O repórter Samuel Fuller |
Fuller acima; John Ireland atira em Preston Foster em "Eu Matei Jesse James"; Vincent Price em "O Barão do Arizona". |
Barbara Stanwyck em "Dragões da Violência"; Jean-Paul Belmondo e Samuel Fuller em "O Demônio das Onze Horas". |
S
AM E LEE,
HERÓIS DE GUERRA - A carreira de Samuel Fuller prosseguiu em 1959 com
“Proibido” (Verbotten), filme de guerra exibido no Cine Art-Palácio (em São
Paulo), em 1960 e que nunca mais foi reprisado, exibido na TV ou lançado em
VHS/DVD. Samuel Fuller acabou marcado como diretor de filmes “B”, dirigindo os
policiais “Quimono Escarlate” e “A Lei dos Marginais”, este último estrelado
por Cliff Robertson. Em 1962 Fuller dirigiu para a Warner Bros. “Mortos que
Caminham” (com Jeff Chandler), outro filme de guerra. Seus filmes seguintes,
filmados com pequenos orçamentos estão entre os que se tornariam cults: “Paixões
que Alucinam” (sobre um jornalista oportunista) e “O Beijo Amargo” (sobre a
nova vida de uma ex-prostituta). Em 1962 Samuel Fuller se encontraria com Lee
Marvin, que assim como ele havia sido herói de guerra. O encontro ocorreu no
episódio “It Tolls for Thee”, da 1.ª temporada da série de TV “Laramie”, no
qual Lee é o ator convidado. Diretor e ator tornaram-se grandes amigos e a
ascensão de Lee Marvin, que se tornou um dos atores mais bem pagos do cinema,
impediu que voltasse a trabalhar juntos de imediato. Esse episódio dirigido por
Sam faz parte do DVD “Quando os Homens são Maus”, que reuniu também o episódio
“Reckoning”, também da série “Laramie”, com Charles Bronson no elenco.
Peter Breck em "Paixões que Alucinam" e Constance Towers em "O Beijo Amargo" (abaixo). |
Sam Fuller e seu alter-ego Lee Marvin em "Agonia e Glória". |
Wim Wenders e seu ator Samuel Fuller. |
Sam nos anos 90. |
Olá, gostei particularmente do seu trabalho aqui.
ResponderExcluirFiz também uma homenagem a Fuller, que ainda vai na 1ª parte... espero que goste. Cumprimentos.
http://davidlfurtado.wordpress.com/2012/08/12/centenario-samuel-fuller-o-jornalista-e-o-soldado/
Tenho observado, com atenção especial, que o Mania enaltece sempre alguém do mundo do cinema quando algo muito especial ocorre com ele. Mesmo após estes terem sido comentado há pouco tempo atrás.
ResponderExcluirVejo essas ilustrações e comentários de suas vidas como uma verdadeira e merecida premiação ao idolo por tudo que ele nos deu em suas carreiras, quer de ator, atriz, diretor, produtor, maestro, roteirista, escritor, coadjuvante, ou o que tenha sido no mundo do cinema.
Acho esta ação um ato primoroso, não apenas pelos conteudos de seus trechos, mas como a informação da ocorrencia e o justo premio a quem muito merece.
E Samuel Fuller está agora sendo ilustrado nesta resenha por seu valor, numa matéria não apenas de qualidade inegável e elogiável, mas que nos abre os olhos para o que, ainda, nos era desconhecido, assim como não nos deixa por no desterro tão importante homem da tão amada sétima arte.
jurandir_lima@bol.com.br
Olá, novamente. Como já vi que aqui fazem um trabalho sério e foram o blog que melhor assinalou o Centenário de Fuller, penso que esta entrevista exclusiva com a filha de Samuel Fuller, Samantha, vos interessará. Lembro também, pois poderá ser do vosso interesse, que recordei a carreira e vida de Samuel Fuller em 5 artigos de fundo, além de ter conduzido a entrevista. Continuem o bom trabalho e, já agora, apoiem e divulguem o projeto de Samantha Fuller, "A Fuller Life". Obrigado, David. Link:
ResponderExcluirhttp://davidlfurtado.wordpress.com/2012/09/01/samantha-fuller-em-entrevista-exclusiva-ao-wandrin-star-a-filha-unica-de-samuel-fuller-realiza-documentario-sobre-o-pai/