Lee Van Cleef acima com John Wayne e abaixo com Susan Hayward e John Wayne em "Sangue de Bárbaros". |
É bastante
conhecida a história segundo a qual os participantes do filme “Sangue de
Bárbaros” (The Conqueror), de 1956, morreram vítimas de algum tipo de câncer.
Filmado no deserto de St. George, em Utah, local onde ocorreram testes com
bombas nucleares que contaminaram o solo, esse filme dirigido por Dick Powell
tinha no elenco muitos atores que viriam a falecer de câncer nas duas décadas
seguintes. John Wayne, Susan Hayward, Pedro Armendariz (cometeu suicídio quando
descobriu que tinha câncer), Agnes Moorehead e o próprio diretor Powell foram alguns
dos 91 atores ou técnicos que tiveram esse destino. Lee Van Cleef também atuou
em “Sangue de Bárbaros” e mantinha saúde boa, isto já em meados dos anos 80,
contrariando a lenda criada em torno do filme maldito. Demorou mas o câncer (na
garganta) se manifestou no final dessa década e em 16 de dezembro de 1989 Lee
Van Cleef não resistiu a um ataque cardíaco resultante das complicações da
doença. Lee estava com 64 anos e poderia ter vivido (e atuado) muito mais. Se
vivo estivesse Lee Van Cleef completaria 90 anos de idade no dia 9 de janeiro de 2015.
Clarence Leroy Van Cleef Jr. na U.S. Navy; abaixo o caça-minas 'USS Incredible'. |
Três anos em um caça-minas - Clarence
Leroy Van Cleef Jr, foi o nome de batismo de Lee que nasceu em Sommerville,
Nova Jersey, no dia 9 de janeiro de 1925, filho de pais norte-americanos que
descendiam de holandeses. Aos 17 anos o jovem Clarence Leroy finalizou
abreviadamente o curso secundário, possibilidade que o Governo norte-americano
adotou para que um maior número de jovens pudesse ser recrutado para defender o
país na II Guerra Mundial. Em outubro de 1942 Clarence Leroy já estava sendo
treinado na U.S. Navy para fazer parte da tripulação do caça-minas ‘USS
Incredible’. Antes de partir para as batalhas Clarence se casou com sua
namoradinha do colégio, Patsy Ruth Kahle. Durante três anos Clarence Leroy
esteve a bordo do ‘USS Incredible’ pelos mares do Caribe, Mediterrâneo e China,
obtendo baixa em março de 1946. O jovem mariner recebeu diversas medalhas por
seus serviços em alto-mar, mas como muitos outros soldados, terminada a guerra,
teve que procurar trabalho para sobreviver. Clarence Leroy trabalhou como
pescador, capataz de fazenda e também numa fábrica em sua cidade natal. Em 1949
o casal Clarence-Ruth tinha já três filhos e o ex-mariner trabalhava como
contador numa empresa de contabilidade do pai. Foi nesse ano que Clarence Leroy
se interessou por Arte Dramática e logo já estava num palco.
Henry Fonda como Mr. Roberts. |
Primeiro encontro com Eli Wallach - Clarence
Leroy adotou o nome artístico de Lee Van Cleef e participou de duas peças
quando decidiu ir para Nova York procurar trabalho como ator na Broadway. Desde
1948 a peça “Mr. Roberts” era o grande sucesso teatral da Broadway, com
numeroso elenco composto por 29 atores e uma atriz. Henry Fonda era Mr. Roberts
num elenco que tinha Robert Keith, David Wayne, Ralph Meeker, Murray Hamilton e
Jocelyn Brando. Dois coadjuvantes se afastaram da companhia e Lee Van Cleef e
um certo Eli Wallach ficaram com os papeis, pequenos é certo, mas experiência
única de poder ver Fonda atuar todas as noites. Numa das encenações de “Mr.
Roberts” Lee Van Cleef foi notado por um caçador de talentos que o convidou
para atuar no cinema, em Hollywood, mais exatamente num faroeste estrelado por
Gary Cooper.
