Vista de Lagoa Dourada, pequena cidade do Estado de Minas Gerais. |
Ovídio Andrade é um dos mais ativos
membros do Grupo ‘Apreciadores do Oeste’, fazendo com frequência comentários e
postagens interessantes para os muitos participantes desse conjunto de amigos
virtuais. Nascido em Lagoa Dourada, município vizinho às históricas cidades de
São João D’El Rey e Tiradentes, em Minas Gerais, Ovídio era filho de um
tropeiro. Aos dois anos de idade o menino já andava a cavalo, em pelo e sem
cabresto, muitas vezes com um cipó servindo de rédea. Esse convívio com equinos
resultaria em admiração por personagens do Velho Oeste que igualmente tinham
nos cavalos seus melhores amigos. Gibis e filmes de faroeste estavam entre as
diversões preferidas do garoto Ovídio que não perdia uma única sessão de cinema
do Salão Paroquial de Lagoa Dourada, única sala de projeção da cidade. Pela
tela do Salão Paroquial passaram Johnny Weissmuller como Tarzan, Chaplin e seus
clássicos, toda a saga do Planeta dos Macacos e como não poderia deixar de ser
filmes bíblicos como “Ben-Hur” e “Os Dez Mandamentos”. Nessa sala acanhada
Ovídio Andrade viveu as primeiras emoções proporcionadas pelo cinema, arte que
aprendeu a amar.
O cineminha do Salão Paroquial, em Lagoa Dourada; Johnny Weissmuller e Charles Chaplin (com Jackie Coogan), que Ovídio viu tantas vezes naquela inesquecível sala de projeção. |
Histórias em quadrinhos que Ovídio admira. |
Quando a família de Ovídio adquiriu o
primeiro televisor, o cinema passou a ter um sério concorrente pois na telinha
podiam ser vistos Durango Kid e outros mocinhos, além das muitas séries então
exibidas. Ovídio não perdia um episódio de “Bonanza”, “Daniel Boone”,
“Rin-Tin-Tin”, “Cisco Kid” e “Os Pioneiros”, entre outros programas de sucesso.
Paralelamente aos filmes, Ovídio lia avidamente histórias em quadrinhos do
gênero western como ‘Tex’, ‘Ken Parker’, ‘Epopéia-Tri’, exemplares que mantém até
hoje em seu acervo. Mas que não se pense que o jovem lagoense descuidava dos
estudos, o que a família atenta não permitia. Concluído o Ensino Médio, Ovídio
deixou a pequena Lagoa Dourada onde moravam 15 mil pessoas e foi estudar em
Barbacena, cidade muito maior, com mais de 100 mil habitantes, formando-se
Técnico em Agropecuária. Apesar de ter passado a viver em uma cidade com alguns
cinemas como era Barbacena nos anos 80, Ovídio começou a assistir ainda mais
televisão pois o número de seriados (hoje clássicos) exibidos era enorme.
Sessões como ‘Supercine’ e ‘Sessão Western’ eram programas imperdíveis para o
jovem estudante. Formado e passando a atuar em sua profissão e ainda como
Produtor Cultural, Ovídio Andrade ampliou sua coleção de HQs, com ‘Jonah Hex’,
‘Tenente Bueberry’ e muitas outras, gibis que dividem o espaço com os muitos
DVDs que ele adquire. E ainda há a coleção virtual de filmes devidamente
organizada em pastas em seu notebook pois Ovídio é uma pessoa eclética que
gosta de tudo um pouco, desde que tenha qualidade, sem radicalismos ou
julgamentos superficiais. Isto não só quando se trata de filmes, mas é assim
também em literatura e música.
