Shane, no Corujão da Globo. |
A paixão de
Thomaz Antônio de Freitas Dantas pelos faroestes é bastante curiosa. Pra ele o western
era apenas um gênero a mais entre os diversos com que se classificam os filmes.
Até que certa madrugada a Rede Globo exibia na sessão ‘Corujão’ o filme “Os
Brutos Também Amam” (Shane) e Thomaz começou a assisti-lo. Estava gostando
bastante daquela história dos pequenos sitiantes sendo intimidados pelos
poderosos da cidade que contrataram até um frio pistoleiro vestido de preto para expulsar os colonos.
Assistir a filmes pela TV tem o inconveniente dos comerciais e eis que durante um
intervalo, antes da última parte já alta madrugada, Thomaz piscou os olhos uma
vez, duas vezes e... dormiu. Quando acordou o faroeste já havia terminado e o rapaz
ficou sem saber se o forasteiro chamado Shane havia conseguido derrotar o
bandido chamado Wilson. Já naquele tempo filmes como esse eram raros de ser
exibidos na TV, a não ser para quem possuísse TV a cabo, o que ainda não era o
caso de Thomaz.
Maquete do Cine Art-Palácio, na Av. São João, em São Paulo, onde "Shane" foi lançado. |
“Shane” dando volta no quarteirão – O
interrompido “Os Brutos Também Amam” nunca mais saiu da cabeça do jovem Thomaz,
até que muitos anos mais tarde, caminhando pela Av. Paulista, em São Paulo, viu em uma loja aquele western
à venda. Não teve dúvidas e comprou o filme voltando rápidamente para casa
para, enfim, poder conhecer o desfecho da história que tanto o havia
impressionado. Depois desse faroeste Thomas comprou outros e mais outros pois
estava gostando cada vez mais de westerns. Em visita a seu pai, Seu Antônio, na
cidade de Borda da Mata (MG), Thomaz perguntou a ele se conhecia aquele filme.
Seu Antônio arregalou os olhos e contou que se lembrava perfeitamente quando “Os Brutos Também Amam” foi lançado. “A
fila dava voltas no quarteirão para assistir a esse filme que foi um dos
maiores sucessos da época. Todo mundo só falava dele e da bela música que virou
sucesso também”, contou o pai para o filho. Imagina-se a alegria de seu Antônio
quando viu aquela caixinha retangular, com um pequeno disco dentro, nas mãos do filho com o filme
que poderia assistir uma, duas quantas vezes quisesse. O tio de Thomaz, seu João,
igualmente morador de Borda da Mata, sentiu também bastante emoção ao rever “Os
Brutos Também Amam”, ele que, assim como o irmão, testemunhara o sucesso do
filme quase 40 anos antes.
Acima o maestro Paul Muriat; abaixo a entrada do Cine Livraria Cultura. |
Cine Livraria Cultura, em SP - Thomaz
nasceu em Caçapava, cidade situada na região do Vale do Paraíba (SP),
mudando-se aos dois anos com a família para Borda da Mata, município localizado no Sul de
Minas Gerais. Aos 20 anos de idade, em 2002, Thomaz foi estudar em Bragança
Paulista matriculando-se no Curso de Farmácia na Universidade local, curso
concluído quatro anos depois. Muito antes disso, nas viagens que fazia, Thomaz
tinha um companheiro inseparável, seu walkman com uma fita K7 que raramente
saia do aparelho. A fita continha as músicas de um disco com alguns dos
maiores sucessos do cinema, executados pela Orquestra de Paul Mauriat. Esses filmes eram muito
conhecidos mas Thomaz ainda não os havia assistido. Com a nova mudança, desta
vez para a capital paulista, para exercer a profissão, chegaria a hora
do rapaz conhecer todos aqueles filmes cujos temas musicais executados por Paul Mauriat tanto o encantavam. Pouco a pouco Thomaz foi adquirindo um a um aqueles filmes clássicos. E em São
Paulo Thomaz teve contato maior com o cinema através das salas exibidoras, sendo que sua preferência era
pelo Cine Livraria Cultura, no lendário Conjunto Nacional naquela importante
avenida que é centro do coração econômico de São Paulo. Thomaz gostava dessa
sala por ela lembrar bastante os desaparecidos cinemas, como o antigo Cine Marabá, na Avenida Ipiranga, que Thomaz também conheceu. Em contato com outros cinéfilos e assistindo a muitos filmes de todos os tipos,
aos poucos Thomaz foi depurando seu gosto pessoal e evitando o cinema dito
comercial. Hoje pode-se dizer que Thomaz é um jovem cinéfilo fã ardoroso do
cinema clássico, aquele que valoriza o pioneirismo, a criação e a inspiração.