Acima Lee com Robert J. Wilke e Sheb Woley em "High Noon"; abaixo Lee com Neville Brand em "Os Quatro Desconhecidos". |
Início promissor - Lee Van
Cleef tratou as condições para seu primeiro trabalho na capital do cinema diretamente com o produtor Stanley Kramer. Este disse ao ator que
ele interpretaria o deputy Harvey Pell, impondo a condição que Lee se
submetesse a uma cirurgia corretiva reduzindo o formato de seu nariz aquilino. Lee não
concordou e Kramer lhe disse que com aquela cara de homem mau ele poderia
interpretar um dos bandidos, sendo-lhe oferecida a parte de Colby, um dos bandidos à espera na estação de Haddleyville. Só que o
salário semanal seria de 500 dólares apenas por duas semanas de trabalho. Lee aceitou e é sua a imagem que
abre “Matar ou Morrer” (High Noon). Nesse seu filme de estréia Lee van Cleef não pronuncia uma
única palavra. Filmado em 1951, esse clássico do faroeste somente seria lançado
em 1952, mesmo ano em que Lee atuou na produção de baixo orçamento “Os Quatro Desconhecidos” (Kansas City
Confidential). Estrelado por John Payne, este enfrenta um quarteto de bandidos
formado por Preston Foster, Neville Brand, Jack Elam e Lee Van Cleef. Claro que
esse policial noir-B também se tornou clássico num promissor início de carreira
para o feioso ex-contador.
Lee Van Cleef prestes a ser morto em Estigma da Crueldade". |
Uma tragédia pessoal - Nos anos
seguintes Lee não teve a mesma sorte pois apesar de atuar bastante no cinema (e
na televisão também) o ator não recebia propostas para melhores trabalhos. E
não raro aparecia pouco na tela e quase sempre para morrer alvejado pelo herói.
Em 1955 Lee atuou em outro policial-noir que se tornaria cult: “Império do
Crime” (The Big Combo), com Cornel Wilde. Mesmo quando era chamado para
produções de melhor orçamento como “Sem Lei e Sem Alma”, a participação de Van
Cleef era reduzida a alguns segundos. Lee só não passava despercebido porque
seu rosto era marcante demais. Em 1958 Lee Van Cleff teve ótima participação em um western bastante admirado que foi "Estigma da Crueldade" (The Bravados). Acostumado a ser baleado, cair e morrer nos filmes, em "Estigma da Crueldade" Lee Van Cleef implora para não ser morto por Gregory Peck numa sequência de intensa dramaticidade entre os dois atores, um dos grandes momentos do filme. Em 1958 Lee havia terminado seu trabalho em “O
Homem que Luta Só” (Ride Lonesome) e dirigia seu automóvel de retorno para casa com a esposa e
os filhos quando ocorreu uma quase tragédia. O carro de Lee colidiu
frontalmente com outro veículo e o ator fraturou o braço esquerdo em dois
lugares e teve praticamente destruído o joelho esquerdo. Após delicadas
cirurgias os médicos diagnosticaram que Lee só voltaria a caminhar com auxílio
de uma bengala e que nunca mais poderia andar a cavalo. Lee se deparou com
enormes dificuldades financeiras e mergulhou na bebida, o que lhe custou a
separação da esposa após 15 anos de casamento. Lee Van Cleef parecia caminhar
para a autodestruição, o que só não ocorreu porque um novo casamento o salvou.
Cena de "Império do Crime" vendo-se Richard Conte, Earl Holliman e Lee Van Cleef; a morte de Lee em "Sem Lei e Sem Alma", com punhal atirado por Kirk Douglas. |
Lee Van Cleef em "O Homem Que Luta Só" (Ride Lonesome). |
Interminável má fase – Contrariando
os médicos, em menos de seis meses Lee voltou a andar quase que normalmente e
as sequelas maiores que ficaram do acidente foram a perda da ponta de um dedo e
o vício do álcool. Nessa época Lee Van Cleef só conseguia trabalho em séries de
TV, até que conheceu uma moça chamada Joan Miller e logo se casaram. Nessa fase
difícil Lee Van Cleef chegou a trabalhar como pintor, mas ao contrário do que
dizem algumas fontes, ele não era nenhum Rembrandt e não pintava quadros. Lee
Van Cleef pintou mesmo foram paredes de casas, enquanto a esposa trabalhava
como secretária na IBM. Nessa fase de vacas magras, poucos filmes e muitas
aparições em séries de TV, Lee foi chamado para ser um dos capangas de Lee Marvin
em “O Homem que Matou o Facínora” (The Man Who Shot Liberty Valance), em 1962.
