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No alto Luciano Vincenzoni; de camisa vermelha Giulio Petroni; Antonio Margheriti; nas fotos menores John Phillip Law e Lee Van Cleef. |
Muitos cinéfilos costumam afirmar que
dos mais de 800 westerns spaghetti produzidos não mais que uma dúzia merece ser
classificada entre os grandes filmes do gênero. Essa afirmação pode ser
provocante e polêmica, mas nenhuma dúvida existe que entre os melhores
euro-westerns de todos os tempos está “A Morte Anda a Cavalo” (Death Rides a Horse),
exibido na Itália com o título “Da Uomo a Uomo”. Um tanto mais discutível é a
autoria da história desse filme dirigido por Giulio Petroni em 1967, ano de seu
lançamento nos cinemas italianos. Oficialmente Luciano Vincenzoni é o autor do
texto original, mas o ‘Dizionario Del Western all’Italiano’ indica que Antonio
Margheriti colaborou com o script, informação desmentida por Petroni. Este
sustenta que ele sim deveria ter seu nome como co-autor do roteiro. E para
aumentar a dúvida, Giulio Petroni disse em outra entrevista que Lee Van Cleef e
John Phillip Law, principais atores do filme, foram responsáveis pela alteração
de um sem número de diálogos de seus personagens. Luciano Vincenzoni foi um dos
mais prolixos e conceituados escritores de histórias para o cinema, bem como de
roteiros. Entre seus principais trabalhos como escritor-roteirista estão “O
Ferroviário” e “Seduzida e Abandonada”, ambos clássicos de Pietro Germi, e “A
Grande Guerra”, de Mario Monicelli, todos da década de 50. Nos anos 60
Vincenzoni iniciou uma colaboração com Sergio Leone nos filmes “Por Uns Dólares
a Mais” e “Três Homens em Conflito”, escrevendo em seguida a história de “A
Morte Anda a Cavalo”. Um desentendimento afastou Vincenzoni de Sergio Leone e o
roteiro virou filme dirigido por Giulio Petroni, diretor ainda sem maior
expressão e nenhuma experiência em westerns. Um fato, porém é inegável, “A
Morte Anda a Cavalo” com as inúmeras citações a westerns norte-americanos em
seu roteiro, resultou num admirável faroeste, ou melhor, western spaghetti.
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Bill quando criança e iniciando sua vingança. |
Dois
homens e uma vingança - Uma família é massacrada por quatro
bandidos, sobrevivendo apenas um menino de nome Bill, salvo por um quinto
fora-da-lei. O menino vislumbra detalhes de cada um dos assassinos e nos
próximos 15 anos se prepara para vingar seus pais e irmã mortos e sua casa
queimada. Ryan (Lee Van Cleef), um dos bandidos e justamente aquele que salvou
o menino, é traído, julgado e preso e cumpre 15 anos de prisão. Quando em
liberdade parte em busca do quarteto que o traiu, cruzando em seu caminho com
Bill (John Phillip Law). Os quatro bandidos procurados são: Burt ‘Four Aces’
Cavanaugh (Anthony Dawson) que se tornou proprietário de um muito frequentado
saloon em Holly Spring; Walcott (Luigi Pistilli) virou um próspero banqueiro e
político em Lyndon City; os irmãos Pedro (José Torres) e Paco (Angelo Susani)
seguem sob o comando do poderoso Walcott. A vingança tem início com ‘Four Aces’
Cavanaugh sendo morto por Bill. Os demais bandidos rumam para um lugarejo
chamado El Viento onde se defrontam com Bill e Ryan que consumam a vingança. Em
El Viento Bill descobre que Ryan foi um dos bandidos presentes à chacina de
seus pais e desafia para um duelo o homem que o salvara 15 anos antes.
