18 de abril de 2012

JULIE ADAMS, ESTRELA ‘B’ DE BONITA E DE BOA ATRIZ DE MUITOS FAROESTES


O melhor filme da carreira de Julie Adams foi o western “E o Sangue Semeou a Terra” (Bend of the River), mas Julie se imortalizou com um filme ‘B’ de terror, o clássico “O Monstro da Lagoa Negra”. Ainda hoje, aos 85 anos, Julie Adams é sempre lembrada pelos fãs de faroestes pelos muitos deles em que atuou, mas a sua imagem que ninguém esquece é a da linda moça do maiô branco por quem o monstro anfíbio, habitante da Lagoa Negra, se apaixona.

DE OHIO PARA HOLLYWOOD - Betty May Adams nasceu no dia 17 de outubro de 1926 na cidade de Waterloo, em Ohio e seus pais eram alcoólatras, o que levou a menina a se mudar para a casa de uma tia em Little Rock, no Arkansas. Na adolescência Betty May mudou-se novamente, desta vez para a casa de uma outra tia em Long Beach, em Los Angeles, ali próximo do universo do cinema chamado Hollywood. Betty May trouxe consigo um fortíssimo sotaque adquirido em Little Rock, sotaque que em nada a ajudou quando se tornou uma moça muito bonita, daquelas que só se vê no cinema. Betty May trabalhava como secretária e fez um esforço intensivo para perder o sotaque carregado do Arkansas. Depois disso Betty May que era muito bonita, morena com lindos olhos verdes, passou a peregrinar pelos grandes e pequenos estúdios cinematográficos em busca de oportunidade para atuar no cinema. Sua primeira chance foi fazendo figuração em “Brasa Viva”, estrelado por Betty Hutton e Victor Mature, filme da Paramount, que sequer lhe ofereceu um contrato.

O nome Betty Adams em destaque no lobby-card
acima, num faroeste B da Lippert.
CHANCE NA POVERTY ROW - Oportunidade melhor, em forma de contrato curto, apareceu na minúscula produtora Lippert Pictures, perto de quem a Republic Pictures parecia uma das majors (MGM, Paramount, Fox, Warner, RKO, Universal e Columbia). A Lippert, situada na chamada ‘Rua da Pobreza’ (Poverty Row) de Hollywood, era especializada em faroestes e tinha como contratados Lash LaRue (o nosso Don Chicote), Bob Steele, James Ellison e Russell Hayden. Nessa pequena produtora um excêntrico escritor e ex-soldado chamado Samuel Fuller conseguiu filmar, no final dos anos 50, três filmes B bastante reverenciados que são os faroestes “Eu Matei Jesse James” (I Shot Jesse James) e “O Barão Aventureiro” (The Baron of Arizona) e o filme de guerra “Capacete de Aço”. Mas não foi em nenhum desses filmes feitos com reduzido orçamento que Betty May Adams fez sua estréia no cinema e sim em filmes ainda mais pobres, aqueles faroestes filmados em quatro ou cinco dias e que pareciam todos iguais. Com o nome artístico de Betty Adams, a bonita morena de olhos verdes fez o principal papel feminino em “The Dalton Gang”, western estrelado por Don ‘Red’ Barry. Dois dos mocinhos contratados pela Lippert eram James Ellison e Russell Hayden, curiosamente ambos ex-pardners de Hopalong Cassidy na série com o personagem criado por Clarence Mulford. Com a dupla de mocinhos Ellison e Hayden a esperançosa Betty Adams atuou em seis faroestes da Lippert Productions realizados em 1950, todos em apenas um mês. Percebendo que não havia futuro na pequena Lippert, Betty Adams continuou em busca de melhores oportunidades e chegou a participar da comédia “Apuros de um Anjo”, com Clifton Webb, na 20th Century-Fox, mas para seu azar suas cenas foram cortadas na edição final. Mas as coisas iriam melhorar no ano seguinte, em 1951.