Antes havia feito um pequeno papel em “Quadrilha do Inferno” (Posse from Hell),
estrelado por Audie Murphy. O terceiro filme de Lee Van Cleef em seis anos foi
“A Conquista do Oeste” (How the West Was Won) e em meio a tantos astros nessa
superprodução Lee Van Cleef nem sequer crédito recebeu por sua participação.
Mas não demoraria muito para Lee ficar tão famoso quanto os astros de “A
Conquista do Oeste”, conquistando seu espaço num território estranho, o
território do Spaghetti Western.
Lee Marvin, Lee Van Cleef e Strother Martin; na outra foto Lee Van Cleef, Strother Martin e John Wayne, cenas de "O Homem que Matou o Facínora". |
Lee Van Cleef como o Colonel Mortimer, papel antes oferecido a Henry Fonda, Charles Bronson e Lee Marvin, em "Por Uns Dólares a Mais". |
Um punhado salvador de dólares - Meio
tortuosamente Sergio Leone havia acertado na escolha de Clint Eastwood para
estrelar seu primeiro faroeste “Por um Punhado de Dólares” (Per um Pugno di Dollari),
grande sucesso de bilheteria. Para seu filme seguinte Leone criou um caçador de
recompensas diferente de tudo quanto o cinema havia mostrado até então, o ex-Coronel (confederado) Douglas Mortimer. O primeiro nome que veio à mente do diretor foi o de
Henry Fonda, a quem Leone não conseguiu convencer para trabalhar com ele. Leone
entrou em contato com o agente de Lee Marvin mas foi informado que Lee assinara
contrato para atuar em “Cat Ballou” (Dívida de Sangue). A terceira opção foi
Charles Bronson que não se interessou em trabalhar com Leone, a quem não
conhecia, certamente porque “Por um Punhado de Dólares” ainda não havia sido
exibido nos Estados Unidos. A nova tentativa de Leone foi com Lee Van Cleef que
o regista romano havia visto em
tantos faroestes nos cinemas. Foi oferecido a Van Cleef um salário de 17 mil
dólares (para Marvin e para Bronson a oferta havia sido de 50 mil dólares),
pouco dinheiro mas que ajudaria a resolver os problemas financeiros do ator. O filme foi "Por Uns Dólares a Mais" (Per Qualche Dollari in Più) . O
público ficou impressionado com o personagem Mortimer que dividiu as atenções
dos espectadores com o astro Clint Eastwood. Com o sucesso obtido Lee Van Cleef
recebeu duas novas ofertas de trabalho dos produtores italianos.
Lee Van Cleef como o ex-coronel confederado Douglas Mortimer. |
Van Cleef em "O Dia da Desforra". |
O feio mais adorado do mundo – Os novos trabalhos de Lee Van Cleef seriam o próximo
western de Sergio Leone e um outro western dirigido por Sergio Sollima, um escritor e roteirista que
se aventurava na direção de um Spaghetti Western. Sollima queria Van Cleef como ator principal de seu filme
intitulado “O Dia da Desforra” (La Resa dei Conti). No filme de Leone o feioso
Lee Van Cleef se tornou também protagonista pois o título escolhido foi “Il
Buono, Il Brutto, Il Cattivo”, traduzido para muitas línguas como “O Bom, o
Mau, e o Feio”. Claro que Lee deveria ser o ‘Feio’ interpretando desta vez o personagem
‘Sentenza’, também chamado de ‘Angel Eyes’, mas Lee é o 'Mau', ficando o 'Feio' para Eli Wallach. Lançado no Brasil como “Três Homens
em Conflito”, esse terceiro Spaghetti Western de Van Cleef se transformou num
estrondoso sucesso no mundo todo e o público se dividia na preferência entre os
três homens em conflito: Lee, Eli Wallach e Clint Eastwood. Foi com esse filme que o mercado norte-americano se abriu para o Spaghetti Western, mais especialmente para os faroestes de Sergio Leone que se tornaram grande influência no gênero também em produções de Hollywood.
