Na avalanche de séries de faroestes que tomava conta da TV norte-americana em meados dos anos 50, era necessário muita imaginação para criar um herói diferente, mas ele acabou surgindo, elegante e envolvendo a todos com seu charme e sua lábia. Não ganhava a vida caçando bandidos, mas sim jogando pôquer pelas cidades do Velho Oeste. Seu nome era Bret Maverick personagem que conquistou um invejável público telespectador, tornando-se logo na primeira temporada um dos líderes do Nielsen Ratings (instituto que media a audiência nos lares norte-americanos) e tornando famoso seu protagonista, o ator James Garner.
Acima o produtor Roy Huggins e abaixo Budd Boetticher |
A ESCOLHA DE JAMES GARNER - A Warner Bros. entregou a produção da nova série a Roy Huggins, que também escrevia roteiros e dirigia filmes, sendo de sua autoria a história e a direção de “O Laço do Carrasco” (Hangman’s Knot), western de 1952 estrelado por Randolph Scott, Donna Reed e Lee Marvin. Roy Huggins já havia atuado como produtor dos primeiros episódios da série “Cheyenne”, lançada em 1955 e estrelada por Clint Walker. Participou de alguns episódios dessa série um jovem ator alto e simpático chamado James Garner, que chamou a atenção de Roy Huggins. Apesar de haver aparecido em alguns filmes, inclusive ao lado de Marlon Brando no ainda não lançado “Sayonara”, aos 30 anos James Garner esperava por uma grande oportunidade e ela chegou quando Huggins o convidou para interpretar Bret Maverick na série que começava a produzir. Os episódios teriam uma hora de duração em preto e branco e seriam exibidos pela ABC. O título da série era “Maverick” e o primeiro episódio (War of the Silver Kings) foi ao ar em 22 de setembro de 1957 tendo no elenco Leo Gordon, Bob Steele, John Litel e Edmund Lowe. Roy Huggins entregou a direção a Budd Boetticher, diretor de competência comprovada em alguns bons faroestes feitos para o cinema.
Atrizes convidadas de "Maverick", em sentido horário: Karen Steele, Marie Windsor, Julie Adams (com Jack Kelly); Diane Brewster; Connie Stevens. |
O MAVERICK SONHADO PELO PRODUTOR - Roy Huggins e Budd Boetticher não conseguiram se entender pois Huggins não queria que Bret Maverick fosse mais um herói. Muito pelo contrário, ele deveria ser um anti-herói, viciado em pôquer e em mulheres bonitas. Tanto as cartas quanto as mulheres quase sempre eram ingredientes para uma boa confusão e o que mais Bret Maverick queria era evitar brigas, deixando-as para os cowboys e saindo sempre às escondidas dos saloons quando estes entravam em turbulência. O estilo de Boetticher era bem diferente e depois de três episódios Huggins passou a contar com outros diretores que faziam exatamente aquilo que ele pedia. Por falar em mulheres bonitas Huggins chamava sempre as mais bonitas do segundo escalão de Hollywood e da TV, entre elas Joanna Barness, Karen Steele (esposa de Boetticher), Kathleen Crowley, Ruta Lee, Barbara Nichols, Nancy Gates, Adele Mara (casada com Huggins), Patricia Crowley, Julie Adams, Diane McBain, Connie Stevens e até Marie Windsor, todas para o mulherengo Bret Maverick desviar um pouco sua atenção das cartas. Entre as muitas atrizes convidadas, Diane Brewster interpretando ‘Samantha Crawford’ atuou em quatro episódios na primeira temporada. Eram tantas mulheres que Roy Huggins inventou um sócio para Bret, ou melhor, um irmão chamado Bart.
