14 de setembro de 2015

HENRY SILVA, O HOMEM DO RISO PERVERSO E DO OLHAR SINISTRO


Henry Silva
Na enquete realizada por WESTERNCINEMANIA para apontar os ‘Melhores Homens Maus’ dos faroestes, Henry Silva foi o oitavo colocado. Silva ficou abaixo de Lee Marvin, Lee Van Cleef, Jack Elam, Jack Palance, Dan Duryea, Eli Wallach e Ernest Borgnine, todos vilões extraordinários do cinema. Muito justo Henry Silva ter ficado entre os grandes bandidos da tela, ele que será sempre lembrado pelos fãs de westerns por seus excelentes desempenhos em filmes do gênero, geralmente infernizando a vida dos heróis. Silva, que nasceu no dia 15 de setembro de 1928, atuou pela última vez em 2001, fazendo uma pequena aparição em “Onze Homens e Um Segredo” e deixou uma certeza: o cinema não encontrou substituto para este ator de rosto invulgar, riso perverso, olhar sinistro, especializado em tipos multirraciais.

Acima Elia Kazan;
abaixo Henry Silva.
Escolhido entre 2.500 - Nascido no Brooklyn (Nova York), Henry Silva sempre afirmou ser descendente de mãe espanhola e pai italiano, tendo ainda ancestrais russos. Porém uma pesquisa no censo de Manhattan do ano de 1928, apontou que os pais de Henry Silva nasceram mesmo foi em Porto Rico, o que ele nunca confirmou, sabe-se lá por qual razão. Falando sobre sua vida antes de se tornar ator, Henry Silva conta que abandonou a escola as 13 anos para trabalhar num restaurante como lavador de pratos, passando depois para a função de garçom. No início dos anos 50 nove entre dez jovens queriam se tornar ator e em Nova York comentava-se muito sobre uma escola que adotava um método revolucionário de atuar. A escola chamava-se Actors Studio e fora fundada em 1947 por Elia Kazan, um imigrante turco filho de gregos. Quando o Actors Studio decidiu abrir um concurso para fornecer cinco bolsas de estudos a jovens pobres de Nova York, 2.500 pessoas se inscreveram e fizeram testes. Ao final Henry Silva estava entre os cinco escolhidos e já em 1950 aquele novaiorquino de olhos puxados conseguiu participações em séries de TV. Em 1952 Elia Kazan foi o responsável pela estreia de Henry Silva no cinema, dando a ele um pequeno papel em “Viva Zapata!”, justamente numa sequência em que, como camponês, contracena com Marlon Brando, outro ator oriundo do Actors Studio.

Henry Silva com Marlon Brando em "Viva Zapata!".

Henry Silva
Do palco para a tela - E Kazan foi também o padrinho de Henry Silva nos palcos, com a peça de Tennessee Williams “Camiño Real”, dirigida por Kazan e com Eli Wallach, Jo Van Fleet, Frank Silvera, Nehemiah Persoff e Martin Balsam no elenco ao lado de Henry Silva. Em 1955 o Actors Studio decidiu encenar a peça “A Hatful of Rain”, só com atores da célebre escola e o elenco foi formado por Shelley Winters, Anthony Franciosa, Frank Silvera, Harry Guardino e outros. Henry Silva ficou com o papel de ‘Mother’. A peça fez grande sucesso, permanecendo um ano inteiro em cartaz e ainda excursionando por várias cidades. Em palcos de outras cidades Anthony Franciosa foi substituído por Steve McQueen, contracenando com Henry Silva. Os direitos cinematográficos da peça foram adquiridos pela 20th Century-Fox que produziu, em 1957, o filme que no Brasil se chamou “Cárcere Sem Grades”. Dirigido por Fred Zinnemann, o elenco do filme contou apenas com Anthony Franciosa e Henry Silva, entre os atores que participaram da montagem original. Após “Cárcere Sem Grades” Henry Silva participou de “Resgate de Bandoleiros” (The Tall T), um dos clássicos da série dirigida por Budd Boetticher e estrelada por Randolph Scott. Silva teve desempenho marcante como membro do bando liderado por Richard Boone.