Lee Van Cleef |
Astro principal e bem pago - Após
virar um dos maiores nomes do bem sucedido filão descoberto pelos produtores
italianos, Lee Van Cleef passou a atuar quase que exclusivamente em coproduções
europeias. Garantia absoluta de bilheteria, Lee Van Cleef era o ator principal
dos filmes em que atuava, pouco importando se, como em “A Quadrilha da
Fronteira” (El Hombre de Rio Malo), estivessem no elenco astros consagrados
como Gina Lollobrigida e James Mason. Em “A Arma Divina” (Diamante Lobo) foi a
vez de Jack Palance e Richard Boone terem seus nomes abaixo do nome de Lee Van
Cleef. Boone deve ter lembrado que houve um tempo em que ele andou matando ou
prendendo aquele ator com cara de cobra na série “O Paladino do Oeste”, que Boone
estrelava. Enquanto durou a fase de produção de Spaghetti Westerns, Lee Van
Cleef teve muito trabalho, recebendo por filme mais do que ganhara nos
primeiros dez anos de sua carreira como ator. Quando foi contratado para a produção inglesa “El Condor” e para a produção norte-americana “Barquero”, em 1970, o salário por filme de Lee Van Cleef
estava na casa do meio milhão de dólares.
Lee Van Cleef fez poucas cenas de amor em sua carreira, mas esta com Gina Lollobrigida vale por dezenas. A cena é de "A Quadrilha da Fronteira". |
Lee Van Cleef em "Fuga de Nova York". |
O peso dos anos - Em meados
dos anos 70 o gênero que teve em Sergio Leone seu principal e mais talentoso criador
havia cansado o público e entrava em franco declínio. O mesmo ocorrera nos Estados Unidos a partir de 1960. Lee Van Cleef chegava aos
50 anos de idade agora um homem rico e seu casamento com a segunda esposa
terminava em 1975. No ano seguinte Lee se casou pela terceira vez com Barbara
Hevelone, pianista que trabalhou na trilha sonora de “Dinheiro Sangrento” (El
Karate, El Colt y El Impostor). A imagem do ator nesses filmes é a de um homem
com mais idade que o meio século de vida que de fato tinha. Deve ter pesado
nesse envelhecimento precoce os anos em que Lee se entregou ao álcool e que,
ainda bem, não foram muitos e nem suficientes para acabar com sua carreira.
Desse tempo em diante Lee Van Cleef passou a emprestar seu nome a filmes que
tinham como astro principal Kurt Russell, Chuck Norris, David Carradine e
outros então em maior evidência. “Fuga de Nova York”, de John carpenter filmado
em 1981 é considerado um clássico no gênero aventura-sci-fi. Além de Van Cleef
estão no elenco desse filme Ernest Borgnine e Donald Pleasence.
Cena de "Fuga de Nova York", com Lee Van Cleef e Kurt Russell; Lee usando uma bandana em "A Vingança". |
Lee como o Mestre Ninja da fracassada série de TV. |
O inseparável cachimbo - Para quem
participou, muitas vezes obscuramente, de quase uma centena de séries de TV
antes da fama, chegara a hora de Lee Van Cleef estrelar uma série na televisão
norte-americana. Isso aconteceu em 1984 quando ele assinou contrato para atuar
na série “The Master”, em que interpretou um Mestre Ninja. A série não teve boa
aceitação e foram produzidos apenas 13 episódios antes do cancelamento. Lee Van
Cleef residia em Oxnard, na Costa Sul da Califórnia, de onde nos últimos anos
de vida só saía quando procurado para algum filme, o que foi se tornando cada
vez mais raro. O último filme que contou com a participação de Van Cleef foi
“Thieves of Fortune”, rodado em 1989 e lançado após a morte do ator. Lee vinha
há algum tempo lutando contra um câncer na garganta e um ataque cardíaco
abreviou seu sofrimento. Lee Van Cleef começou a fumar cachimbo quando estava
na Marinha e nunca deixou o hábito, o que pode ser comprovado em inúmeros
filmes em que seu cachimbo aparece na tela tanto quanto o arsenal de diferentes
armas que Lee manejava com perícia. Lee foi enterrado no Cemitério Forrest
Lawn, em Hollywod Hills. Entre aqueles que carregaram seu caixão estavam Rory
Calhoun, Harry Carey Jr. e Romano Puppo. Este último era um ator e stuntman que
dublou Lee Van Cleef desde seu primeiro filme na quando se tornaram grandes
amigos.
