Acima Henry Hathaway; abaixo um abatido John Wayne |
Quando filmava “A Primeira Vitória”, em
1964, John Wayne teve incontáveis acessos violentos de tosse que indicaram a
necessidade urgente de consultar um especialista. Fumando mais de cinco maços
de cigarros por dia nem era necessário ser médico pneumologista para
diagnosticar algo grave com os pulmões do ator. Terminada as filmagens de “A
Primeira Vitória” Wayne foi internado e foi descoberto um enorme tumor maligno, do tamanho de um ovo de galinha, no pulmão esquerdo do Duke. Era inevitável a retirada do pulmão que havia se
transformado numa esponja escura e, ainda bem, não havia metástase. A cirurgia
de alto risco foi realizada com sucesso e a recomendação da junta médica era
que Wayne não trabalhasse durante todo o ano de 1965, tempo necessário para a
recuperação, ele que perdera 35 quilos (77 libras) devido ao tratamento. John Wayne
havia assinado um contrato com a Paramount para estrelar uma série de filmes e
“Os Filhos de Katie Elder” (The Sons of Katie Elder) seria o próximo, com início marcado para setembro de 1964. Com a doença de John Wayne a produção foi adiada sem previsão
de começo das filmagens, mas após três meses de recuperação o Duke decidiu que já
poderia participar desse western, mesmo que o diretor fosse o exigente Henry
Hathaway. O diretor que era amigo de Wayne, a quem dirigira em “A Lenda dos
Desaparecidos” e “Fúria no Alaska” (North to Alaska), havia também se submetido
há pouco tempo a uma delicada cirurgia (câncer no cólon). Wayne sabia que
Hathaway não poupava seus atores e o Duke, orgulhoso que era não pediria ao
diretor para substituí-lo nas tomadas mais difíceis. No set onde Wayne interpretava
suas cenas havia sempre um tubo de oxigênio para que ele pudesse compensar a
dificuldade respiratória e esse talvez tenha sido o trabalho mais extenuante da
carreira de John Wayne. Ao final, porém, o resultado foi muito bom pois “Os
Filhos de Katie Elder” é um daqueles faroestaços que o público gosta de
assistir.
Os irmãos Elder. |
Uma ‘santa’
chamada Katie Elder’ - Além do problema de saúde de John Wayne, “Os
Filhos de Katie Elder” tinha muita coisa para não dar certo, a começar pelo
roteiro (William H. Wright, Allan Weiss e Harry Essex) que colocava John Wayne,
aos 57 anos de idade como filho de Katie Elder que nasceu em 1850. E para
piorar as coisas Wayne teve como irmão Dean Martin, diferente em tudo do Duke.
O mais novo dos quatro irmãos foi interpretado pelo inglês Michael Anderson
Jr., então com 21 anos e, portanto, 36 anos mais novo que Wayne, um exagero.
Katie Elder, que na vida real viveu até os 90 anos (1940), é sepultada no
início do filme, mas seu nome é citado inúmeras vezes pelos habitantes de
Clearwater que contam histórias enaltecedoras a seu respeito. Somado tudo que
dizem de Katie Elder em Clearwater, ela estaria mais para uma santa que para a
alcoólatra prostituta que foi mulher de muitos homens, entre eles Doc Holliday.
Basta lembrar Katie interpretada por Jo Van Fleet em “Sem Lei e Sem Alma”
(Gunfight at the OK Corral), western em que a personagem se chamava ‘Kate
Fisher’, um dos diversos nomes que Katie ‘Big Nose’ Elder usava.