Os irmãos Bret e Bart Maverick |
O MANO BART - O que levou Roy Huggins a criar um irmão para Bert foi aquilo que hoje seria chamado de necessidade logística. Os episódios de “Maverick” tinha uma hora de duração e levavam dez dias para serem finalizados, devendo ir ao ar semanalmente e seria impossível, nesse ritmo, cumprir o calendário da temporada. Com dois Mavericks diferentes poderia ocorrer um revezamento e duas equipes filmariam simultaneamente os episódios. Em alguns deles os irmãos Bret e Bart atuaram juntos e esses episódios são hoje considerados os melhores. O ator Jack Kelly foi o escolhido para interpretar Bart Maverick, vencendo uma disputa com Stuart Whitman, Rod Taylor, Don Durant e Richard Jaeckel. Os irmãos Bret e Bart Maverick não gostavam de encrenca e geralmente fugiam das cidades onde ganhavam dinheiro dos infelizes jogadores, nem sempre honestamente. Bret e Bart andavam armados mas não gostavam de fazer uso das mesmas, porém, quando não havia jeito de evitar barulho mostravam habilidade com as armas idêntica àquelas que tinham com o baralho e com as mulheres. James Garner era o destaque com seu tipo de galã que logo faria grande sucesso no cinema, mas o que agradava mesmo os espectadores era o tom de comédia da série com um humor sarcástico e repleto de ironias, sem porém jamais cair na paródia. Jack Kelly era mais sério e os episódios em que atuava sozinho eram bem menos humorados. Em muitos episódios os Mavericks faziam brincadeiras com outras séries de sucesso na TV, entre elas “Gunsmoke”, “Paladino do Oeste” e a recém-chegada “Bonanza”. Tudo ia bem com “Maverick”, menos o contracheque de James Garner que recebia apenas 500 dólares por episódio, enquanto nos filmes que fazia seu nome já vinha à frente do de Edmond O’Brien (“Periscópio à Vista”) e tinha nos braços Natalie Wood em “Amor de Milionário”. A próxima cartada seria decisiva para James Garner.
Acima Jack Kelly e Roger Moore ; abaixo Kelly, Moore e Robert Colbert |
O PRIMO BEAU - A Warner Bros. concordou em pagar melhor James Garner, oferecendo a ele o maior salário de um ator numa série de TV. Garner porém, queria apostar mais alto e rejeitou a proposta, preferindo já em seu primeiro filme fora da série estar entre Audrey Hepburn e Shirley Maclaine, dirigido por William Wyler em “Infâmia”, filme que foi seguido de diversos sucessos estrelados por Garner. Mas antes de James Garner deixar a série, houve um episódio intitulado “The Rivals” em que Bret e Bart contracenam com um playboy chamado John Vandergelt, interpretado por Roger Moore. Bret e John Vandergelt trocam de identidade para conquistar a linda Pat Crowley, até que o pai de John, o Brigadeiro Archibald Vandergelt (Neil Hamilton) termina com a brincadeira. A presença de Roger Moore foi um destaque e a audiência subiu muito na noite em que “The Rivals” foi ao ar, exatamente dia 25 de janeiro de 1959. Assim como Ruggins não se esquecera de Garner em “Cheyenne”, também anotou o nome de Roger Moore na sua caderneta. Moore havia se cansado de vestir armadura para interpretar ‘Ivanhoé’ na série de mesmo nome e não agüentava mais as peles que usava na série “The Alaskan”. “Maverick” prosseguiu então sem a presença de Bret Maverick que deu lugar para um primo chegado da Inglaterra, considerado a ‘Ovelha Branca’ da família o primo Beauregard (Beau) Maverick interpretado, claro, por Roger Moore. O ator inglês agradou o público mas não o suficiente para que esquecessem James Garner como um novo Maverick, fazendo a dupla Bart e Beau. Depois de 16 episódios foi a vez de Roger Moore sair da série, não sem antes receber um primo, irmão de Bret e Bart, chamado Brent. Saindo da série “Maverick”, Roger Moore passou a interpretar Simon Templar em “O Santo”, série que ficou no ar por sete anos.
Peter Breck e Jack Kelly e abaixo Peter Breck |
PETER BRECK COMO ‘DOC HOLLIDAY’ - Roger Moore decidiu deixar a série no final da quarta temporada e para que Bart (Jack Kelly) não ficasse sozinho, a Warnes Bros. inventou, às pressas, outro irmão Maverick chamado Brent interpretado por Robert Colbert em apenas dois episódios. A baixa audiência desses episódios foi determinante para que, assim como misteriosamente surgiu, sem explicações desaparecesse o irmão Brent Maverick. Iniciada a quinta temporada e preocupada com a queda de audiência, a Warnes Bros. reprisou diversos episódios das primeiras temporadas estrelados por James Garner e Jack Kelly. Outra tentativa foi tornar regular a presença do jogador Doc Holliday, personagem que também participou de vários episódios. Quem interpretou Doc Holliday foi o ator Peter Breck que já havia estrelado a série “Black Saddle” e que ficaria famoso como Nick Barkley, um dos filhos de Victoria Barkley (Barbara Stanwyck) na série de grande sucesso “Big Valley” (The Big Valley). A carreira de Peter Breck esteve quase sempre voltada para a televisão, onde atuou até 2002. Peter Breck sempre foi muito forte e vivendo no Canadá com a esposa foi acometido de demência em estado avançado cujas complicações o levaram à morte no último dia 6 de fevereiro de 2012, aos 82 anos de idade.
