Larry McMurtry Peter Bogdanovich, Berry Gordy Jr., William D. Wittliff, Simon Wincer |
O normal em Hollywood é produtores
adquirirem direitos de obras literárias de sucesso, depois roteirizar e filmar
esses livros. Com “Lonesome Dove” ocorreu o inverso. Em 1971 Peter Bogdanovich
e o texano Larry McMurtry escreveram um roteiro para um western intitulado
“Streets of Laredo”, tendo em mente John Wayne, James Stewart e Henry Fonda nos
papeis principais. John Wayne mostrou a sinopse a John Ford que lhe disse: “Pule fora disso”. Mesmo Bogdanovich sendo
uma das raras pessoas com quem Ford conversava e dava entrevistas, tendo até
aceitado fazer sob as ordens de Peter o documentário “Directed by John Ford”,
nesse mesmo ano de 1971. Duke pulou fora de fato e desestimulados os autores de
“Streets of Laredo” abandonaram o projeto. McMurtry era um escritor já bastante
conhecido que teve filmadas adaptações de livros seus como “O Indomado” (Hud) e
“A Última Sessão de Cinema” (The Last Picture Show), este dirigido por Peter
Bogdanovich. McMurtry continuou escrevendo que era o que gostava de fazer e
certo dia viu passar um ônibus que na lateral tinha a inscrição ‘Lonesome Dove
Baptist Church’. Aquele nome o inspirou, ele foi para casa e teve a ideia de
reescrever “Streets of Laredo”, acrescentando prólogo e epílogo à história que
ganhou o novo nome de “Lonesome Dove”. Lançado o livro, em 1986, transformou-se
em imediato êxito de vendas e ganhou o mais importante prêmio literário
norte-americano, o Pulitzer de ficção. Esperava-se que os estúdios disputassem
os direitos cinematográficos da obra mas estranhamente foi a Motown Records que
adquiriu os direitos. A Motown, gravadora famosa por ter em seu cast
grandes artistas negros como Diana Ross, Jackson Five, Marvin Gaye, Stevie
Wonder e muitos outros, já havia produzido alguns filmes que nem crítica e nem
público haviam gostado. E western não era bem o território do conglomerado
artístico de Berry Gordy Jr., dono da Motown. Mesmo assim decidiu investir
nessa minissérie contratando Robert Duvall, James Garner e Charles Bronson para
compor o trio de atores principais. Garner recusou o trabalho assim como Jon
Voigt contatado para substituir Garner. Duvall e Bronson aceitaram, mas o astro
de “Desejo de Matar” não pode participar porque as filmagens coincidiam com a
produção de “O Mensageiro da Morte” que Bronson estrelou, ele que tinha
contrato com a Cannon Productions. Bronson foi substituído pelo pouco conhecido
Robert Urich enquanto para o lugar de James Garner foi chamado Tommy Lee Jones.
A decisão de escolher o australiano Simon Wincer para dirigir foi muito
discutida pois seus trabalhos anteriores na Austrália e nos Estados Unidos,
embora bons, não eram suficientes para um projeto como aquele, inclusive com
filmagens em tantas locações diferentes. Aprovado com restrições o nome de
Wincer, o roteiro de “Lonesome Dove foi finalizado pelo próprio McMurtry em
parceria com o também texano William D. Wittliff, autor da história de
“Barbarosa”, western estrelado por Willie Nelson. A rede CBS exibiria a
minissérie, o que ocorreu nos dias 5, 6, 7 e 8 de fevereiro de 1989, com
extraordinário sucesso.
A
longa jornada - Os quatro episódios de “Lonesome Dove” tiveram os títulos “A Partida” (Leaving), “Na
Trilha” (On the Trail), “As Planícies” (The Plains) e “O Retorno” (Return).