UM GRANDE WESTERN DE ANTHONY MANN - A Universal Pictures era o menor dos grandes estúdios e por isso mesmo apostava em futuras promessas como Tony Curtis, Rock Hudson, Richard Egan, George Nader e Piper Laurie. Juntou-se a esses futuros astros uma nova estrelinha que a Universal contratou e se apressou em mudar o nome para Julia Adams, lançando-a com certo destaque em produções menores como o policial “Assassinato entre Estrelas”, com Richard Conte; o drama “Só Resta a Lembrança”, com Arthur Kennedy; e a comédia “Finders Keepers”, com Tom Ewell. Depois que o rosto de Julia Adams se tornou razoavelmente conhecido através desses filmes e das fotos em revistas especializadas, a Universal entendeu que ela já estava pronta para atuar em um filme importante. Esse filme intitulado “E o Sangue Semeou a Terra” (Bend of the River) foi dirigido por Anthony Mann e estrelado por James Stewart, fazendo parte da excepcional quina de faroestes da dupla Mann-Stewart. O público e a crítica não deixaram de notar a excelente atriz que teve desempenho à altura de atores do porte de James Stewart e Arthur Kennedy. Em “E o Sangue Semeou a Terra” Julia Adams interpretou aquele tipo de mulher aparentemente frágil mas com muita força interior e grande coragem, tipo que seria visto em muitos outros filmes. (Nas fotos acima à direita Julie com James Stewart; abaixo Rock Hudson, Arthur Kennedy e Stewart.)
Esta revolucionária mexicana é a suave Julia Adams  no filme
"Revolta do Desespero", de Budd Boetticher.


Julie acima com Robert Ryan;
com Rock Hudson; com Glenn Ford,
Chill Wills e Hugh O'Brian; abaixo
com Tyrone Power e Piper Laurie;
com Joel McCrea.
SEQUÊNCIA ININTERRUPTA DE WESTERNS - A impressão causada por Julia Adams foi tão boa que a Universal a colocou em diversos outros faroestes que foram seus filmes seguintes: “O Tesouro Perdido” (The Treasure of Lost Canyon), de Ted Tetzlaff, com William Powell; “Império do Pavor” (Horizons West), dirigido por Budd Boetticher e estrelado por Robert Ryan e Rock Hudson; “Bando de Renegados” (The Lawless Breed), de Raoul Walsh, com Rock Hudson interpretando o pistoleiro John Wesley Harding; “O Aventureiro do Mississipi” (The Mississippi Gambler), de Rudolph Maté, com Tyrone Power; “Revolta do Desespero” (Wings of the Hawk), de Budd Boetticher, com Van Heflin e Julia Adams interpretando uma revolucionária mexicana; “The Stand at Apache River”, de Lee Sholem, com Stephen McNally. Esta série de faroestes ainda teria o ótimo “Sangue por Sangue” (The Man from the Alamo” em que Julia Adams foi novamente dirigida por Budd Boetticher neste western estrelado por Glenn Ford. Depois de fazer de Julia Adams uma atriz constante nos faroestes, a Universal decidiu que era hora de uma mudança radical.



The Gill-Man, a criatura cheia de ternura
pela inesquecível Julie de maiô branco.
DESPERTANDO A PAIXÃO DA CRIATURA - Se há um gênero em que a Universal Pictures sempre acertou foi no horror. E o gênero foi renovado nos anos 50 com ingredientes fortes como a ficção-científica e exibição no assustador processo de 3.ª Dimensão. O novo projeto da Universal se chamava “O Monstro da Lagoa Negra” (Creature from the Black Lagoon), com uma história que seguia o modelo ‘a bela e a fera’. A fera no caso era uma criatura aquática que habitava uma tenebrosa lagoa situada na Amazonia e que assassinava quem no local se aventurasse. A bela deveria ser uma atriz de corpo muito bonito, com pernas perfeitas capazes de atrair não só a criatura mas também os olhares da platéia. Como “O Monstro da Lagoa Negra” era uma produção B, não havia dinheiro para pensar em pernas como as de Cyd Charisse, Jane Russell ou Ann Miller. A solução, porém, estava no próprio estúdio e se chamava Julia Adams, atriz que havia mostrado apenas os tornozelos nas telas, desde que se tornara atriz conhecida. Espertamente a Universal passou a veicular a notícia que as pernas de Julia Adams haviam ganhado um prêmio como as pernas mais perfeitamente simétricas do mundo, sendo seguradas em 125 mil dólares. Claro que o público se interessou ainda mais em assistir “O Monstro da Lagoa Negra” que fez enorme sucesso e se tornou um clássico absoluto no gênero. Toda uma geração certamente sonhou com ‘Kay Lawrence’ (Julia Adams), a moça de maiô branco da expedição que vai ao Amazonas, com seu inesquecível balé aquático. E além das belas pernas Julia mostrou ser boa atriz dramática e dona de um charme único em Hollywood, algo poucas atrizes possuíam que era a aparência de mulher íntegra e confiável.