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A demagogia política de Walcott; o jogador Burt 'Four Aces' Cavanaugh. |
O
crime que compensa - A história de “A Morte Anda a
Cavalo” coloca lado a lado um homem maduro e um jovem, ambos determinados a
matar, como se viu em “Por Uns Dólares a Mais” (Coronel Douglas Mortimer/Lee
Van Cleef e Manco/Clint Eastwood). E o recorrente tema da vingança ocorre no
filme de Giulio Petroni aproximando os dois homens sedentos por ajustar as
contas com aqueles que lhes causaram sofrimento. Se o tema é dos mais comuns em
westerns, o inusitado é que o personagem Ryan foi também um fora-da-lei e visa
ressarcimento em forma de dinheiro. Ryan exige 15 mil dólares de ‘Four Aces’ e
quantia não especificada de Walcott, ambos agora cidadãos importantes nas
cidades em que vivem. Apenas os irmãos mexicanos Pedro e Paco não se deram bem
na vida, enriquecendo como os companheiros de chacina praticada 15 anos antes.
E a história de Vincenzone faz uma menção política ao citar que Walcott usa de
sua reputação como cidadão respeitado para conseguir junto a um senador, que a
estrada de ferro Atchison-Santa Fé passe por Lyndon City, lugar por ele
dominado. Mas pouco interessa ao demagogo Walcott o progresso de Lyndon City e sim a
vultosa quantia colocada sob sua guarda no ‘Walcott Bank’, de sua propriedade. Walcott
simula um roubo ao próprio banco para se apoderar da quantia que fará dele não
apenas um milionário. As resenhas sobre “A Morte Anda a Cavalo” lembram sempre
que o filme de Petroni é composto de situações vistas em faroestes clássicos
norte-americanos, o que é um fato incontestável.
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Verbas públicas para o bolso do escroque Walcott (Luigi Pistilli com Mario Brega). |
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Robert Mitchum acima em "Sua Única Saída"; abaixo o menino Bill com a espora. |
Referências
explícitas - “Sua Única Saída” (Pursued/1947), e de “Nevada Smith”
(1966) inspiraram o início de “A Morte Anda a Cavalo” com o massacre no Rancho Mesita. Do primeiro o filme de
Petroni emulou inclusive a ideia da espora como objeto simbólico da vingança,
ideia desenvolvida nos adereços presentes em cada um dos assassinos: o brinco e
a caveira; o rosto cortado de Pedro e o peito tatuado de ‘Four Aces’ completam
as marcas que perseguiriam o jovem Bill por década e meia. A chegada a El
Viento com os amedrontados mexicanos que de imediato simpatizam com Bill e Ryan
remetem inevitavelmente a “Sete Homens e Um Destino” (The Magnificent Seven). O
preparo da defesa da pequena cidadela completa a explícita referência, assim
como o próprio ataque ao reduto defendido como uma espécie de Álamo, incluído
um torturante ‘Deguello’. E o duelo final entre Bill e Ryan, com a crise de
consciência deste último, participante da chacina, lembra “O Último Pôr-do-Sol”
(The Last Sunset), com Ryan e seu Colt vazio. A sucessão de referências que
poderia comprometer o filme de Petroni transforma-se com um conjunto de
agradáveis e bem utilizadas sequências entrelaçadas com o ritmo perfeito
imprimido pelo diretor.