Inicia-se apresentando Augustus ‘Gus’ McCrae (Robert Duvall) e Woodrow F. Call,
dois ex-Texas Rangers lendários pela bravura e por terem, nos seus dias de
Rangers, liquidado muitos bandidos. Tornam-se rancheiros criadores de gado no
Texas, próximo da pequena Lonesome Dove e cansados da monotonia da vida que
levavam decidem atravessar o país e se fixar em Montana, a 3.500 kms de
distância. Os cowboys que empregam aceitam participar da longa jornada e a eles
se junta Jack Spoon (Robert Urich), também ex-Texas Ranger e há dez anos
vivendo como nômade jogador. Lorena (Diane Lane) é a prostituta de Lonesome
Dove e por ela McCrae nutre amizade e carinho, ainda que nunca tenha esquecido
Clara Allen (Anjelica Huston) que agora vive em Ogallala, no Nebraska. A extenuante
marcha segue atravessando Arkansas, Oklahoma, Kansas, Colorado, Nebraska,
Wyoming até atingir Montana. Antes disso Gus reencontra Clara, ainda casada e
cujo esposo está em estado terminal. Pelo caminho os cowboys se defrontam com
bandidos, caçadores de pele, renegados, homens sem escrúpulos mesmo pertencendo
ao Exército e, como não poderia deixar de ser, índios. Numa incursão por
território indígena Gus e o vaqueiro Pea Eye (Timothy Scott) são atacados por
índios e Gus é ferido gravemente não conseguindo se recuperar da infecção. Em
seu último contato com Call, Gus pede a ele que prometa enterrá-lo num local
onde manteve um idílico encontro com Clara no Texas. Para isso Call faz sozinho
a viagem de retorno levando o caixão com o amigo morto dentro e finalmente o
enterrando. Os vaqueiros empregados de Call-Gus se instalam em Montana, onde constroem
um rancho iniciando vida nova naquele local.
Robert Duvall com Diane Lane e com Anjelica Huston |
Força
e visão épicas - Enquanto filmava interpretando Gus McCrae, Robert Duvall
disse a amigos: “Estamos trabalhando em
um clássico, creio que será o ‘The Godfather’ dos faroestes”. O consagrado
ator, então com 57 anos, sabia o que dizia pois as sequências de “Lonesme Dove”
continham visão e força épicas incomuns da vida dos cowboys. Mesmo no primeiro
episódio, onde ocorre a apresentação dos personagens, as imagens admiráveis
como se fossem telas de Frederick Remington emolduradas pela música de Basil
Poledouris formam uma sucessão quase ininterrupta de momentos inesquecíveis.
Cada nova presença na tela, especialmente as de Danny Glover e Anjelica Huston
são tocantes e mais que todos brilha Robert Duvall. Ele é o cowboy mulherengo,
irreverente, de língua afiada, que cavalga com notável equilíbrio (Duvall
dispensou dublê, assim como Tommy Lee Jones) e de cuja pontaria certeira os
bandidos não escapam. Faz valer sua experiência como Texas Ranger lembrado por
seu destemor, sempre em parceria com o igualmente temerário Woodrow F. Call. Se
as imagens mais grandiosas são as da condução do gado sofrendo com as
intempéries e os perigos naturais, não menos estupendas são as sequências de
ação dirigidas com talento por Simon Wincer.