Ovídio Andrade |
1.º) Era Uma Vez no Oeste (C’Era Uma Volta Il West), 1968 – Sergio Leone
O maior de todos os westerns já
produzidos. A obra-prima do gênero e de Sergio Leone! Emocionante, violento,
apaixonante, riquíssimo em conteúdo, forma e detalhes aos mínimos quesitos:
edição, montagem, cenografia, luz, som, fotografia, roteiro, produção, direção,
grande elenco (Henry Fonda, Claudia Cardinalle, Charles Bronson, Jason Robards,
Woody Strode, Jack Elam, Paolo Stoppa) e a melhor trilha sonora composta pelo
gênio Ennio Morricone. Só a abertura, com cerca de 15 minutos, já vale o
ingresso, tamanho o primor e perfeccionismo, Cinema puro, sentido em cada diálogo
tecido, a cada sombra, a cada plano aberto ou fechado, em olhares que falam, em
cenas memoráveis e inesquecíveis que nos fazem esquecer de sua duração,
restando as espectador aplaudir de pé. Entre todos os gêneros, fica atrás,
apenas e tão somente, de “Ben-Hur”.
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2.º) ‘Trilogia dos Dólares’ de Sergio Leone – Por um Punhado de Dólares (Per un Pugno di Dollari), 1964 // Por uns Dólares a Mais (Per Qualche
Dollaro in Più), 1965 // Três Homens em
Conflito (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo), 1966
A partir de 1964, os filmes de western
jamais seriam os mesmos. Com sua ‘Trilogia dos Dólares’ o diretor Sergio Leone
revoluciona o gênero e consagra os atores Clint Eastwood, Lee Van Cleef, Eli
Wallach e Gian Maria Volonté. Desde o primeiro filme, ‘o homem sem nome’ fica
caracterizado como alguém que executa um jogo de manipulação entre lados
opostos. Esse jogo, com o decorrer dos filmes, vai se tornando cada vez mais
complexo, assim como mais complexo vai ficando o retrato das demais personagens.
Ao invés da figura altiva e imponente do cowboy montado em um cavalo garboso,
tornada costumeira pelo cinema americano, temos um homem taciturno, vestindo um
deselegante poncho, fumando um charuto vagabundo e cavalgando uma mula. Foi o
início a parceria entre Leone e Ennio Morricone e uma trilha sonora reconhecida
e assoviada no mundo inteiro. Imperdíveis.
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3.º) Meu Ódio Será Sua Herança (The Wild Bunch), 1969 – Sam Peckinpah
Um filme explosivo, forte e com um
final que não nos choca nem nos decepciona, pois diante da desvantagem numérica
do bando de Pike, sabemos que a vitória é improvável mas que darão tudo por
suas vidas. Eles estão prestes a encenar uma das cenas de violência gráfica
mais bem filmadas e finalizadas que um filme de faroeste já conheceu. Uma
obra-prima de Sam Peckinpah, com uma linda trilha sonora de Jerry Fielding e
uma impecável atuação de William Holden.
* * * * *
4.º) Rastros de Ódio (The Searchers), 1956
–John Ford
Exuberante. É um daqueles filmes que
deixa o espectador de queixo caído do começo ao fim por, dentre outros aspectos
mais técnicos, sua beleza fotográfica. Não tem como não apreciar esse filme.
Trata-se de uma saga, com visuais lindíssimos, quase inacreditáveis, filmados
em locação em Monument Valley, no Arizona e Utah, locais que ficariam marcados
como a paisagem típica do Oeste. Mais um show da dupla John Ford e John Wayne,
que conta ainda com Natalie Wood, Jeffrey Hunter, Ward Bond e Hank Worden.
Lindas paisagens e um roteiro sombrio e impecável fazem deste filme um marco na
história do cinema. A trilha sonora fica por conta de Max Steiner.
* * * * *
5.º) Sete Homens e um Destino (The Magnificent Seven), 1960 – John
Sturges
Com um roteiro simples e que não
surpreende e um heroísmo até exagerado, como explicar que já vi e revi este
filme inúmeras vezes? Bem, pode ser pela linda trilha sonora de Elmer Bernstein
ou pela direção de John Sturges ou pelo elenco fantástico composto por Yul
Brynner, Eli Wallach, Steve McQueen, Charles Bronson, Robert Vaughn, James
Coburn, Horst Buchholz e Brad Dexter. Na verdade, é a reunião de tudo isto
aliado ao carisma dos personagens que o torna um filme magnífico, um clássico.