Folheto informativo da apresentação teatral de "A Hatful of Rain";
nas outras duas fotos Henry Silva em "Resgate de Bandoleiros".

Henry Silva
Sequência de westerns - Em 1958 Henry Silva atuou em nada menos que três westerns, um muito bom, outro que se tornou clássico e um inferior. “Duelo na Cidade Fantasma” (The Law and Jack Wade), do especialista John Sturges, tinha no elenco Robert Taylor e Richard Widmark, com destaque para Henry Silva como um dos homens refugiados no claustrofóbico saloon abandonado. Esse western toca num assunto até então tabu que é o homossexualismo no Velho Oeste. Veio depois o excelente “Estigma da Crueldade” (The Bravados), de Henry King, com Gregory Peck vingando-se dos assassinos de sua esposa, vingança equivocada e incompleta ao poupar o índio interpretado com perfeição por Henry Silva. O terceiro dos westerns que Silva filmou em 1958 foi “Na Rota dos Proscritos” (Ride a Crooked Trail), no qual Audie Murphy é o astro assistindo Walter Matthau e Henry Silva lhe roubarem o filme.

Henry Silva com Richard Widmark;
à direita Henry Silva com Walter Matthau e Audie Murphy.

Henry Silva em "Estigma da Crueldade" com Alícia Del Lago e com Gregory Peck.

Acima Henry Silva com Jerry Lewis em cena
de "Cinderelo Sem Sapato"; abaixo
Silva como 'Maximilian' no mesmo filme.
Comédia com Jerry Lewis - Em 1959 Henry Silva interpretou um nativo da América do Sul no drama “A Flor que Não Morreu” e um fora-da-lei em “A Encruzilhada dos Facínoras” (The Jayhawkers), western estrelado por Jeff Chandler. Mais uma vez Silva mostrou que era ótimo como bandido. Em 1959 Henry Silva interpretou um dos membros da quadrilha de Frank Sinatra que planeja e executa um roubo num cassino em Las Vegas no policial “Onze Homens e um Segredo”. Nesse mesmo ano Henry Silva atuou na comédia “Cinderelo Sem Sapato”, adaptação de Cinderela, no caso ‘Cinderfella’, interpretado por Jerry Lewis. Silva é ‘Maximilian’, um dos irmãos arrogantes e invejosos da história. Quando não atuava no cinema, Henry Silva participava como convidado especial de séries de TV. Entre as muitas séries em que ele atuou estão “Os Intocáveis” e “Caravana”, três vezes em cada uma delas. Henry Silva se divorciara da primeira esposa em 1955 e em 1959 contraiu matrimônio com Cindy Conroy, casamento que também durou pouco, acabando em 1962.

Os onze homens detentores do segredo; Henry Silva ao telefone.

Jeff Chandler e Henry Silva; Henry Silva e Nicole Maurey; fotos de
"Encruzilhada dos Facínoras".

O gângster Johnny Cool - Durante as filmagens de “Onze Homens e um Segredo” Henry Silva fez amizade com Frank Sinatra e o ‘The Voice’ chamou Silva para participar de seus próximos filmes em 1962. Estes foram “Os Três Sargentos” (Sergeants 3) western-comédia pouco engraçado dirigido por John Sturges em que Silva interpreta um chefe índio. O outro filme foi um clássico do suspense, que se tornou cult, intitulado “Sob o Domínio do Mal”, de John Frankenheimer, filme sobre lavagem cerebral durante a guerra fria e com esplêndida atuação de Henry Silva como um comunista coreano. Em 1963 Silva atuou em “Águia em Alerta”, drama de guerra com Rock Hudson. Nesse mesmo ano, pela primeira vez em sua carreira, Henry Silva deixava de ser coadjuvante, protagonizando o gângster ‘Johnny Cool’ no policial do mesmo nome e que no Brasil se intitulou “O Mensageiro da Vingança”. “Johnny Cool” levou muita gente aos cinemas e os críticos elogiaram a ótima atuação de Henry Silva. Em 1964 Silva fez apenas um filme como coadjuvante, que foi “Invasão Secreta”, de Roger Corman. Ao contrário do que se poderia esperar, Silva não se firmava como astro principal em Hollywood. Veio em seguida o estranho e pouco visto western “Viagem para a Morte” (The Reward), estrelado pelo sueco Max von Sydow e com Silva como sétimo nome do elenco. Foi então que ele percebeu que deveria procurar novos ares para sua carreira, ares europeus.