O funeral de Katie Elder; abaixo James Gregory ouve George kennedy descrever o perfil (da época) de John Wayne. |
A vingança dos
Elders - A história de “Os Filhos de Katie Elder” conta como os quatro filhos
da falecida se reencontram em Clearwater para o enterro da mãe e acabam por
descobrir uma série de fatos que desconheciam. Katie perdeu o rancho para um
espertalhão inescrupuloso chamado Morgan Hastings (James Gregory). Hastings foi
ainda o responsável pela morte de Bass Elder, marido de Katie (outra invencionice
do roteiro) e sabedor que os filhos apareceriam no funeral contrata o
pistoleiro Curley (George Kennedy). Hastings quer que Curley liquide John Elder
(John Wayne), mais velho dos quatro irmãos e com fama de pistoleiro. Os demais
irmãos são o jogador Tom Elder (Dean Martin), que aposta tudo que pode; Matt
Elder (Earl Holliman), o mais quieto; e o caçula Bud Elder (Michae Anderson
Jr.), que Katie Elder queria que estudasse para não seguir as vidas sem
objetivos dos irmãos. Hastings assassina Billy Wilson (Paul Fix), o xerife da
cidade tentando inculpar os Elders e mais tarde um de seus homens mata Ben
Latta (Jeremy Slate), assistente que passa a xerife. No confronto entre os
irmãos Elder e o bando de Hastings, Matt é morto e Bud é ferido. John e Tom
conseguem encurralar Hastings em sua loja de armas, mas o bandido atira em Tom
pelas costas. Finalmente John explode a loja de Hastings com ele dentro,
vingando as mortes do pai, da mãe e do irmão Matt.
Dean Martin de tapa-olho tapeia Strother Martin, com Michael Anderson Jr. ao lado. |
O humor de
Hathaway - Com 122 minutos de duração, “Os Filhos de Katie Elder” é um western
clássico quanto ao seu desenvolvimento, lento a princípio e repleto de ação em
sua segunda parte. O estilo de filmar de Henry Hathaway era o que se costuma
chamar de ‘acadêmico’, passando longe da ‘criatividade’ dos diretores que
renovaram a linguagem cinematográfica nos anos 60. Uma das características dos
filmes de Hathaway é a previsibilidade como a história se desenrola, mas sua
capacidade de envolver o espectador não compromete jamais o conjunto, assim
como faziam John Ford e Howard Hawks. Sobre o Mestre das Pradarias Hathaway
leva algumas vantagens: suas cenas de ação são mais longas, mais bem
construídas e empolgantes. Outra vantagem de Hathaway sobre Ford é a facilidade
com que trabalha o humor, como fazia Hawks e em “Os Filhos de Katie Elder” há uma
impagável sequência de sorteio de um dos olhos de Dean Martin. Mesmo a
violência nos westerns de Hathaway tem a medida certa de humor que as torna
engraçadas. “Fúria no Alasca” é primoroso nesse aspecto e neste trabalho é
impossível não rir quando George Kennedy afoga a cabeça de John Doucette sendo
atingido por um violento golpe de cabo de enxada desferido por John Wayne.
Certamente Clint Eastwood deve ter visto este filme e se inspirado para a
sequência parecida de “Cavaleiro Solitário” (Pale Rider).