Cachimbos iguais a este que Lee Van Cleef usou em alguns filmes vendiam bastante; à direita Lee contracena com Rory Calhoun; abaixo Romano Puppo, grande amigo de Lee, de quem era dublê oficial. |
Não à toa Lee Van Cleef era chamado de "The Ugly". |
Ídolo internacional - Lee tinha
um conjunto único de atributos físicos para ser um vilão perfeito com seus
olhos penetrantes, nariz adunco, salientes maçãs do rosto, calvície precoce,
boca que expressava um cruel sorriso de escárnio e voz grave e amedrontadora.
Essa imagem fez dele um astro internacional a partir de seu encontro com Sergio
Leone que o achou parecido com o pintor holandês Vincent Van Gogh. Mesmo famoso
em uma centena de países, Lee Van Cleef jamais teve o reconhecimento merecido
nos Estados Unidos. No entanto toda uma geração de fãs de faroestes criada com
os Spaghetti Westerns colocam Van Cleef entre seus mais queridos ídolos. Esse
fato comprova o que o próprio ator disse certa vez: “Eu sou feio e pareço mau mesmo sem me esforçar para isso. O público
gosta de homens maus pois o cinema está cheio de gente bonita. E encontrar um
bom vilão não é nada fácil”. Lee era muito mais que apenas um bom vilão.
OS 50 WESTERNS DA CARREIRA
DE LEE VAN CLEEF
1952 – Matar
ou Morrer (High Noon) – Fred Zinnemann
1952 –
Homens em Revolta (Untamed Frontier) – Hugo Fregonese
1953 – Bando de Renegados (The Lawless Breed) – Raoul Walsh
1953 – Sua Lei
é Matar (Jack Slade) – Harold D. Schuster
1953 – A Ronda
da Vingança (Tumbleweed) – Nathan Juran
1953 – O Valente
de Nebraska (The Nebraskan) – Fred F. Sears
1954 – A Senda
de Sangue (Rails into Laramie) – Jesse Hibs
1954 – Flechas em Chama (Arrows in the Dust) – Lesley
Selander
1954 – Machado Sangrento (The Yellow Tomahawk) –
Lesley Selander
1954 – Duelo
de Assassinos (The Desperado) – Thomas Carr
1954 – Dinastia do Terror (Dawn at Socorro) – George Sherman
1955 – Epopéia Sangrenta (Treasure of Ruby Hills) –
Frank MacDonald
1955 – Arizona Violento (Ten Wanted Men) – H. Bruce
Humberstone
1955 – Renegado Impiedoso (The Road to Denver) –
Joseph Kane
1955 – Um Homem Solitário (A Man Alone) – Ray Milland
1955 – O Derradeiro
Levante (The Vanishing American) – Joseph Kane
1956 – Honra
a um Homem Mau (Tribute to a Badman) – Robert Wise
1956 – O Rei
do Laço (Pardners) – Norman Taurog
1957 – O Revólver
Silencioso (The Quiet Gun) – William F. Claxton
1957 – Sangue em Suas Mãos (The Badge of Marshall
Brennan) – Albert C. Gannaway
1957 – Sem Lei
e Sem Alma (Gunfight at the OK Corral) – John Sturges
1957 – O Bandoleiro Solitário (The Lonely Man) – Henry
Levin
1957 – The Last Stagecoach West – Joseph Kane
1957 – A Desforra
do Estranho (Joe Dakota) – Richard Bartlett
1957 – O Homem
dos Olhos Frios (The Tin Star) – Anthony Mann
1957 – E o Morto Venceu (Gun Battle at Monterey) –
Sidney Franlin Jr.
1958 – Na Fúria de uma Sentença (Day of the Badman) –
Harry Keller
1958 –
Estigma da Crueldade (The Bravados) – Henry King
1959 – O Homem
que Luta Só (Ride Lonesome) – Budd Boetticher
1961 –
Quadrilha do Inferno (Posse from Hell) – Herbert Coleman
1962 – O Homem que Matou o Facínora (The Man Who Shot
Liberty Valance) – John Ford
1962 – A Conquista do Oeste (How the West Was Won) – J.
