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Laurence Olivier e Arthur Kennedy no palco em "Becket". |
Laurence Olivier é por muitos
considerado o maior ator de todos os tempos e em 1961 Olivier se apresentava na
Broadway interpretando o personagem Henrique II, Rei da Inglaterra na peça
“Becket”, de Jean Anouilh, dirigida por Peter Grenville. Quem interpretava
Becket era Arthur Kennedy e durante a temporada Olivier desafiou Kennedy a
inverter os papéis durante uma apresentação. O ator inglês não esperava que
Arthur Kennedy fizesse tão bem a parte de Henrique II, quase tão bem quanto o
próprio Olivier, passando a admirar o companheiro de palco ainda mais. Esse fato demonstra o quanto Kennedy era excelente ator,
obtendo o respeito de ninguém menos que Sir Laurence Olivier. Nessa época Arthur
Kennedy era já bastante conhecido por seus trabalhos no cinema, tendo sido
indicado cinco vezes ao Oscar durante a década de 50. Um dos grandes atores
norte-americanos de sua geração, Kennedy é lembrado pelos fãs de faroestes especialmente
pelos filmes: “Um Certo Capitão Lockhart” (The Man from Laramie), no qual contracena dramaticamente
com James Stewart e por “Paixão de Bravo” (The Lusty Men), em que disputa quem é melhor em
rodeio com Robert Mitchum. Assim como Olivier no teatro, os excepcionais
Stewart e Mitchum tiveram em Arthur Kennedy um ator à altura de seus talentos
interpretativos.
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Arthur Kennedy em início de carreira. |
Descoberto
por James Cagney - John Arthur Kennedy nasceu no dia 17
de fevereiro de 1914, em Worcester, Massachussets, filho de um dentista.
Adolescente ainda John Arthur iniciou estudos de Arte Dramática no Carnegie
Institute. Aos 20 anos o jovem já se apresentava com grupos teatrais amadores.
Foi com o Globe Theatre Company que fazia turnês pelo Meio-Oeste
norte-americano apresentando condensações de peças de Shakespeare que John
Arthur atuou profissionalmente pela primeira vez, aos 20 anos de idade. O ator
shakesperiano Maurice Evans foi quem levou John Arthur para a Broadway, fazendo
sua estreia nos palcos novaiorquinos em 1939. Um ano antes o jovem ator
desposara Mary Cheffrey. A segunda peça da qual John Arthur participou foi “Vida
e Morte de um Americano”, impressionando bastante James Cagney que estava na plateia.
Cagney apresentou John Arthur para Jack Warner que o contratou e o escalou em
1940 para participar de seu primeiro filme, “Dois Contra uma Cidade Inteira”,
estrelado justamente por James Cagney. Com o nome artístico de Arthur Kennedy,
o estreante interpretou o irmão do personagem de Cagney. O filme seguinte
de Arthur Kennedy, em 1941, foi o clássico “Seu Último Refúgio” (High Sierra),
de Raoul Walsh, estrelado por Humphrey Bogart e Ida Lupino.
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Arthur Kennedy à esquerda contracenando com James Cagney em "Dois Contra
uma Cidade Inteira" e à direita com Humphrey Bogart em "Seu Último Refúgio". |
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Arthur Kennedy e Errol Flynn acima; abaixo Ronald Reagan, Errol Flynn e Arthur Kennedy. |
Soldado
na tela e na vida real - A Warner Bros. lançou Arthur Kennedy
como ator principal nos filmes B “Highway West”, “Estranho Recurso” e “Knockout”,
todos de 1941, sendo que este último tinha no elenco os também jovens Anthony Quinn
e Cornel Wilde. Ainda em 1941 Arthur Kennedy faria seu primeiro western que foi
“Três Homens Maus” (Bad Men of Missouri), sobre os irmãos Younger. Arthur Kennedy interpretou Jim Younger, Wayne Morris
foi Bob Younger e Dennis Morgan foi Cole Younger. Também
em 1941 Arthur Kennedy teve participação importantíssima em “O Intrépido
General Custer” (They Died With Their Boots On), veículo para o estrelado de Errol
Flynn, mas que possibilitou que Arthur Kennedy fosse bastante notado por sua
ótima interpretação como Ned Sharp, desafeto de Custer. Também com Errol Flynn
e ainda Ronald Reagan, Kennedy participou de “Fugitivos do Inferno” e em
seguida de “Águias Americanas”, de Howard Hawks, ambos filmes de guerra. E em
1943 Arthur Kennedy vestiu farda de verdade e prestou o serviço militar
participando da II Guerra Mundial agora para valer e não no cinema.
