13 de agosto de 2014

TOP-TEN WESTERNS DE JOSÉ CORREIA DANTAS, O HOMEM DAS BALAS PRATEADAS


Seriados e filmes de sucesso como
"Suplício de uma Saudade" eram
os programas obrigatórios de
José Correia Dantas.
Nascido em Neópolis (Sergipe), José Correia Dantas chegou em São Paulo com sua família quando tinha 12 anos de idade. E foi na capital paulista, mais exatamente no Alto do Ipiranga que o menino José entrou pela primeira vez em um cinema, o Cine Maracanã. Além de um faroeste que José não lembra o título, era exibido também um capítulo do seriado “A Legião do Zorro” (Zorro’s Fighting Legion), estrelado por Reed Hadley. A experiência de conhecer o que era um cinema foi inesquecível e José passou a frequentar semanalmente não só o Cine Maracanã, mas também os demais cinemas do tradicional bairro da ‘Colina Histórica’, como é conhecido o Ipiranga. Nos Cines Samarone, Soberano, Paroquial e Anchieta o pequeno sergipano passou momentos inesquecíveis de sua infância vibrando com as aventuras de Rocky Lane, Roy Rogers, Durango Kid, Bill Elliott, Tim Holt e outros mocinhos. Acompanhados com ansiedade faziam parte das programações os seriados “O Terror dos Espiões”, com Kane Richmond; “O Homem de Aço/As Aventuras do Capitão Marvel”, com Tom Tyler; “O Chicote do Zorro” (Zorro’s Black Whip), com Linda Stirling; “A Legião do Zorro” e mais que todos com “O Dragão Negro”, estrelado por Rod Cameron, o melhor de todos os seriados na opinião do jovem. Os cinemas do Ipiranga transformaram José Correia Dantas em verdadeiro cinéfilo, daqueles que não perdiam nenhum dos grandes filmes exibidos. Ele que teve a felicidade de assistir nas telas dos cinemas entre outras sucessos a “Os Brutos Também Amam” (Shane), “Os Dez Mandamentos”, “Suplício de uma Saudade” e “O Maior Espetáculo da Terra”.

Acima um Simca; no centro
Juscelino Kubitschek
acenando para o povo;
abaixo um DKW-Vemag.
Encontro com fãs de faroestes - A indústria automobilística brasileira, com o decidido apoio do presidente Juscelino Kubitschek foi implantada na região do ABC, na Grande São Paulo, região vizinha ao bairro do Ipiranga. E como muitos outros jovens, José Correia Dantas fez um curso de torneiro mecânico especializando-se como torneiro-ferramenteiro e passando a trabalhar em empresas da nascente indústria de auto-peças, fornecedoras das grandes montadoras como Volkswagen, Simca, Vemag e Willys Overland. Vieram então o casamento, os filhos e a vida de José, agora chamado pelo sobrenome Dantas, prosseguia como a de tantos outros metalúrgicos, exceto pela saudade dos tempos de adolescência quando o cinema era sua principal diversão. Como tudo muda na vida, o cinema também havia mudado e os filmes dos anos 70 e 80 já não atraíam Dantas como antigamente. Mas foi no dia 8 de maio de 1986 que a vida do torneiro-ferramenteiro mudaria ao ler em um jornal matéria sobre um grupo de senhores de meia idade que se reuniam para assistir... faroestes! Dantas nem acreditou e no sábado imediato foi conferir no endereço publicado na reportagem: Rua José Getúlio número 442, bairro da Aclimação. Ali funcionava o FotoCineClube Bandeirante, local onde se reunia todos sábados à tarde a confraria criada por iniciativa do médico Aulo Barretti. Dantas se sentiu em casa em meio aos novos amigos Doutor Aulo, Clóvis Ribeiro, Nelson Pecoraro, Dionísio Nomellini, Sergio Pereira, Umberto Losso, Cláudio Caltabiano e Jorge Cavalcanti Araújo Filho.

Membros da confraria dos amigos do western ainda nos tempos
memoráveis do FotoCineClube Bandeirante, vendo-se Dantas,
Clóvis Ribeiro, Diamantino da Silva, Jorge Cavalcanti, Aulo Barretti,
Dionísio Nomellini (mascarado) e Eufrásio. A 'arte' é de Jorge Cavalcanti.

Foto tirada em plena rua José Getúlio, em frente ao FotoCineClube Bandeirante.
Da esquerda para a direita estão Dantas, Mauro, Fernando, Nelson Pecoraro,
Cláudio Caltabiano, Diamantino, Jorge Cavalcanti e Dionísio Nomellini.