Tommy Lee e Duvall; a morte de Danny Glover; Gavan O'Herlihy |
Sequências
brutais - “Lonesome Dove” é uma marcha heroica, porém quando a
epopeia se detém para os protagonistas mostrarem bravura e destreza, o filme
ganha em emoção. Entre os confrontos mais memoráveis está aquele em que Gus
McCrae sozinho liquida todo o grupo de renegados de Blue Duck (Frederic
Forrest). Primeiro com seu rifle numa planície e posteriormente no ataque ao
acampamento dos bandidos que haviam sequestrado Lorena. Não ocorre o embate
entre Gus e Blue Duck mas o fim deste atirando-se para a morte pela janela de
um prédio é espetacular. A perseguição dos índios a Gus e a Pea Eye seguida do
encurralamento dos dois lembra bastante a sequência parecida de “Rastros de
Ódio” (The Searchers), apenas que excepcionalmente mais realista. Realismo
Simon Wincer usou à exaustão, por vezes de modo chocante como a execução e
enforcamento de dois fazendeiros cujos corpos pendurados são queimados. Ou o
enforcamento dos quatro ladrões de gado. O mesmo vale para a morte do negro
Joshua Deets (Danny Glover), trespassado por uma lança ao ter nos braços uma
criança nativa cega, num momento triste de um western por vezes doloroso em seu
esforço para parecer real. Nenhuma sequência porém é mais vibrante que aquela
quando o adolescente Newt Dobbs (Ricky Schroder) é agredido por um violento
batedor do Exército. Isso provoca a ira de Woodrow que a galope parte para cima
do covarde batedor, derruba-o do cavalo, surra-o impiedosamente e se prepara
para arrancar-lhe uma das orelhas quando é laçado por Gus que impede nova crueldade.
Tommy Lee Jones, que se mantém nos dois primeiros episódios à sombra de Duvall,
a partir dessa sequência se agiganta e sua interpretação se iguala à de Duvall.
Recordando que John Wayne e James Stewart foram os primeiros nomes pensados
para esses personagens percebe-se que jamais, até pelo peso dos anos, fariam o
que Duvall e Tommy Lee fizeram.
Robert Duvall e Timothy Scott; Duvall e Ron Weyand |
Robert Duvall e Tommy Lee Jones |
O
velho cowboy apaixonado - Alguns outros personagens ganham
importância durante a trajetória e dramas se sucedem sempre com a morte agindo
impiedosamente, seja pelas mãos de homens maus, a maioria, seja acidentalmente
e por doenças. Uma das subtramas é o tratamento que Woodrow F. Call dispensa ao
órfão Newt, que tudo indica ser seu filho ainda que relute em reconhecer a
paternidade. Mas a preocupação e a proteção de Call indicam o amor que ele tem
pelo jovem que ele sabe ser seu filho. O triângulo formado por Gus-Lorena-Clara
produzem sequências líricas com o velho homem do Oeste oscilando entre as duas
mulheres e afinal escrevendo no leito de morte para ambas. A sequência da morte
de Gus é esplêndida com ele e Call, até o último momento sendo irônicos e ao
mesmo tempo demonstrando a força da amizade que os une.
Robert Duvall e Anjelica Huston; Duvall e Diane Lane |
Tommy Lee Jones; Danny Glover |
Soberbas
interpretações - “Lonesome Dove” recebeu muitos prêmios, o principal deles
o ‘Television Critics Association Awards’, como o melhor programa de televisão
do ano. Curiosamente, Duvall, Tommy Lee, Anjelica Huston, Danny Glover e Diane
Lane concorreram todos a Emmys de interpretação mas nenhum deles foi
contemplado. Duvall como ‘Gus’ McCrae teve um dos grandes momentos de sua
carreira que são inúmeros. Tommy Lee Jones como o Capitão Call comprovou ser um
excelente ator, muito melhor do que se imaginava. Anjelica Huston, Danny
Glover, Timothy Scott têm momentos de pura emoção. Do elenco principal Diane
Lane fica um pouco abaixo dos citados. Frederic Forrest faz o que pode para
lembrar que o papel seria de Charles Bronson mas por vezes transforma o mestiço
em uma caricatura. Simon Wincer saiu-se admiravelmente não apenas nas
sequências de ação mas também nas dramáticas dirigindo o numeroso elenco.
A
mais ‘cult’ das minisséries - As mais de seis horas de duração da
minissérie foram filmadas em três meses e meio, com início dos trabalhos em 21
de março de 1988. A audiência nos quatro dias de exibição atingiu índices
recordes, o que foi surpreendente por ser um faroeste, gênero que de há muito
perdera público. Diante do sucesso de audiência e crítica, os produtores
decidiram reduzir a metragem da minissérie transformando-a em filme de
longa-metragem com 190 minutos de duração para lançamento nos cinemas. Embora
muito do original tenha-se perdido e as referências a episódios excluídos
confundam um pouco o espectador, a grandeza de “Lonesome Dove” foi mantida.