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Irmãos Younger em "Três Homens Maus": Arthur Kennedy, Dennis Morgan e Wayne Morris. |
O
encontro com Mark Robson - O primeiro filme de Arthur Kennedy
findo o conflito mundial foi o drama “Devoção”, em 1946, estrelado por Ida
Lupino. Em 1947 Arthur Kennedy retornou à Broadway, onde foi dirigido por Elia
Kazan em “All My Sons”, dividindo o palco com Karl Malden. Quando, em seguida,
Kazan filmou “O Justiceiro”, chamou Arthur Kennedy para atuar nesse filme.
Nesse mesmo ano de 1947 Arthur Kennedy interpretando Sundance Kid participou
do western “Covil do Diabo” (Cheyenne), com Dennis Morgan. Outro western que
contou com a participação de Arthur Kennedy foi “Sete Homens Maus” (The Walking
Hills), com Randolph Scott e direção de John Sturges. Em 1949 Arthur Kennedy se
encontrou com o diretor Mark Robson no filme sobre boxe “O Invencível”,
estrelado por Kirk Douglas. Robson seria importantíssimo na carreira de Arthur
Kennedy pois foi com “O Invencível” que Kennedy teve sua primeira indicação
para o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Ainda em 1949 Kennedy participou de “Ninguém
Crê em Mim” no qual teve o principal papel masculino. Atuou em “Lágrimas
Tardias” (com Dan Duryea) e em “Caminhos Sem Fim”, com Alan Ladd. E foi em 1949
que Arthur Kennedy se consagrou como grande ator da Broadway.
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Arthur Kennedy à esquerda com Ida Lupino em "Devoção" e à direita
contracenando com Karl Malden em "O Justiceiro". |
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Arthur Kennedy com Lee J. Cobb no teatro com "A Morte de um Caixeiro Viajante". |
Melhor
ator coadjuvante de teatro de 1949 - Elia Kazan, que havia arrebatado a
Broadway com “A Streetcar Named Desire”, encenou em 1949 “A Morte de um
Caixeiro Viajante”, peça de Arthur Miller e convocou Arthur Kennedy para
interpretar Biff. Lee J. Cobb tinha o principal papel como Willy Loman, mas
o público não tirava os olhos de Arthur Kennedy que com sua magnífica atuação
conquistou o prêmio ‘Tony’ de Melhor Ator Coadjuvante de Teatro. Todos sabemos
que atuar num palco é infinitamente mais difícil que no cinema e Arthur Kennedy
se consagrava nas telas e nos palcos, agora com as 742 memoráveis performances
da peça dirigida por Elia Kazan. De volta ao cinema, Arthur Kennedy esteve ao
lado de Kirk Douglas em “Algemas de Cristal”, filme de 1950. Em 1951 Kennedy
filmou sob a direção de Mark Robson “Só Resta a Lembrança” e parece que ninguém
dirigia Kennedy melhor que Robson pois por sua atuação neste filme Arthur foi indicado
ao Oscar de Melhor Ator do Ano, perdendo a estatueta para Humphrey Bogart por “Uma
Aventura na África”. Outro western em 1951, desta vez estrelado por Alan Ladd
foi “O Último Caudilho” (Red Mountain) e novamente a atuação de Arthur Kennedy
foi a melhor de todo o elenco.