Julie dams com Richard Egan
e abaixo com Charlton Heston.
CARREIRA EM FILMES MEDIANOS - Apesar de bastante conhecida do público, Julia Adams parecia ter sido estigmatizada como atriz de filmes B pois seus filmes seguintes foram a comédia “Francis entre as Boas”, com Donald O’Connor e as boas eram Julia Adams e Mamie Van Doren; a aventura “Hienas Humanas”, com Rory Calhoun e Ray Danton; o drama “Seu Único Desejo”, com Rock Hudson; a comédia “A Guerra Íntima do Major Benson”, com Charlton Heston; o filme de guerra “Barcos ao Mar”, com Jeff Chandler; o drama “Quatro Garotas, Quatro Destinos”, Jack Sher, com George Nader. Em 1955 Julie atuou ao lado de Tony Curtis em “Dominado pelo Crime” e passou a usar o nome de Julie Adams. Em 1957 Julie Adams fez parte do elenco do excelente drama policial “Assassinato na 10.ª Avenida”, uma espécie de “Sindicato de Ladrões” ‘B’, com brilhante atuação de Dan Duryea. Em 1958 Julie Adams atuou ao lado de Ray Danton, no filme de guerra “Mensagem Fatal”. No ano seguinte Julie faria seu último filme da década, o faroeste “Vésperas da Morte” (The Gunfight at Dodge City), de Joseph Newman, com Joel McCrea interpretando Bat Masterson.

Julie e Elvis; Julie no "Jimmy Stewart Show".
CONQUISTANDO ELVIS PRESLEY - Na sua vida pessoal, Julie Adams foi casada com o escritor Leonard Stern de 1953 a 1955, divorciando-se para se casar em 1955 mesmo com o ator Ray Danton. Julie e Danton tiveram dois filhos e já sem contrato com a Universal Pictures, Julie passou a se dedicar mais à TV. Tornaram-se esporádicas suas participações em filmes, um deles foi em 1962 a ficção-científica “The Underwater City” (Frank McDonald), que não obteve êxito. Em 1965, aos 39 anos, Julie Adams interpretou uma dona de um rancho já madura que consegue atrair a atenção de Elvis Presley em “Cavaleiro Errante”, talvez o filme de maior sucesso em que Julie Adams participou, desde “O Monstro da Lagoa Negra”. Julie atuava sem parar como atriz convidada em dezenas de séries, uma delas em “Bonanza”, no episódio intitulado “The Courtship”. Nesse episódio Hoss Cartwright se apaixona perdidamente pela personagem de Julie Adams, viúva viciada em jogatina e que está unicamente interessada no dinheiro do mais inocente dos Cartwrights, numa inesperada interpretação como mulher má. Em 1971 Julie Adams recebeu o convite para interpretar a esposa de James Stewart na série “The Jimmy Stewart Show”, série que apesar do renome do protagonista teve apenas 20 episódios sendo então cancelada. Não deve ter sido nada fácil para Julie Adams deixar a companhia de Jimmy Stewart para ser dirigida a seguir por Dennis Hopper que também estrelou “The Last Movie”, em 1971, inteiramente filmado no Peru. Talvez Julie acreditasse que Hopper repetisse com esse filme o estrondoso sucesso de “Sem Destino”, o que não aconteceu.

Julie Adams no episódio de Bonanza "The Courtship", como uma
viciada em jogatina que quase leva Hoss Cartwright para o altar.
Julie e o detetive John Wayne;
Julie e o maluco Dennis Hopper.
ENCONTRO COM JOHN WAYNE - Julie Adams atuou em sua carreira com alguns dos maiores astros do cinema de todos os tempos, entre eles Charlton Heston, James Stewart, Tony Curtis, Rock Hudson, Glenn Ford, Elvis Presley, Tyrone Power, Van Heflin, Robert Ryan e Arthur Kennedy. Em 1975 ela teria a oportunidade de contracenar com John Wayne, mas infelizmente não em um faroeste e sim no policial “McQ – Um Detetive Acima da Lei”, filme ainda por cima dirigido por um dos grandes diretores de faroestes que foi John Sturges. Nesse mesmo ano Julie Adams foi dirigida por seu marido Ray Danton em “Psychic Killer”, com Jim Hutton. A partir de então, tendo chegado aos 50 anos, Julie Adams viu não só os convites para filmes rarearem, mas também os papéis serem cada vez menores. Em 1990 Julie Adams foi convidada por Dennis Hopper para participar de “Atraída pelo Perigo”, com Jodie Foster e o veterano Vincent Price. Hopper atuou e dirigiu este suspense. Dos anos 90 em diante Julie Adams continuou em atividade, podendo ser vista em séries como “Lost”, “Melrose Place”, “Barrados no Baile”, “Arquivo Morto” e outras. Seu último trabalho para o cinema foi em 2006 no filme de Oliver Stone “As Torres Gêmeas”, sobre a tragédia de 11 de setembro de 2001, filme em que aos 80 anos de idade Julie teve uma pequena participação.