A capa da revista com desenho de
Tex Ritter que a filha de Dantas
confundiu com o próprio pai.
Bob Steele ou Tex Ritter? - Como quase todos possuíam apelidos que faziam referência aos mocinhos dos faroestes, José Correia Dantas, pelo seu pequeno porte físico, foi apelidado de 'Bob Steele'. Ele até gostou do apelido porque era fã de Bob Steele, o ‘Baixinho Bom de Briga’ (Battling Bob) dos Westerns-B. E durante muitos anos Dantas foi chamado de 'Bob Steele', até que certo dia Jorge Cavalcanti, o sócio responsável pelo maior número dos apelidos da confraria disse ao cowboy do ABC: “Dantas, você é a cara do Tex Ritter. Você tem que ser chamado é de Tex Ritter e não de Bob Steele”. Como nem todos os demais sócios assimilaram a mudança de apelido, Dantas era chamado por uns de 'Tex Ritter' e por outros de 'Bob Steele', isto até que a revista PARDNER passou a chamar o pequeno cowboy de ‘Bob Sritter’, misturando os nomes dos dois famosos mocinhos. E satisfeito Dantas assumiu o novo apelido. Certa ocasião Dantas levou para casa uma edição da revista “Mocinhos e Bandidos” que tinha um desenho de autoria de Umberto Losso na capa, retratando o cowboy Tex Ritter. A filha de Dantas ao ver a revista comentou: “Pai, como o senhor está bem desenhado na capa dessa revista!” Dantas teve que explicar que não era ele e sim um artista com quem todos diziam que ele muito parecido. Essa passagem confirma pitorescamente a incrível semelhança entre Dantas e Tex Ritter.

Tex Ritter e Dantas 'Bob Sritter'.

Long-playings da coleção de Dantas.
Guitarrista diletante - Falar em Tex Ritter, que era também cantor, lembra música, outra das paixões de José Correia Dantas. No início dos anos 60 Dantas adquiria todos os compactos e long-playings dos conjuntos The Shadows e The Ventures pois adorava aquela vertente do Rock ’n’ Roll que era a música instrumental. Para alegria de Dantas, com o advento da Jovem Guarda, proliferaram no Brasil conjuntos como The Jet Blacks, The Jordans, The Bells, The Clevers (Os Incríveis) e outros. E Dantas, que também tocava sua guitarra, executava “Apache”, “FBI”, “Kon-Tiki”, “Geronimo”, sucessos do The Shadows, “Walk, Don’t Run”, do The Ventures e “Rebel Rouser” e “Shazam!” do guitarrista Duanne Eddy, outro instrumentista de quem Dantas era grande fã. Uma alegria para Dantas foi quando, há poucos anos, assistindo a um DVD da banda Dire Straits viu o guitarrista Mark Knopfler dizer que sua maior influência musical foi o conjunto The Shadows. Em seguida Knopfler chamou ao palco Hank Marvin, guitarrista do The Shadows, que estava na plateia e ambos executaram alguns sucessos do lendário conjunto inglês. Claro que diante da TV o nostálgico Dantas também dedilhava sua guitarra, acompanhando musicalmente seus ídolos. Conhecedora do gosto musical do avô, uma neta de Dantas que atualmente estuda Medicina na Rússia, na cidade de Kursk, enviou a ele uma pequena filmagem, feita por celular, mostrado um grupo instrumental russo exibindo-se em uma praça pública de Kursk e tocando “Apache” no estilo inconfundível do conjunto The Shadows.

Dantas e Dean Martin
As balas perfeitas de Dantas - Na confraria que se reunia aos sábados e que se trajava como mocinhos do cinema para as festas do grupo ou eventuais reportagens, muitos tinham belas vestimentas, cinturões e até mesmo réplicas importadas de Colt Peacemaker, Colt Army e Colt Navy. Mas nos cinturões faltavam as imprescindíveis balas. Foi então que Dantas torneou peças de alumínio fazendo réplicas perfeitas de balas calibre 38 que, prateadas, ornamentaram seu cinturão para espanto e admiração dos demais mocinhos da confraria. Dantas não conseguiu atender de imediato tantos pedidos de balas dos amigos do clube, alguns pedidos muito especiais. Para o Celso ‘Rocky Lane’ Gutierre Dantas fabricou balas calibre 45; já o Lazinho ‘Kid Blue’ queria balas um pouco menores para combinar com seus belos cinturões e Dantas as executou no calibre 22. Assim, graças ao torneiro-ferramenteiro Dantas, conhecido por 'Bob Steele', 'Tex Ritter' ou ainda 'Bob Sritter', os cowboys puderam fazer bonito diante das câmaras das emissoras de televisão e das Nikkons dos fotógrafos de jornais e revistas. Umberto ‘Hoppy’ Losso, um dos mais queridos mocinhos da confraria tinha um carinho especial por Dantas e gostava de ser fotografado com ele. Assim como ‘Hoppy’ Losso, Dantas gostava de variar seus trajes de mocinho e uma de suas últimas ‘criações’ foi se apresentar com roupa semelhante àquela que Dean Martin usou em “A Noite dos Pistoleiros” (Rough Night in Jericho). Desnecessário dizer que Dantas é fã de Dean Martin não só como ator mas também como cantor.