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Arthur Kennedy com Lizabeth Scott e à direita com Alan Ladd em "O Último Caudilho". |
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Arthur Kennedy em "Paixão de Bravo". |
Três
belos westerns - 1952 foi o ano glorioso dos westerns na carreira de
Arthur Kennedy. Filmou pela primeira vez com Anthony Mann o faroeste “O Sangue
Semeou a Terra” (Bend of the River), com James Stewart. Logo após veio “O Diabo
Feito Mulher” (Rancho Notorius), de Fritz Lang em que Kennedy teve nos braços
Marlene Dietrich. O terceiro faroeste de Kennedy em 1952 foi “Paixão de Bravo”,
magnífico e pouco lembrado filme de Nicholas Ray sobre rodeios, com Robert
Mitchum e Susan Hayward completando o triângulo principal. Nesse ano ainda
houve tempo para Kennedy ser o principal ator masculino no drama biográfico “A
Jovem de Branco”, dirigido por John Sturges. O incansável Arthur Kennedy
cruzava os Estados Unidos de Oeste a Leste para atuar na Broadway em “Veja o
Jaguar”, contracenando com um jovem ator chamado James Dean, nessa peça que
teve apenas cinco apresentações, encerrando as encenações por... falta de
público! Quem poderia imaginar que estava deixando de assistir James Dean numa
montagem da Broadway. Ainda na Broadway, em 1953, Kennedy foi o principal intérprete
de “As Bruxas de Salém”, de Arthur Miller sobre o macarthismo. A peça ficou
seis meses em cartaz, com 197 apresentações. Nome respeitado no cinema, Arthur
Kennedy somente conseguia papéis principais em filmes de menor orçamento como no
policial “Impulse”, de 1954.
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Arthur Kennedy com Julie Adams (à esquerda) em cena de "O Sangue Semeou
a Terra"; à direita com Marlene Dietrich em "O Diabo Feito Mulher" . |
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Elenco principal de "O Sangue Semeou a Terra": Arthur Kennedy, Lori Nelson,
James Stewart, Julie Adams e Rock Hudson. |
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Arthur Kennedy com o Robert Mitchum em "Paixão de Bravo". |
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Arthur Kennedy e Robert Middleton observados por Katy Jurado, Dorothy McGuire e Glenn Ford. O filme é "A Fúria dos Justos". |
Um
certo Arthur Kennedy - De retorno a Hollywood em 1955, Arthur
Kennedy atuou em nada menos que seis filmes, um deles sob a direção de Mark
Robson, “A Fúria dos Justos”, com Glenn Ford e para não perder o hábito Kennedy
teve outra indicação para o Oscar de Melhor Coadjuvante. Já estava virando
rotina em sua carreira, assim como acontecia com Henry Fonda, ser indicado para
o Oscar e perder sempre. “Liberdade Sangrenta” (com William Bendix) e “Horas de
Desespero” (com Humphrey Bogart), de William Wyler foram dois policiais que
tiveram Kennedy brilhando no elenco. Mas esse ano de 1955 seria mais lembrado
em sua carreira pelos westerns “O Vício Singra o Mississipi” (The Rawhide
Years), com Tony Curtis; “Madrugada da Traição” (The Naked Dawn), em que
interpreta o bandido mexicano Santiago; e naquele que seria um de seus
grandes westerns, “Um Certo Capitão Lockhart” (The Man from Laramie), novamente
dirigido por Anthony Mann. Depois desse filme Kennedy ficaria nove longos anos
longe do faroeste.