Thomaz no estádio do Morumbi torcendo pelo seu Tricolor; abaixo com sua bike tendo como fundo a Ponte Estaiada. |
Bike, futebol e rock'n'roll - O gênero musical que
Thomaz prefere é o rock, o que pode ser comprovado pelos muitos shows que assistiu ao
vivo em São Paulo e no Rio de Janeiro: Chuck Berry, The Beach Boys, Paul
McCartney, The Rolling Stones, U2, Creedence Clearwater Revival, Johnny Rivers
foram alguns deles. Só mesmo esses nomes talentosos para fazer com que Thomaz deixasse
de lado as três coisas que mais gostava: ir ao cinema, pedalar sua bike pelas ciclovias da Zona Sul da cidade, e ir ao Morumbi assistir aos jogos do seu
querido São Paulo F.C. Mas a agitação da cidade grande não fazia com que Thomaz
se esquecesse de Borda da Mata e, de certa forma, isso explica sua paixão pelos
faroestes pela admiração pelos cenários naturais e paisagens característicos
que em muito se assemelham aos das cidades e zonas rurais que ele tão bem
conhecia. Thomaz retornou a Borda da Mata, onde reside atualmente e para onde
levou sua coleção de mais de 700 títulos em DVD, a quase a totalidade deles
originais. Mesmo morando numa cidade pequena, Thomaz não perde o contato com o
cinema pois frequenta diversos sites da Internet, assim como grupos que se
dedicam a discutir cinema.
John Ford, diretor de três westerns da lista de favoritos de Thomaz. |
Amizade no Mundo Western - Um dos
espaços preferidos de Thomaz na web é o ‘Mundo Western’, criado pela querida
Sandra Brito Paiva, lá de Governador Valadares, conhecida cidade mineira. Foi
através do ‘Mundo Western’ que WESTERNCINEMANIA se encontrou com Thomaz,
ocorrendo de imediato amizade e conversas paralelas às que ele mantém com o
enorme grupo de fãs de faroestes reunidos por Sandra. Thomaz contou para o WESTERNCINEMANIA quais os seus diretores, atores e atrizes preferidos,
demonstrando o quanto ele aprecia o bom cinema, o cinema da época de ouro de
Hollywood, tempos em que não se usava e abusava dos efeitos especiais como
hoje. Tempos em que os diretores eram seres humanos e não os mágicos da computação gráfica. Eis os diretores favoritos de Thomaz: John Ford – Henry King
– William Wyler – Leo McCarey – Frank Capra – Raoul Walsh – Steven Spielberg –
Alfred Hitchcock – Michael Curtiz – Billy Wilder – Howard Hawks e F.W. Murnau,
ou seja, um time dos mais importantes criadores da arte cinematográfica. Thomaz
admira Barbara Stanwyck – Greta Garbo – Jennifer Jones – Janet Gaynor – Lilian
Gish – Audrey Hepburn – Olivia De Havilland e Ava Gardner, entre as atrizes. E
os atores de sua preferência são Gary Cooper – John Wayne – James Stewart –
Jackie Chan – Charlie Chaplin – Buster Keaton – Tyrone Power – Errol Flynn –
Dustin Hoffman e Henry Fonda.