FIM DA SÉRIE - No dia 22 de abril de 1962 foi ao ar o último episódio de “Maverick”, com o título “One of Our Train is Missing”. A audiência da série nunca deixara de cair depois da saída de James Garner e nenhuma das tentativas de substituí-lo deu certo pois a combinação de charme e carisma não são fáceis de se encontrar num só ator. Ainda que na quinta temporada tenha sido produzido um episódio clássico intitulado “Marshal Maverick”, estrelado por Jack Kelly e Peter Breck, os roteiros da série também passaram a cansar com o desgaste natural do tom cômico difícil de ser mantido com qualidade. Jack Kelly foi o único Maverick a participar das cinco temporadas da série, mas sem James Garner, sem Roger Moore e principalmente sem Roy Huggins que partiu para um novo e bem sucedido projeto chamado “O Fugitivo”, “Maverick” perdeu a graça, perdeu público e virou uma doce lembrança para os fãs de faroestes.
Jack Kelly |
Acima Charles Frank ao lado de Garner e Kelly em "Young Maverick" |
O MOCINHO-JOGADOR NO CINEMA - “Maverick” foi um clássico da TV que deixou tanta saudade que houve várias tentativas de revivê-la. Em 1978 James Garner (Bret) e Jack Kelly (Bart) voltaram a se reunir para um piloto de uma nova série chamada “Young Maverick”, estrelada pelo ator Charles Frank interpretando Ben Maverick. A série exibida pela CBS com episódios em cores com uma hora de duração teve apenas oito episódios sendo cancelada. Em 1981 James Garner, aos 53 anos de idade, aceitou o desafio de reviver seu famoso personagem na série “Bret Maverick”. Exibida pela NBC, com episódios a cores com duração de uma hora, a série após 18 episódios também foi cancelada mas permitiu que no episódio intitulado “The Hidalgo Thing”, Bret (Garner) e Bart (Kelly) se reunissem pela última vez como os irmãos Maverick. Por ter marcado toda uma geração sempre se esperou um filme feito para o cinema com o personagem criado por James Garner. Isso só veio a acontecer em 1994, ano em que foi produzido “Maverick”, dirigido por Richard Donner, estrelado por Mel Gibson como Bret Maverick e Jodie Foster. James Garner, fez o segundo principal papel masculino interpretando um personagem chamado Marshal Zane Cooper (mistura de Zane Grey com Gary Cooper), num filme que teve grande elenco com James Coburn, Dub Taylor, Graham Greene, Alfredo Molina, Geoffrey Lewis, Clint Black, Denver Pyle, Paul Brinnegar e muita gente famosa aparecendo em pequenos papéis. O filme foi um sucesso e tornou-se uma merecida homenagem a esse inesquecível seriado da TV, “Maverick”.
Nas fotos acima à direita vemos James Garner na série "Bret Maverick" ao lado de Darleen Carr, Ed Bruce e Stuart Margolin; abaixo Mel Gibson, James Garner e Jodie Foster no filme "Maverick".
O tema musical de “Maverick” foi criado por David Buttolph, porém a letra só foi feita por Paul Francis Webster um ano depois, já na segunda temporada da série.
James Garner foi homenageado com uma estátua de três metros de altura em Norman (Oklahoma), sua cidade natal. Na estátua ele está vestido como Bret Maverick.
A Warner Bros. nunca deu o crédito a Roy Huggins pela criação de “Maverick”. Isso só veio a acontecer em 1994, no filme dirigido por Richard Donner.