* * * * *
6.º) Matar ou Morrer (High Noon), 1952 –
Fred Zinnemann
É um filme ímpar, emblemático, intenso,
magistral. O filme é uma história forte de desespero e sentimento inexplicável
de dever, uma crônica sobre a ação e a salvação de um homem vindas na última
hora. É um símbolo de denúncia da covardia e apatia da sociedade ante o
inesperado ou temendo pela própria vida, que deixa o xerife Will Kane só para
enfrentar seu destino e quem sabe salvar a cidade. Com direção de Fred
Zinnemann, linda canção de Dimitri Tiomkin e elenco formado por Gary Cooper,
Grace Kelly, Katy Jurado, Lloyd Bridges, Lee Van Cleef e Jack Elam, este é um
filme tenso que prende nossa atenção e nos angustia com o passar dos minutos
até o meio-dia onde ocorre a ação e o duelo.
* * * * *
7.º) Da Terra Nascem os Homens (The Big Country), 1958 – William Wyler
Com um elenco formado por Gregory Peck,
Jean Simmons, Carroll Baker, Charlton Heston, Burl Ives e Charles Bickford,
este é o melhor filme de William Wyler. Além das belíssimas tomadas, o roteiro
é perfeito e o personagem principal é de uma moral e ética jamais vistos, pois
tem que se adaptar ao estilo de vida do Oeste sem perder sua personalidade. Não
é um filme violento, mas, no momento preciso, faz vir à tona toda a fibra de
James McKay, seja para enfrentar Steve Leech ou para romper com Patricia Terrill
e conquistar de vez o amor de Julie Maragon. Bela trilha sonora de Jerome
Moross.
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8.º Vera Cruz (Vera Cruz), 1954 – Robert Aldrich
Na linha zapatista, igualmente retrata
a batalha do povo mexicano contra as injustiças e a tirania do imperador
Maximiliano. Com um elenco puxado por Gary Cooper e Burt Lancaster, vivendo
personagens amorais, conta ainda com Ernest Borgnine, Cesar Romero, Sarita
Montiel, Denise Darcel, George Macready, Charles Bronson e Jack Elam. Um
excelente western do diretor Robert Aldrich.
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9.º) Onde Começa o Inferno (Rio Bravo), 1959 – Howard Hawks
Este filme expõe a fraqueza física,
espiritual e moral do homem americano, de uma maneira até então ignorada, mas
também mostra a fibra e determinação do personagem vivido por Dean Martin em
superar o vício e as expectativas dos inimigos e dos próprios companheiros. Com
direção de Howard Hawks e uma química perfeita entre o elenco: John Wayne, Dean
Martin, Angie Dickinson, Walter Brennan e Rick Nelson, não tem como deixar de
assisti-lo.
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10.º) O Vingador Silencioso (Il Grande Silenzio), 1968 – Sergio Corbucci
É um desafio assistir e não se arrepiar
com a ambientação proposta pelo diretor Sergio Corbucci, sob a companhia da
música-tema, parte da trilha inconfundível do mestre Ennio Morricone. “Il
Grande Silenzio” é um filme totalmente antagônico, pois é ambientado nas
montanhas geladas de Utah e o herói não representa um símbolo de uma sociedade
e nem é imortal. Jean-Louis Trintignant e Klaus Kinski travam um duelo
arrepiante. Nas vastas planícies gélidas, cobertas pela neve, trazendo uma
nítida sensação de desolação e solidão, com um final bem realista e provocante,
se desenrola a obra-prima do grande diretor Sergio Corbucci.