Boyd 'Red' Morgan dublando George Kennedy levando uma paulada de John Wayne; John Doucette é o 'afogado'. |
Em nada parecidos, os irmãos John e Tom Elder; abaixo Henry Willis, Chuck Roberson e Jerry Gatlin, stuntmen e atores. |
Time perfeito
de atores característicos – Jornais e revisas da época deram destaque ao
fato de John Wayne ainda convalescer e interromper as filmagens para usar o
cilindro de oxigênio. Mas raras vezes se viu o Duke em melhor forma, como que
para provar que ele continuava o mesmo de sempre. Até melhor se considerado que
Wayne está mais esbelto e atuando com visível dedicação. E ao lado dos filhos
de Katie Elder foi reunido um desses elencos que se transforma em atração quase
tão grande quanto a presença de Wayne e Martin. A lista tem o excelente James
Gregory, Paul Fix, James Westerfield, John Doucette, John Qualen, Rhys
Williams, Rodolfo Acosta, Karl Swenson, Percy Heldon e Strother Martin, este
último na referida sequência do ‘sorteio do olho’. A cada um desses atores
característicos Hathaway permitiu um significativo momento de destaque e não
apenas quase figuração. Além do grupo de veteranos atores, podem ser vistos os
stuntmen Chuck Roberson, Jerry Gatlin, Henry Wills e Boyd ‘Red’ Morgan em
pequenos papéis. A única e desnecessária presença feminina é a de Martha Hyer,
esposa do produtor de “Os Filhos de Katie Elder”, Hal B. Wallis. Martha estava
com 40 anos e mais adequada como interesse romântico de John Wayne que algumas
atrizes com quem o Duke atuou nesse período (Linda Cristal, Elsa Martinelli,
Vera Miles, Capucine, Joan O’Brien). A bela Martha Hyer faleceu há dois meses,
em 31 de maio de 2014. A reunião de John Wayne com Dean Martin não repetiu o
mesmo efeito de “Onde Começa o Inferno” (Rio Bravo), mesmo porque, no western
de Hawks, Dean Martin desempenha personagem muito mais complexo. E complexidade
não é a tônica dos trabalhos de Hathaway, como já foi dito anteriormente.
Michael Anderson Jr. e Earl Holliman são obscurecidos pela dupla Wayne-Martin,
ainda que a Anderson Jr. sejam dadas muito mais falas. Dennis Hopper, como o
filho rebelde do homem mau Hastings, já ensaiava as futuras e demoníacas
criações que o tornariam famoso.
John Doucette, Marta Hyer e Dennis Hopper. |
Sem medo de uma pneumonia, John Wayne puxado no rio por Dean Martin, Earl Holliman e Michael Anderson Jr. |
Outro sucesso
de John Wayne - “Os Filhos de Katie Elder” tem aquilo que se espera de um western que
entretenha o público: John Wayne em forma, o cinismo de Dean Martin, muitas
cenas de ação convincentes e elenco afinado. E como foi tradição por muitos
anos no gênero western no cinema norte-americano, o desrespeito histórico, no
caso a citação de Katie Elder. Elmer Bernstein criou o escore musical com um
main-title belíssimo que, a princípio, deixa a impressão de repetir o tema principal
de “Sete Homens e Um Destino”. O estilo é idêntico e o arrebatamento também
devido à força da composição. Lucien Ballard foi o diretor de fotografia
explorando a bela paisagem de Durango, no México, onde a maior parte do filme
foi rodada. “Os Filhos de Katie Elder” obteve ótima bilheteria, ajudando a
manter o nome de John Wayne como grande atração junto ao público nesse que foi
um ano difícil (1965) para o ator. Hathaway, diretor do ótimo “Correio do Inferno”
(Rawhide) e da maior parte de “A Conquista do Oeste” (How the West Was Won),
consolidaria com este filme sua reputação no gênero western, reputação reafirmada com seus próximos
trabalhos que foram “Nevada Smith” e “Bravura Indômita” (True Grit). E John
Wayne teria ainda mais uma década de sucessos antes de ser vencido
definitivamente por um novo câncer, inimigo ainda maior que o próprio Duke.
Wayne e Anderson Jr.; na outra foto Earl Holliman desfere um soco em... Chuck Roberson, dublando John Wayne na hora de apanhar. |
John Wayne em grande forma em "Os Filhos de Katie Elder". |
Pôsteres de "Os Filhos de Katie Elder", respectivamente norte-americano, italianos, francês, espanhol e alemão. |
Parabens pela materi, desconhecia mt coisa sobre o filme e sobre a historia envolvida no filme. Muitas curiosidades me deixaram espantado ,, como a katie nariguda . Estarei sempre fiel ao seu blog e espero q continue firme nas pesquisas . Obrigado e ate breve!!