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Arthur Kennedy e Tony Curtis em "O Vício Singra o Mississipi"; à direita Alex Nicol e Arthur Kennedy em "Um Certo Capitão Lockhart". |
Quinta
indicação, quinta derrota - Em 1957 o filme de Mark Robson “A
Caldeira do Diabo” fez enorme sucesso e Arthur Kennedy, um dos muitos nomes do elenco, obteve sua quarta
indicação para o Oscar, novamente de Melhor Ator Coadjuvante e mais uma vez
dirigido por Mark Robson. De 1958 é “Turbilhão de Paixões”, estrelado por Rock
Hudson e de 1959 “Deus Sabe o Quanto Amei”, de Vincente Minnelli, com Frank
Sinatra, Dean Martin e Shirley MacLaine que rendeu nova e última indicação de Arthur Kennedy
ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Quinta indicação e quinta derrota. Cada vez menos
lembrado para o cinema, Arthur Kennedy começou a aparecer mais frequentemente
em programas para a televisão. E jamais esquecia do teatro, atuando em “Time
Limit” e “The Loud Red Patrick”, na Broadway. Grande sucesso de público em
1959, o drama “Amores Clandestinos” trazia Arthur Kennedy como um alcoólatra,
pai de Troy Donahue. Em 1960 Kennedy interpretou um jornalista em “Entre Deus e
o Pecado”, ao lado de Burt Lancaster e Jean Simmons. Em 1961 foi a vez do drama
“Com o Pecado no Sangue” contar com a presença de Arthur Kennedy como o
principal ator masculino; na Inglaterra Kennedy participou da comédia “Quem
Viu, Quem Matou...” que provavelmente ninguém foi ver nos cinemas. Mais
assistido foi, em 1961, “Barrabás” protagonizado por Anthony Quinn e com Arthur
Kennedy lavando as mãos como Poncius Pilatos. Novo retorno de Arthur Kennedy à
Broadway ocorreu em 1961, em “Becket”, comentado acima.
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Arthur Kennedy em cenas de "A Caldeira do Diabo", "Deus Sabe o Quanto Amei" e "Entre Deus e o Pecado", neste último com Jean Simmons. |
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Anthony Quinn e arthur Kennedy em "Lawrence da Arábia"; abaixo com Jeffrey Hunter como Joaquín Murrieta em "A Morte de um Pistoleiro". |
Por
acaso em “Lawrence da Árabia” - 1962 foi o grande ano de David Lean
com o épico “Lawrence da Arábia”, vencedor de sete prêmios Oscar. Edmond O’Brien
estava contratado para interpretar o jornalista Jackson Bentley, mas por motivo
de doença não pode participar das filmagens. Anthony Quinn então indicou Arthur
Kennedy a David Lean e a história de T.E. Lawrence resultou em outro grande
filme na carreira de Arthur Kennedy. Aos 50 anos de idade Arthur Kennedy teve a
oportunidade de ser dirigido por John Ford em “Crepúsculo de uma Raça”
(Cheyenne Autumn), interpretando Doc Holliday no intermezzo com James Stewart
como Wyatt Earp, filme de 1964. Nesse mesmo ano Kennedy liderou o elenco de “Italiani
Brava Gente”, filmado na Ucrânia sob a direção de Giuseppe De Santis. Em 1965 Arthur
Kennedy atuou em “A Morte de um Pistoleiro” (Joaquín Murrieta), sobre o bandido
mexicano interpretado por Jeffrey Hunter. “O Amor Faz Milagres”, de 1965, foi
um drama para firmar o estrelato de Richard Chamberlain, ídolo da TV lançado
no cinema. Outro western, desta vez dirigido por Henry Hathaway e estrelado por
Steve McQueen, em 1966, teve a participação de Arthur Kennedy, faroeste intitulado
“Nevada Smith”. Nesse mesmo ano Kennedy foi visto em “Viagem Fantástica”, com a
fantástica Raquel Welch.