Ford, G. Marshall, H. Hathaway
1965 – Por uns
Dólares a Mais (Per Qualche Dollaro in Più) – Sergio Leone
1966 – O Dia
da Desforra (La Resa dei Conti) – Sergio Sollima
1966 – Três
Homens em Conflito (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo) – Sergio Leone
1967 – A Morte
Anda a Cavalo (Da Uomo a Uomo), Giulio Petroni
1967 – Dias de
Ira (I Giorni dell’Ira) – Tonino Valerii
1968 – Um Colt...
para os Filhos do Demônio (All di lá della Legge) – Giorgio Stegani
1969 –
Sabata, o Homem que Veio para Matar (Ehi Amico... C’è Sabata, Hai Chiuso!) –
Gianfranco Parolini
1970 – El Condor – John Guillermin
1970 – Barquero – Gordon Douglas
1971 –
Sabata Vem para Vingar (È Tornato Sabata... Hai Chiuso un’altra Volta) –
Gianfranco Parolini
1971 –
Capitão Apache (Capitan Apache) – Alexander Singer
1971 –
Quadrilha da Fronteira (El Hombre de Rio Malo) – Eugenio Martin
1972 – A Fúria dos Sete Homens (The Magnificent Seven
Ride) – George McCowan
1972 – O Último
Grande Duelo (Il Grand Duello – Giancarlo Santi
1974 –
Dinheiro Sangrento (El Karate, el Colt y el Impostor) – Antonio Margheriti
1975 –
Cavalgada Infernal (Take a Hard Ride) - Antonio Margheriti
1976 – A Arma
Divina (Diamante Lobo) – Gianfranco Parolini
1977 – A Vingança
(Kid Vengeance) – Joseph Manduke
Prezado Darci,
ResponderExcluirNada para acrescentar ao seu comentário . Lee Van Cleef será sempre lembrado por seu perfil de mau e feio no personagem do Coronel Douglas Mortimer , um dos assassinos mais cruéis apresentados no cinema.
Van Cleef fez inúmeros comerciais para a TV, na Europa e Estados Unidos, que podem ser vistos no YouTub.
Rostos como os de Van Cleef, Marvin, Bronson, Coburn, Palance, Barcroft, Dern, Davis, Borgnine, Doucette, Healey, Lambert, Gordon, Boone, Wilke, Brand, Oates, Elam, Acosta, Lauter, Martin, Armstrong, Jones e alguns outros foram marcantes e inesquecíveis.
Ótimo ano novo.
Mario Peixoto Alves
Olá, Mário - Um ótimo ano para você também. Que lista você citou dos grandes vilões da tela. Van Cleef merece respeito mesmo. Foi dos grandes. - Abraço do Darci.
ExcluirMuito bom , amigo Darci !! Aprendi muita coisa sobre sobre o grande Cleef em sua resenha ! Foi um dos mais versáteis, sem dúvida !
ResponderExcluirAbraço meu amigo, e até breve !!
Beto "Monty" Nista
Olá, Beto - Algumas 'Desperados' aguardam os grandes amigos cowboys. Come soon to Atibaia! - Darci.
ExcluirOlá Darci, adorei a matéria sobre Lee Van Cleef. Todos os filmes que assisti com ele ( vendo a lista dos 50, ainda falta muitos) mesmo com rápidas participações ele chamava a atenção, e nos clássicos fazia a diferença, sempre foi ótimo ator, imponente, chamava a atenção como pistoleiro. Darci, mais uma história que tem um lado triste, mesmo tendo se passado muito tempo. Você amigo, nos proporciona, exemplos de vida. Parabéns...Paulo, mineiro.
ResponderExcluirOlá, Paulo - Lee Van Cleef atuou, de fato, em um número enorme de filmes e creio que poucos assistiram a todos eles. Como você observou, Lee jamais passava despercebido pois não era um 'bandido' comum e terminou sendo um ator incomum do qual todos admiram. - Abraço do Darci.
ExcluirPrezado Darci
ResponderExcluirAntes de mais nada, gostaria de desejar ao amigo um feliz 2015, com
muita saúde e paz.
Gostaria também, de lhe agradecer pelo perfil do grande Lee Van
Cleef. Um ídolo meu, um dos atores que mais admiro.
Mudando de assunto. A rede Cinemark está promovendo a volta dos
clássicos desde o ultimo ano. E nesse ano vai estar passando "Rastros
de Ódio", vou aproveitar e revê-lo na tela grande.