ResponderExcluirOlá, Felipe
ExcluirA Katie Elder era cohecida mesmo como 'Big Nose' Katie. Há uma foto dela mas não parece ser nenhum exagero o tamanho do nariz. Obrigado pelo entusiasmo com o blog.
Darci
OI, DARCI!
ResponderExcluirESTE É UM DAQUELES FILMES QUE SE ASSISTE MAIS PELA FICHA TÉCNICA DO QUE PROPRIAMENTE PELAS QUALIDADES DO FILME, AFINAL, UM FILME QUE TEM JOHN WAYNE E DEAN MARTIN NO ELENCO, HENRY HATHAWAY NA DIREÇÃO E ELMER BERNSTEIN NA TRILHA, É IMPOSSÍVEL DE SER IGNORADO. NESSE CASO, DE “OS FILHOS DE KATIE ELDER”, EM MINHA OPINIÃO, O RESULTADO FOI MUITO IRREGULAR. TUDO BEM QUE O FATO DO ASTRO PRINCIPAL E DO DIRETOR, AMBOS SE RECUPERANDO DE DOENÇAS GRAVES, PODE TER CONTRIBUÍDO PELO PRODUTO FINAL, MAS ISSO NÃO TRANSPARECE NO FILME, O PROBLEMA MESMO PARECE TER SIDO NO ROTEIRO E NA EDIÇÃO. REPARE QUE O NEGÓCIO NÃO ENGRENA, O VILÃO CONTRATA UM PISTOLEIRO (GEORGE KENNEDY, EM ÓTIMO MOMENTO, MAS NUM PERSONAGEM DESPERDIÇADO), MAS NUNCA MANDA FAZER NADA EFETIVO, QUANDO FINALMENTE FAZ, MATANDO O XERIFE, OS FATOS NÃO TOMAM A URGÊNCIA QUE O CASO PEDE, O ASSISTENTE DO XERIFE (JEREMY SLATE) PARECE UM MOLEQUE BOBO QUE VIVE DE PIRRACINHA COM O PERSONAGEM DE WAYNE, SÓ FALTOU ELE DIZER, “TE PEGO NA HORA SAÍDA!” OU “VOU CONTAR TUDO PRO MEU PAI!” . ENQUANTO ISSO, O FILME EMBROMA COM BRIGAS E DISCUSSÕES ENTRE IRMÃOS POR DISCORDÂNCIAS PELO MAIS VARIADOS ASSUNTOS; ROMANCE INSOSSO (QUE TAMBÉM NÃO ENGATA) ENTRE WAYNE E MARTHA HYER; PROVOCAÇÕES BOBOCAS DO VILÃO KENNEDY QUE MAIS PARECEM COISA DE ADOLESCENTE REBELDE E NÃO DE UM PERIGOSO PISTOLEIRO, JAMES GREGORY REPETINDO, REPETINDO, REPETINDO, QUE TEM QUE FAZER ALGO CONTRA OS IRMÃOS ELDER E IMPLICANDO COM O FILHO DESAJUSTADO (HOPPER) E UMAS GRACINHAS AQUI E ACOLÁ DE DEAN MARTIN, QUE SE ESFORÇA, MAS O SCRIPT NÃO AJUDA. O DIRETOR HATHAWAY ATÉ SE ESFORÇA EM IMPOR UM RITMO MAIS ACELERADO AO FILME, MAS NÃO VAI, COMO NA CENA EM QUE WAYNE PERCORRE A CIDADE, LÁ NO INÍCIO, VENDO AS DÍVIDAS QUE A MÃE DEIXOU E TENTANDO DESCOBRIR ALGO SOBRE A MORTE DA MESMA, O DIRETOR FILMA A CAMINHADA COMO SE O DUKE ESTIVESSE PRONTO PRA UM DUELO, COM TENSÃO, INCLUSIVE ENFATIZADA POR UM SCORE RITMADAMENTE APREENSIVO DE BERNSTEIN, MAS TUDO NÃO PASSA DE