Além de “Maverick” e “O Fugitivo”, Roy Huggins foi também o criador das séries “77 Sunset Strip”, “Baretta” e “Arquivo Confidencial”, este estrelado por James Garner.
James Garner, Jack Kelly e Roger Moore tornaram-se bons amigos e muitas vezes se reuniam na casa de Jack Kelly para... jogar pôquer fazendo jus ao nome ‘Maverick’.
A Dell, uma das maiores editoras de histórias em quadrinhos dos EUA editou 18 edições do gibi “Maverick” com quadrinização de alguns episódios.
Jack Kelly faleceu em 1992, aos 65 anos de idade. Roger Moore tem 84 anos e James Garne.r 83 anos
Jack Kelly faleceu em 1992, aos 65 anos de idade. Roger Moore tem 84 anos e James Garne.r 83 anos
Matéria completa, Darci, parabéns.
ResponderExcluirA série Maverick ganhou um Emmy de Melhor Western na premiação de 1959, referente ao ano anterior.
Vencendo Gunsmoke, O Homem do Rifle, A Caravana e O Paladino do Oeste.
Garner foi derrotado como Melhor Ator.
Segundo a saudosa revista TV Séries, ocorreu um incidente durante a festa.
Jack Benny, talvez por esta característica
anti-heróica apontada pelo Darci, recusou-se a entregar o prêmio a Maverick. Mas para constrangimento do próprio Benny, ele recebeu seu Emmy de Melhor Ator em Comédia das mãos do ator escalado no evento: James Garner!
Não assisti jamais a um episódio de Maverick. No entanto vi muitos filmes com Gardner e não tenho a menor lembrança dele em Sayonara, embora saiba que foi a série Maverick quem o levou à fama.
ResponderExcluirEngraçado como Cooper ganhava 350 por filme, se bem que em 1954, segundo informações deste blog ao comentar Vera Cruz. Ele, um ator já consagrado e com a fama que o Gardner ainda angariava uma pontinha aqui e ali. Enquanto isso o Gardner abocanhava 500 por episódio de uma série de TV e em P&B.
Meio disparate isso, mesmo com pouca diferença de anos (54/57). Ainda bem que o velho Cooper, tentando se livrar de Lancaster, pediu alto para fazer o filme. Não veio o que pediu, mas veio mais, muito mais que imaginara.
Uma boa matéria, mas que me deixa sem muitas condições para comentar, uma vez somente ter visto seriados na TV da dácada de 80 para a frente.
jurandir_lima@bol.com.br
Peixoto?
ResponderExcluirBoa porrada tomou este tal Denny, que deve ter sentido muito desejo de enfiar a cara no chão no momento que recebeu o premio das mãos do Gardner.
Tenho certeza que Gardner devia estar se mastigando por dentro de risos. E com toda razão para isso.
A vida é assim, amigo.
jurandir_lima@bol.com.br
Infelizmente, e com pesar mesmo, não acompanhei esta série, nem lembro se foi exibida aqui no RJ, e se foi, foi fora mesmo da minha época, nasci em 1970, rs!.
ResponderExcluirSó acompanhei através de informações, revistas, e pela cativante filmografia do galã e, certamente bom ator, James Garner. Série de Tv que acompanhei com ele foi AQUIVO CONFIDÊNCIAL, do gênero policial, e ainda sim, muito pouco, mas gostava do Jim Rockford, um herói tipicamente comum, que morava com o pai, que era interpretado pelo Noah Beery, que certamente tanto vc, Darcy, quanto nós que seguimos seu blog e amamos os westerns, dispensa apresentação, sendo Beery uma figura bem conhecida e bastante querida no gênero.
A carreira de Garner no cinema não foi tão prolífera quanto foi a de Clint Eastwood, que vindo da série televisiva RAWHIDE viria a introduzir uma trajetória cheia de sucesso tanto como ator e diretor consagrado. Garner na telona fez muito sucesso nos anos de 1960, e atuou no ótimo western DUELO EM DIABLO CANNON, ao lado de Sidney Poitier. Na década seguinte, precisou voltar a TV para atuar na série já acima citada. Garner é um ator que se enquadra no melhor estilo na telinha, mas sem dúvida tanto faz numa ou em outra mídia, se destaca com precisão e talento.