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Flasjbacks trazem a visão inconfundível dos bandidos. |
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A cicatriz, o brinco, o pingente em forma de caveira e o peito tatuado; como esquecer? |
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Lee Van Cleef |
No
ritmo de um clássico - Giulio Petroni se disse fã de John
Ford, citando “Sangue de Heróis” (Fort Apache) e “Rastros de Ódio” (The
Searchers) como seus preferidos entre os westerns de Ford. Mas a grande
influência de Petroni em “A Morte Anda a Cavalo” é sem dúvida Howard Hawks,
especialmente por “Onde Começa o Inferno” (Rio Bravo), outro western que Petroni
diz admirar. A obra-prima de Hawks é admirável por seu andamento em que os
muitos e deliciosos diálogos e poucas mas excelentes sequências de ação se
mesclam com perfeição. E justamente no andamento que é mais brilhante “A Morte
Anda a Cavalo”, jamais cansando o espectador e não tornando banais os inúmeros
momentos de confronto entre vingadores e seus algozes. Assim como Hawks,
Petroni parece não ter pressa e pretende que cada situação e cada linha de
diálogo sejam saboreados devidamente. Quentin Tarantino, fã declarado de
Petroni, usa em seus roteiros a técnica de constantes reviravoltas, no que
Petroni se mostra um mestre em “A Morte Anda a Cavalo”. Quem será vítima de
quem na próxima sequência é uma forma de provocar o espectador, fugindo da
previsibilidade tão comum às histórias de vingança. E até o último momento não
se sabe como o filme terminará, ainda que se torça para que Bill e Ryan
permaneçam vivos.
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Mais que amizade, carinho quase paterno. |
Sarcasmos
e ironias - Sem nenhuma pretensão de cair na tentação de explorar
aspectos psicológicos da relação filial que se instala entre Ryan e Bill, “A
Morte Anda a Cavalo” joga o tempo todo com a necessidade que um acaba tendo do
outro. Certo que é Ryan quem, por força da experiência, determina o rumo das
‘caçadas’, mas a Bill cabe não só salvar o maduro companheiro das grades como
mostrar-lhe que é capaz de aprender as lições do mestre, deixando-o para trás em uma das
semicômicas reviravoltas. E se Ryan diz “Queria
ter tido um filho como você”, o faz com total simplicidade do homem do
oeste que não teve tempo para formar família e admira o arrojado jovem, sabedor que um dia qualquer morrerá com uma bala nas costas. Essa
reflexão de Ryan contrasta com o tratamento que Bill lhe dispensa, chamando-o a
toda hora de ‘vovô’. Psicologismos baratos mais prejudicam que acrescentam em
faroestes, o que fez os mestres do gênero – Ford, Hawks, Peckinpah e Leone –
fugirem dessa armadilha. Já o tom certo de fazer o espectador rir através de
diálogos espirituosos sem cair na galhofa, isto é para a pena de grandes
roteiristas e diretores de sensibilidade aguçada. Num western de alta
dramaticidade como “A Morte Anda a Cavalo”, Petroni mais uma vez faz lembrar o
Howard Hawks de “Rio Bravo” com respostas irônicas e comentários sarcásticos
incrivelmente inspirados.
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Ironias a todo momento. |
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Ryan (Lee Van Cleef) não perde nenhuma oportunidade para debochar do jovem Bill (John Phillip Law). |
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O experiente Mestre e o atento aprendiz. |
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Lee Van Cleef |
Lee
Van Cleef, o dono do filme - História interessante que, mesmo
esbarrando em clichês do gênero, foge do previsível; ritmo perfeito mesclando
ação e diálogos; e sequências de confrontos bem realizadas sem o excesso de
estilização que se tornou marca dos westerns spaghetti. Tudo isso não seria
suficiente para que “A Morte Anda a Cavalo” se transformasse num grande filme
não fosse a estupenda atuação de Lee Van Cleef. Estigmatizado por repetir
sempre os mesmo papéis, Van Cleef foi (re)descoberto por Sergio Leone que
possibilitou ao público conhecê-lo como os tipos marcantes do Coronel Douglas
Mortimer e Sentenza, revitalizando sua decadente carreira. Mas foram Sergio
Solima (“O Dia da Desforra”/La Resa dei Conti) e Giulio Petroni com este filme
que mostraram ao mundo aquilo que em tantos anos e tantos filmes Hollywood não
conseguiu perceber: Lee Van Cleef era não só um tipo marcante com suas feições
de cascavel, mas e acima de tudo um excelente ator. E “A Morte Anda a Cavalo” é
todo ele de Van Cleef, até porque John Phillip Law, apesar de todo esforço, é
um ator inexpressivo que se impôs (sem ir muito longe na carreira) pela bela
estampa de galã. Em 1967 Clint Eastwood já estava de malas prontas para
retornar e conquistar a América. John Phillip Law talvez fosse o mais próximo
que havia à disposição para chegar perto da dupla Manco/Mortimer. Sem abrir mão do poncho e colete idênticos aos de Eastwood, Law trocou a cigarrilha por um palitos de dente, perfeita indicação da diferença entre ambos.