Um dos muitos banners do grupo 'Mundo Western', criado pela cinéfila Sandra Brito Paiva, aqui vista entre James Coburn e Kris Kristofferson. |
Atrizes preferidas de Thomaz: Barbara Stanwyck, Audreu Hepburn, Lilian Gish, Greta Garbo, Ava Gardner, Janet Gaynor e Jennifer Jones. |
Western preferidos - Dos agradáveis diálogos on-line surgiu então o convite para que Thomaz listasse seus dez
westerns preferidos, o que ele demonstrando invulgar solicitude fez
prontamente, comentando cada um dos filmes. Eis o Top-Ten Western de Thomaz Antônio de Freitas Dantas, com comentários feitos por ele:
1.º) Rastros de
Ódio (The Searchers), 1956 – John Ford
John Wayne e Henry Brandon |
Além de
todas as características marcantes deste filme, desde a música de abertura com
The Sons of the Pioneers e o personagem Ethan Edwards de Wayne chegando
solitário em casa, até o magnífico desfecho em que ele sai da mesma forma que
entrou, a magnífica fotografia de Monument Valley fotografado pela alta
qualidade das lentes VistaVision e o enredo em si, gostaria de expor algumas
particularidades minhas com relação a esta obra de John Ford. Este filme
ultrapassou as barreiras do cinema e alcançou a música... Em várias cenas o
personagem de Wayne repete a frase ‘That’ll
be the day’. O ícone do rock dos anos 50, Buddy Holly (idolatrado pelos
Beatles) se inspirou no filme e gravou a música “Tha’ll Be The Day” que, aliás,
foi um dos seus maiores sucessos. Inclusive os Beatles regravaram essa música
quando estavam bem no início. E durante o movimento conhecido como ‘A Invasão
Britânica’, nos anos 60, quando várias bandas inglesas (como The Beatles, The
Rolling Stones, The Animals, The Who, etc.) começaram a dominar o cenário do
rock, uma banda de Liverpool resolveu se intitular The Searchers por ausa do filme e suas músicas eram
inspiradas nos westerns. O maior sucesso deles foi “Needles and Pins” (que foi
regravada anos depois pelos Ramones). Como podem ver, tenho motivos mais que
suficientes para colocar este filme no meu Top-Ten de westerns favoritos de
todos os tempos. Não só por se tratar de uma das obras-primas do cinema, mas
também pela contribuição que deu, mesmo que indireta, ao rock ’n’ roll.
* * * * *
2.º) Os Brutos Também Amam (Shane), 1953 –
George Stevens
Este filme
em si é uma obra de arte que se coloca entre as melhores do cinema e não apenas
entre os melhores westerns. Cada cena é um banquete visual. A história de um
cavaleiro errante que surge para ajudar os injustiçados, a música de Victor
Young, enfim, é o típico filme que fica cravado em nossa memória, aquele que
ninguém consegue esquecer depois de assistir. Um filme sobre valores, antes de
qualquer coisa.
Alan Ladd, Ben Johnson e ao fundo Emile Meyer e John Dierkes |
* * * * *
3.º) No Tempo das Diligências (Stagecoach),
1939 – John Ford
John Wayne e Louise Platt |
Um divisor
de águas do gênero. O filme que fez de John Wayne um astro e conferiu ao
western foros de nobreza. “Stagecoach” foi o primeiro filme que John Ford rodou
no Monument Valley, paisagem de imponentes colinas de arenito na fronteira de
Utah com o Arizona. Um filme perfeito sobre estudo de personagens, onde cada um
vai revelando sua índole e caráter durante a viagem pelo deserto. As cenas de
ação do confronto com os indígenas que atacam a diligência em disparada
permanecem empolgantes até hoje. Além de tudo, “Stagecoach” firmou a parceria
entre John Ford e John Wayne que se prolongou por mais de duas décadas com inúmeros
feitos inesquecíveis. Só não venceu o Oscar de Melhor Filme porque havia um
certo “...E o Vento Levou” na disputa.
* * * * *
4.º) Paixão dos
Fortes (My Darling Clementine), 1946 – John Ford
Foram feitas
inúmera adaptações para o cinema dessa história e embora “My Darling
Clementine” não seja a mais precisa, certamente é o filme definitivo sobre
Wyatt Earp, Doc Holliday e o OK Corral. Provavelmente seja este o maior veículo
da carreira de Henry Fonda.
Henry Fonda e Cathy Downs |
* * * * *
5.º) Matar ou
Morrer (High Noon), 1952 – Fred Zinnemann
Gary Cooper e Grace Kelly |
No dia de
seu casamento – e aposentadoria – o marshal Will Kane (Gary Cooper) descobre
que o assassino Frank Miller (Ian MacDonald) está vindo no trem do meio-dia em
busca de vingança. Embora Kane tenha boas desculpas para deixar a cidade com a
esposa (Grace Kelly), se sente na responsabilidade de ficar e enfrentar o
atirador – mas ninguém está disposto a ajudá-lo. A história parece se desdobrar
em ‘tempo real’ como dão a entender os muitos relógios que vão aparecendo na
tela. Um western lendário, tenso e dramático sobre uma provável crise de
consciência em caso de deserção em um duelo. Aqui temos a personificação do
herói (novamente Cooper, tão bom quanto em seu também premiado papel no bélico
“Sargento York”) que enfrenta solitário o bandido e seus comparsas apesar do
medo evidente e do abandono por parte daqueles que achava que podia contar mas
se revelam covardes e vão se retirando e ‘caindo’ como pinos de boliche. O
clímax continua pungente mesmo nos atuais tempos de filmes de ação com efeitos
exagerados. Escrito por Carl Foreman, o filme ganhou mais destaque com a
performance de Tex Ritter na canção premiada com o Oscar, de Dimitri Tiomkin e
Ned Washington, “Do Not Forsake Me, Oh My Darlin’”. O Oscar também foi para a
atuação de Gary Cooper, a trilha sonora de Tiomkin e a edição de Elmo Williams
e Harry Gerstad.