* * * * *
Além do Top-Ten Ovídio Andrade elaborou
uma lista complementar (runners-up) com outros westerns que considera não menos
espetaculares:
Acima Steve McQueen (Nevada Smith); no centro Paul Newman (Hombre); abaixo Kevin Costner (Silverado) |
12.º) Duelo ao Sol (Duel in the Sun), 1946 – King Vidor. Grande fazendeiro
X ferrovia / irmão X irmão / triângulo amoroso, de King Vidor, trilha de
Dimitri Tiomkin, com a linda Jennifer Jones e mais Joseph Cotten, Gregory Peck,
Lionel Barrymore. Ingredientes que reunidos o tornam grandioso.
13.º) Josey Wales, o Fora-da-Lei (Outlaw Josey Wales), 1976. Clint
Eastwood dirige, protagoniza e eterniza o personagem Josey Wales, um vingador
implacável. Excelente western, melhor que “Os Imperdoáveis”, “O Estranho Sem
Nome” “O Cavaleiro Solitário” e “A Marca da Forca”.
14.º) Sem Lei e Sem Alma (Gunfight at the OK Corral), 1957 – John
Sturges. Burt Lancaster (Wyatt Earp) e Kirk Douglas (Doc Holliday) dão vida ao
famoso duelo em Tombstone no OK Corral contra o bando dos Clanton. Atuações
irrepreensíveis, tendo ainda Rhonda Fleming, John Ireland, Dennis Hopper e Lee
Van Cleef. Direção de John Sturges e trilha sonora do grande Dimitri Tiomkin.
15.º) Dança com Lobos (Dances with Wolves),
1990 – Kevin Costner. Um épico. Reflexão: a destruição da cultura
indígena pelo imperialismo americano ou o fortalecimento da mesma ao escancarar
a verdade. A direção e o desempenho de Kevin Costner, cenografia, fotografia,
roteiro e trilha de John Barry fazem deste filme uma obra-prima, que foi
fundamental para impulsionar o gênero western em 1990.
16.º) Butch Cassidy (Butch Cassidy and the
Sundance Kid), 1969 – George Roy Hill. As trapalhadas e aventuras de duas
lendas: Butch Cassidy (Paul Newman) e Sundance Kid (Robert Redford) ao lado da
linda Etta Place (Katharine Ross) levados pela melodia de Burt bacharach, o
tornam inesquecível, tal qual a cena da bicicleta.
17.º) Nevada Smith (Nevada Smith), 1966 –
Henry Hathaway. O melhor filme de Steve McQueen, linda trilha de Alfred
Newman, com direção de Henry Hathaway. Tendo apenas uma pista (SS nos cavalos),
sem saber atirar nem ler, Nevada Smith usa toda sua fibra e determinação para
vingar seus pais. Excelente.
18.º) À Sombra de uma arma/À
Sombra de um Revólver (All’Ombra di una Colt), 1965. Dirigido por Giovanni Grimaldi,
com Stephen Forsyth, Anne Shermann e Conrado San Martin, tem uma abertura
lindíssima, com trilha sonora de Nico Fidenco e um roteiro singular,
emocionante e bem cadenciado.
19.º) O Homem que Matou o Facínora (The Man
Who Shot Liberty Valance), 1962. De John Ford, com John Wayne, James Stewart,
Lee Marvin, Vera Miles e Lee Van Cleef. É a chegada da Lei, modernidade e do Estado.
Um roteiro criativo, denso e usando de flashbacks. Imperdível. Um clássico!
20.º) ‘Trilogia Zapatista’ – Entre
tantos filmes nesta linha, escolhi homenagear Franco Nero: Os Violentos Vão para o Inferno (Il Mercenario), 1968 – Sergio
Corbucci // Vamos a Matar...
Companheiros (Vamos a Matar, Compañeros), 1970 – Sergio Corbucci // Uma Dupla de Mestres/Viva a Morte... Tua
(Viva la Muerte... Tua!), 1971 – Duccio Tessari. É diversão pura, com muita
ação e trilha sonora de Ennio Morricone, sem falar no grande elenco.