Henry Silva como 'Johnny Cool' com Sammy Davis Jr.; à direita cena de "Viagem
para a Morte", vendo-se Gilbert Roland, Max von Sydow, Henry Silva,
Nino Castelnuovo e Emílio Fernandez.

Henry Silva (com Frank Sinatra) em "Os Três Sargentos".

Henry Silva
Gigantesco Mr. Moto - Na França Henry Silva liderou o elenco do policial “Atiro Primeiro, Pergunto Depois” (1965) e na Inglaterra Silva reviveu o detetive oriental ‘Mr. Moto’, criado por Peter Lorre na década de 30. O filme se chamou “O Retorno de Mr. Moto” e ficou apenas nesta aventura, ao contrário da série de Peter Lorre que resultou em oito filmes. Criado pelo norte-americano John P. Marquand, o detetive japonês Kentaro Moto era um homem elegante e de pequena estatura e ao contrário de Peter Lorre (1,61m), Henry Silva tinha 1,88m de altura. Ainda na Europa, Henry Silva fez seu primeiro western-spaghetti, o excelente “Sangue nas Montanhas” (Un Fiume di Dollari), de Carlo Lizzani, com Dan Duryea e a bela Nicoletta Machiavelli. Aclamado inclusive pela crítica, “Sangue nas Montanhas” foi o filme que decididamente chamou a atenção dos produtores europeus para o nome de Henry Silva.

Henry Silva em "Sangue nas Montanhas".

Henry Silva como 'Mr. Moto' e Peter Lorre, o primeiro 'Mr. Moto'.

‘Chato’, um índio bom - Casando-se novamente, desta vez com a atriz Ruth Earl, Henry Silva retornou aos Estados Unidos para interpretar mais um nativo norte-americano, o chefe ‘Crazy Knife’ numa versão de “Jornadas Heróicas” (The Plainsman), de Cecil B. DeMille. O novo “The Plainsman” se chamou “Respondendo à Bala” no Brasil, com Don Murray como ‘Wild Bill Hickok’ no papel que foi de Gary Cooper. Em seguida Henry Silva foi coadjuvante em “Como Roubar Milhões Sem Fazer Força”, com Jack Elam, Edward G. Robinson e Slim Pickens no ótimo elenco. “Cinco Homens Selvagens” (The Animals) foi uma espécie de versão feminina de “Estigma da Crueldade”, com Michele Carey (de “El Dorado”) no papel de vingador que pertenceu a Gregory Peck e com Henry Silva como o índio ‘Chato’. Ao contrário do filme de Henry King, desta vez Henry Silva (‘Chato’), sem falar uma única palavra em Inglês, não é fora-da-lei e é quem resgata a mocinha Michele Carey. Quando tentaram fazer de Bill Cosby um astro cinematográfico, ele atuou em “Man and Boy”, com Henry Silva como coadjuvante. As séries de TV continuavam a contar com a presença de Henry Silva, forma de valorizar os episódios.