Lee Van Cleef abrindo "Matar ou Morrer" |
Curiosidades:
Gregory Peck disse mais tarde que recusar este filme foi o maior arrependimento
de sua carreira, embora modestamente acrescentasse que ele não achava que
poderia ter interpretado o personagem principal tão bem como fez Gary Cooper.
Este foi o primeiro filme da carreira de Lee Van Cleef. Ele foi originalmente
contratado para interpretar o personagem Harvey pell, que visava o cargo de
marshal caso eliminasse o bandido Frank Miller. No entanto, o estúdio achou que
seu nariz era muito ‘chamativo’, o que o fez parecer um vilão e disseram-lhe
para ‘consertá-lo’. Ele se recusou e Lloyd Bridges conseguiu o papel. A Van
Cleef, então, foi dado um papel menor, o do pistoleiro Jack Colby, um dos comparsas
de Miller.
* * * * *
6.º) Três Homens em Conflito (Il Buono, Il
Brutto, Il Cattivo), 1966 – Sergio Leone
A obra
máxima de Sergio Leone e também do gênero conhecido como ‘Spaghetti Western’.
Tudo nesse filme é fantástico, os closes em cada personagem, as inúmeras
reviravoltas no enredo, as paisagens retratadas por Leone como se fossem
pinturas, a trilha de Ennio Morricone, que aqui atingiu sua plenitude, é como
um personagem essencial. E o desfecho com o duelo no cemitério é emblemático.
Eli Wallach e Clint Eastwood |
* * * * *
7.º) O Matador
(The Gunfighter), 1950 – Henry King
Gregory Peck |
Juntamente
com “Almas em Chamas”, este foi o melhor filme da parceria entre o diretor
Henry King e o ator Gregory Peck. A história de um pistoleiro cuja fama de mais
rápido e preciso atirador do oeste lhe impede de seguir uma vida comum e que,
aliás, tanto gostaria de ter ao lado da mulher e do filho. Os momentos de
tensão com diálogos afiados e apreensão se sobressaem aos dos típicos
tiroteios. Considerado por muitos como o primeiro dos chamados westerns
psicológicos.
* * * * *
8.º) Onde Começa o Inferno (Rio Bravo), 1959
– Howard Hawks
John Wayne e Dean Martin |
Depois de
John Ford, Howard Hawks foi o diretor que mais se destacou neste gênero e este
certamente é seu western mais lembrado. Aqui vemos John Wayne no papel de
xerife que precisa se defender de um bando de criminosos e para isso ele conta
com a ajuda de um pistoleiro cantor, um bêbado local e um velho aleijado,
parceiros que a princípio podem não parecer tão úteis para essa árdua tarefa.
Mas o final se mostrou melhor que o esperado.
* * * * *
9º) A Grande
Jornada (The Big Trail), 1930 – Raoul Walsh
John Wayne |
Esta
aventura é uma preciosidade em muitos aspectos. A primeira grande atuação de
John Wayne no cinema com apenas 23 anos. Filmado com o primitivo processo
Grandeur, que proporcionou o formato widescreen muito antes de este ter se
tornado habitual com o Cinemascope e tantos outros, deixando a paisagem do
oeste selvagem ainda mais fascinante, com as caravanas enfrentando inúmeras
adversidades (incluindo ataques indígenas) rumo a uma nova e longínqua terra, e
tudo realizado na aurora do som no cinema. Incrivelmente, seis diferentes
versões deste filme foram realizadas simultaneamente. (1) Uma versão de 70
milímetros no processo widescreem Grandeur para a exposição nas maiores salas
de cinema; (2) uma versão convencional de 35mm para os cinemas comuns; (3) a
versão de 35mm alternativa francesa “La Piste des Géants” (1931); (4) a de 35mm
espanhola “La Gran Jornada” (1931); (5) a de 35mm alemã “Die Grosse” (1931); e
(6) a versão em língua italiana 35mm “Il Grande Sentiero” (1931). As quatro
versões linguísticas suplentes foram filmadas com elencos diferentes com atores
de seus respectivos países. Com este épico de Raoul Walsh, o western começava a
alçar ares mais grandiosos. Recomendadíssimo!!!