UM “PASTEL DE VENTO”, NADA ACONTECE. FINALMENTE A COISA TODA ESQUENTA LÁ NO FINAL, MAS MESMO ASSIM NADA MEMORÁVEL. QUANDO SE PENSA QUE KENNEDY VAI SE MOSTRAR UM ADVERSÁRIO PERIGOSO, MORRE DE PRIMEIRA NUM CONFRONTO QUE NEM É DIRETO COM WAYNE. UNS BONS CORTES NA EDIÇÃO AJUDARIAM E MUITO O FILME, AINDA MAIS COM TANTOS MOMENTOS QUE NÃO LEVAM A LUGAR NENHUM E COM UM ROTEIRO TRUNCADO, EPISÓDICO E QUE NÃO FLUI DEVIDAMENTE, QUE AINDA POR CIMA É CHEIO DE INVENCIONICES COM UMA PERSONAGEM REAL, SE FOSSE COM UMA PERSONAGEM INVENTADA O RESULTADO SERIA O MESMO. MAS COMO ESCREVI, UM FILME QUE TEM O CARISMA DE WAYNE E MARTIN, A DIREÇÃO ESFORÇADA DE HATHAWAY, AS SEMPRE BELAS COMPOSIÇÕES DE BERNSTEIN E ALGUMAS CENAS REALMENTE BOAS, COMO A PORRETADA DE WAYNE EM KENNEDY (MINHA VÓ QUANDO ASSISTIU, NUMA REPRISE NA ENTÃO CNT/GAZETA: HÃÃÃ! MATÔ!) E O ENFURECIDO JOHN ELDER (WAYNE), PELA MORTE DO IRMÃO, ATIRANDO E QUASE ACABANDO SOZINHO COM O BANDO DO VILÃO, NA EMBOSCADA NO RIO, AJUDAM A PASSAR AGRADAVELMENTE AS DUAS HORAS DO FILME. INFELIZMENTE, COMO CITOU O DARCI, ESSA NOVA PARCERIA ENTRE WAYNE E MARTIN NÃO RESULTOU NA MESMA MAGIA QUE OUVE NA OBRA-PRIMA "ONDE COMEÇA O INFERNO", MELHORES SORTES OS ASTROS TIVERAM EM SUAS POSTERIORES PARCERIAS SOLOS COM O DIRETOR HATHAWAY, WAYNE EM "BRAVURA INDÔMITA", QUE TAMBÉM TEM UM INÍCIO LENTO, MAS TUDO FLUI PERFEITAMENTE, E MARTIN COM "PÔQUER DE SANGUE", PRA MIM, UM OBRA SUBESTIMADA E INCOMPREENDIDA, MAS DEIXA ISSO PRA QUANDO O FILME FOR ABORDADO. VALEU DARCI, POR MAIS ESSA BELA MATÉRIA, EXTREMAMENTE AGRADÁVEL E EXPLICATIVA. AH, DESCULPA EU DISCORDAR, DE NOVO, NA QUESTÃO DO MAIN TITLE (VIU NÃO ESQUECI MAIS), MAS A DE “OS FILHOS DE KATIE ELDER” TEM MAIS SEMELHANÇAS COM OUTRA DE BERNSTEIN, “OS COMANCHEIROS”, MAS TODAS AS TRILHAS DESSE GRANDE MAESTRO TÊM SEMPRE UM TOM RETUMBANTE, AO CONTRÁRIO DAS MAIS INTIMISTAS DE OUTRO MESTRE DA COMPOSIÇÃO, CONTEMPORÂNEO DE BERNSTEIN, JERRY GOLDSMITH, VIDE AS DE “RIO LOBO” E “RIO CONCHOS”, POR EXEMPLO. ABRAÇOS.
ROBSON
Olá, Robson
ResponderExcluirNão há nada que desculpar pela sua discordância quanto à avaliação desse western. Opiniões divergentes são importantes, ainda mais quando fundamentadas, como você faz.
Darci