Paulo Néry
Paulo e Jurandir - Tive mais sorte que vocês, no caso do Paulo por ter nascido 26 anos antes. O Jurandir é ainda um jovem da minha idade rsrsrs Comprei meu primeiro televisor (marca Empire, de segunda mão) em 1962 e dois westerns que eu não perdia na TV eram Bat Masterson e Maverick. A música-tema de Bat Masterson gravada pelo nosso Carlos Gonzaga era o maior sucesso nas rádios. Mas Maverick era muito melhor, especialmente quando o episódio trazia James Garner. Curiosamente, em 1963 assistia James Garner na TV e num belo e pouco comentado drama chamado Infâmia, de W. Wyler, tocando no assunto lesbianismo, um escândalo na época, ainda que a peça de Lillian Hellman fosse bem mais antiga. E Garner não parou de fazer sucessos como Fugindo do Inferno, Gran-Prix e Eu, Ela e a Outra, com Doris Day e Polly Bergen. Claro que não dá para comparar a carreira de Garner com a de Clint que é incomparável, mas ele fez uma das mais brilhantes carreiras no cinema e na TV.
ResponderExcluirIvan, você não vai acreditar, mas passei adiante minha coleção de TV Series. Que falta ela faz! Lembro da sessão de obituários com filmografias completas. Guarde bem a sua. Não empreste, não venda pois é uma coleção preciosa. Era aí do Sul, não?
Abraços do Darci
Ivan e Darci- Esta revista TV Séries também disponho de alguns números. Embora editada no sul, pela Fernanda Furquim, acabei adquirindo numa loja aqui no RJ, precisamente na Tijuca. Ela parou de ser publicada, mas pelo que sei, ainda é atualizada pela internet, numa página com o mesmo nome.
ResponderExcluirDarci, não seguiste o conselho do sábio Jurandir.
ResponderExcluirAchei a TV Séries! Escrevi porque lembrava bem a matéria e tive que acessar o IMDB para encontrar o nome das séries derrotadas por Maverick. Na revista, o nome em português da série de Richard Boone é O Paladino, o "do Oeste" foi por minha conta...
Tenho alguns números da revista anterior, TV Land, também editada pela Fernanda Furquim, que hoje, Paulo, tem uma coluna no site da Veja, falando sobre seriados, é claro.
Segundo TV Séries, este foi o único ano que houve a categoria especial para Melhor Faroeste. O gênero sempre concorreu na categoria Melhor Série Dramática. E foi como Ator em Série Dramática que Garner perdeu para Raymond Burr (Perry Mason).
Concorreram ao também Boone (Paladino), James Arness (Gunsmoke), Craig Stevens (Peter Gunn) e Efrem Zimbalist Jr. (77 Sunset Strip).
Adoraria ver essa série. Acho o Garner muito bacana.
ResponderExcluirO Falcão Maltês
Ivan qual o conselho que o Jurandir deu que eu não anotei? Sempre reflito sobre as sugestões do bom baiano de Salvador. As duas primeiras TV Lands que me chegaram às mãos foram presentes do Sérgio Bill Elliott, um dos dois fundadores, ao lado de Aulo Doc Barretti, da confraria dos amigos do western de são Paulo. Depois adquiri mais uns cinco ou seis números e não mais consegui encontrar a revista aqui em São Paulo.
ResponderExcluirEste Emmy teve mais polêmicas, Darci. O "Astaire Affair", como ficou conhecido: "An Evening with Fred Astaire" ganhou nove prêmios. Inclusive vencendo como Ator, derrotando Mickey Rooney, Christopher Plummer, Paul Muni, Rod Steiger, por exemplo. Muitos reclamaram que neste especial para TV, Astaire não chega a "representar", pois era basicamente um programa de números musicais. Ed Sullivan teria exigido a recontagem de votos e Astaire chegou a oferecer seu prêmio de volta, o que não foi aceito.
ExcluirDarci, o Jurandir aconselha a nunca nos desfazermos de livros, artigos, etc. Mesmo que em um determinado momento pareçam sem utilidade. Pode surgir um blog como Westernmania e...
Darci, excelente seu comentário!
ExcluirAcaso sabe o nome de
quem dublava Maverick? Nacional, claro, porque tenho ouvido audiolivros com a voz do dublador daquela série.