Julie Adams por ocasião do lançamento de sua
autobiografia; no centro Julie participando de um
dos muitos eventos em que é a maior atração; abaixo
em foto recente e numa capa de Cinelândia de 1955.
ETERNAMENTE SIMPÁTICA - Julie divorciou-se de Ray Danton em 1978 (Danton faleceu aos 60 anos em 1990) e em 2011 Julie lançou sua autobiografia escrita com a ajuda do filho Mitchell Danton. O título desse livro é “The Lucky Southern Star: Reflections from the Black Lagoon” e nele Julie conta histórias de bastidores acontecidas em seu filmes, muitas delas acompanhadas de fotos jamais publicadas anteriormente. Dentre os atores com os quais atuou, Julie Adams fala com enorme carinho e respeito de James Stewart, para ela o melhor de todos os atores de cinema e um grande amigo fora das câmaras. Também com afeto Julie lembra de Rock Hudson e Tony Curtis. Sobre Elvis ela diz que gostou muito de trabalhar com ele e confessa que não era grande fã do Rei do Rock. Julie fala dos amigos artistas e cita Rock Hudson, Sally Kellerman, o diretor Bob Rafelson, Robert Blake e Neville Brand, como pessoas com quem manteve boas amizades. Em seu livro Julie afirma que não é verdade que as filmagens de “The Last Movie, no Peru, tenham sido repletas de orgias e bacanais, como contou Dennis Hopper em sua autobiografia. Julie disse que o que Dennis e outros faziam depois das filmagens não era da conta dela e que ela sempre foi respeitada por todos e jamais viu algo que pudesse reprovar, como uso de drogas por exemplo. Entre suas maiores emoções Julie diz que foi atuar com Barbara Stanwyck num episódio da série "Big Valley". Quando adolescente Julie não perdia um único filme de Barbara que foi uma de suas inspirações para ser atriz. Julie é uma das mais festejadas presenças nos encontros dos fãs de ficção-científica que ocorrem em diversas cidades norte-americanas. Conservando ainda traços de sua beleza, Julie Adams é da poucas atrizes do passado que não escondem as marcas do tempo. Comparece a todos os eventos para os quais é convidada, onde se destaca pela radiante simpatia e o conhecido e largo sorriso, distribuindo abraços para todos os fãs e posando para fotos, mesmo com aqueles que só lembram dela por sua participação em “O Monstro da Lagoa Negra”. Para os fãs de faroestes Julie Adams é um pouco mais que isso, é uma querida heroína de muitos faroestes, bonita e muito boa atriz.

Quem não quer abraçar Julie Adams? Rock Hudson, Glenn Ford
e abaixo à esquerda Stephen McNally.


13 comentários:

  1. Esta é uma matéria para se ter em seu arquivo particular. Não se pode perder qualquer oportunidade de se extraviar algo assim.

    O Monstro da Lagoa Negra é um grande safado. Vivia espionando a Julie e ainda a sequestrou.
    Mas que monstrozinho do qual eu tenho inveja! O cara teve Julie Adams, de maiô, com todo aquele corpaço nos braços e ainda apertando a cocha dela ferrenhamente!
    Como gostaria de saber quem se travestiu da criatura para ganhar naquela loteria.

    Em 1950 ela estava novissima. Com apenas 24 anos, claro que tinha pressa em ascender, mas ela não sabia que não precisava.

    De se imaginar como o ótimo Fuller não deixou seus olhos se deitarem sobre a bela morena e lhe por chances. Afinal fez 3 filmes naquele pequeno Estudio!

    Mas o tempo dela haveria de chegar. E chegou num pequeno grande Estudio, onde reinavam os faroestes, onde estrelou.
    Julie colocou seu brilou naquela constelação de estrelas de E o Sangue Semeou a Terra. Pareceu fácil enfrentar talentos como Jimmy, Kennedy e Hudson, que também estava em inicio de carreira.