Duelo entre Dantas Bob Sritter e Lazinho Kid Blue, com destaque para
as balas fabricadas pelo torneiro-ferramenteiro Dantas,
no cinturão do Kid Blue.

Doris Day
Musicais e spaghetti-westerns - Dantas aprecia também os musicais dos bons tempos de Hollywood, sendo o principal deles “Cantando na Chuva”. E o segundo musical que Dantas mais gosta é “Ardida como Pimenta” (Calamity Jane), filme com Doris Day e Howard Keel. Dantas considera esse filme maravilhoso e que só não faz parte de sua lista de melhores faroestes por ser uma comédia-musical ambientada no Velho Oeste. Tendo assistido diversos westerns-spaghetti, Dantas cita como muito bons “O Dólar Furado” (Un Dollaro Bucato), “Por um Punhado de Dólares” (Per un Pugno di Dollari) e “Três Homens em Conflito” (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo). E decididamente Dantas não gosta de “Era Uma Vez no Oeste” (C’Era Una Volta Il West), que considera excessivamente lento. A pedido do WESTERNCINEMANIA Dantas relacionou seu Top-Ten Westerns que são os seguintes:


1.º) Johnny Guitar (Johnny Guitar), 1954 – Nicholas Ray

Sterling Hayden

*****

2.º) Os Brutos Também Amam (Shane), 1953 – George Stevens

Alan Ladd

*****

3.º) Homem Sem Rumo (Man Without a Star), 1955 – King Vidor

Kirk Douglas

*****

4.º) Onde Começa o Inferno (Rio Bravo), 1959 – Howard Hawks

Walter Brennan e John Wayne

*****

5.º) Duelo de Titãs (Last Train from Gun Hill), 1959 – John Sturges

Kirk Douglas

*****

6.º) Balas que não Erram (No Name on the Bullet), 1959 – Jack Arnold

Audie Murphy

*****

7.º) Sem Lei e Sem Alma (Gunfight at the OK Corral), 1957 – John Sturges

Kirk Douglas, Burt Lancaster, John Hudson e DeForest Kelly.

*****

8.º) O Matador (The Gunfighter), 1950 – Henry King

Gregory Peck

*****

9.º) Golpe de Misericórdia (Colorado Territory), 1949 – Raoul Walsh

Joel McCrea

*****

10.º) A Noite dos Pistoleiros (Rough Night in Jericho), 1967 – Arnold Laven

George Peppard e Dean Martin


Como se vê José Correia Dantas relacionou três faroestes com Kirk Douglas e dois com Dean Martin,. Entre os diretores apenas John Sturges teve dois westerns na preferência de Dantas e apenas dois dos filmes listados não são da década de 50, decênio favorito do cowboy Bob Sritter. Como é bastante difícil limitar a apenas dez os faroestes preferidos, Dantas faz questão de lembrar que gosta também bastante destes outros dez westerns:

A Vingança dos Daltons (When the Daltons Rode), 1940 – George Marshall
Matar ou Morrer (High Noon), 1952 – Fred Zinnemann
O Pistoleiro (The Stranger Wore a Gun), 1953 – André De Toth
Vera Cruz (Vera Cruz), 1954 – Robert Aldrich
Rastros de Ódio (The Searchers), 1956 – John Ford
O Último Pôr-do-Sol (The Last Sunset), 1961- Robert Aldrich
Os Filhos de Katie Elder (The Sons of Katie Elder), 1965 – Henry Hathaway
Dólares Malditos (The Bounty Killer), 1965 – Spencer Gordon Bennet
Gigantes em Luta (The War Wagon), 1967 – Burt Kennedy
O Preço de um Covarde (Bandolero!), 1968 – Andrew V. McLaglen


Reportagem da extinta revista Manchete focalizando a confraria,
vendo-se Hoppy Losso (de costas), Dantas Bob Sritter,
Yellow Kid e Jorge Cavalcanti (agachados).

 À direita Dantas caricaturado por Umberto Losso.