Henry Silva com Beba Loncar.
Com a lei e contra ela - Percebendo que na Europa seu nome tinha maior apelo entre o público que em seu próprio país, Henry Silva passou a atender aos insistentes convites europeus. Veio então uma longa série de filmes policiais estrelados por Henry Silva até 1980, quando o western-spaghetti já deixara de atrair público: “O Incomparável Espião” (outra vez com Nicoletta Machiavelli); “Cruel Sentença de um Assassinato”, com Henry Silva num papel duplo; “Quella Carogna dell’Ispettore Sterling”, que pode ser traduzido por ‘A Carcaça do Inspetor Sterling’, protagonizado por Henry Silva; “Por Ordem da Cosa Nostra”, com a presença do também norte-americano Woody Strode no elenco; “L’Insolent” (este uma produção francesa); “Il Boss”, com Silva e Richard Conte como mafiosos; “Morte ao Sol” (Les Hommes), coprodução França-Itália; “Zinksärge für die Goldjungen”, coprodução Alemanha-itália; “Quelli Che Contano”, com Barbara Bouchet; “Milano Odia, La Polizia non Puó Sparare”,”Il Trucido e lo Sbirro”, ambos coestrelados com Tomas Milian; “Fatevi Vivi, la Polizia non Interverrá”, com Phillipe Leroy; “L’Uomo della Strada fa Giustizia”, com Luciana Palluzzi; “Poliziotti Violenti”, com Antonio Sabato; “Napoli Spara!”, cujo título já indica muita violência. Se os filmes policiais ganhavam bastante com a expressiva feição de Henry Silva, em outros gêneros ele se saia igualmente bem, como no filme de guerra “Probabilidade Zero” e na aventura “Zona Bianca Alla Riscosa”, filmado nos alpes austríacos.

Acima e abaixo pôsteres de filmes europeus com Henry Silva.



Henry Silva com Pamela Hensley.
Brilhando em ficção-científica - No final da década de 70 Henry Silva deu adeus à Europa para interpretar, nos Estados Unidos, uma série de papéis que demonstravam sua versatilidade. Foi o tempo do suspense “Shoot”, com Ernest Borgine e Cliff Robertson; “Amor e Balas”, policial da grande fase de Charles Bronson; na sci-fi “Buck Rogers no Século XXV”, Henry Silva é o diabólico ‘Kane’, encontrando-se com outro arquivilão que era Joseph Wiseman; “Ânsia”, outra sci-fi com David Hemmings no elenco; “O Dia do Assassino”, policial com Glenn Ford e Chuck Connors; o terror “O Jacaré Assassino”, na trilha do sucesso de “Tubarão”; a aventura “Caçada em Atlanta”, dirigido e estrelado por Burt Reynolds, então a maior bilheteria de Hollywood; também com Burt Reynolds, Henry Silva apareceu em “Um Rally Muito Louco”; na comédia “O Homem com a Lente Mortal” com o ex-007 Sean Connery; novamente como astro principal, Henry Silva estrelou o suspense “Trapped”; outra sci-fi foi  “O Esquadrão do Terror”, com Michael Beck; o policial “Correntes do Inferno” teve no elenco Henry Silva e também Stella Stevens e ainda Linda Blair. Uma curiosidade é o fato de Henry Silva ter feito nada menos que cinco filmes sob a direção de Fernando Di Leo, escritor e diretor italiano especializado em filmes policiais. Os últimos filmes que reuniram Silva e Di Leo foram “Missão Implacável”, de 1984 e “Killer Contro Killers”, de 1985, ambos com Henry Silva como ator principal.

Henry Silva com Chuck Norris (acima)
e com Steven Seagal ao fundo (abaixo).
Silva nos traços de Chester Gould - Henry Silva voltaria a atuar em um western em 1985, em um dos mais escrachados filmes do gênero que foi “A Louca Corrida do Ouro” (Lust in the Dust), com o travesti Divine, Tab Hunter, César Romero e Geoffrey Lewis tentando provocar risadas num fracasso de bilheteria. Mas o próximo filme de Henry Silva, nas pegadas de Indiana Jones, fez relativo sucesso e foi intitulado “Allan Quatermain e a Cidade do Ouro Perdido”, com Richard Chamberlain e Sharon Stone; veio em seguida “À Prova de Bala”, aventura com Gary Busey e “Treinado para Matar” com Chuck Connors. Outro Chuck, o Norris, já fazia sucesso quando filmou “Código do Silêncio” e tinha a incômoda companhia de Henry Silva como vilão. Para rivalizar com Chuck Norris, Hollywood lançou um novo ator que usava mais sua arma que a força de seus músculos, e tinha o nome de Steven Seagal. O primeiro filme de Seagal foi “Nico Acima da Lei” e Henry Silva é o agente da CIA ‘Kurt Zagon’ para pôr à prova o novo herói. O mais pretensioso filme dessa fase foi “Dick Tracy”, tentando colocar na tela personagens o mais parecido possível com os vilões criados por Chester Gould. Para interpretar ‘Influence’ foi escolhido Henry Silva, ao lado de astros como Al Pacino e Dustin Hoffman, além de Warren Beatty e Madonna. Infelizmente “Dick Tracy” ficou longe do sucesso merecido.