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Arthur Kennedy e Steve McQueen como fugitivos da prisão em "Nevada Smith"; à direita James Stewart (Wyatt Earp) e Arthur Kennedy (Doc Holliday) em "Crepúsculo de uma Raça", de John Ford. |
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Arthur Kennedy e Glenn Ford em "A Pistola do Mal"; abaixo Arthur Kennedy e Robert Ryan em "Caçada ao Pistoleiro". |
Fase
europeia - O argentino Leopoldo Torre Nilsson dirigiu na Espanha, em
1967, “La Chica Del Lunes”, filme estrelado pelos atores norte-americanos
Arthur Kennedy e Geraldine Page. Em 1968 Kennedy atuou no western “A Pistola do Mal” (Day of the Evil
Gun), com Glenn Ford. Foi depois para a Itália filmar “Caçada
ao Pistoleiro” (Un Minuto per Pregare, un Instante per Morire), de Franco
Giraldi, com Alex Cord, Robert Ryan e a belíssima Nicoletta Machiavelli. De
volta aos Estados Unidos, Kennedy atuou em “A Batalha de Anzio”, com Robert
Mitchum e Robert Ryan. Antes do famoso filme de Steven Spielberg sobre o gigantesco predador dos mares, houve “Tubarão”,
de Samuel Fuller com Burt Reynolds e Arthur Kennedy, filmado no México. Em 1969
Arthur Kennedy e Teresa Wright foram coadjuvantes do jovem Michael Douglas em “O
Protesto”. Depois de mais duas peças na Broadway – “The Price” e “Veronica’s
Room” – Arthur Kennedy foi o ator principal do drama de guerra “My Old Man’s
Place”, em 1971. Ao se aproximar dos 60 anos de idade, Kennedy iniciou uma fase
internacional em sua carreira, atuando em uma dúzia de filmes, na Itália, películas que
não mereciam fazer parte de sua filmografia, com títulos como “Baciamo Le Mani”,
“Ricco”, “O Anticristo” e “Porco Mondo”, entre outros. Foi a fase também de “Zumbi
3” (na Espanha) e “Caça à Mala Preta” (na Alemanha). Sob a direção do competente Michael
Winner, Kennedy atuou no terror “A Sentinela dos Malditos”, na honrosa
companhia de Ava Gardner, Burgess Meredith, Eli Wallach, John Carradine e
Martin Balsam.
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Arthur Kennedy |
Final
de carreira incondizente - Talvez o ponto mais baixo da
carreira de Arthur Kennedy tenha sido sua participação na ficção-científica “O
Humanóide”, protagonizado por Richard Kiel, o gigante de “O Cavaleiro Solitário”
(Pale Rider), filme incondizente com o talento de Kennedy. Em “O Ciclone” Arthur Kennedy foi o ator principal ao lado da
também veterana Carroll Baker. Em 1989 Arthur Kennedy filmou “Uma Cidade Sem
Rumo”, drama estrelado por Beau Bridges. O último filme de Arthur Kennedy foi “Grandpa”,
lançado em 1990 com pouca divulgação quando o ator já havia morrido. Kennedy
estava viúvo desde 1975, quando faleceu sua esposa Mary, com quem esteve casado
por 36 anos e com quem teve os filhos Terence e Laurie Kennedy, esta última
também atriz. No final de sua vida Arthur Kennedy teve câncer na tireoide e
doença em um dos olhos, vindo a falecer vítima de um tumor cerebral em 5 de
janeiro de 1990, aos 75 anos de idade. Arthur Kennedy foi um dos melhores
atores de seu tempo e está, sem dúvida, entre os grandes atores coadjuvantes de
Holywood. Pelos inesquecíveis filmes dos quais participou, entre eles muitos
westerns, Arthur Kennedy merece ser lembrado nesta data do seu centenário de
nascimento.
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Arthur Kennedy em "Madrugada da Traição" em que interpreta o cruel Santiago. |
Nossa !! Que belo trabalho sobre o Arthur Kennedy, um grande ator,sem dúvida!
ResponderExcluirMeu amigo Darci Fonseca : Como bom Cowboy tiro o chapéu para você , parabéns pela publicação de fevereiro de 2014 , esta excelente só dá coisa boa Kirk Douglas só com a sua presença o filme já deve ser visto o cara é dez, Ann Margret está uma delícia, Não dá para comentar de Gary Cooper sempre é o
ResponderExcluirbom sujeito , sou fan desse cara , em matéria de bandido não existe ninguém melhor que Lee Van Cleef, só temos que agradecer a você Darci por tantas informações ricas sem falar na ilustração que é maravilhosa .
Grande abraços amigo Darci
PS- Obrigado pelo meus amigos da turma dos bigodudos - Tombstone .
Joaquim
Olá, Joaquim
ResponderExcluirObrigado pelas palavras elogiosas. De todas as suas precisas observações eu concordo plenamente naquilo que você fala sobre Ann-Margret. Você poderia tranquilamente contracenar com Kurt Russell e Val Kilmer.
Abraços do Darci