Estranhamente, porém, a carreira nos cinemas do filme de Simon Wincer não foi o
que se esperava, ficando longe do êxito alcançado na televisão. Quando
concorreu ao Prêmio Emmy (o Oscar da televisão), para o qual teve 19
indicações, obteve apenas prêmios técnicos, exceto por Simon Wincer que
abiscoitou o de Melhor Diretor de Minissérie. O prêmio principal de Melhor
Minissérie foi dado a “War and Remembrance”, estrelada por Robert Mitchum série
da qual ninguém mais se recorda. Por outro lado “Lonesome Dove” transformou-se
em ‘cult’, sendo até hoje o DVD-western mais vendido nos Estados Unidos. No Brasil,
infelizmente, foi lançado apenas o DVD reduzido de 190 minutos com o título “Os
Pistoleiros do Oeste”, inadequado para uma história que versa sobre cowboys que
eventualmente enfrentam bandidos e não pistoleiros que, por sinal, não foram
nem nos tempos de Texas Rangers.
Locação em Brackettville |
Locações
percorridas pela grande equipe - “Lonesome Dove” afigurou-se como uma
produção de vulto não só pelo elenco principal e pelo alto investimento feito
pela Motown Records na aquisição dos direitos do livro de Larry McMurtry que
cobrou de 500 mil dólares. As muitas locações para dar autenticidade à produção
também implicaram em muitos gastos para transporte da enorme equipe composta
por nada menos que 30 cowboys de verdade e mais os muitos stuntmen e as centenas
de cavalos e cabeças de gado. No Novo México a equipe filmou em oito locais
diferentes, alguns bastante distantes dos outros. No Texas a equipe percorreu
Austin, Bastrop, Del Rio e Brackettville, utilizando inclusive o cenário da
fortificação construída para “O Álamo” (The Alamo), o épico de John Wayne
rodado em 1960.
Acima Sam Shepard, James Garner e Sissi Spacek; abaixo Ricky Schroder e John Voight |
Prólogo
e sequências - Minisséries não costumam ter continuações, mas isso
ocorreu com “Lonesome Dove”. Como Larry McMurtry escreveu outros livros como
prólogo e desfecho de “Lonesome Dove”, estes foram utilizados em outras minisséries.
Em 1993 foi produzida, em quatro capítulos, “Return to Lonesome Dove”, com Jon
Voight (Woodrow F. Call), Barbara Hershey (Clara Allen) e Ricky Schroder (Newt
Dobbs). Em 1995 foi a vez de James Garner interpretar W.F. Call em “Laredo, o
Último Desafio” (Streets of Laredo), com Sissy Spacek (Lorena), Sam Shepard
(Pea Eye) e Wes Studi, minissérie em 5 episódios. Em 2008 foi produzido o
prólogo em forma de minissérie com o título “Comanche Moon”, em três episódios
de duas horas cada um, com Steve Zahn (Gus), Val Kilmer e Karl Urban (W.F.
Call). Artisticamente a diferença entre
estas minisséries e “Lonesome Dove” ficou tão distante quanto o Texas e
Montana. Uma curiosidade foi a série “Lonesome Dove: The Outlaw Years”
produzida no Canadá e estrelada por Scott Bairstow como Newt Call, o personagem
vivido por Ricky Schroder, agora adulto e usando o sobrenome do pai. A série
durou apenas uma temporada (1995/96), com um total de 21 episódios de 50
minutos de duração aproximadamente.