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Acima Luigi Pistilli; abaixo Bruno Corazzari. |
O
brilho dos vilões - Os principais bandidos de “A Morte
Anda a Cavalo” ajudam a dar ao filme a dimensão necessária, com destaque para
Luigi Pistilli como Walcott. O veterano Anthony Dawson, ator escocês de tantos
filmes importantes fora do âmbito do western spaghetti faz com Pistilli uma
perfeita dupla de vilões. José Torres e Ângelo Susani têm poucos momentos na
tela, mas o suficiente para compor o quarteto impressivo de bandidos. O ótimo
Bruno Corazzari pouco esforço precisa fazer para demonstrar que é sempre o
menos confiável e o mais adulador dos tipos. Destoa Mario Brega que Petroni não
conseguiu conter e atua como se estivesse na série ‘Trinity’. E que grata
surpresa rever o irresistível Carlo Pisacane perguntando a John Phillip Law
onde ele quer ser beijado... Archie Savage, bailarino norte-americano que atuou
em “Vera Cruz” tem pequena participação, assim como Romano Puppo, como ajudante
de xerife. Romano Puppo foi um grande amigo pessoal de Lee Van Cleef, de quem
era dublê e sempre que possível participava como ator de filmes que o generoso
amigo estrelava.
As
qualidades de Petroni - Não se pode deixar de observar duas
falhas neste western de Giulio Petroni, ambas referentes à pouca clareza do
roteiro. Quem é o grupo de homens que é atacado sob uma chuva intensa no início
do filme? Para onde foram os mexicanos de El Viento após a primeira investida dos
homens de Walcott? Estes desaparecem misteriosamente da história deixando para Ryan e Bill a desigual tarefa de lutar contra o pelotão que os sitia. Assim como misteriosa
é a presença daquele grupo de homens próximos da casa do pai de Bill. (*) E esta
sequência é marcada pelo ruidoso arranjo de Ennio Morricone. O genial
compositor alterna nesta trilha momentos de sua natural criatividade com outros repetitivos que parecem reciclados dos temas da Trilogia dos Dólares.
Entre os pontos altos da composição de Morricone para este western está a fusão das vozes do
Coral Alessandroni com instrumentos de percussão e guitarra marcando a tensão das sequências. Destaque para a composição sublime do encontro entre Bill e Ryan no que restou do Rancho Mesita, . A eficiente cinematografia é de Carlo Carlini. “A Morte Anda a
Cavalo” foi um grande sucesso de bilheteria na Itália e dos primeiros western
spaghetti a impressionar críticos do mundo inteiro que nele enxergaram de
imediato suas inegáveis qualidades. Estranhamente Giulio Petroni considera “Tepepa” o melhor
de seus quatro faroestes, com o que poucos concordam. E Petroni, falecido em
2010, sabia muito bem que “A Morte Anda a Cavalo” se tornara um clássico do western spaghetti.
(*) Após a leitura do comentário do amigo Róbson e uma revisão do início de "A Morte Anda a Cavalo", cabe retificar o comentário acima. Conforme explicou Róbson, o grupo de homens chega ao Mesita Ranch juntamente com o pai de Bill, transportando 20 mil dólares, razão do ataque de Walcott e os demais bandidos. Portanto não há nada de misterioso no início do filme que é coerente com a sequência do massacre.