Jucélio Buback
https://www.youtube.com/watch?v=Q9uu-sYdpJo Alguém tm esta dublagem gravada???
ResponderExcluirSeu blog é ótimo, quanta informação deste grande astro!
ResponderExcluirOuso dizer que Lee Van Cleef foi o ator, tirando John Wayne e Clint Eastwood, que melhor representou em películas de western. Era alto, esguio, tinha um andar bonito e ao mesmo tempo era bem ameaçador, incorporava de fato um malfeitor. Genial, sem dúvidas.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGosto das histórias da conquista do Oeste. Ainda atualmente se produzem bons filmes, a exemplo de Bravura Indômita. Um "remake" de bom tamanho. Consultei essa lista dos 50 Van Cleef à procura de uma cena onde o BANDO CHEGA A UMA CIDADE E O XERIFF DÁ UMA HORA PARA SAÍREM, Às gargalhadas o chefe toma-lhe o relógio de algibeira e esmaga contra o chão. Não consegui encontrar. Se alguém puder me dar um socorro agradeço!
ResponderExcluirLee Van Cleef, não fez o papel do feio em Três Homens em Conflito, como foi dito na matéria. Na verdade ele interpretou o mau, Clint Eastwood o bom, e, Eli Wallach, o feio.
ResponderExcluirPerfeita a correção, ainda que Lee seja mais feio que Wallach rsrsrsrs
ExcluirSr. Ronald, o filme que o senhor se refere, se chama, Vingança, onde Lee interpreta o terrível bandido McLain. Este filme está disponível no YOUTUBE, com o título de Kid Vengeance (1977) legendado - filme completo - com Lee Van Cleef; e a cena do relógio que o sr. mencionou, se passa aos 4:15, minutos do filme.
ResponderExcluirExcelente o Blog, muito material para ser lido. Lembro-me das tardes de sábado assistir a sessão Farwest na Tv. Amigos, tem um filme do Lee Van cleef, que passou no SBT, onde ele dava uma série de ensinamentos ao longo do filme para uma outro pistoleiro. Alguém lembro o nome ??
ResponderExcluirAcompanharei para saber se alguém descobre.
O Dia da Ira. Com Lee Van Cleef e Giuliano Gemma.
ExcluirLee van Cleef foi um dos maiores do seu gênero e já está imortalizado no faroeste !!!! qualquer admirador desses filmes jamais esquecerá a cara de mau desde magnífico ator. parabéns pelas informações
ResponderExcluirAmigo, tem um filme muito bom do Lee van cleef, que ele dá um monte de ensimamentos e um deles para a època do velho oeste seria " se ferir um home, não o deixe vivo ", pois ele virá matá-lo.
ResponderExcluirQual é o nome do filme ???
Obrigado
O dia da ira.
ExcluirOs italianos o colocaram no topo
ResponderExcluirÉ um dos melhores actores do gênero apar de Clint Eastwood , Franco Nero, Terence Hill, Bué Spencer e Henry Fonda.Aprecio i
ResponderExcluirAprecio imenso o filme " Sabata o homem que veio de longe para matar "
ResponderExcluir" Simplesmente assim excelente matéria "
ResponderExcluirDescobri mais três faroestes com participação dele:
ResponderExcluir“O Circo da Morte”, de 1953
“Bichinho de Estimação”, de 1954
“Raiders of Old California”, de 1957
Para mim, ele é o rei do faroeste italiano! Eterno Mortimer!
Lendário astro! E eu adorava o seriado "O Mestre"!
Pena que é bem difícil arrumar episódios dos vários seriados de faroeste dos quais ele participou!
Um fenomeno
ResponderExcluirAdoro filme de faroeste ainda mais com Clint, Tuco e Lee. Sem muitos recursos técnicos tinha que ser na raça mesmo
ResponderExcluirLee Van Cleef o Herói do Far Western Spaghetti Italiano
ResponderExcluirA vida é um sopro , tantos trabalhos brilhantes que Lee van Cleef e seus amigos fizeram, a vida poderia ser éterna, ao em vez de ser passageira. Grandes atores que já se foram.
ResponderExcluirGrande ator, achei que ele teria morrido mais velhos, quase 65 anos. Tenho um sobrinho, que se parece muito com ele.
ResponderExcluir