O álbum de "Lonesome Dove" |
Western
influente - Após o sucesso de “Lonesome Dove”, o western experimentou
um quase renascimento encorajando Kevin Costner a produzir, dirigir e estrelar
“Dança com Lobos” (Dances with Wolves) e Clint Eastwood a retornar ao western
com “Os Imperdoáveis” (Unforgiven), ambos faroestes ganhadores de Oscar de
Melhor Filme. A influência de “Lonesome Dove” em ambas as obras é notória,
ainda que as histórias sejam diferentes. O aspecto épico de “Dança com Lobos” e
a crueza de “Os Imperdoáveis” demonstram isso. E a música de Basil Paledouris
que fez escola no gênero western, a partir de então. Augustus McCrae (Robert
Duvall) e o Capitão Woodrow F. Call (Tommy Lee Jones) foram alvos de inúmeras
pinturas e esculturas que hoje ornamentam muitas casas onde a minissérie nunca
deixou de ser reverenciada. O produtor e roteirista Bill Wittliff organizou uma
exposição gratuita em 2018 onde o público pode ver os trajes utilizados em
“Lonesome Dove”, bem como muitas das armas vistas no filme. Elas são tantas que
colecionadores ou apaixonados por armas assistiram muitas vezes à minissérie
para relacionar quais eram elas. As muitas armas utilizadas nesta produção
serão objeto de uma próxima postagem neste blog.
Filosofia
de cowboy - “Lonesome Dove” encerra uma filosofia na frase ‘Uva Uvam
Vivendo varia Fit’ gravada numa placa do rancho ‘Hat Creek’ de Gus McCrae e
W.F. Call. A frase original correta em Latim é ‘Uva Uvam Videndo Varia Fit’ e
certamente a incorreção foi proposital para demonstrar que o autor da
inscrição, provavelmente Gus, não dominava tão perfeitamente o Latim. Uma
tradução aproximada da frase seria: uma uva muda de cor ao ver outra; uma uva
provoca o amadurecimento de outra uva, o que claramente pode ser aplicados aos
seres humanos, especialmente aos cowboys menos experientes em contato com
outros veteranos como o próprio Gus. Ou de modo mais geral, o comportamento de
uma pessoa influencia o de outra. Filosofia e filosofices a parte, “Lonesome
Dove” ou “Os Pistoleiros do Oeste” é um filme magistral produzido em forma de
minissérie e que perde um pouco de sua grandeza quando assistido na versão mais
curta. Impossível comparar mesmo os grandes filmes que tratam de cowboys e
gado, mesmo os melhores como “Rio Vermelho” (Red River), com “Lonesome Dove”,
uma obra-prima, um marco cinematográfico produzido em forma de minissérie, um
dos melhores filmes de todos os tempos do gênero western.
Muitos quadros retratando "Lonesome Dove" ornamentam paredes nos Estados Unidos, assim como esculturas do Capitão F.W. Call e de 'Gus' McCrae |
Roupas com motivos de "Lonesome Dove" são muito vendidas até hoje |
OBRA PRIMA. Tanto a trilha sonora e a serie. IMPERDIVEL. Parabens Darci por fazer este belissimo comentario. Programa obrigatório para os amantes de westerns. Até derepente
ResponderExcluirVou reler esta resenha do Darci ! Devagar !!!!!
ResponderExcluirResenha sensacional.
ResponderExcluirQue pena nao consegui assistir tudo
ResponderExcluirAchei no you tube uma versão com 5 horas e 7 minutos (divididos em dois vídeos)! Aonde encontro a versão completa com 6 horas e 24 minutos, com legendas, aqui no Brasil?
ResponderExcluirÓtimo filme assisti 3 vezes
ResponderExcluirFilmaço (apesar de ser um seriado), é o único adjetivo que me vem em mente. Comprei um blu ray duplo na Amazon americana ainda no início dos anos 2000, com direito a extras e tudo o mais. Pena que o mesmo só tinha áudio e legendas em inglês e espanhol, mas valeu (e continua valendo) cada centavo. Excelente a sua resenha, companheiro. Sou um grande fã de westerns e deste site.
ResponderExcluirSérie incrível. Ainda prefiro o livro, mas muito boa mesmo.
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