Imperdíveis!
* * * * *
Ovídio Andrade faz questão de lembrar,
além dos clássicos acima mencionados, estes grandes westerns:
Assim
Caminha a Humanidade (Giant), 1956 – George Stevens
No
Tempo das Diligências (Stagecoach), 1939 – John Ford
A Face Oculta (One-Eyed Jacks), 1961 – Marlon Brando
Johnny Guitar (Johnny Guitar), 1953 – Nicholas Ray
Duelo de Titãs (Last Train from Gun Hill), 1959 – John Sturges
A Marca da Forca (Hang ’Em High), 1968 – Ted Post
Os Profissionais (The Professionals), 1966 – Richard Brooks
Paixão dos Fortes (My Darling Clementine), 1946 – John Ford
Califórnia,
Adeus (California), 1977 – Michele Lupo
‘Trilogia Sabata’: Sabata, o Justiceiro/O
Último Grande Duelo (Il Grande Duello), 1972 – Giancarlo Santi // Sabata Adeus (Indio Black, Sai Che Te
Dico: Sei un Gran Figlio di...), 1970 – Gianfranco Parolini // O Retorno de Sabata/Sabata Vem para Vingar (É Tornato Sabata...Hai Chiuso un’altra Volta!),
1971 – Gianfranco Parolini
Winchester
73 (Winchester ’73), 1950 – Anthony Mann
A
Morte Anda a Cavalo (Da Uomo a Uomo), 1966 – Giulio
Petroni
Rio Vermelho (Red River), 1948 – Howard Hawks
Keoma (Keoma),
1976 – Enzo G. Castellari
Django
(Django), 1966 – Sergio Corbucci
Silverado
(Silverado), 1985 – Lawrence Kasdan
Os
Imperdoáveis (Unforgive), 1992 – Clint Eastwood
O
Estranho Sem Nome (High Plains Drifter), 1973 – Clint
Eastwood
O
Cavaleiro Solitário (Pale Rider), 1985 – Clint Eastwood
O
Retorno de Ringo/Ringo
Não Discute... Mata (Il Ritorno di Ringo), 1965 – Duccio Tessari
Jovens
Demais para Morrer (Young Guns II), 1990 – Geoff Murphy
Hombre
(Hombre), 1967 – Martin Ritt
Bravura Indômita (True Grit), 1969 – Henry Hathaway
Uma boa lista, a do Ovídio!
ResponderExcluirQuatro de seus filmes também estão no meu Top-Ten. Quanto ao filme "À Sombra de um Revolver", mencionado na lista alternativa, tenho o DVD mas ainda não vi. Taí um bom incentivo pra assistir. E que bela cidade é Lagoa Dourada, só poderia mesmo estar aqui em MG.
Um abraço!
A sua lista também só tem preciosidades, Thomaz, pois há uma dificuldade real em se escolher apenas 10 entre tantos, devido às décadas de 50, 60 e 70 (sobretudo), quando o western atingiu seu ponto alto - A ERA DE OURO -. Obrigado pelos elogios, conterrâneo, e Lagoa Dourada, apesar de pequena, é conhecida nacionalmente como a capital do ROCAMBOLE, berço do jumento da raça PÊGA e melhor música sacra das festividades da Semana Santa em Minas Gerais, o que muito nos orgulha. Não deixe de ver À SOMBRA DE UMA ARMA, um bom filme e uma trilha sonora inesquecível na voz de Nico Fidenco. Um grande abraço !
ExcluirEu estava achando o seu top 10, o mais equilibrado de todos os que conheço, mas quando verifiquei que o Melhor dos faroestes, Os Brutos Também Amam ficou de fora, quase não acreditei.Ainda dá tempo de fazer justiça com o poderoso Shane, amigo. Inclua-o neste belo ranking...e daí eu assino embaixo com satisfação.
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