* * * * *
10.º) Jesse James (Jesse James), 1939 – Henry
King
Henry Fonda e Tyrone Power |
Glamurosa
produção com Tyrone Power e Henry Fonda como os lendários Jesse e Frank James,
a dupla de bandidos mais famosa do oeste. Algumas cenas são realmente
marcantes, como a do assalto ao trem em que Jesse James anda sobre ele em
movimento num contraste com o pôr do sol e, principalmente, a cena com o cavalo
despencando do penhasco que permanece até hoje como uma das mais ousadas e
polêmicas do cinema. Por causa disto a American Humane Association criou um
certificado que dizia que os animais não podiam ser feridos na realização de um
longa-metragem.Western indispensável!
Thomaz em cenáros rurais que lembram aqueles dos faroestes; ao fundo os montes Grand Tetons, cenário de "Shane". |
Amigo Darci, tudo o que eu escrevesse aqui seria insuficiente para lhe agradecer e corresponder à altura por esta publicação. Ficou melhor do que eu esperava!!! Parabéns pela iniciativa de criar este site/blog que é nada menos que uma Enciclopédia do Western, assiduamente frequentada pelos verdadeiros amantes da sétima arte e principalmente pelos fãs deste gênero como eu e a Sandra, criadora do grupo "Mundo Western", a quem eu também agradeço.
ResponderExcluirObrigado e um abraço a todos!
Thomaz, contar com a colaboração de um cinéfilo do seu calibre engrandece o nosso blog. E que bela lista,heim! Que me recorde nenhum top-ten havia ainda lembrado de 'A Grande Jornada', importantíssimo western. Abraço do Darci.
Excluirboas escolhas! eu colocaria Rio Vermelho, Winchester 73 e Atire a Primeira Pedra no lugar de Onde Começa o Inferno, Jesse James e A Grande Jornada.
ResponderExcluirEntão, pelo jeito, concordamos em 70% da lista, meu caro TMWest. Isso é muito bom. Estes três que você citou, todos geniais, fazem parte do meu Top-Twenty, ;-)
ExcluirAbraço!
Concordo.
ExcluirGrande lista. Suas atrizes preferidas também são da pesada. Bravo.
ResponderExcluirObrigado, Antônio!
ExcluirGostei também da sua. Ela coincide com a minha em três filmes: "Rastros de ódio", "Os brutos também amam" e "Paixão dos fortes".
Um abraço!
Thomaz e Darci, quero agradecer à vocês pelo carinho que tiveram e sempre tem comigo. E é claro, agradeço por vocês participarem do Mundo Western. É um prazer enorme ter pessoas como vocês, que só vem somar com tantos conhecimentos sobre os westerns. Deixo aqui o meu muito obrigada, de coração.
ResponderExcluirSou eu que agradeço, Sandra. Pois, como já é do seu conhecimento, se não fosse pelo convite que me fez para entrar em seu grupo, o Darci não teria visto lá o meu Top-Ten e consequentemente ele não estaria publicado aqui, rs...
ExcluirObrigado!
o que é mais interessante nesta lista de melhores é que o autor conheceu os filmes não faz muito tempo e é bom que pessoas mais novas descubram o cinema mais antigo; gostei muito Thomás. Célio Lazzarini
ResponderExcluirObrigado, Célio!
ExcluirImagino como deve ter sido bom ver todos esses filmes nos cinemas nas épocas em que foram lançados e a repercussão que causaram.
Um abraço!
Olá Thomás !! Parabéns pelo TopTen . Destes filmes relacionados 7 estão também na minha lista . Destaque para "O MATADOR" um grande western que revejo sempre,e que não aparece em muitas listas de preferidos !!!!!
ResponderExcluirOlá, Lau Shane!