    E fizeram um faroeste lindissimo, num cenario onde a presença da Julie somente veio a acrescentar mais beleza a tudo ali.
    E veja-se que neste western ela tem um destaque e um papel tão importante e válido como, no meu ver, jamais teria em outro. Ali eu a vi atuando e não participando apenas.

    Não assisti a ao Cavaleiro Errante, com o Presley e nem jamais ouvi falar desta pelicula. Mas adoraria ver a Julie aos 39 anos, que imagino ainda muito linda, a ponto de Elvis se interessar pela morena.

    Afora este, vi quase todos os seus filmes. E a vi se entregando de corpo em alma a Glenn Ford no modesto Sangue por Sangue, um dos mais fracos filmes do ator e onde Hugh O'Brian se intumesce e quase explode de ciumes dela, com o ainda muito jovem Glenn, a ponto de fazer de um tudo para se livrar do seu algoz. E com toda razão.

    Muito elegante ela se apresenta em A Guerra Intima do Major Benson e em Barcos ao Mar. Os olhos de Heston e Chandler faiscavam quando fitavam o monumento Adams. E não deveria ser para menos. Se nós, em uma tela, já nos perdiamos, imaginemos eles a vendo pessoalmente!

    Aliás, quando isenta de seus quase naturais trajes dos filmes de western, a morena Julie sempre aparecia muito bonita em vestes normais.
    Era ali, em filmes fora das pradarias, que ela podia se maquiar e se mostrar como a infernal morena que era.

    "L" de linda, de lindissima, de lady, de lagoa. "L" de long life, já que a morena do monstro safado e de mãos bobas ainda segue entre nós.
    jurandir_lima@bol.com.br

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    1. oi, Jurandir

      O filme com o Elvis é mais conhecido por "Cavaleiro Romântico".

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  2. Jurandir
    O ator que interpretou a Criatura em O Monstro da Lagoa Negra, chamada de Gill-Man foi Ben Chapman. A Wikipedia informa que nas duas continuações Chapman foi substituído por Tom Hennessy em A Revanche do Monstro e por Don Megowan em The Creature Walks Among Us, o terceiro da série. Julie só atuou no primeiro.
    Darci

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  3. Gosto dela. Ótima parceira de mocinhos de bang-bang.

    O Falcão Maltês

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  4. Olha só o Jurandir com ciúmes do monstrengo de borracha da Lagoa Negra!!! Filme bem divertido, aliás. Vi alguns dos faroestes em que Julie Adams marcou presença. Mas quando vi "O Monstro da Lagoa Negra" não liguei o nome à pessoa apesar de me parecer familiar.
    Ela era mesmo muito bonita e da para entender bem a sua... empolgaçao, Jurandir!
    Após essa matéria, mais o incontido "entusiasmo" do Jurandir, não mais cometerei o pecado de ignorar tão bela moça.

    Edson Paiva

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  5. Peixoto?

    E dá para ignorar, gaucho?
    Olha; todos os atores que trabalharam com ela viviam, durante as filmagens, "empolgados" com a bela jovem.

    Veja que até o monstro da Lagoa e o Elvis andaram na lista.
    Tudo isso sem falar no Ford, O'Brian, Chandler e o Heston, que babavam mais que eu.

    Quer prova, uma somente? Veja como o Ford olha para ela em Sangue por Sangue, ou o Heston em A Guerra Intima do Mj.Benzon!
    Sem falar no Chandler, que queria todas as mulheres bonitas em sua cama e até a Ester Williams ele conseguiu arrastar.

    Os caras não davam sopa não, amigo! Era guerra mesmo!

    Que culpa temos nos, pobres cinefilos, de admirá-la tanto, já que somente a podiamos ver nas telas? Então...
    Grande abraço do bahiano
    jurandir_lima@bol.com.br

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  6. Paiva?

    Fiz o comentário acima achando que era mais uma brincadeira do Ivan Peixoto. Por isso respondi sem olhar o nome no rodapé, apenas baseado no conteudo agradável e brincalhão do texto.

    Fica então assim; vale também para o Peixoto, que se não me disse nada ainda, mas vai dizer. Mas o comentário é destinado essencialmente a você, companheiro PAIVA.

    Forte abraço e desculpas pelo leve engano.
    jurandir_lima@bol.com.br

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    1. Jurandir, sem desculpas, meu caro.
      Ao se ver diante das fotos de Julie Adams nessa página você, compreeensivelmente, "perdeu o rumo".
      A moça é mesmo muito bela por isso está mais do que explicado seu "apagao" momentâneo.