Este é o audiolivro, https://www.youtube.com/watch?v=6HjBAM8m9JM&feature=push-u-sub&attr_tag=X_hPe3ebabER7nOC-6 Se puder, ouça e mate saudades dessa bela voz, perfeitamente adaptada ao herói cínico e carismático Bret Maverick!
Darci;
ResponderExcluirImagino a felicidade de todos em casa ao entrar uma TV, mesmo usada, para o divertimento da familia! Que alegria geral!
Era, comparando com hoje, como se estivesses adquirando um carro semi novo, que nos daria o prazer de passeios mil.
Homem de sorte! Acompanhou então muitas coisas mais que eu, já que, somente em 1971/2 vim a adquirir uma destas. Só que a minha era nova, aquele modelo Colorado RQ, com quatro pés e com uma imagem de lascar.
Recordo que passava na época a novela Carinhoso, com Regina Duarte bonitinha e namorando o o Claudio Marzo. No entanto, ficar vendo TV até tarde era impossível para mim, já que eu pegava o trabalho às 6.50hs., em outro municipio e, às 5,30hs eu já tinha que estar à espera da condução. Dei duro, amigos!
Muitas lembranças, compánheiros! Sei que o Yvan vai me taxar de saudosista e que o Nery vai continuar se gabando de ter nascido em 70, não imaginando ele o que perdeu. Mas...pensando bem, oh! Nery, hoje, até que adoraria ter nascido em 70. Mesmo perdendo o que o querido Nery perdeu.
Mas eu vi a Copa onde Pele fez misérias ao lado daquela turma fantastica. E vi ao vivo, Nery, vivo. Tu tem que ver aos pedacinhos em alguns programas soltos de TV. Mas...até que eu também não me importaria de perter tudo aquilo ao vivo e ter nascido um pouquinho mais adiante que 1944.
Mas tudo bem. Cada qual no seu tempo certo. Fazer o que?
Então, Darci: o que falas agora para o Peixoto eu estou sempre alertando ao mesmo; não se desfaça de mais nada, cara! O que tens é um tesouro. Sabes muito bem que fornece muitas ajudas para a confecção de posts com seu belo arquivo. E tu, Darci, bem sabes disso, pois vive a se lamentar de ter mandado adiante a coleção de TV séries.
Fazer isso, Darci "cabeça dura", é como pegar uma frigideira de moqueca de siri ou badejo, ela bem apimentada com pimenta de cheiro, bem temperada e com dendê de primeira, atira-la na privada e dar descarga. E isso não se faz. É considerado crime hediondo, sujeito!
Nery, meu caro amigo? Viu o que fiz? Chamei o chefe Darci de "cabeça dura"! Muita coragem, não? Mas o que ele fez merece ou não que o intitule assim? Agora vou ficar esperando a reação do homem. Puxa vida! Porque fui tão longe?! Agora é tarde.
jurandir_lima@bol.com.br
Bom baiano Jurandir
ResponderExcluirSomos Sub-70. Claro que gostaria de ser mais jovem. Mas se o fosse não teria vivido os maravilhosos anos de cinema que vivemos. e não adianta dizer que os filmes estão todos aí em DVD. É diferente. Não havia nada como ir ao cinema. Assistir Spartacus na tela grande do Cine Rio Branco. Voltar várias vezes ao Cine Ipiranga para se embevecer com Doris Day ao maior som de Pillow Talk. Ter assistido O Pirata Sangrento num cineminha de bairro. Fôssemos Sub-50 como o Nery e não teríamos vivido essa época. E outra coisa. As próximas décadas, tirando os avanços tecnológicos que nos dão grande prazer, não prometem muita coisa boa para os seres humanos, a começar pelos faroestes, não é mesmo? Eu tenho um amigo também Sub-70 que se diz triste por não ter vivido a década de 40, aquele pós-guerra, segundo ele uma delícia. O cinema-noir, Gilda e tudo mais que marcou aquela década... Paulinho da Viola costuma dizer que não vive no passado. O passado é que vive nele.
Darci
Darci;
ResponderExcluirTudo bem com este aceitável e digno ponto de vista. Mas é preciso se observar que tudo o que falei o fiz em ritmo de brincadeira.
Tão brincadeira que arrisquei colocar minha cabeça em risco ao te chamar de "cabeça dura".