ExcluirObrigado! Recentemente "O Matador" foi lançado em DVD e eu adquiri o meu. A sua lista também é excelente. Gosto bastante de "Da Terra Nascem os Homens" do mestre William Wyler que está no seu Top-Ten.
Um abraço!
Interessante que ele ter visto SHANE na época em que o critico PAULO PERDIGÃO era o programador de filmes da Globo e que era fã incondicional do filme e pelo menos uma vez ao ano o passava no Canal.
ResponderExcluirPAULO PERDIGÃO escreveu até um livro sobre sua paixão por SHANE. Ele detestava o nome com o qual havia sido lançado no Brasil OS BRUTOS TAMBÉM AMAM. Conversou várias vezes com o diretor GEORGE STEVENS e foi ao local das filmagens.
Olá, Cris!
ExcluirAcho que todos nós devemos ser gratos ao Paulo Perdigão por ele ter divulgado tão bem este filme no Brasil ao longo de tantos anos. E foi um privilégio enorme para ele poder entrar em contato com George Stevens e ainda conhecer o local onde seu filme favorito foi realizado.
Um abraço!
Sem dúvidas mais uma publicação caprichada do Darci. Só quem já teve o privilégio de participar do Top Ten sabe quão grande é a emoção! E por falar em Top Ten, fantástica a lista do Thomas. Todos, grandes clássicos de primeiro escalão. Grande abraço!
ResponderExcluirObrigado, Jefferson!
ExcluirAcabo de ler a matéria do seu Top-Ten e vi que nossas listas coincidem em 4 filmes, sendo que "Rastros de ódio" e "Os brutos também amam" ocupam as mesmas posições, 1º e 2º lugar, respectivamente. Da sua relação, também gosto bastante de "O intrépido General Custer", do mestre Raoul Walsh. Parabéns pela escolha dos seus preferidos e pelo blog "O Cinema Antigo". E como você disse, "Só quem já teve o privilégio de participar do Top Ten sabe quão grande é a emoção!"
Um abraço!
TODOS ÓTIMOS FILMES, MAS DA LISTA DEVERIA CONSTAR "O HOMEM QUE MATOU O FACÍNORA". ROTEIRO E FAROESTE INCRÍVEL, À ALTURA DE OS BRUTOS TAMBÉM AMAM E RASTROS DE ÓDIO, DENTRE OUTROS, É CLARO.
ResponderExcluirObrigado, Wanderley!
ExcluirComo em todas as listas, sempre haverá um ou outro filme que iremos dar falta como este do mestre John Ford. Mas creio que o diretor ficaria satisfeito ao ver 3 de suas obras-primas no meu Top-Ten, incluindo uma no 1º lugar.
Abç!
The Gunfighter, um filme muito chato. E em primeiro deveria ficar Il buono, il brutto, il cattivo.
ResponderExcluirPedro dos Santos
Olá Darci, amigo, gostei do Top Ten do amigo Dantas, me fez lembra do meu, e uns dois que achei bem diferente. Mas, o melhor do Top Ten é esse detalhe, os gostos quase iguais, e alguns filmes que divergem os gostos. Eu por exemplo, do ano 2013 até hoje vi inúmeros filmes que poderia mexer na minha lista, ex; hoje mesmo assisti O INTRÉPIDO GENERAL CUSTER, com Errol Flin, achei um filme completo e divertido. Por coincidência, ontem assisti ao filme, LITTE BIG HORN, com LLOYD BRIDGES e JOHN IRELAND. Ambos, ótimos e um final maravilhoso, com a mesma história no final. Belo trabalho, ficou muito bom. Parabéns Darci, Paulo...mineiro. Esses dias atrás, começo do mês, eu e o Marcelo fizemos contato, bons filmes, legal. Abraços, amigo.
ResponderExcluirObrigado por apreciar, amigo Paulo! Também vou conferir seu Top-Ten! Um Abraço!
ExcluirSuper adorei!!! <3
ResponderExcluirThank you, Letícia ;-)
ExcluirQue história interessante! :D Adorei o Top-Ten! Texto muito bem escrito e que nos instiga a continuar até o final. Parabéns! :D <3
ResponderExcluirObrigado, querida Vivi :-)
ExcluirUma cinéfila como você também merece uma matéria escrita pelo nobre Darci aqui neste espaço único e diferenciado que é o WCM. Queremos saber qual é o teu Top-Ten ;-)
Kisses <3