      Abraçao,
      Edsn Paiva

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  7. Darci !! Que bela matéria sobre a lindíssima Julia Adans !!
    O episódio do Bonanza foi reprisado recentemente na TV .
    O Monstro da Lagoa Negra, foi um filme,que mesmo sendo"de menor" pude assistir no inesquecível CINE ADOLFO !!
    Taí uma biografia que gostaria de ler !! Um abraço !!
    Lao Shane Mioli

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  8. Laudney
    Era de menor ou de maior? Lá no Cine Adolfo não dava pra enganar pois o bilheteiro conhecia todos os petizes da cidade... Laudney, hoje Adolfo conta com 3.500 habitantes. No seu tempo de criança, quando você viu O Monstro da Lagoa negra, qual era a população da sua cidade natal?
    Darci

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  9. Olá, Shane;

    Observei seu comentário, assim como a resposta do nosso amigo Darci. E me deu vontade de dar um pitaco na matéria.

    Quando eu assisti ao Monstro da Lagoa Negra, num cineminha bem no centro de Salvador, mas isso era na década de 50 e ele era um cinema digamos...assim de 3a.

    Pois somente na sessão onde eu vi este filme, passaram dois filmes e depois um episório de Nyoka.

    Então vou te dizer; não havia ar condicionado nem coisa parecida. E dentro do cinema não cabiam menos de mil cabecinhas, como a minha, vendo o filme.

    Pode imaginar o que são 1000 pessoas dentro de um cinema, com cadeiras de madeira, todos agarrados uns nos outros, muitos de pé e todos respirando e gritando ali dentro?

    É isso aí, caro Shane. E nunca reclamamos de nada disso. Era somente festa aquelas tardes de domingo.
    Então? Quantos habitantes haviam em sua cidade na época?

    Forte abraço e nos fale tantas vezes desejar, mesmo que sobre outro assunto que não o do post. E, se for do agrado do amigo, por seu amail no rodapé do comentário induziria muitos amigos a ganhar.
    O que é somente um prazer, não?
    jurandir_lima@bol.com.br

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  10. Olá meu prezado Jurandir.
    Tenho acompanhado suas intervenções no blog do Darci, onde sempre nos deliciamos com as matérias sobre o western,gênero que gosto demais.
    Na minha pequenina ADOLFO ,cidade onde nasci, o cinema local vivia dos "bezinhos", com
    os famosos mocinhos e bandidos. Os seriado também pipocavam por lá. São desta época,entre
    outros"Os perigos de Nyoka" "A adaga de Salomão" "A volta do Zorro" "Cachorro lobo" e um que poucos
    conhecem chamado "A sombra do escorpião" que penetrou na cabecinha do garoto, e até hoje
    não saiu.Tinha medo do bandido,escondido nas máscara negra,o escorpião ,mas comparecia sempre.
    Sobre Adolfo, a "vila" ADOLFO como era chamada na época, tinha mais de 7.000 habitantes,
    pois a zona rural era muito forte.
    Eu devia ter 13 ou 14 anos e entrei neste filme,nem me lembro como,se era proibido. Mas eu tinha algumas vantagens. De vez em quando ajudava o dono do cinema,buscando o filme na estação de ônibus, colocava discos prá tocar no serviço de alto-falante e principalmente por ser filho do fiscal. Quer mais ? Filho do fiscal da prefeitura, e eu não pagava ingresso !!!!!!! Que beleza !"!!!!
    O cinema era péssimo,cabia umas 60 pessoas, com um projetor de 16" meia boca,bancos de madeira,com tábuas paralelas, bem
    desconfortáveis,mas era acolhedor,para uma população tão carente,como a nossa.
    Tenho muitas histórias sobre a cidade ,sobre o cinema,sobre as festas,sobre a vida de jovenzinho,num lugarejo,distante 500 km da capital.
    Sai de Adolfo com 16 anos e fui prá S.Paulo, em busca do futuro,em busca do meu destino. Hoje,depois de 47 anos na capital,estou em Indaiatuba,SP, de volta para o interior.
    Um abraço !!
    Laudney Shane Mioli

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  11. muitas atrizes belissimas como a bela patricia medina falecida aos 92 anos e muitas outras que ainda povoam o iomaginario dos fas belas e inesqueciveis atrizes vida longa lulie adams

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