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Giulio Petroni e Lee van Cleef na tela; Luciano Vincenzone com Billy Wilder. |
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Carlo Pisacane à esquerda com John Phillip Law; Anthony Dawson e Law. |
Oi, Darci.
ResponderExcluirTo contigo, este é um ótimo bang-bang à italiana. Roteiro cheio de revitavoltas; Lee Van Cleef brilhando e essencial a toda estória, com seu personagem movendo-a; citaçôes a grandes classicos do western, mas não copiando, inclusive no personagem Bill (Law) que é uma referência ao personagens de Rick Nelson, James Caan e Chris Mitchum, na trilogia dos “Rios” do mestre Hawks, ou seja, um jovem expert em armas, mas inexperiente e afoito; vilões marcantes; e ritmo preciso. Quanto as duas falhas que você apontou Darci, me corrija depois se estou errado, revendo sua cópia do filme, mas sobre “Quem é o grupo de homens que é atacado sob uma chuva intensa no início do filme?”, os tais homens não são guardas da diligência que carrega uma fortuna (se não me engano 200.000), que pararam na fazenda da familia de Bill, para passar a noite e devido a chuva, e o pai do garoto tranca o “carro-forte” no celeiro, avisando os guardas que uma perigosa quadrilha está na região, entrando em seguida em sua casa, e um dos homens reclama que ele, o pai, vai ficar no conforto e eles de guarda lá fora. Aliás, o ataque do bando a fazenda é motivado pelo roubo a diligência e essa fortuna, é que vai comprar a repeitabilidade e os futuros negócios dos bandidos Pistilli e Dawson. Já quanto “Para onde foram os mexicanos de El Viento após a primeira investida dos homens de Walcott?”, concordo com você, mas como gosto do filme, na minha cabeça eu preenchi essa lacuna assim: os poucos mexicanos que sobreviveram, ficaram com medo e picaram a mula. Hehehe! Pra mim tudo bem, sou da opiniâo que não existem clássicos perfeitos. Ah, Darci, sabe o motivo da chuva que inundou Sampa na quarta? É que finalmente concordamos que a música Monody for Guitar, Pt. 3 (https://www.youtube.com/watch?v=pRVXDVnt5_8&list=PL7042A5F0BACBF839&index=13), que pontua o “encontro entre Bill e Ryan no que restou do Rancho Mesita” e a cena que “Ryan diz “Queria ter tido um filho como você”, o faz com total simplicidade do homem do oeste que não teve tempo para formar família e admira o arrojado jovem, sabedor que um dia qualquer morrerá com uma bala nas costas”, é uma “composição sublime”. Hahaha! Apesar de Death Rides A Horse Theme se tornar mais famosa, principalmente depois de ser utilizada no Kill Bill, do Tarantino, prefiro a poesia de Monody for Guitar, Pt. 3.
Abraço.
Robson
Olá Róbson - Imporantíssima sua observação que resultou num adendo no parágrafo final da postagem. Cochilei ao não perceber a trama tão be explicada por você. - Abraço agradecido do Darci.
ExcluirGiulio Petroni foi espetacular nesse western mas com a grande influência do grande roteirista Luciano Vincenzoni, que foi um dos responsável pelo roteiro do filme O Bom o Mau e o Feio.
ResponderExcluirOlá, Darci!
ResponderExcluirAssisti a esse filme hoje e depois vim conferir sua ótima resenha. Bom western italiano com John Phillip Law buscando assassinos de sua família,
sem saber que seu companheiro (Van Cleef) é um deles.
Até sua metade pode parecer longo e arrastado, mas o desenrolar e o confronto final com muita ação valem a fita. Quanto à sua dúvida sobre "Para onde foram os mexicanos de El Viento após a primeira investida dos homens de Walcott?", creio que muito provavelmente eles foram atrás de suas mulheres no local seguro, fora da vila de El Viento, conhecido como "A Velha Delegação".
Abraço do Thomaz!