Vilões de "Dick Tracy" rodeando Madonna: William Forsythe, Ed O'Ross, Henry Silva,
R.G. Armstrong e Al Pacino (no sentido horário); no centro 'Influence'
pelo traço de Chester Gould e o 'Influence' de Henry Silva.

Ocaso da longa carreira - Nova década (a de 90) e novo retorno ao exterior, com Henry Silva emprestando seu nome a filmes como “La Via Della Droga”, “Cyborg, o Guerreiro de Aço”, “White Cobra Express”, “L’Ultima Meta” e “Fists of Steel”. “Anatomia de um Crime”, filmado e 1992 nada tem a ver com o clássico de Otto Preminger e nesse “Anatomia” Henry Silva desempenha um detetive; “Três Dias para Matar” e “South Beach” foram dirigidos e estrelados pelo astro negro Fred Williamson que chamou Henry Silva para reforçar o elenco; na comédia “Loucos, Birutas e Debilóides” Silva é um chefe de polícia, em meio a inúmeros convidados especiais. Aproximando-se dos 70 anos, Henry Silva aceitou atuar em filmes que talvez nem ele mesmo seja capaz de lembrar os títulos e indignos de seu nome, entre eles “Fatal Choise”, “Drifting School”, “The Prince”, e “Uncondicional Love”. “Prazer em Matar-te” pelo menos tinha atores importantes como Richard Dreyffus, Gabriel Byrne e Burt Reynolds no elenco, ao lado de Henry Silva.

Boneco com a figura de Henry no filme "Buck Rogers no Século XXV", item de
colecionadores; no centro Silva em "Um Rally Muito Louco";
à direita Silva em foto recente.

Ator nunca esquecido - No final de sua vida artística, Henry Silva teve oportunidade de ser dirigido por renomados diretores como Wim Wenders em “O Fim da Violência” e Jim Jarmusch em “Ghost Dog”. Outro diretor expoente de sua geração é Steven Soderbergh que refilmou “Onze Homens e Um Segredo”, com George Clooney, Brad Pitt e grande elenco. O espectador que prestar atenção verá Henry Silva assistindo à luta de boxe, nesse filme de 2001 e que representou a despedida do ator cujos olhos puxados e riso cínico foram vistos nas telas dos cinemas do mundo inteiro por 50 anos. O terceiro casamento de Henry Silva acabou em 1987 depois de dar a ele os filhos Michael e Scott, seus únicos filhos em três casamentos. Os verdadeiros cinéfilos, antigos ou jovens, não se esquecem de Henry Silva e os westernmaníacos lembram-se com carinho desse amedrontador mas simpático vilão, capaz de conquistar o espectador mesmo interpretando um fora-da-lei como o fez em “O Estigma da Crueldade”. Parabéns, Henry Silva!

Na fileira de baixo. no quadro à esquerda, Henry Silva ao lado de
Muammar al-Gaddafi, líder líbio com quem o ator tinha uma acentuada semelhança.



2 comentários:

  1. Olá, Darci!
    Quem diria que o mais completo espaço da internet sobre Henry Silva estaria num blog brasileiro?! Mais um ponto para você e o WCM. Hoje revi o terror de baixo orçamento "O Jacaré Assassino" (Alligator, 1980), de Lewis Teague, onde Silva interpreta um tipo sarcástico que tem um fim trágico nas mandíbulas do réptil gigante. Conta com atores veteranos, incluindo Dean Jagger (premiado com Oscar de Coadjuvante por "Almas em Chamas", 1949, de Henry King), Michael V. Gazzo (indicado ao Oscar de Coadjuvante por "O Poderoso Chefão II", 1974, de Francis Ford Coppola) e Sue Lyon, a "Lolita" de Stanley Kubrick. Quando eu era moleque esse filme costumava ser exibido no canal do Seu Silvio.
    Aquele abraço!

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