Mas aí vi na ultima linha sua citação e que ainda haveria um post 3.

    Ainda bem, porque o Darci iria me engolir vivo com o que eu tinha preparado aqui para jogar sobre ele!

    Abraço, companheiro. E esqueça o Adam. O Buchholz fez muito bem o Chico. Recorda a cena que a garota mexicana vai pondo pirão no prato dele para chamar sua atenção? E ele nem estava ai, de tão desligado. Até ela sapecar uma porção maior e com tanta força que a comida voou até nos olhos dele. Lembra a cara que ele fez?
    jurandir_lima@bol.com.br

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  7. Nery? Onde estás?

    Li e reli este post 2 sobre o bom Sete Homens e Um Destino e nada de achar seu nome num comentário!

    Brincadeira, amigo. Todos sabemos que é uma pessoa muito atarefada e que logo logo teremos sua fala aqui.

    Mas o que eu, na verdade, queria falar para ti é uma outra coisa: de tanto ler suas reportagens e nunca ficar cansado de seus bons e minunciosos trechos, vim a descobrir o porque disto acontecer. E sabe o que fiz? Veja meus comentários de hoje em diante. Eles seguem o padrão dos seus, ou seja, como escrevo sempre muito e muito mais que o amigo, assim como tenho a certeza que meus comentários cansam os leitores e muitas vezes alguns até não os le, resolvi imitar o padrão do nosso inteligente companheiro.

    Grato pelo estilo e perdão por ser um imitador. Mas, como dizem que imitar o que é bom não é mal algum e feio é imitar o que não presta, fico mais sossesgado.
    jurandir_lima@bol.com.br

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    1. Saudações meu amigo Jurandir. Voltei de uma viagem de dois dias e já estou voltando para comentar este magnífico trabalho de nosso prestigioso amigo Darci. Abraços! PS- Vc que anda sumido por aqui, meu nobre, só agora que o vejo no Saloon, rsrs.

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  8. Editor Darci?

    Falei tanto e me esqueci de vos congratular pelo novo padrão de abertura do blog. Bastante sugestivo e inteligente.

    O Monumental Valley, onde o Ford gostava mais de filmar, deu um realce espetacular nos 100.000 acessos.

    Parabens também por este patamar de visitas.
    jurandir_lima@bol.com.br

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  9. Obrigado,Bahiano Jurandir. Foi uma forma de lembrar desse número entusiasmador para o blog e também de homenagear alguns de nossos ídolos. E o Duke é o número um...
    Um abraço.

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  10. Nada ocorre neste mundo sem uma razão, caro Darci,

    Se tal pico de frequencias se suscedeu acima do satisfatório em um ano neste blog, tal fato foi gerado por uma causa muito natural e obvia; ele ofereceu aos carentes amantes do gênero algo que ele muito necessitava.

    Ninguém que ama de verdade o faroeste e de repente se observa mergulhado numa gama de novas informações como as que todos nós testemunhamos quase que no dia a dia, não poderia fazer outra coisa senão valorizar o que lhe é presenteado.

    Eu, de cinemaníaco, virei, de verdade, um westernmaniaco.

    E se o amor, o carinho e a dedicação com que estas informações nos são passadas seguir com este padrão de aprimoramento, no seu segundo ano de existencia o CINEWESTERNMANIA se surpreenderá com seus próprios resultados.
    jurandir_lima@bol.com.br

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  11. Jurandir, eu estava brincando, claro.
    Deixo o alemão Chico e todo o cast no mesmo lugar.
    Este filmaço está nas nossas listas "Top-Ten", mas na minha ganhou medalha de bronze.

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  12. Nobre Darci

    Eu sabia que vc nos prestigiaria com informações MAGNÍFICAS dos SETE MAGNÍFICOS. Cada membro se encaixou adequadamente ao papel.

    Uma curiosidade a respeito do Brad Dexter, que então amigo de Frank Sinatra, quando uma vez "The Voice" se afogou na praia, e o atlético Brad foi salvá-lo.

    Sinatra nunca esqueceu de Brad, que lhe salvou a vida.

    A amizade foi rompida no fim dos anos de 1960, quando Sinatra quis casar com Mia Farrow, e Brad aconselhou o cantor a não casar com uma mulher 30 anos mais jovem que ele (Sinatra estava com 52 anos, e Mia 22) - não pela idade em si, mas porque Mia era uma mulher de pensamento liberal quando o assunto era sexualidade, e sabia que tal não agradaria Sinatra. Este, apaixonado, não ligou para os conselhos do amigo e o culpou pelo fracasso de seu casamento com Mia Farrow. Além de ter rompido a amizade com Dexter, depois também tentou arruinar sua carreira, que depois só se restringiu em participações na TV ou em pequenos trabalhos no cinema.

    Bom, só um adicional, Darci.

    Abraços a todos

    Paulo Néry

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  13. Paulo, talvez até tenha sido o Brad Dexter quem tenha dito ao Sinatra, depois de alguns uísques, que o The Voice deveria ter casado com a mãe da Mia... Pelo sim, pelo não, no próximo casamento Sinatra acertou ao se casar com ex-senhora Groucho Marx. E a Mia achou alguém um pouco (mas nem Tanto) mais jovem que o Sinatra, um comediante chamado Woody Allen que fez muita gente rir com esse casamento e teve que ouvir também a batida piada lembrando Maureen O'Sullivan.

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  14. Oi, Paulo. Filmes western não lembram meu pai, lembram meu irmão mais velho, pricipalmente quando a disputa era entre os mocinhos e os índios...ele sempre torcia para que os índios vencessem! hahaha, Ótima postagem, um abraço!

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  15. Olá. Tenho na memória uma cena de James Coburn em introspecção de memória em um filme de western, onde a cena se desenrola em um veículo antigo aos beijos com uma garota um amigo ao volante... alguém lembra qual o nome desse filme?

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  16. Grande filme sou fã de sete homens e um destino e do ator yul brynner.

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