Dantas Bob Sritter em cena típica de cliffhanger da Republic Pictures.


Dantas em ação esmurrando um sheriff em Corriganville.

Dantas e 'Hoppy' Losso; Dantas e El Bandolero Mexicano.

13 comentários:

  1. OLá Dantas !! Benvindo e parabéns pela lista !! Um grande abraço !!

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  2. OI, DARCI!
    MUITO LEGAL ESSE TOP TEN, PRINCIPALMENTE POR INCLUIR WESTERNS DIFICILMENTE CITADOS EM OUTRA LISTAS, COMO "BALAS QUE NÃO ERRAM" E "A NOITE DOS PISTOLEIROS". MAS TENHO DE CONFESSAR QUE FIQUEI IMPRESSIONADO MESMO FOI COM A FOTO QUE ESTAMPA O TÍTULO DO BLOG. RAPAZ, ESPERO QUE AMBOS NÃO TENHAM PASSADO DEPOIS EM NENHUMA FARMÁCIA PARA TRATAR DE ALGUM HEMATOMA. AH, ESSAS CRIANÇAS LEVADAS, QUANDO SE EMPOLGAM... RS. ABRAÇO.
    ROBSON

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    1. materia muito bem elaborada ao nosso amigo dantas por ser um grande fa dos faroestes um grande abraço edgar do caw

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  3. Olá, Robson
    Como em todo bom seriado que se preze, ambos saíram lesos para as emoções do próximo capítulo, isto apesar do stampede dos longhrns...
    Abraço do Darci

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  4. Ola Darci!!
    Sou Débora, filha do Dantas, a pedido dele escrevo para parabenizar a linda matéria, muito bem escrita e ilustrada por sinal, retratando um pouco da vida e do amor aos filmes de western. Darci, linda homenagem ao meu pai!!!!! Um grande abraço de Dantas "Bob Sritter".

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  5. Olá, Débora
    Obrigado pelas palavras elogiosas. Seu pai, o pequeno grande cowboy Bob Sritter, é um apaixonado pelo faroeste e um cinéfilo de alto calibre. A homenagem é mais que merecida.
    Abraços ao papai Dantas e a você, Débora.

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  6. Darci, como vai?? É a Debora filha do Dantas.
    Mais uma vez parabéns pela excelente matéria. Sabe a capa da revista com desenho de Tex Ritter que eu confundi com meu pai, então confundi de novo!!!! hehehe.
    Grande abraço!!!

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  7. o nosso amigo jose dantas ou simplesmente bob stelle falou me sobre o site wqestercinemania, eu tambem sou um entusiuasta dos grandes faroeste, fiquei maravilhado com a pagina homenageando o grande bob dantas stelle. uma pagina muito bem elaborada parabens dantas um grande abraço do seu amigo edgar do clube amigos do western

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    1. Olá, Edgar
      Seja bem-vindo a este cantinho onde o western respira forte. Bom saber que você é também fã de faroestes. Obrigado pelo elogio.
      Abraço do Darci Fonseca

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  8. Olá Dantas, saudades do amigo. Em matéria de western você sabe tudo e mais um pouco. Um grande abraço,
    Joaquim Murietta

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  9. hebert jeffrey o primeiro cowboy negro dos filmes de faroestew morreu aos 100 anos dados do pinei lone festival pesquisa de edgar abraços

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  10. Edgar, grato pela informação. A mini-biografia de Herb Jeffries aqui no Westerncinemania foi devidamente atualizada. - Darci

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  11. Muito bom o Top - Ten deste meu provável parente que, assim como eu, é fã de western e rock instrumental. Como grande admirador deste estilo musical que sou, fã de bandas e artistas como The Shadows, The Ventures, Dick Dale e Duanne Eddy, também me tornei fã dos Jordans, pois é a banda que trouxe o som desse pessoal para o Brasil. Me tornei amigo do baterista Foguinho via internet e antes mesmo de ir para São Paulo ele me enviou pelo correio um DVD comemorativo dos 50 anos da banda. Em São Paulo pude conhecê-los pessoalmente e assistir a três de seus shows. Tenho algumas coletâneas dos Jordans e inclusive um destes CDs (o que tem o tema de Shane) está autografado por todos eles. Foi a única banda brasileira cujos integrantes tiveram o privilégio de conhecer os Beatles, em 1967 numa turnê pela Inglaterra, justamente na fase mais áurea de ambas as bandas.
    Agora o jeito é correr atrás deste DVD do Dire Straits mencionado pelo Darci na resenha, para o ver o Mark Knopfler tocando junto com seu grande ídolo e maior influenciador Hank Marvin.
    Um abraço a todos!

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