É que, se não arrastarmos as coisas nestas condições, tudo fica muito sério. E o que desejamos, na verdade, é uma jogada qualquer que proporcione uma troca de palavras, uma conversa aqui, outra ali, cutuco o Nery, ele responde, mexo com o amigo Peixoto e ele torna a me responder, e etc.
É disto que precisamos, são estas pequenas coisas que nos faz regressar aos blogs os quais já comentamos, para ver se tem uma novidade dita pelo Peixoto, pelo Nery, por ti ou por outros companheiros.
Não sei se observas, mas eu tenho puxado conversas com anonimos, com desconhecidos, com mulheres, para que estas pessoas me respondam e então possamos abrir um novo leque de amizade.
Tentei abrir este mesmo caminho com o Lemark e com uma leitora deste blog. Mas me parece que eles comentam e não retornam ao post para reler as novidades. Então não viram minhas falas para eles. Um dia verão.
Eu não poderia ser um homem mais feliz do que sou depois que arrebatei a amizade de Peixoto e do Nery. Trocamos idéias diversas, nos falamos por fone e, tudo isso sem falar de vosê, que nos conhecemos a mais de ano e nos falamos por demais.
Então, estimado editor, meu intuito é este. Brincar, ganhar amigos, trazer pessoas para o nosso convivio.
Fica com Deus.
PS; Dê uma passada no post de Peggy (não lembro seu nome todo), que fez muitos seriados e trabalhou em Desbravando o Oeste. Eu não tinha visto aquela postagem e agora coloquei um comentário nela que depende uma resposta sua à uma duvida minha. Nesta postagem só existe um comentário, que foi o que acabei de fazer. Vá até lá e veja de pode me responder.
jurandir_lima@bol.com.br
Bom Baiano Jurandir. Gosto mais dos comentários quando eles são menos sérios, aliás como tudo na vida. Por isso não entendi o teor apologético deste seu comentário. Dê uma olhada no que falei sobre Ava Gardner no blog do Nery. Se ele não levar na brincadeira vai perder o bom humor que todo carioca tem... Por falar em humor, nunca imaginei que gaúchos fossem assim tão terrivelmente espirituosos...
ResponderExcluirJá havia respondido, rápido como Sartana, sua dúvida sobre a Peggy Stewart e Lola Albright.
Grande abraço do Darci
James Gardner já foi no passado intitulado por algum critico
ResponderExcluircomo o Rei da Telinha, e que segundo esta critica era o ator que mais havia trabalhado em televisão. Sua performance no cinema foi muito boa, ele preencheu com competencia espaços de alguns famosos galãs ja envelhidos ou falecidos. Tinha boa aparencia e era versatil, atuava em comedias romanticas, dramas e filmes de ação com bastante desenvoltura. Trabalhou com Doris Day, atuando num espaço já ocupado por Rock Hudson
e até pelo rei da comedia ligeira Cary Grant. Bem lembrado foi seu trabalho em Fugindo do Inferno, neste filme podemos observar como sua presença se destaca entre aquele conjunto
de atores de talento.
Darci;
ResponderExcluirSe os comentários menos sérios são os seus preferidos, então o meu acima se encaixa perfeitamente no seu gosto.
Não entendi portanto o que não compreendeu do que disse, já que nada mais fiz que brincar e citar algumas passagens de meu comportamento dentro do blog.
Se puder ser mais especifico, poderei responder melhor ao que deseja saber.
Ah! Já apanhei a informação sua sobre a Peggy Stewart e a Lola Albright.
jurandir_lima@bol.com.br
Observando as belas fotos desta postagem, me deparei com a foto
ResponderExcluirde Jack Kelly com a suave Julie Adams. Julie trouxe beleza e suavidade para as planícies agrestes do Velho Oeste. Acredito que nosso editor não esquecerá dessa atriz tão familiar nos
westerns americanos. Porque ela é uma joia preciosa do tesouro
inesgotável que é o blog CINEWESTERNMANIA. SC
Olá, Edson Reis - Desconheço o nome do dublador de James Garner na série Maverick. Acredito que os experts em dublagem saibam o nome desse profissional.
ResponderExcluir"shane" é um grande filme de faroeste, nunca visto igual!
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